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Neste capitulo foi definido as dimensões que levaram a um adequado método de planejamento e desenvolvimento da pesquisa. A problematização pode ser explorada e analisada de forma mais completa por meio de técnicas e métodos, desta forma, nesta seção expõe aspectos da classificação da pesquisa, dos sujeitos de pesquisa e universo amostral, da coleta, de análise e interpretação e de sistematização dos dados utilizadas na execução da pesquisa.

3.1 Classificação da pesquisa

As pesquisas referem-se aos mais diversos objetos e perseguem inúmeros objetivos diferentes, é natural que se busque classificá-las. Essa classificação permite ao pesquisador uma melhor organização dos fatos e consequentemente o seu entendimento.

Existem, na literatura, inúmeras tipologias que tratam deste assunto, à medida que se estabelece modalidades de pesquisas, torna-se possível obter mais elementos acerca da solução dos problemas propostos na investigação (GIL, 2010 p. 25). Desta forma, para fins de elaboração deste trabalho, adotou-se classificar o estudo pela sua natureza, abordagem, objetivos e procedimentos técnicos.

Quanto à Natureza pode-se se classificar a pesquisa em Básica e Aplicada. O presente estudo utilizou os dois elementos, uma vez que a Pesquisa Básica permite a ao pesquisador gerar novos conhecimentos úteis sobre a área especifica do estudo, enquanto que, a Pesquisa Aplicada gera conhecimento à pratica, solucionando problemas específicos locais.

A classificação quanto à Abordagem, esta dividida em Quantitativa e Qualitativa. A pesquisa Qualitativa trata de uma atividade da ciência, que visa à construção da realidade, mas que se preocupa com as ciências sociais em um nível de realidade que não pode ser quantificado (MINAYO, 1994, p. 21). Em contraponto, a pesquisa Quantitativa, considera que tudo pode ser quantificável, traduzindo em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las (MINAYO, 1994, p. 23).

A classificação por Objetivos é composta por exploratória, descritiva e explicativa. A pesquisa é considerada exploratória, de acordo com GIL (2010, p. 27), pois permite

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proporcionar maior familiaridade com o problema de estudo, tornando-o mais explícito. A presente pesquisa, também, se operacionalizou mediante pesquisas bibliográficas, entrevistas com profissionais que trabalham relacionados ao problema de pesquisa e que atuam na área.

Quanto aos Procedimentos técnicos, pode-se afirmar que esta pesquisa tem cunho bibliográfico por abranger o referencial teórico já tornado público em relação ao tema de estudo. Além disso, a busca documental, principalmente documentos institucionais, registros e relatórios mantidos pela empresa, foram de fundamental importância, uma vez que auxiliaram no diagnóstico. Pode-se classificar, ainda, a pesquisa como estudo de caso, pois permitiu um amplo e detalhado conhecimento do determinado assunto.

3.2 Sujeitos da pesquisa e universo amostral

Como sujeitos de pesquisa foram definidas as pessoas que forneceram os dados de que a pesquisadora necessitou. Oliveira (2004) explica que o universo amostral é uma parcela convenientemente selecionada do universo total, ou seja, é uma parcela de todos os indivíduos que compõem aquele sistema específico.

A presente pesquisa foi realizada na organização Senac- Unidade de Ijuí, situada neste município à Rua 24 de Fevereiro, 315, atuação no ramo da educação para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviço e turismo. Os sujeitos de pesquisa que permitiram a obtenção adequada dos dados foram: a colaboradora responsável pelo Recursos Humanos, o Diretor da unidade Senac Ijuí e colaboradores do setor administrativo da unidade.

3.3 Coleta de dados

Esta etapa da pesquisa consistiu na aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de efetuar a coleta de dados previstos (MARCONI, LAKATOS, 2003, p. 165). Nesta perspectiva, a orientação de Vergara (2009) é que existem três principais maneiras de se buscar as respostas desejadas, são elas: o questionário, a observação e a entrevista.

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Neste sentido, a coleta de dados foi realizada através de entrevista, estruturada com tópicos, orientando o roteiro da conversa, apresentado no Apêndice A. Diferente de um questionário, a entrevista permite ao pesquisador criar um diálogo com o entrevistado, podendo transformar o assunto numa conversa produtiva e mais ampla, criando assim, ideias profundas sobre o assunto em pauta.

Ainda, através de conversas informais a pesquisadora discutiu com demais colaboradores da unidade, sobre as questões apresentadas no Apêndice A. Desta maneira foi possível ter uma visão ampla da realidade estabelecida na unidade em estudo.

A coleta de documentos institucionais, como relatórios e planilhas, foi outro meio de busca por informações. Através dela que as lacunas durante a pesquisa foram preenchidas e informações adicionadas, agregando assim à qualidade do trabalho. E por fim, o último meio foi a observação, uma vez que a autora da pesquisa trabalha no local de estudo da referida pesquisa.

3.4 Análise e interpretação dos dados

A análise e interpretação dos dados são a parte principal da pesquisa, pois a importância dos dados não está em si mesmo, mas ao proporcionar respostas à investigação (MARCONI, LAKATOS, 2003, p. 167). Trata-se de duas atividades distintas, porém estreitamente relacionadas, enquanto a primeira entra em maiores detalhes sobre os dados decorrentes do trabalho estatístico, a segunda procura dar um significado mais amplo às respostas, vinculando-as a outros conhecimentos (MARCONI, LAKATOS, 2003, p. 168).

Por tanto, a análise e interpretação dos dados teve como foco a construção de um relatório que trouxe um diagnóstico das questões discutidas, assim como propostas de melhorias no assunto trabalhado.

3.5 Sistematização do estudo

O trabalho está dividido em cinco partes, sendo a primeira delas a contextualização do estudo, o referencial teórico compreende o segundo capítulo, o terceiro capítulo apresenta a

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metodologia que será utilizada. Já o quarto capítulo apresenta a descrição dos dados, dividido em duas perspectivas, o planejamento estratégico e a gestão da qualidade, e a análise trabalhadas de modo sistêmico, demonstrando sua interação. Através da análise foi proposto, com o Modelo de Excelência em Gestão, a preposições de melhorias para a organização. A última parte trata das considerações finais do estudo.

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