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6. RESULTADOS E CONCLUSÕES

6.2. Limitações do estudo

A análise transversal do estudo de caso apresentou algumas limitações. Seria recomendável ter feito entrevistas com pessoas de outras áreas, para colher suas impressões, quanto ao uso do modelo integrado de gestão.

Foi interessante verificar a pontuação atribuída pelos entrevistados sobre a validade do modelo vigente, a opinião revela algumas peculiaridades, principalmente para o Banco Itaú, que considera seu modelo mais próximo da máxima eficácia (71%) comparado ao

banco Santander (63%), o que por sua vez, em termos de resultados financeiros, se confirma nos anos analisados, porém a limitação do número reduzido de respostas não permite fazer maiores generalizações.

Um estudo quantitativo apurado poderia fazer considerações importantes sobre a relação entre o modelo de gestão utilizado e o desempenho financeiro dessas instiuições, algo que poderia ter sido adotado que não foi possível contemplar nesta dissertação.

Outra recomendação para melhorar a proposta teria sido aumentar o número de estudos de casos, o que poderia ter ampliado as observações e sua análise. Isso iria demandar uma eficiente gestão do tempo, para não replicar os problemas de compatibilização de agendas já enfrentados com apenas dois casos.

6.3. Indicações para desenvolvimento futuro

O tema modelo de gestão mostrou-se desafiador e instigante. Diversas abordagens podem ser feitas a partir do tema.

Uma indicação seria, como mencionado anteriormente, medir quantitativamente o resultado esperado pela estratégia original da empresa e o impacto dos ajustes feitos à estratégia proveniente da retroalimentação apontada pelo modelo.

De qualquer modo, em que pesem as limitações, o tema continua sendo desafiador e permite um bom campo de trabalho. A riqueza das informações obtidas quando da revisão da literatura e o desenvolvimento do estudo de caso tornou possível cumprir o objetivo proposto pela dissertação.

As análises feitas e o desenvolvimento do estudo de caso abrem um espaço instigante para novos tipos de abordagem, ampliando ainda mais a análise do tema seguindo-se, por exemplo, a sugestão de utilizar dados quantitativos, ainda que dentro de uma abordagem fenomenológica.

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