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3.2 Coletas de Dados

3.2.1. Definição das variáveis

3.2.1.8. Itens Tecnológicos que Interferem na Segurança

São tecnologias embarcadas nos equipamentos que têm por objetivo melhorar o desempenho de funções que de forma direta ou indireta protegem os operadores e o meio, bem como, ao bem material.

 Airbag é um sistema de bolsas que são infladas no momento de uma colisão por meio da expansão de gazes originadas de uma reação química muito rápida.

 FUPS – sistema de antintrusão frontal é uma sistema de proteção que evita que veículos leves sejam esmagados pelo caminhão em caso de uma colisão frontal.

 Freio motor e Top Brake são sistemas que bloqueia a passagem dos gases no coletor de escapamento do motor, criando uma força contrária ao movimento que diminui a rotação da transmissão, diminuindo a velocidade do caminhão. Uma das características do freio motor é preservar os freios de serviço.

 Freio VEB é um sistema hidráulico que bloqueia a passagem dos gases pelas válvulas de escapamento do cabeçote do motor, criando um força contrária ao movimento que diminui a rotação da transmissão, diminuindo a velocidade do caminhão. Uma das características do freio motor é preservar os freios de serviço.

 Cabine com célula de sobrevivência é a estrutura onde ficam os operadores do caminhão e é capaz de absolver grandes impactos, mantendo-se assim a integridade física destes operadores em caso de acidentes.

 Freio EBS e Travões Eletrônicos são sistemas de freio a disco com controle eletrônico que controla as ações de frenagem entre cavalos mecânicos e semirreboques, melhorando a eficiência de frenagem global. O sistema compreende as freadas de emergência aumentando o seu desempenho. Bem como, pode ser conectado aumentando a estabilidade do veículo.

 Bloqueio diferencial – o bloqueio do diferencial é um sistema de engrenagem que distribui a força motriz do eixo cardan para os dois lados do eixo do diferencial igualitariamente eliminando a função deste. Esta condição permite que o caminhão tenha tração mesmo em uma condição onde uma das rodas de tração esteja suspensa ou sem atrito,

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permitindo que o caminhão passe por este obstáculo sem o risco de retornar de marcha ré.

 Direção Hidráulica – sistema de direção hidráulica, também chamada de direção assistida, é composto por uma bomba de óleo, um motor hidráulico e um conjunto de válvulas que auxiliam o operador nas situações de mudança de direção. Quando o operador deseja fazer uma curva ou manobra, o sistema atua fazendo parte da força que ele deveria realizar no volante.

 Cinto de segurança de três pontas é um sistema de cinto que envolve o operador e passageiro individualmente, através de seus tórax e da região abdominal, evitando em caso de colisão, que esses adquiram velocidade em relação aos itens componentes do habitáculo do veículo, diminuindo a probabilidade das colisões internas graves. Em alguns equipamentos existe luz indicadora e ou sistema sonoro que indica a falta do uso deste equipamento.

 LKS e LDW alertam ao motorista se o caminhão sair da pista involuntariamente – sistema de câmera que monitora o comportamento do caminhão entre as faixas da rodovia. Caso o pneu do caminhão toque alguma faixa, o caminhão emite um sinal sonoro, pois entende que o motorista está desatento.

 Alcolocck – é um bafômetro bloqueador de partida; que libera a ignição do veículo, somente para pessoas não alcoolizadas.

 Treinamento de motorista – direção econômica e defensiva – consiste em transmitir conhecimento sobre uma maneira de rodagem econômica, segura, responsável e de proteção ao meio ambiente. Orientar o motorista sobre os recursos tecnológicos disponíveis no caminhão, para que ele maximize os ganhos por meio da sua utilização correta desses recursos.

 ESP - Programa eletrônico de estabilidade monitora as condições de operação do veículo, identificando se sua velocidade é maior do que deveria para uma determinada manobra ou condição, o sistema freia automaticamente o caminhão com forças distintas para cada roda, de forma a permitir que a manobra seja completada. Esse sistema diminui os riscos de capotamento e derrapagem.

 Freios ABS - anti-bloqueio de freio – evita travamento das rodas durante a frenagem, permitindo que o sistema trabalhe sempre com o uso do

atrito estático e não do atrito cinético, diminui consideravelmente o tempo e o espaço de desaceleração.

 Retarder – sistema de frenagem auxiliar que atua na caixa de mudanças (retarder hidráulico), ou no eixo cardan (retarder magnético), que gera uma força contrária ao movimento da transmissão, por meio de uma válvula de retenção hidráulica, ou por meio de força contra eletromotriz. Dessa forma, diminuindo a velocidade das rodas e do veículo.

 Articulação mecânica – é um sistema de articulação que evita o efeito “L” dos caminhões, mantendo a estabilidade tanto em retas quanto em curvas. É um sistema mecânico de proteção angular.

 Ergonometria - tem o objetivo de ajustar o projeto do equipamento ao indivíduo estando de acordo com o biótipo de cada um, para evitar problemas de saúde laboral, a ergonometria é uma ramificação da ergonomia. Nos equipamento isto se traduz na possibilidade de ajustar os comandos do caminhão à necessidade de cada operador. Bancos ajustáveis, volantes ajustáveis, pedais ajustáveis, cambio automático, dentre outros.

 ACC – piloto automático inteligente – além de manter a velocidade que se deseja é capaz de identificar os veículos a sua frente e ajusta a velocidade do caminhão ao fluxo do transito, freando e acelerando automaticamente o mesmo.

 DAS – detector de atenção – é um software adicional à câmera de monitoramento de faixa de rodagem que serve para identificar o cansaço ou sonolência do motorista, conforme a posição do caminhão entre as faixas.

 Freio Pneumático de Duplo Circuito – sistema de frenagem a ar, individualizado para cada do lado do eixo. Composto por cuíca de freio que em condição normal mantém o caminhão freado.

3.2.1.9. Meio Ambiente

 Emissão de ruídos – trata-se do conjunto de tecnologias utilizados para minimizar a emissão de ruídos pelo equipamento. Quer sejam ruídos gerados pelo propulsor, pela passagem do fluxo de ar pela cabine ou em outros sistemas móveis do caminhão. Tais tecnologias preveem a utilização de sistemas acústicos no habitáculo do motor, silencioso no

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escapamento, mancais, coxins e calços anti-vibratórios, de materiais poliméricos e compósitos. Além de uma preocupação durante o desenvolvido do projeto aerodinâmico da cabine, suavizando o máximo possível o fluxo de ar.

 Ar condicionado - neste item preocupa-se com a utilização de sistemas de condicionamento de ar inteligentes, que se integrem a necessidade de potencia dos motores, não prejudicando com a emissão de poluentes excessiva, bem como, que utilizem fluidos refrigerantes ecológicos, que não agridam a camada de ozônio e de baixo potencial para provocar efeito estufa global (GWP Global Warming Pontential).

 Nível de emissão de dióxido de carbono – este item refere-se ao desempenho dos sistemas de alimentação dos motores que equipam os caminhões. Deseja-se medir a quantidade de emissão CO2 em

quilogramas por quilowatts de potência. Quanto melhor o sistema de alimentação, mais completa será a queima do combustível e melhor o rendimento do motor, ou seja, menor quantidade de combustível utilizado por quilowatts oferecido (potência ofertada), isto é claro considerando um mesmo motor.

 Veículo Híbrido – trata-se de equipamentos que possuem um motor de combustão interna associado a um ou mais motores elétricos, que possibilitam reduzir o esforço do motor de combustão interna, ou em alguns casos respondem pela energia cinética transmitida às rodas. O motor elétrico permite utilizar energia armazenada em acumuladores, provenientes de fontes renováveis, não fosseis e ou de origem limpa. Permitem o melhor aproveitamento da energia fornecida às rodas por meio da recuperação de parte da energia que seria perdida em frenagem, em declives e pela variação do regime de utilização dos motores de combustão interna. Assim, um veículo híbrido tem consumo de combustível bem menor que um que utiliza apenas motor de combustão interna, e ainda pode se valer da vantagem de utilizar energias limpas.

 Componentes recicláveis – este item leva em conta o percentual de reaproveitamento dos materiais utilizados na fabricação do equipamento em questão. Cada vez mais os equipamentos são fabricados de materiais que possam ser reaproveitados. Dessa forma os custos de descarte, bem como os impactos ambientais podem ser minimizados. Em outras palavras, para cada veiculo existe uma parcela

dos itens que os compõem que serão facilmente reutilizados, como matéria prima na fabricação de outros produtos. Podemos citar alguns exemplos: utilização das peças metálicas para fabricação de novas peças, utilização de polímeros termoplásticos que podem ser facilmente remodelados, ou outros termofixos que podem ser transformados em outros materiais ou ainda servirem como carga na fabricação de produtos de materiais compósitos. A utilização de fluidos que possam ser remanufaturados (óleos e refrigerantes) dentre outros casos.

 Nível de emissão de poluentes – por emissão de poluentes entende-se aqui apenas emissão de gases como CO, NOx, SOx e HC, visto que CO2

e emissão de ruídos foram tratados anteriormente. O monóxido de carbono, os óxidos de nitrogênio, os óxidos de enxofre e hidrocarbonetos são poluentes tóxicos, e ou que agridem o meio ambiente que estão relacionados ao consumo de combustível, bem como, as tecnologias modernas de catálise dos mesmos. Em outras palavras, veículos com melhor eficiência no consumo de combustível emitem proporcionalmente menos gases poluentes. Além disso, os propulsores modernos possuem tecnologias especificas para reter estes gases diminuindo ainda mais a emissão dos mesmos ao ambiente. Dentre as tecnologias pode-se destacar a utilização de combustíveis com baixo PPM de enxofre, a utilização de ureia para reter basicamente os óxidos de nitrogênio, e por fim a realimentação dos gases de combustão no processo, para diminuir a emissão de hidrocarbonetos.

3.2.1.10. Tecnologia

 Computador de bordo – sistemas de monitoramento e ou controle de veículos, únicos ou múltiplos, com ou sem interação do operador, ou do manutedor, que atua durante funções específicas no funcionamento dos equipamentos. Existem computadores que cuidam do sistema de alimentação do veiculo; outros cuidam do sistema eletroeletrônico dos veículos; outros do funcionamento dos motores, monitorando pressão de óleo, temperatura e outras variáveis de operação. Existem também os computadores que interagem com os operadores, mostrando em painéis apropriados mensagens indicativas da operação do veiculo, como velocidade, consumo médio e instantâneo, pressão de óleo, temperaturas, sistemas de multimídia e de comunicação. Os

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computadores são capazes de armazenar dados referentes ao um longo período de operação dos equipamentos e até de alterar características da telemetria dos motores à distância.

 Caixa de cambio eletrônica – é uma caixa de mudança automática, que é comandada e monitorada por um computador. Este computador possui programas específicos capazes de adequar o funcionamento da caixa de mudanças, no que refere-se a velocidade de troca de marcha, ao sincronismo da troca, de acordo com o motor que equipa o caminhão, com o local de operação, com o tipo de condução do operador, com a velocidade de marcha e com a potência/torque exigidos. A adequação que este equipamento é capaz de fazer á operação reflete no consumo de combustível, no conforto ao dirigir e na durabilidade dos itens componentes.

 Eletrônica embarcada – refere-se a todos os avanços tecnológicos que dizem respeito a utilização de sistema de automação eletroeletrônicos, principalmente aqueles com controle e monitoramento por computadores de bordo.

 DAS – detector do nível de atenção – este sistema monitora comportamento de condução do motorista, bem como, sua posição entre as faixas de rodagem. Quando o sistema percebe uma diferença no comportamento de condução do motorista o caminhão emite um aviso sonoro e uma mensagem indicando que é hora de uma parada para descanso. Existem outros sistemas que se baseiam nas feições do operador, buscando identificar também o grau de cansaço do mesmo.

Os resultados apurados serão manipulados através de análise estatística das variáveis encontradas. Os dados para reconhecimento das marcas e categorias serão recolhidos em revistas científicas especializadas e órgãos reguladores, como forma de evoluir o estudo procurando relacionar os apurados nos inquéritos, com a realidade de mercado.

A partir da operacionalização da pesquisa serão apresentados resultados compreendendo as análises do comportamento do mercado e suas tendências.