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E MPR E XEMPLOS DE P RÁTICAS DE UTILIZAÇÃO DO CONCEITO 4 R´ S

Forma de obtenção de novos produtos (questão 12)

E MPR E XEMPLOS DE P RÁTICAS DE UTILIZAÇÃO DO CONCEITO 4 R´ S

EE1 Uso de tintas a base de água e pigmentos naturais, uso de florestas artificiais, cadeiras sem gases poluentes, tratamento de efluentes, não utilização de palete de madeira.

EE2 A nova família de tampas desenvolvida com tamanho reduzido visando não apenas a redução de custos como também a redução do consumo de matérias-primas além do aumento da eficiência no transporte das mesmas.

EE5 Reúso de água, reduzindo a metade do consumo.

PE6 Uso de material de embalagem pós-consumo de uso de refil para embalagem.

PE7 Vários desenvolvimentos de embalagens com redução de peso e uso de materiais monocamadas, uso preferencial de papéis com maior participação de reciclados na composição de papelão.

PE8 Redução de material de embalagem.

EE9 Estudo da possibilidade de uso de embalagens biodegradáveis. EE10

Desenvolvimento contínuo de produtos e embalagens reduzindo a espessura dos materiais ou substituição de componentes com o mesmo objetivo; projetos para redução de perdas no processo; desenvolvimento de itens da embalagem final ou de transporte que são retornáveis como paletes e caixas de madeira e gestão de resíduos visando à reciclagem dos mesmos. PE11 Redução de desperdícios de água e matéria-prima e energia.

PE13 Cartões de uma linha de produtos revestidos com cola hot melt em substituição ao polietileno, promovendo assim a pronta reciclagem.

PE15

Substituição de embalagens de PEAD (Polietileno de Alta Densidade) por filmes em bolsas plásticas; substituição de paletes de madeira por paletes plásticos; atendimento a normas europeias de tratamento fitossanitário com uso de tratamento térmico em substituição ao brometo de metila; redução peso das embalagens; uso de material reciclado; revisão do ciclo de vida no reaproveitamento de embalagens no cliente final.

PE16 Substituição de embalagens não recicláveis por recicláveis, pelos fornecedores. Redução dos consumos de água, energia elétrica e papel. Redução da geração de resíduos sólidos, líquidos e concentrados.

PE17 Todos os novos produtos desenvolvidos pela área de marcas próprias já é concebido com critérios de sustentabilidade ambiental quando da escolha do material para sua embalagem e os produtos já lançados serão reavaliados até 2009. PE19

Buscam desenvolver produtos que utilizam sempre materiais de fácil reciclabilidade como o (PET) e de fontes renováveis, por exemplo: embalagens de papel com o selo FSC(Forest Stewardship Concil). Utilizam também embalagem com material biodegradável. Além de matérias-primas naturais nas formulações dos produtos reduzindo assim os impactos ambientais de produtos correlatos.

Quadro 18 - Exemplos de Práticas de utilização do conceito 4R´s

Conhecida a prática de utilização do conceito 4 R´s, o próximo item tratará da pergunta relativa à aplicação do conceito “produção mais limpa”.

Aplicação do conceito Produção Mais Limpa (questão 18)

O conceito Produção Mais Limpa é a melhoria contínua que tem como conseqüência tornar o processo produtivo cada vez menos agressivo ao homem e ao meio ambiente. (GIANNETTI; ALMEIDA, 2006).

O gráfico 15 que representa o resultado da pesquisa mostra que a maioria das empresas entrevistadas já adotam essa prática e outra está pensando em adotá-la. 14 3 1 78% 17% 6% Sim Não Estamos pensando E mpres as %

Gráfico 15 - Aplicação do Conceito Produção Mais Limpa

Com esses resultados é possível evidenciar que as empresas pesquisadas estão desenvolvendo produtos onde seu processo produtivo está gerando menor impacto ambiental, já que a produção de resíduos é mais controlada no sentido da quantidade e do risco ambiental inerente.

Depois de obter informações sobre a atuação das empresas em produção mais limpa, o próximo item trata da pergunta feita com relação à adoção do conceito logística reversa. A importância do entendimento dessa pergunta trará subsídios para o pós-desenvolvimento.

Adoção do conceito Logística Reversa (questão 19)

A definição de logística reversa apresentada por Rogers et al, (1998) é o processo de planejamento, implementação e controle, eficiente e a um custo eficaz, do fluxo de matérias primas, estoque em processamento e produtos acabados, assim como do fluxo de informação, desde o ponto de consumo até ao ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte final adequado. Tendo em vista que as empresas necessitam se adequar à política Nacional de Resíduos Sólidos, foi questionado se elas aplicam esse conceito.

Conforme mostra o gráfico 16, a maioria das organizações pesquisadas adotam o conceito de logística reversa e 11 % está pesando em fazê-lo. Percebe-se portanto, a relevância da logística reversa para o desempenho funcional das empresas estudadas.

Exemplos de empresas que adotam a logística reversa são as EE5, EE9, PE6 e PE19. No caso da empresa de embalagem EE5 esse conceito é aplicado através do uso de paletes retornáveis. Já as empresas EE9 e PE 19 desenvolveram um projeto de caixa de papelão retornável e a empresa PE6 desenvolveu um sistema piloto retornando o refil pós consumo de suas embalagens, sendo elas transportadas na mesma caixa de papelão que foi usada no envio de mercadorias para distribuição. Essas embalagens retornaram para se produzir novas embalagens através da reciclagem. Com isso o ciclo dos produtos na cadeia produtiva é ampliado conforme abordam Kruglianskas; Aligleri; Aligleri, (2009).

10 53% 7 37% 2 11% Sim Não Estamos pensando E mpres as %

Gráfico 16 - Adoção do Conceito Logística Reversa

Abordado o tópico sobre a adoção do conceito de logística reversa por parte das empresas, a próxima pergunta trata da avaliação de ecoeficiência dos produtos que será abordado no próximo subitem.

Avaliação da ecoeficiência de seus produtos (questão 20 e 21)

A ecoeficiência, segundo Giannetti e Almeida, (2006, p.17), “indica um caminho para romper a ligação crescimento econômico/impacto ambiental, o que seria alcançado pela redução no uso de energia e de reservas naturais e pelo aumento da eficiência dos processos.” Na última década, o conceito se tem desenvolvido e aplicado em diversas áreas.

Independente das definições utilizadas, o prefixo eco da palavra ecoeficiência sempre se refere à eficiência tanto econômica quanto ecológica. Na atualidade esse conceito está associado à oportunidade de otimizar os rendimentos através do processo produtivo mediante a adoção de tecnologias mais limpas e de práticas gerenciais mais adequadas (ECORADAR, 2008).

Nesse estudo, a avaliação da ecoeficiência dos produtos é realizada pela maioria das empresas, porém 22% ainda não o fazem e 22% estão pensando em fazê-lo (gráfico 17). A empresa PE19 manifestou por meio da entrevista que mesmo não avaliando a ecoeficiência, busca, ao desenvolver produto, atender esse conceito, de forma intuitiva (empírica).

Já a empresa EE5 faz essa avaliação não diretamente de um tipo de produto/embalagem produzida e sim, o desempenho de suas unidades produtivas. Essa empresa está começando a estabelecer indicadores como consumo de água, energia, gás por tonelada de embalagem produzida. Foi possível observar mesmo que um grande número delas empresas(78%) terem respondido usar produção mais limpa um menor número (56%) se beneficia dessa prática com a avaliação de sua ecoeficiência

Os indicadores (consumo de água, energia e matérias-primas) são adotados por 75% delas, sendo que a utilização de somente um indicador - consumo de água - é adotado por 13% dos entrevistados assim como o indicador consumo de energia (gráfico 18). Outros indicadores são utilizados conforme apresentado no quadro 19.

10 56% 4 22% 4 22% 0 20 40 60 S im Não E s tamos pens ando E mpres as %

Gráfico 17 - Avaliação de ecoeficiência

Fonte: Dados da Pesquisa

2 13% 2 13% 0 0 12 75% 5 31% 0 20 40 60 80

Consumo de água

Consumo de energia

Consumo de matérias-primas

Todos

Outros

E mpres a %

Gráfico 18 - Indicadores de ecoeficiência