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EUROPEIA

4.1 BURKE E O BREXIT

No século XVIII a Europa vivia um período de revoluções políticas que mudariam a História da Humanidade. A França liderava estas mudanças, promovendo uma radical ruptura em seu sistema social e político. Neste contexto de ebulições e na contramão das mudanças que a sociedade europeia vinha conhecendo, Edmund Burke, filósofo e político britânico, se opôs ferrenhamente, através de suas críticas a Revolução Francesa de 1789, dando origem a nova teoria conservadora.

Passados mais de duzentos anos desta Revolução, a Europa tornou-se novamente o cenário onde ocorreu uma da mais importantes mudanças na União Europeia desde a sua formação; o referendo que decidiu pela saída do Reino Unido do bloco, denominado de BREXIT e que teve como influência para este resultado, o pensamento liberal conservador de Edmund Burke.

A tensão existente entre o projeto de integração europeu e as ideias políticas de Edmundo Burke começa, sobretudo, no enaltecimento que o fundador do conservadorismo moderno fez à constituição inglesa.

Esta constituição, oriunda inicialmente da Magna Carta de 1215 e fortalecida em 1485, quando Henrique VII aumentou a representatividade do Parlamento, trazendo legitimidade às leis e ampliando os direitos a outras classes que antes só se aplicava a nobreza feudal, está alicerçada nas mais profundas tradições britânicas, diferentemente da União Europeia que está alicerçada no direito positivo, que é o conjunto de normas escritas e não escritas, vigentes em um determinado território e, também internacionalmente, na relação entre os Estados.

A mesma crítica que Burke fez a revolução francesa, ele faria ao comando de Bruxelas. Para a população que votou a favor da saída do Reino Unido, escolher entre o Leave or Remain foi escolher entre o abandono das “lições de seus antepassados” e a ideia de que “a herança fornece meios seguros de conservar e transmitir, sem excluir os meios de melhorar” ou, defende-las através do retorno da

autonomia política e econômica para o Reino Unido. Neste sentido, o resultado do BREXIT é entendido, a partir de Burke, como a negação da sobreposição da União Europeia sobre a constituição inglesa.

Na concepção de Burke, o fortalecimento político excessivo de Bruxelas representaria o apego dos homens a um poder na qual não estavam preparados, menos pelo motivo de não serem qualificados e mais pela razão de que este poder não lhes pertence. A União Europeia, a semelhança da França quando da sua revolução, não valorizou a importância das caraterísticas tradicionais positivas dos britânicos, assim como, subestimou o sentimento conservador existente dentro da mente e dos corações daqueles que votaram a favor do Leave, pois esta resposta representou o desejo de retorno do Reino Unido à sua soberania econômica, política e de fronteiras. Ao invés disso, promoveu uma regulação uniformemente excessiva subordinada ao comando burocrático de Bruxelas.

Para Burke, a defesa da liberdade das instituições britânicas, entre outras coisas, foi o seu maior legado. Seria em defesa delas, do livre comércio, da liberdade pautada em valores morais, do reconhecimento da importância das instituições religiosas, da hierarquia, dos bons hábitos, do respeito pelas tradições e oposição a centralização do poder em Bruxelas, que, muito provavelmente, seria o primeiro a votar a favor do Leave, ou talvez, mais enfaticamente, votaria contra, caso houvesse um referendo questionando se o Reino Unido deveria fazer parte da União Europeia.

Portanto, a teoria conservadora, criada por Edmund Burke e levada ao conhecimento do mundo através de suas reflexões, permitiu aos britânicos exercer aquilo que lhes é mais caro; a possibilidade de decidir sobre sua autonomia, alicerçada pelo seu histórico espirito de liberdade.

4.2 OAKESHOTT E O BREXIT

As interações ocorridas entre o pensamento conservador e os fatos que vieram surgindo ao longo dos tempos redefiniu, ou melhor dizendo, aprimorou este pensamento, transformando-o em uma teoria liberal conservadora mais sofisticada graças às contribuições filosóficas de cunho psicológico, trazidas por filósofos como Michael Oakeshott, que enriqueceram ainda mais seu conteúdo.

Para este teórico, o conservadorismo representa a manifestação da vontade do indivíduo em manter e preservar as coisas que tem valor intrínseco e que representa a estabilidade emocional. Nisto, não há a concepção de uma influência divina ou qualquer outra relação que não seja oriunda do próprio indivíduo. Existe portanto, simplesmente a natureza humana atuando na sua plenitude.

Analisando o resultado do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia, sob a ótica de Oakeshott, encontramos vários pontos que corroboram para esta decisão. Inicialmente, constatamos que a conduta conservadora, dependendo da estabilidade de determinada situação, terá uma atitude de pouca relevância, permanecendo, provavelmente, apenas como observadora. Porém, se a situação presente for instável, ou se possuir riscos iminentes de perdas, a conduta conservadora será mais pronunciada, buscando situações que proporcionem segurança. Foi o que ocorreu quando o Reino Unido decidiu pelo Leave. Estar sob o comando de Bruxelas representava para os britânicos, além da perda de um controle sobre o livre comércio e de imposições sobre suas fronteiras, a ausência de sua plena autonomia política, tão cara aos britânicos.

Outro ponto em comum entre as ideias conservadoras de Oakeshott e o Brexit é que, o fato de governar é apenas uma atividade limitada e específica, que necessita da utilização de boas regras de conduta e que devem ser entendidas como instrumentos que permitam as pessoas a buscar a sua melhor maneira de viver. A realização do referendo, embora seu resultado tenha sido diferente do que era esperado por alguns políticos britânicos, representou a ferramenta utilizada que permitiu aos indivíduos decidissem sobre o que entendiam que seria melhor para si mesmos.

O terceiro ponto de convergência entre o conservadorismo de Oakeshott e o BREXIT, foram as características dos britânicos que votaram no referendo. O número de pessoas que foram as urnas e votaram a favor do Leave foi maior entre os que tinham cinquenta anos ou mais; portanto, observa-se uma forte característica conservadora nas pessoas com mais idade, pois, “o conservadorismo do idoso seria mais perceptível não porque os velhos sejam mais sensíveis às perdas que os mais jovens, mas porque seriam mais conscientes dos recursos que necessitam para sobreviverem e como fariam na ausência desses recursos.” (Oakeshott, 2009)

Portanto, podemos constatar, claramente, a presença das ideias conservadoras de Oakeshott na decisão dos britânicos pela saída da União Europeia. E mais, existe a possibilidade de que, o número total de britânicos favoráveis ao Remain fosse maior do que aqueles que eram favoráveis ao Leave. Porém, sendo as eleições livres, coube aos conservadores irem as urnas; menos pela motivação de uma mudança e mais por serem conservadores.

Portanto, embora o conceito principal de ser conservador seja ser avesso às mudanças, foi justamente lançando mão do direito de mudar que o Reino Unido retornará ao seu antigo status quo.

4.3 SCRUTON E O BREXIT

Identificar o pensamento conservador de Scruton no resultado do referendo ocorrido em 2016 no Reino Unido, torna-se uma tarefa relativamente fácil em razão de que todos os fatos que levaram os britânicos a decidir pelo Leave foram vivenciados pelo autor.

Defensor de uma autonomia social, política e de fronteira, Scruton se manifesta contrário a adesão do Reino Unido à União Europeia baseado na opinião de que cada Estado possui seus próprios direitos e deveres representados em suas leis. A participação da Grã-Bretanha no bloco representa um alargamento dos direitos, criando assim, direitos que se sobrepõe a outros direitos, em razão do confronto de legislações. O resultado disto é a impossibilidade de distinção dos genuínos direitos humanos daqueles dissimulados, e que as leis criadas para possibilitar um ordenamento, embora verdadeiras e sábias, não conseguiram conter o possível desejo humano em transgredi-las.

Em razão de ser manifestadamente contra a participação do Reino Unido na União Europeia, Scruton não demostra apreciação pelo internacionalismo, pois desconfia de individuos que desejam que o poder político central se encontre fora de suas fronteiras. Para o autor, esta conduta centralizadora tende a ignorar os valores tradicionais de um país; é a União Europeia que determina onde o poder dos Estados começa e onde termina, tornando os Estados autônomos apenas em um nível subsidiário.

Quanto a economia, a visão conservadora de Scruton identifica a Grã- Bretanha como um pais que tem sua economia paralisada ou diminuída em sua

potência em razão dos altos custos de produção dos países aliados, tendo como resultado um prejuízo financeiro diante de suas concorrentes estrangeiras. Para o autor, é isto que está acontecendo na União Europeia, tendo em vista que está evidente que a adesão do Reino Unido aos demais países do bloco é, na maioria das vezes, prejudicial, pois o Reino Unido possui uma política comercial limitada pelo mercado comum europeu. Não poderia, por exemplo, assinar acordos de livre comercio com países no mundo, a não ser que a própria União Europeia participasse também do acordo.

Scruton lembra que a proposta da criação da Liga das Nações era baseada na ideia kantiana de que as nações soberanas se submeteriam a uma jurisdição comum que seria exercida por meio de sanções, e que não poderia haver garantia de paz a menos que os poderes que aderissem ao tratado fossem republicas. Caso contrário, esta união acabaria criando um poder central. Foi exatamente o que ocorreu com a União Europeia.

Scruton compara a postura da União europeia com a postura ditatorial de alguns países; através de mais regras, mais governo, mais poder no centro. As ameaças dessa forma de governo não são totalitárias e ostensivas, são insidiosas e sutis. Os perigos estão na alienação cívica dos britânicos e na perda da competitividade e do domínio da tomada de decisões para uma elite política cada vez mais ávida pelo poder.

A sombra da lembrança de um império soviético que deixou um legado de desconfiança política e de ilegalidade dissimulada que somente pode ser superado através do fortalecimento dos vínculos afetivos nacionais, além de uma identidade profundamente conservadora torna o autor uma personalidade defensora dos mais fortes princípios de liberdade de que um britânico conservador poderia representar.

Para um conservador como Scruton, a autonomia sobre suas fronteiras representa um dos fatores mais emblemáticos no que tange a soberania de um Estado. O descontrole das migrações em massa criaram minorias potencialmente desleais. A fé cristã decresceu na vida pública deixando um vácuo que o niilismo e a influência islâmica apoderaram-se desse espaço, ocorrendo assim, como consequência, os movimentos antinacionais. Portanto, para Scruton, a ênfase exclusiva na integração dos países da União europeia é uma irrelevância na melhor das hipóteses e na pior, um erro fatal.

O autor, vai mais além quando fala sobre tradição. Esta não representa um conhecimento teórico acerca dos fatos e das verdades, tampouco um conhecimento técnico comum. A tradição é um conjunto de conhecimentos, adquiridos ao longo da vida, que o indivíduo lança mão quando se vê diante de situações que exigem uma resposta positiva. O adequado comportamento do indivíduo perante a sociedade, a família, a igreja; as boas maneiras, a caridade. Este conhecimento não é transmitido somente pelo ensinamento. O indivíduo o aprende por osmose e, quem não o adquire, é qualificado como um indivíduo que desconhece esses valores intrínsecos.

Para Scruton, a saída do reino Unido da União Europeia representa muito mais do que o resgate de uma autonomia em relação a economia, fronteiras e a liberdade de se auto governar, representa fundamentalmente, o resgate dos valores coletivos, identificados na defesa das tradições, da família, da religião, dos costumes que, historicamente, sempre identificaram a conduta britânica de se relacionar com o resto do mundo.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O referendo de 2016, o qual decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia levou a sociedade a voltar seus olhos para uma ideologia que somente se manifesta quando surge a necessidade da defesa de seus valores. Este é o pensamento conservador. Identificar a influência desta ideologia no resultado do referendo foi o objetivo principal deste trabalho, assim como, compreender as circunstâncias históricas, sociais e políticas dos fatos ocorridos ao longo da história recente e encontrar o ponto de convergência entre a ideologia conservadora e o Brexit.

Conhecer o pensamento conservador através de seus representantes, suas motivações ao longo da história, iniciando pela oposição a uma das mais importantes e emblemáticas revoluções para defender as tradições da monarquia, do parlamento e da igreja como fez Edmund Burke, passando por Oakeshott que identifica no conservadorismo a manutenção do que é familiar, conhecido e esperado; avesso portanto, as mudanças desnecessárias que se apresentam ao longo das circunstancias da vida. Roger Scruton, presente na história atual, representa a ideologia conservadora através da defesa das tradições britânicas, da autonomia dos Estados e da oposição ao Poder de Bruxelas e finalmente, compilando todas as teorias conservadoras, João Pereira Coutinho, que sintetiza o pensamento conservador como sendo uma disposição primitiva do homem em preservar aquilo que, em seu juízo de valores, representa a sua sobrevivência.

Em 5 de junho de 1975, após dois anos de adesão, a população do Reino Unido foi às urnas no primeiro referendo popular de sua história; decidir pela permanência ou não na Comunidade Comum Europeia. Passados mais de quarenta anos, novamente os britânicos foram às urnas para decidir a sua permanência na União Europeia. Embora a pergunta tenha sido a mesma para ambos os referendos, os resultados foram diferentes, pois as circunstancias que levaram às decisões também foram diferentes.

A economia britânica que antes se encontrava em dificuldades, hoje representa um dos pilares mais fortes que sustentam a independência do Reino Unido; a desproporcionalidade existente entre os recursos financeiros aportados à União Europeia e o retorno recebido; a autonomia engessada do Reino Unido em relação ao comércio internacional pois é imperioso o cumprimento das normas

comerciais que regem a União Europeia; o problema de migração agravado consideravelmente nos últimos anos; o fortalecimento do euroceticismo decorrente da oposição ao excessivo comando de Bruxelas e, por último e provavelmente, mais importante, o desejo de retomar o comando da nau no curso de sua própria história.

É exatamente neste desejo de retorno a soberania que identificamos o pensamento conservador em sua plenitude. Conforme os levantamentos realizados sobre a população votante, foi identificado que as pessoas que votaram a favor da saída pertenciam a uma faixa etária acima dos cinquenta anos. Esta peculiar característica por si só, já identifica a presença do conservadorismo britânico em seu resultado. Os mais velhos foram as urnas não por serem avessos as mudanças mas sim pela defesa da manutenção da autonomia de vontade, pela valorização das tradições, pois o simples fato de irem votar já caracteriza um ato conservador, pelo retorno ao que já é conhecido, testado e aprovado, e fundamentalmente, pelo retorno ao status quo identificado e reconhecido como sendo o pilar mais importante do pensamento conservador.

Identificar o pensamento conservador e relacioná-lo ao BREXIT demandou inicialmente, um esforço de compreensão da assistemática literatura conservadora, compreensão esta que exigiu da autora uma capacidade de introspecção que permitisse ir ao encontro do entendimento acerca dos valores morais, religiosos e familiares de uma sociedade que representam a doutrina conservadora.

A contribuição que este trabalho oferece à academia está presente em um convite para conhecermos, identificarmos e divulgarmos a teoria conservadora como uma ferramenta para a compreensão dos fatos que permeiam a conduta humana desde sempre. Compreender porque os individuos mantem apego a determinados objetos, memórias, sentimentos e atitudes, é importante para os futuros internacionalistas porque permitirá a eles uma contribuição mais efetiva e ampla no campo das relações internacionais.

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