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MÉTODOS DE EXECUÇÃO DO TRABALHO Construção dos Componentes

DOS AÇOS

IV. MÉTODOS DE EXECUÇÃO DO TRABALHO Construção dos Componentes

Os pormenores de Construção e Montagem, devem obedecer aos requisitos da AISC "Specifications for the Design, Fabrication and Erection of Structural Steel for Buildings" e do "Code of Standard Practice for Steel Buildings and Bridges".

As estruturas metálicas devem ser constituídas em oficina, com componentes com as maiores dimensões possíveis.

O Empreiteiro será responsável pela perfeita interligação de todos os componentes, tal como figuram nos desenhos aprovados e não pode alterar os pormenores dos desenhos aprovados, sem a aprovação por escrito da Fiscalização antes do início da construção (fabricação).

As Chapas Metálicas devem ser cortadas e divididas em elementos estruturais, de tal forma que a principal direcção de laminagem da chapa seja paralela à tensão principal no elemento. Todos os Furos devem possuir as dimensões mostradas nos desenhos e estar correctamente localizados. Os furos devem ser executados com broca e não devem ser executados ou alargados por qualquer processo de combustão, quer na oficina, quer em estaleiro.

132/233 Durante a montagem a colocação dos furos deve ser feita de forma a que permita o correcto posicionamento dos componentes, mas tendo o cuidado de não os alargar ou distorcer o metal.

Depois de construídos, todos os componentes das estruturas metálicas devem ser marcados com punção para que se possa proceder a uma montagem correcta. A Fiscalização deverá aprovar um diagrama de Marcações.

Ligação dos Componentes

Salvo especificações em contrário, ou indicações dos desenhos, todas as ligações devem ser feitas por Soldadura.

Todas as ligações soldadas mostradas nos desenhos devem ser executadas por soldadores qualificados, de acordo com as normas AWS quando não previstas nas Normas em vigor na República de Angola. Todas as operações de soldadura devem ser executadas de acordo com os requisitos de AWS D1.1 e de AISC "Specification for Design, Fabrication and Erection of Structural Steel for Buildings". As soldaduras devem ser efectuadas de modo a que seja conseguida a máxima resistência do elemento mais fraco da ligação e ficarem com aspecto uniforme, de forma a evitar a sua regularização com esmeril.

Nos locais onde não for necessária uma soldadura resistente, deve ser efectuada uma soldadura de selagem (enchimento com 6 mm). Todas as soldaduras serão sujeitas a inspecção e aprovação por parte da entidade fiscalizadora.

Instalação definitiva

Salvo quando especificado em contrário, a Montagem Definitiva deve obedecer aos requisitos da AISC "Specification for Design, Fabrication and Erection of Structural Steel for Buildings". Devem ser efectuados contraventamentos temporários nos locais onde se torne necessário o suporte de cargas a que a estrutura esteja sujeita e devem permanecer tanto tempo quanto seja considerado necessário, como medida de segurança.

Não deve ser executada nenhuma ligação soldada ou aparafusada sem que a estrutura esteja correctamente alinhada, mesmo nos casos em que esteja reforçada. Antes de se proceder à sua fixação definitiva, as superfícies de suporte e/ou que estejam em contacto permanente, devem ser limpas de qualquer sujidade, poeira, limalha, gordura, tinta ou qualquer objecto estranho. As placas de suporte devem ser posicionadas correctamente e devem possuir uma boa superfície de suporte. À medida que a montagem se efectua, deve-se prover a estrutura das ligações soldadas que sejam suficientes para resistir a todas as cargas estáticas, devidas ao vento, montagem, etc.

A fixação dos pilares dos pórticos será feita por meio de varões de aço verticais, aparafusados às bases respectivas, varões estes, por sua vez, amarrados a varões de aço horizontais embebidos nos maciços de fundação. Só serão permitidas Juntas nos locais indicados nos desenhos. Salvo especificação em contrário (ou ordem dada pela Fiscalização), todos os parafusos utilizados em construção soldada durante a montagem serão devidamente fixados nos seus lugares, e devidamente ajustados; se for necessário a sua remoção, os furos serão preenchidos por soldadura.

133/233 As Tolerâncias utilizadas em estruturas metálicas não deverão exceder as que são permitidas pelo AISC "Code of Standard Practices for Steel Bridges and Buildings". O Empreiteiro deve ter em atenção que as tolerâncias individuais dos elementos não sejam acumuladas na estrutura total (completa).

Revestimento de Protecção

Após o assentamento as peças metálicas devem ser protegidas com uma demão de aparelho de pintura à base de cromato de zinco; as zonas que ficam inacessíveis após a montagem, deverão ser previamente protegidas com o aparelho mencionado.

Após a demão de aparelho, todas as peças devem ser pintadas a três demãos com tinta anticorrosiva de marca reconhecida aprovada pela Fiscalização e de cor a determinar por esta. A protecção ou as demãos de protecção poderão ser ajustados a situação específica em causa.

e.4) - Madres de Suporte de Coberturas

Iremos tratar aqui não só das Regras Gerais de Execução da Montagem, das ligações, mas também das características a que devem obedecer os acabamentos das madres metálicas e respectivos elementos de fixação para suporte de painéis de cobertura. As madres a utilizar são constituídas por perfis metálicos com as dimensões e secções indicadas nos projectos respectivos.

As Superfícies das peças metálicas abaixo indicadas serão submetidas a um esquema de pintura anticorrosiva:

• Madres;

• Apoios metálicos nas asnas para fixação das madres; • Parafusos de fixação.

O tratamento, conforme descrito nas especificações de pintura, é constituído genericamente por:

• Decapagem a jacto de abrasivo;

• Aplicação de primário anticorrosivo em duas demãos; • Aplicação de acabamento em duas demãos.

Deve ser também aplicado um tratamento prévio após a recepção dos materiais constituído por:

• Decapagem a jacto abrasivo; • Uma demão de "shop-primer".

Os elementos de fixação, porcas e parafusos, serão zincados, cadmiados ou niquelados, conforme especificação seguinte.

134/233 Um dos materiais constituintes dos perfis das madres e apoios metálicos usados nas asnas é o Aço Macio grau Fe 360 B segundo a NPEN 10025 - 1990.

Aço em Parafusos e Porcas

O aço a usar em Parafusos e Porcas obedecerá às características definidas na NP 1898 - 1982.

Pintura dos Elementos Metálicos

Todos os elementos metálicos (madres e apoios das asnas) deverão ser fornecidos, pelo Fabricante, impregnados de óleo não secativo aplicado em todas as faces.

Durante o período de Armazenamento e Fabrico, um dos tratamentos a aplicar será: • Decapagem a jacto de grenalha de aço até ao grau SA 2 1/2 (metal quase

branco) da norma sueca SIS 05.5900-67 seguida de desengorduramento; • Uma demão de "shop-primer" de zarcão ou zarcão e óxido de ferro.

Este tratamento poderá ser dispensado se as peças forem comprovadamente fornecidas em bom estado e de molde a não proporcionar oxidação das superfícies. Para se obter o Acabamento Final, faz-se:

• Nova decapagem para remoção do "shop-primer";

• Duas demãos de primário de zarcão, ou zarcão e óxido de ferro em veículo alquidico longo em óleo, com espessura seca de 40 micra cada;

• Duas demãos de esmalte de acabamento de cor a definir em veículo alquídico, longo em óleo, com a espessura seca de 40 micra cada;

• As diversas demãos deverão ser de cores diferentes a submeter à aprovação da Fiscalização, a fim de permitir distinguir a aplicação de cada uma.

Se for possível a execução de retoques, todas as superfícies danificadas deverão ser limpas por meios mecânicos (discos abrasivos, escovas rotativas, martelos de agulhas) e retocadas.

e.5) - Protecção de Parafusos Metálicos, Pernos e Porcas

Os elementos a tratar são aqueles que ficarão em ambientes interiores sendo o processo a cadmiagem ou zincagem electrolítica.

Os elementos a tratar são:

• Decapados quimicamente e desengordurados;

• Cadmiados ou zincados electroliticamente com 7 e 15 micra respectivamente de material depositado;

• Passivador com aptidão à pintura; • Regenerador em estufa a 100°C.

135/233 e.6) - Execução e Dimensionamento das Peças

Regras Gerais de Execução

• A traçagem será feita com precisão e de acordo com o projecto;

• Desde que no projecto sejam indicadas contra-flechas, devem estas ser tidas em consideração na traçagem e devidamente distribuídas para que a forma final seja a que se pretende;

• As peças devem ser desempenadas segundo as tolerâncias especificadas no projecto, ou, na falta dessa indicação, segundo as tolerâncias usuais;

• Os cortes efectuados a maçarico ou por arco eléctrico serão posteriormente afagados sempre que a irregularidade da zona de corte prejudique a execução das ligações;

• A abertura dos furos deve em geral ser realizada por brocagem. No caso de ligações importantes, a abertura dos furos deve fazer-se ou por brocagem simultânea dos diversos elementos a ligar, ou por brocagem ou puncionamento de diâmetro pelo menos 3 mm inferior ao diâmetro definitivo; e posterior mandrilagem, realizada com as peças convenientemente ligadas;

• Somente se admite a abertura de furos por puncionamento sem posterior mandrilagem no caso de furos que não tenham função estrutural importante.

Montagem

Na Montagem das estruturas devem respeitar-se as prescrições do Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil em vigor na República de Angola.

• O plano de Montagem e os meios utilizados terão de ser apreciados pela Fiscalização e merecer a sua aprovação;

• A Montagem em Obra será feita verificando cuidadosamente e respeitando a verticalidade, os alinhamentos e as cotas;

• Deverá evitar-se durante a manipulação danificar as peças ou o seu acabamento, se já o houver;

• Todas as Torções ou outros Danos, ocasionados pelo transporte e manutenção das peças, deverão ser corrigidos antes da montagem;

• Se os danos provocados atingirem uma gravidade tal que em obra não possam ser corrigidos sem perigo para os elementos estruturais, deverão estas peças ser devolvidas à oficina;

• As reparações que tiverem de se realizar serão executadas por conta da Enti- dade Empreiteira.

136/233 Para o dimensionamento das ligações aparafusadas correntes, deve seguir-se o exposto nos artigos 58º e 59º do R.E.A.E. ou regulamentação equivalente em vigor na República de Angola.

Na execução das ligações aparafusadas correntes, respeitar-se-ão as seguintes condições:

• Os diâmetros dos parafusos devem ser 1 mm ou 2 mm inferiores aos diâmetros dos furos, conforme se trate de parafusos "brutos" ou "ajustados";

• A parte não roscada da espiga dos parafusos deve ter comprimento suficiente para abranger toda a espessura dos elementos a ligar, isto é, a parte roscada deverá iniciar-se na zona correspondente à espessura da anilha;

• O roscado do parafuso deve sobressair pelo menos um filete das respectivas porcas;

• O aperto dos parafusos deve ser o suficiente para garantir a eficiência das ligações, tendo-se em atenção que um aperto exagerado produz estados de tensão desfavoráveis;

• Os parafusos serão em geral munidos de anilhas, em cuja espessura deve terminar a parte roscada. Só se poderá dispensar o uso de anilhas desde que as ligações sejam pouco importantes e se verifique que a zona lisa da haste do parafuso é suficiente para transmitir à chapa os esforços a que o parafuso será sujeito;

• No caso de as superfícies sobre as quais se faz o aperto dos parafusos não serem normais aos eixos destes, devem colocar-se anilhas de cunha de modo que o aperto não introduza esforços secundários nos parafusos;

• Sempre que se verifiquem condições que possam conduzir ao desaperto dos parafusdos em serviço, por exemplo, vibrações, devem utilizar-se dispositivos que impeçam esse desaperto, tais como anilhas de mola ou contraporcas.

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MÓDULO 7 - CONTROLO DE ESTRUTURAS

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I.

CONTROLO DE ESTRUTURAS EM MADEIRA

a) - Generalidades

O Controlo da Execução para as madeiras refere-se às aplicações mais comuns que este material tem presentemente, e que são cofragens, moldes ou cimbres, estruturas auxiliares ou de apoio, taipais, vedações, defensas, madeiras decorativas, exóticas, etc.

Como a função estrutural exigida à madeira é reduzida, na quase totalidade dos casos, às operações de controlo, são, por essa razão, menores que as necessárias em estruturas ou elementos construtivos, cuja função resistente seja mais importante. b) - Cofragens

A execução das Cofragens que é, normalmente, realizada no estaleiro, ou mesmo no próprio local da obra, deve merecer, da equipa de controlo, alguns cuidados de acompanhamento de execução, por forma a que os princípios a seguir enunciados sejam minimamente cumpridos.

A execução deverá seguir as seguintes condições:

• Obter-se a segurança satisfatória para as solicitações a que vão estar submetidas;

• Serem suficientemente rígidas para não sofrerem deformações excessivas e estanques para não permitirem a fuga do betão;

139/233 • Disporem de aberturas que permitam a sua limpeza e inspecções que haja a

realizar, bem como a colocação e compactação do betão;

• Respeitarem as características geométricas das peças ou elementos que se pretendem realizar.

As cofragens devem ter os acabamentos convenientes e adequados à finalização das superfícies que se pretendem obter. Os toscos podem ser usados em todas as superfícies que não fiquem expostas na obra pronta, cabendo ao controlo verificar se este procedimento é respeitado e quando poderá ser dispensado.

Tolerâncias

As tolerâncias a adoptar neste caso não são muito significativas e, geralmente, acompanham aquelas que são estabelecidas para as peças cuja geometria é indicada em projecto e que deve, por isso, ser respeitada com pequena variação.

Cofragens para Peças Prefabricadas

Este tipo de cofragens é efectuado em madeira apenas para peças cujo quantitativo a fabricar é pequeno, pois a sucessiva utilização, se o quantitativo for da ordem das centenas, mesmo que a cofragem esteja perfeitamente realizada, acaba por apresentar deformações, folgas e outras deficiências resultantes do muito uso, conduzindo a peças cuja geometria dificilmente seria mantida.

As cofragens em madeira são largamente utilizadas em obra para a moldagem de peças de betão a aplicar e cuja exactidão de formas seja compatível com o rigor garantido por cofragens de madeira. Em qualquer destes casos, contudo, serão sempre cumpridas as prescrições do Caderno de Encargos.

Nas peças prefabricadas com função resistente, (tirando partido da sua inércia ou de outras características afins), são em geral usados moldes metálicos, em virtude da sua maior resistência, indeformabilidade e rigor de execução. Usam-se também moldes metálicos em fabrico industrial ou em estaleiros onde esteja prevista a sua re- aplicação frequente.

c) - Apoio nos Processos Construtivos

No caso de serem executadas estruturas para apoio dos trabalhos a realizar, as mesmas devem respeitar as características de segurança, devidamente indicadas no Caderno de Encargos.

Deve em qualquer caso existir a preocupação, por parte da equipa de controlo, de que a estabilidade, resistência, deformabilidade reduzida e demais preceitos, sejam seguidos na execução de quaisquer estruturas deste tipo, tais como, acessos, escoramentos, andaimes, etc.

Chama-se a atenção para a execução de estruturas de apoio a realizar em zonas sujeitas à acção da maré que, por esse facto, deverão ser escoradas e contraventadas de forma especial para suportarem sem danos, os efeitos do movimento das águas. Merece, também, referência específica o caso dos cimbres em obras de arte com grandes vãos, depósitos e torres de abastecimento de água, etc.

140/233 d) - Defensas

Na execução das Defensas em madeira devem ser observados os princípios estabelecidos nos projectos, no que se refere às características geométricas e de resistência.

Devem ser objecto de cuidados especiais de controlo, as operações de posicionamento, colocação e fixação de defensas, na sua localização definitiva para o que, não só a defensa de madeira deve estar convenientemente tratada e preparada nas esquadrias, boleados, chanfros, etc., como também a superfície ou estrutura, na qual a defensa ficará instalada deve estar igualmente preparada para esse fim.

e) - Trabalhos de Carpintaria

As condições de fornecimento e de execução de trabalhos de carpintaria, incluindo carpintaria de toscos, estruturais e de limpos, quer exteriores, quer interiores devem obedecer às disposições regulamentares em vigor no país.

Os materiais necessários e que houver que incorporar, devem satisfazer às cláusulas relativas aos Aços, Madeiras, Colas e Metais não ferrosos, na parte que se lhes aplicar.

Devem ainda ser tomadas medidas para proteger as Madeiras e seus derivados da reabsorção de humidade. As películas ou camadas de revestimento com esta finalidade devem ser aplicadas o mais tardar à chegada das carpintarias ao estaleiro, e devem ser de natureza compatível com a pintura definitiva.

As Carpintarias devem ficar armazenadas, no estaleiro, num local abrigado das intempéries e suficientemente ventilado para que as madeiras não se alterem. O armazenamento deve permitir a livre circulação de ar entre os elementos armazenados. No caso de empilhamento ao baixo, as carpintarias devem repousar em armações.

Montagem de Carpintarias

As Carpintarias Interiores (portas, caixilharias e outras), não devem ser montadas senão quando o estado higrométrico do local e o teor da humidade das madeiras sejam compatíveis.

Em todas as carpintarias que possam estar submetidas a um teor de humidade superior a 18%, ainda que por curtos períodos, as colas empregadas devem resistir à humidade. Não serão admitidas colas vinílicas, colas à base de caseína, "neoprene" ou produtos asfálticos.

A determinação da humidade deve ser feita de acordo com a Especificação E 69-1961 ou documento equivalente em uso na República de Angola.

Assentamento das Carpintarias

O Assentamento das Carpintarias, na sua posição definitiva, só poderá ser iniciado quando forem satisfeitas todas as seguintes condições:

• Os locais onde se vai fazer o assentamento estejam desempenados e limpos; • O conjunto das divisórias esteja executado ou traçado no chão;

141/233 • Esteja traçado o nível de metro, isto é, marcado com rigor e indelevelmente um

traço, em todas as paredes e pilares (que não sejam de betão exposto) a 1,00 m acima da cota do limpo do pavimento.

Os trabalhos estejam suficientemente adiantados e os locais onde estão as carpintarias montadas estejam convenientemente protegidos de águas, de tal modo que não haja, na distribuição das carpintarias e seu assentamento, risco de deformação ou de descolamento das carpintarias (protecção contra a molhagem e reabsorção de humidade).

e.1) - Portas e Caixilharias

As Portas a utilizar deverão corresponder às características gerais requeridas pelos ensaios de Qualificação de Componentes de Edifícios de Laboratório Oficial (L.E.M.), sendo as ferragens a utilizar de acordo com as normas específicas do mesmo Laboratório.

As Portas Normalizadas, no caso do fabrico em série, serão constituídas por engradados de madeira interiores, alveolados, revestidos exteriormente por placas lisas de contraplacados, folheados de madeira ou outros produtos do tipo melanímico. Quer a qualidade dos contraplacados e folheados a utilizar, quer o tipo de acabamento (enceramentos ou pinturas), devem estar de acordo com o indicado nos Mapas de Acabamentos do respectivo projecto.

Toda a porta deve apresentar, com suficiente segurança, uma resistência conveniente aos esforços que resultam das manobras normais dos utentes do fim a que se destinar.

No Assentamento de Portas, em locais com pavimento já acabado, a folga em relação a este deve estar assegurada em todas as posições de abertura. No caso excepcional de as portas serem colocadas antes do revestimento do pavimento, devem ser afinadas pelo nível de metro, tendo em conta as folgas devidas. Na Fixação das Portas à estrutura deve ser garantida a segurança suficiente, em função das dimensões do vão e dos mecanismos ou ferragens, aplicando-se um mínimo de 3 dobradiças por folha.

Nas Ligações dos Vãos, ou dos respectivos Aros e Guarnições, aos elementos envolventes, serão utilizados parafusos roscados em minéus de betão. Quando a cabeça do parafuso atravessar a peça de madeira, será aquela disfarçada com taco da mesma madeira do vão.

Nas Juntas de Ligação de vãos e elementos de betão à vista, serão introduzidas tiras de material vedante adequado e de comprovada eficácia e duração.

Equipamentos

Cabe aqui uma referência aos Tectos Falsos em estrutura de madeira. As sus- pensões destes tectos devem ser executadas com estruturas metálicas, metalizadas e fixadas à estrutura de betão. O Empreiteiro deve apresentar à Fiscalização o estudo do sistema de fixação, que incluirá o das golas de remate, o qual deve ser regulável, para permitir uma perfeita planimetria do tecto. Essa suspensão, além do peso do tecto, deve garantir uma sobrecarga de 0,8 kN/m2 (80 Kgf/m2) e no processo da sua fixação devem ser considerados eventuais condicionalismos resultantes das armaduras dos elementos da estrutura.

142/233 A montagem dos Tectos Falsos em grelhas deve ser efectuada com todas as