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O movi me nto das es colas e ficaze s

PARTE III – ANÁLISE DE RESULTADOS Nota introdutória

1. A escola como organização

2.1. O movi me nto das es colas e ficaze s

A AA realizada nas escolas estudadas apontam para a presença, de forma consc iente ou inconsciente, de alguns fatores de eficácia a que nos referimos anteriormente (ver cap. 2.1.1.): liderança profissional, visão e finalidades partilhadas, ambiente de aprendizagem, ensino resoluto, reforço positivo, monitorização do progresso, dire itos e responsabilidades dos alunos, parceria escola-família, organização aprendente.

A análise aos relatórios de AE permitiu verificar que em todas as escolas há uma preocupação pelas lideranças, tendo sido feita uma reflexão e monitorização das mesmas. Estes relatórios permitem- nos inferir que na generalidade das escolas as lideranças são proactivas, têm boa capacidade de captação de recursos adicionais para a sua instituição; são capazes de estabelecer e de manter contactos regulares com redes e instituições externas à escola para apoiá- las nos seus esforços de melhoria; assumem grande visibilidade na instituição.

O ambiente de aprendizagem está também presente nos documentos analisados. Nos diferentes relatórios emerge uma visão partilhada pelos elemento s da escola, no que diz respeito aos seus fins, como por exemplo na escola B “o trabalho cooperativo entre os diferentes agentes educativos é consequente”.

Há também uma preocupação das escolas pelo clima de aprendizagem refletido nos seguintes trechos dos relatórios de AE:

- “o agrupamento tem um clima interno favorável ao desenvolvimento das relações entre os diferentes elementos, proporcionando um bom ambiente de trabalho”, - escola L;

-“a escola tinha um clima, uma cultura de escola, em que toda a gente trabalhava para a mesma coisa e os professores davam imensas horas” - escola H;

- “o clima educativo vivenciado é muito bom e cordial a relação dos alunos com os professores e os funcionários, cuja autoridade reconhecem e respeitam” - escola E;

“há um efetivo reconhecimento e aceitação da autoridade, sem deixar de haver pequenos focos de conflitualidade entre os alunos” - escola D;

“existe um processo implementado para monitorização e acompanhamento dos incidentes relacionados com a (in)disciplina que se constitui como uma mais-valia para o conhecimento e prevenção destes casos” - escola M.

Tendo por base as observações por nós efetuadas aquando da deslocação às escolas e, também, as conversas informais com os diretores a entrevistar, registadas informalme nte como notas soltas (ver Anexo 2), consideramos que na maioria delas não sujeitas a obras, é notória alguma degradação das instalações. Nestas escolas, há por parte das respetivas direções o cuidado de impedir a vandalização dos equipamentos, como nos fo i referido na entrevista ao diretor da escola G: “aliás, a nossa prioridade a esse nível, ao nível material e físico é de todo em todo evitar a degradação. Procurar impedir que os alunos vandalizem”. Nas escolas secundárias requalificadas é visível o cuidado com as instalações por parte da comunidade educativa.

No que diz respeito ao quarto fator, constatamos que não é visível na AA, situação que atribuímos ao pressuposto de que a sala de aula é ainda encarada como “uma quinta do professor”. Neste momento não foi encontrado em nenhuma das escolas objeto do nosso estudo uma avaliação da sala de aula, a não ser quando há problemas disciplinares e os professores necessitam de ser acompanhados pelo respetivo Coordenador de Departamento. A sala de aula continua a ser um espaço tabu, onde só entram o professor e os alunos. Tanto a AE, como a AI não avaliam este espaço. Qual a razão?

O quinto fator “ensino resoluto” também requer uma avaliação na sala de aula o que não se verifica como atrás foi referido. No entanto, no que diz respeito às “ práticas adaptativas” as escolas revelam uma natural preocupação com a diferenciação de práticas para os alunos com necessidade educativas. O mesmo é referido em “todos” os relatórios de AE (ver Quadro n.º 39), e confirmado pelas entrevistas aos diretores. Também está presente, embora de passagem nos relatórios de AI. Este é um caminho seguido por todas as escolas que integram esta investigação e que pode conduzir ao sucesso, “pois os alunos progridem mais quando os seus professores são sensíveis aos seus estilos de aprendizagem e identificam os estilos de ensino e as estratégias que melhor se adaptam a eles”.

No que diz respeito ao sexto fator “expectativas elevadas”, não é evidente que seja uma área sujeita a avaliação nestas escolas. Aliás não encontramos, tanto nas entrevistas como

nos relatórios, qualquer abordagem às expetativas que os professores têm pelos seus alunos. Contudo, existe a preocupação por parte de algumas em elevar as expetativas, tanto dos alunos como dos pais/encarregados de educação. Vejamos alguns trechos retirados dos relatórios de AE, e que se referem apenas às expetativas dos pais.

No que diz respeito a expetativas elevadas temos a escola E, pois no seu relatório refere que “os resultados muito positivos por eles alcançados, nomeadamente a correspondência entre as classificações internas de frequência, os resultados nos exames nacionais e as expectativas das famílias, conferem credibilidade e o reconhecimento da escola por parte da comunidade educativa” acrescentando ainda que “a quase totalidade dos pais75

, a maioria dos quais estão motivados e apresentam elevadas expectativas em relação ao sucesso dos seus educandos, comparece às reuniões convocadas pelos diretores de turma”. “Aliás, a escola é procurada exatamente pelas elevadas expectativas que os pais/encarregados de educação depositam no trabalho nela realizado. Para além dos pais/EE com tais expectativas, a escola, apostando no apoio e acompanhamento personalizado, que procura adequar aos interesses e necessidades dos alunos, tem conseguido mobilizar os que não têm expectativas tão elevadas”. Por sua vez a escola F “apostou na elevação das expectativas dos alunos e das suas famílias”. Enquanto que na escola L existe um sentimento contraditório, dado que “a par desta realidade, existe um outro grupo, igualmente significativo e com impacto na comunidade, que valoriza a qualidade das aprendizagens proporcionadas e que vão de encontro às suas expectativas e necessidades”, e ao mesmo tempo verifica-se na mesma escola “que um número significativo de alunos atribui pouca importância às aprendizagens, a que não é alheio o facto de as próprias famílias terem reduzidas expectativas em relação ao seu desempenho escolar”.

Já no relatório da escola G é assinalado que “as aprendizagens escolares proporcionadas pelo Agrupamento correspondem, globalmente, às expectativas dos membros da comunidade educativa”, que é o mesmo referido para a escola J “as aprendizagens escolares proporcionadas pela escola correspondem, globalmente, às expectativas dos membros da comunidade educativa”. No extremo oposto encontra-se a escola O, onde “o absentismo e a desmotivação, fazendo parte do quotidiano de muitos dos alunos, conforme referiu a psicóloga, colocada no SPO, contribuem para que as suas expectativas

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Sabemos, no entanto, que nestes relatórios constam apenas a opinião dos pais indicados pelas direções, portanto são dados pouco fidedignos.

profissionais não sejam muito elevadas”. Por fim constatamos que a escola D procurou “elevar essas expectativas”, o que também acontece na escola A, pois é referido pelo respetivo diretor que “procuramos responsabilizá-los cada vez mais, por outro, o aumento de expectativas e do reforço positivo, por parte dos alunos, o que origina uma melhoria dos resultados”. Já quando questionadas se é feita uma monitorização das expetativas tanto dos alunos como dos pais/encarregados de educação, o mesmo diretor responde que “em relação aos alunos, temos feito, em relação aos EE não, estamos a pe nsar fazer a partir deste ano”.

Em suma, observamos que não há monitorização das expetativas dos professores em relação aos seus alunos. Também não podemos destes dados pontuais concluir que exista por parte da generalidade das escolas uma grande preocupação pela monitorização das expetativas dos pais em relação aos seus educandos, pese as exceções acima referidas. Em síntese, este fator não está presente nas escolas.

Nas escolas é observável o sétimo fator “reforço positivo”, pois existe a preocupação em tornar as escolas locais onde os alunos se sintam bem. Podemos constatar nas notas que retiramos aquando das nossas visitas o aspeto cuidado das escolas, independentemente de serem escolas intervencionadas, ou escolas mais antigas e com sinais de necessitarem de remodelações. Estas observações são reforçadas nos relatórios de AE das escolas B e G como podemos verificar nos seguintes extratos deles retirados: “As lideranças do CE e das Coordenações de Estabelecimento são efetivas e eficazes, na aplicação do esquema organizativo do agrupamento e na gestão dos espaços, das atividades escolares e do pessoal docente e não docente”, “As instalações, os espaços e os equipamentos das duas unidades que constituem o Agrupamento são aprazíveis, havendo uma preocupação constante pela sua manutenção, limpeza e segurança; no entanto, estes espaços são manifestamente escassos”. Ao mesmo tempo existe a preocupação de combater a indisciplina, que é patente nos relatórios de AE (ver Quadro n.º 9) e nas entrevistas efetuadas aos diretores das escolas A, C, D, E, G, H, I, K e L. Estamos, portanto, pera nte escolas que privilegiam o reforço positivo, embora aplicado de forma diferente.

Relatórios de AE Escola O abandono escolar, fruto do trabalho atento dos agentes educativos nos últimos anos, é residual, sendo os potenciais casos

acompanhados de perto pelos diretores de turma, tutores, psicólogo e assistente social.

A Procura-se inovar relativamente à oferta educativa e às respostas que se dão aos problemas que se levantam, nomeadamente ao nível disciplinar e no funcionamento dos clubes e ateliers

B Os documentos orientadores do Agrupamento, nomeadamente o PE e o PAA, articulam -se entre si e constituem-se como

instrumentos de gestão da atividade educativa, transmitindo uma visão estratégica de desenvolvimento futuro, centrada na melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem, bem como no combate das situações problemáticas identificadas, designadamente o insucesso, a indisciplina e absentismo/abandono escolares.

C

O Agrupamento tem vindo a reforçar a aposta no combate ao insucesso escolar, na prevenção do abandono e absentismo escolar e na diminuição de indisciplina, através da dinamização de uma multiplicidade de projetos e parcerias com instituições locais/regionais

C

Os alunos conhecem as principais regras de funcionamento do Agrupamento e cumprem-nas. D As situações de indisciplina de maior gravidade são raras e, quando ocorrem, procura-se, para a resolução dos problemas, o envolvimento de diferentes atores.

D A política de inclusão seguida pela escola traduz-se na prestação de apoios diversificados aos alunos com necessidades

educativas especiais e dificuldades de aprendizagem ou comportamentais

E Para este resultado não é despicienda a intervenção das diferentes estruturas de apoio ao aluno existentes na Escola,

designadamente, diretores de turma, tutores e gabinete de apoio ao aluno, sinalizando as situações emergentes e atuando, posteriormente, com estratégias diferenciadas face à génese das diferentes situações problemáticas.

I

O empenho e a atitude cívica são 2 componentes que a escola avalia, e que são ponderadas na avaliação final de algumas disciplinas.

J Em regra, os alunos têm um comportamento disciplinado, dentro e fora da sala de aula, conhecem e cumprem as regras de funcionamento da escola.

J A comunidade educativa reconhece que, não obstante estar-se perante um ambiente de escola bom, familiar e muito cívico, tem havido um agravamento da indisciplina dos alunos, tendo -se localizado facilmente os focos mais problemáticos e agido preventiva e atempadamente.

J

O Agrupamento, em colaboração com a CPCJ, está atento às situações relativas à assiduidade irregular, ao abandono escolar, dos comportamentos inadequados e das problemáticas de risco.

K Os casos mais problemáticos, quando os resultados pretendidos não são alcançados, são comunicados à CPCJ. L Existe um processo intencional de acompanhamento dos casos de indisciplina que passa pela monitorização das participações, encaminhamento e acompanhamento dos alunos envolvidos e aplicação das respetivas medidas disciplinares através de um gabinete criado para o efeito (Gabinete de Intervenção Pedagógica), que, em articulação com os diretores de turma, a direção, os professores tutores e os encarregados de educação, faz a gestão dos casos desta índole.

M

Os direitos e deveres dos alunos constam do RI divulgado no início do ano letivo e nas aulas de Formação Cívica. Na educação pré-escolar e no 1.º ciclo assiste-se a uma prática generalizada de construção conjunta de regras a atender dentro da sala de aula.

M Com o intuito de fomentar a disciplina, a assiduidade e a pontualidade, os critérios de avaliação dos discentes valorizam estas dimensões.

M Um dos fatores preponderantes, apontado pelos elementos da comunidade escolar, que dificulta o processo de ensino e

aprendizagem é o ambiente familiar e sociocultural em que os alunos estão inseridos, aliado a um crescente número de discentes institucionalizados e provenientes de países cujo Português não é a língua materna.

M

Existe um processo implementado para monitorização e acompanhamento dos incidentes relacionados com a (in)disciplina que se constitui como uma mais-valia para o conhecimento e prevenção destes casos.

M Não foram identificados casos de indisciplina dentro do espaço escolar. Os alunos que, pela primeira vez, frequentam a Esc ola e que demonstram alguma irreverência têm um acompanhamento mais atento da comunidade escolar.

N A Escola tem a consciência de que não está imune a fenómenos como o consumo exagerado de tabaco, de drogas e de álcool ou a ocorrência de algum episódio (esporádico) de agressividade entre alunos.

N O CE promove um trabalho em parceria com os pais e encarregados de educação e outros atores da comunidade na procura de soluções para os problemas dos alunos e da escola, desde a indisciplina, aos problemas sociais e ao insucesso e abandono escolar, conforme se verifica pelo elevado número de parcerias constantes do PCA e do Projeto TEIP II.

O

Quadro n.º 9 - Atitudes relativamente à escola, traduzidas nos incidentes de âmbito discipl inar

Pelo papel preponderante que os alunos desempenham na organização escolar, todos os contextos estudados procedem à “monitorização do progresso dos alunos”. Aliás a AI das escolas é indissociável desta monitorização, quer da AA em cada um dos períodos, quer na AE e comparação com os resultados de outras escolas. Isto é, os relatórios da AI provam que em todas as escolas é feita uma monitorização dos resultados dos alunos, normalmente no final de cada período, e, ao mesmo tempo, é feita uma comparação quer com os resultados nacionais, quer com os das escolas vizinhas. A análise efetuada permite afirmar que as escolas procedem à comparação com os resultados nacionais, mas, relativamente à

comparação com as escolas vizinhas, não é tão evidente que seja realizada em todas. Quadro n.º 10 e Quadro n.º 11 (nas entrevistas aos diretores, verificamos que todos os que responderam por escrito à segunda entrevista revelam ser feita uma monitorização dos resultados, sem contudo concretizarem como é feita).

Relatório de AI Escola

Sucesso Académico - Resultados final período; T axas conclusão ciclo B

Avaliação Externa; Provas de Aferição; Exames Nacionais. D

A avaliação realizada no final do 3.º período reflete uma situação de clara evolução dos discentes, dado que a percentagem de

níveis positivos é superior à verificada na avaliação do 1.º período. D

Numa análise global dos resultados obtidos, e comparando-os com o ano transato … D Análise dos resultados internos do Agrupamento, no ano letivo de 2010/2011. Evolução dos resultados escolares. D Estes resultados permitem concluir que as metas do PE para o ensino básico foram atingidas: …

Até 0.5 de diferença entre as médias de CIF e as de exames. A média de cada disciplina a nível de escola foi superior à média nacional, com exceção da obtida na disciplina de História.

E AA análise do desvio entre a classificação interna e a externa será objeto de avaliação após conclusão do período de exames, uma vez que são muitos os alunos que só realizarão a 2.ª Fase de exames. E Taxas de transição - 10.º Ano → 87,4%; 11.ºAno → aguardam-se resultados dos exames; T axa de aprovação - 12.º Ano →

aguardam-se resultados dos exames. E

Relativamente aos resultados da avaliação dos alunos, preocupação primeira na busca da verificação objetiva da qualidade do

serviço que prestamos. E

Em relação ao ano letivo anterior, os resultados do exame na escola acompanhou a descida verificada a nível nacional. Em relação a 2007/2008, os resultados internos desceram significativamente.

Nos exames, os resultados da escola desceram ligeiramente, em contraciclo com os resultados nacionais que tiveram um aumento de 11 pontos percentuais na taxa de sucesso.

G Em termos globais, os resultados registados no Agrupamento foram excelentes nos 4 ciclos de ensino.

As taxas de sucesso nos anos terminais do 1.º e 2.º ciclos, em 2007/2008, e as taxas de sucesso nos primeiros anos do ciclo seguinte em 2008/2009, apresentam valores muito aproximados, o que sugere uma boa articulação curricular.

As taxas de sucesso mantiveram-se elevadas e estáveis no decurso do triénio, em todos os anos de escolaridade.

G Percentagem de alunos com sucesso em todas as disciplinas, no fim de cada ciclo.

As taxas de alunos que concluíram o ciclo sem notas negativas no último ano do 2.º ciclo foram globalmente elevadas; no 3.º ciclo, apenas no ano de 2007-2008 se regista uma taxa superior a 50%.

No ensino secundário nota-se um decréscimo acentuado de resultados no ano de 2008-09

G A aferição interna dos resultados e dos processos é feita, sobretudo, nas reuniões de área disciplinar, de equipa pedagógica e de conselho de ano, apresentando, no entanto, algumas fragilidades e mostrando-se, ainda, pouco consistente. G Os resultados dos testes intermédios acima das médias nacionais.

Nos últimos anos a escola obteve, na generalidade, médias superiores às nacionais. I Recolha e organização dos dados relativos aos resultados de cada curso;

Análise e discussão dos resultados das colocações dos alunos da escola. I Na análise aos critérios dos resultados verifica-se uma discrepância acentuada entre uma avaliação bastante positiva no critério 6- Resultados relativos ao cidadão cliente (alunos e encarregados de educação), em contraste com uma avaliação pouco positiva dos critérios 7 - Resultados relativos às pessoas e 9- Resultados do desempenho-chave. Esta diferença observada será objeto de ações no Plano de Ação de Melhoria.

J

Quadro n.º 10 - Operacionalização da avaliação interna na organização/Fases no processo - objeto da avaliação interna - Resultados do desempenho-chave

Relatório de AE Escola

Os resultados dos alunos nos exames nacionais e os resultados de final de período têm merecido alguma reflexão ao nível dos diferentes órgãos de administração e de gestão do agrupamento, bem como das suas estruturas de gestão intermédia. B O Agrupamento evidencia a importância dada ao desenvolvimento de projetos com impacto nos resultados escolares,

Nos três últimos anos letivos, a taxa de sucesso dos alunos com planos de recuperação tem vindo, globalmente, a aumentar. C Para além de não contar com outros elementos da comunidade educativa nesta equipa, o processo de autoavaliação, que tem incidido na recolha e no tratamento regular e sistemático dos resultados escolares dos alunos … E Esta comissão estabeleceu uma metodologia para avaliação dos resultados escolares. Os dados de avaliação são utilizados para incentivar e promover o mérito dos alunos, premiando-se o sucesso, a progressão escolar e a participação na vida escolar. G

Quadro n.º 11 - Operacionalização da avaliação interna na organização/Fases no processo - objeto da avaliação interna - Resultados do desempenho-chave

Outra preocupação revelada nas entrevistas e nos relatórios analisados de algumas escolas (A, D, E, G, I, K, L e M) prende-se com os “direitos e responsabilidades dos

alunos”, embora em diferentes níveis, como está patente no Quadro n.º 12. Relativamente às outras escolas, este fator é omisso tanto nos relatórios como nas entrevistas.

Relatório de AE Escola

Por sua vez, destaca-se a elevada satisfação de pais e alunos com a concretização da igualdade de oportunidades no acesso aos bens educativos na EPE e no 1.º ciclo.

A Os alunos consideram-se ouvidos mas reconhecem que, dessa audição, nem sempre resulta a aceitação das suas propostas. D A grande participação dos alunos nos clubes e a adesão do Agrupamento a um diversificado número de projetos possibilita o desenvolvimento cívico, na dimensão solidária, democrática e de pertença ao Agrupamento.

D É de relevar a atitude pró-ativa da escola na criação de oportunidades de participação dos alunos em atividades e projetos

nacionais e europeus.

E Os alunos sentem-se apoiados e que é neles, enquanto sujeitos de aprendizagem, que a escola centra a sua ação. E Apesar de não existir uma Associação de Estudantes, os alunos estão representados no CP e na Assembleia de Agrupamento. G As atitudes de civismo são valorizadas no quotidiano escolar e todos os agentes educativos estão implicados nesta ação. G A elevada participação dos alunos nas diferentes atividades escolares resulta, desde logo, do seu n otório sentido de pertença à Escola.

I A participação ativa nos diferentes projeto s que se desenvolvem nesta Escola interclassista garante um harmonioso

desenvolvimento cívico onde não há lugar à discriminação social.

I O desenvolvimento da cidadania é expresso, quer pela inclusão desta dimensão nos critérios de avaliação, quer pela existência de projetos que permitem que os discentes adquiram e potenciem as suas competências sociais, tais como o respeito, a