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significativamente – a empresa produz cada vez menos

MELHORIAS NOS UNIFORMES E NOS PRODUTOS;

7- Thai Airways International: é uma das principais empresas aéreas da Ásia. A parceria realizada com a SAS, em 1959 foi uma das primeiras alianças do setor aéreo internacional. Depois do primeiro vôo em 1o de maio de 1960, o volume de seus passageiros aumentou muito, contribuindo para os 33 anos consecutivos de lucros operacionais, completados em 1997. Mais de 15 milhões de passageiros experimentaram o "Royal Orchid Service" da empresa, para 73 destinos, em 35 países. Na Ásia, voa agora para mais países que qualquer outra companhia aérea, com conexões em todo o continente. A cada dia, mais de 10.000 passageiras são presenteadas com um buquê de orquídea antes de desembarcar. O tradicional jeito de saudar seus passageiros ("wai") tornou-se legendário no setor. Sua filosofia de trabalho é: "Para ser escolhido o primeiro transportador, alise como seda. Primeira vez. Toda as vezes";

8- United Airlines: desde que o seu primeiro avião – um biplano de cabina de piloto aberta - planou nos céus, em 1926, para entregar o correio norte-americano, os esforços da United Airlines ajudaram a ampliar a aviação comercial e a refinar o serviço aéreo. A empresa resultou da fusão de 4 transportadoras pioneiras norte- americanas: Boeing Air Transport, National Air Transport, Pacific Air Transport e Varney Air Lines. Durante sete décadas, construiu uma história de inovação e liderança, inclusive: o primeiro serviço de bordo do mundo, em 1930; a primeira cozinha de um avião comercial, em 1936; o primeiro vôo direto (costa-a-costa) norte- americano, em 1955; o primeiro sistema de reservas automatizado de âmbito nacional, em 1971; e, em 1995, o primeiro transportador no mundo a voar com a aeronave Boeing 777, considerado um "state-of-the-art". A United Airlines operou seu primeiro serviço regular fora dos EUA, em 1983, com um vôo direto a Tóquio. Desde então, a partir de um único vôo ultramarino, tornou-se uma das maiores empresas do mundo, transportando quase 9 milhões de passageiros, em 70.000 vôos internacionais, por ano. Hoje, depois de 70 anos operando serviços de passageiros e cargas, tem o maior número de empregados do setor, e sua rede cobre 259 destinos, em 5 continentes (27 países e um território);

9- Varig: conhecida no exterior como "VARIG Brazilian Airlines", foi fundada em 7 de maio de 1927, no Rio Grande do Sul, Brasil. Firmou-se como a maior empresa aérea da América Latina, tanto nos serviços de passageiros quanto de cargas, e está entre as 20 maiores do mundo. Durante os últimos 70 anos, acumulou aproximadamente 6 milhões de horas de vôo, com uma frota de mais de 85 jatos de médio e grande porte. O seu espírito pioneiro está intimamente relacionado ao desenvolvimento da aviação comercial do Brasil. Hoje, cobre 87 cidades brasileiras, além de 33 cidades, em 20 países das Américas, África, Ásia e Europa. Possui, no Rio de Janeiro, o maior complexo para manutenção de aeronaves da América Latina, além de outros centros localizados em São Paulo e Porto Alegre. Possui e opera, também, o maior e mais moderno centro de treinamento de simulação de vôos da América Latina, que se destina a manter e melhorar a capacidade das tripulações.

Mantém o programa "Smiles", dirigido aos seus clientes leais, que viajam com freqüência, nos planos doméstico e internacional, dotado de vários benefícios.

5.5 AS PARCERIAS INTERSETORIAIS

Conforme já se viu, os exemplos de iniciativas e empreendimentos conjuntos, para fins de desenvolvimento de empresas de diferentes setores de atividades, têm sido freqüentes ao longo da história. São, muitas vezes, mais comuns do que alianças entre companhias do mesmo setor, onde a questão da concorrência é por demais influente na concepção da iniciativa dos que tendem a essa alternativa de desenvolvimento. Por isso, por diversos motivos, a Star Alliance, descrita há pouco, pode tornar-se um paradigma137 para o mercado de transportes, pela impregnação de interessantes inovações que apresenta.

Normalmente, o setor de transportes, a exemplo de outros, encontra mais facilidade para escolher parceiros para atividades complementares à sua. Geralmente, o seu campo de opções recai sobre empresas de outras áreas de atuação, que tenham sido, em algum momento, suas fornecedoras ou clientes. Muitas alianças, por exemplo, surgiram entre transportadoras rodoviárias e fabricantes de carrocerias, chassis, catracas, uniformes, etc. No setor aéreo, um caso noticiado há pouco tempo, também pode representar esse pensamento: a TAM, empresa aérea brasileira, divulgou um projeto de investimentos no valor de US$ 90 milhões. Sendo que, US$ 40 milhões serão utilizados para a formação de uma joint venture com empresas internacionais fabricantes de turbinas, para montar uma oficina de revisão de motores no Brasil. Os outros US$ 50 milhões serão destinados para a construção de um novo hangar de manutenção em Guarulhos (SP).138

Esse tipo de associação pode gerar uma questão básica: um dos parceiros não conhece devidamente o ramo em que a aliança irá atuar, caso a mesma destine -se à implementação de uma atividade relacionada diretamente a um dos sócios. E, além das dificuldades de integração operacional, que podem surgir após a celebração do casamento, a própria fase de namoro é dificultada pela insegurança do parceiro que deve ingressar num novo setor de atividade. Por isso o processo, geralmente, é moroso e marcado por situações revisionistas. É possível que essa seja uma justificativa razoável para a preferência que tantas empresas apresentam pela estratégia de aquisição e fusão, como forma de se unirem a outras do mesmo setor. Certamente, tudo isso vale para o setor de transportes, também.

De certo modo, torna-se mais fácil empreender conjuntamente para uma atividade em que nenhuma das partes sejam especializadas, do que para aquelas em que apenas um dos sócios, ou ambos, tenham larga experiência. Teoricamente, os entraves iniciais são mais facilmente superáveis. Por isso, muitas vezes o mercado transportador é incrementado por investidores, cuja atividade original é completamente diversa.

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Um paradigma significa um modelo; a palavra pretende sugerir que certos exemplos da prática científica atual - tanto na teoria quanto na aplicação - estão ligados a modelos conceptuais de mundo, dos quais, surgem certas tradições de pesquisa. (GUIMARÃES, C. A. F.. O novo paradigma holístico. ) 138

Porém, do ponto de vista das transportadoras e seus serviços, importa buscar a melhor estratégia possível, diante da nova visão que o comércio global trás aos nossos tempos. Assim, o cuidado com a concorrência deve impulsionar a especialização da atividade, o que, muitas vezes, é mais facilmente encontrado dentro do próprio setor. A aliança intersetorial é realmente uma solução para muitos casos, porém, certas situações são mais apropriadas às alianças intrasetoriais, sem dúvida – a compreensão dos mecanismos e dificuldades é praticamente instantânea.

AO SE LEVANTAR OS JÁ EXISTENTES CASOS DE PARCERIAS DE