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O ethos discursivo composto do Valor Econômico

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CAPÍTULO 4: OS DISCURSOS DESVELADOS: A MANIFESTAÇÃO

4.2 Os discursos do Valor Econômico

4.2.3 O ethos discursivo composto do Valor Econômico

Ao compararmos os editoriais às capas do Valor Econômico, podemos verificar uma discrepância pela forma como os temas foram tratados, o caráter de urgência para a resolução dos acontecimentos, assim como a imagem de instabilidade

institucional - dentro de partidos, em especial no PT; nas ruas, com as manifestações violentas; com relação ao orçamento, sobre a desoneração de impostos e a falta de investimentos por conta da revogação do aumento das passagens - estão presentes nas capas do Valor Econômico, porém não em seus editoriais.

Enquanto os editoriais captam o lado democrático das manifestações, dando pouca ênfase ao vandalismo, ao menos em duas capas a tônica foi da violência praticada pelos manifestantes sem distinção entre pessoas pacíficas e violentas. Nos editoriais, a figura do prefeito Fernando Haddad é preservada, nem ao menos sendo citada, enquanto nas capas torna-se um dos atores principais da cenografia apresentada.

Essas oposições fazem com que consideremos que a base da sociação entre a empresa jornalística e os jornalistas no Valor Econômico tem um caráter mais conflituoso, no sentido que a opinião expressa nos editoriais, não necessariamente é refletida nas capas da publicação, sendo respeitadas assim as posições, mesmo quando distintas.

É interessante notar que se as escolhas cenográficas denotam um conflito entre as partes, o paradigma quantitativo, ligado à visão positivista de uma realidade objetiva não. Nos dois editoriais e em todas as capas, a quantificação da realidade é um elemento fundamental para sua compreensão e entendimento, abrindo a possibilidade de entendimento para que a posição de conflito estabelecida na sociação esteja mais ligada à liberdade autoral dos jornalistas na apresentação da cenografia do que necessariamente seu posicionamento sobre o fato.

O posicionamento a favor do liberalismo econômico, tanto nos editoriais, quanto nas capas do veículo - com menor ou maior evidência, conforme seguem às características particulares dos gêneros, devido a cena genérica do ato de enunciação - são claros quanto, e como pode se esperar devido sua proposta editorial. Assim como a colocação dos fatores econômicos frente aos sociais e políticos, acabam sendo unanimidade nas enunciações estudadas.

É possível considerar que o ethos discursivo formal do Valor Econômico durante as manifestações de 2013 foi instável. Essa definição é possível devido à falta de constância com a qual os temas foram abordados, dando um aspecto camaleônico às enunciações. Essa instabilidade se apresenta principalmente por conta das cenas apresentadas nas capas do jornal, que entraram, muitas vezes em discordância não só com os editoriais, mas também entre elas mesmas. A

instabilidade aqui apresentada no ethos difere da volatilidade da Folha de S.Paulo, pois, em nosso primeiro caso analisado as mudanças de posição são claramente delineadas em nítidas oposições, o mesmo não ocorre com o Valor Econômico, que apesar das escolhas cenográficas diversificadas e instáveis, acabam por manter o posicionamento liberal como prioridade, tendo sempre o quesito econômico em evidência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As Manifestações de Junho de 2013 se distinguem por suas particularidades, em um momento de aparente calmaria centenas de milhares de pessoas tomam as ruas de diversas cidades do país para protestar, um protesto para além das questões materiais, algo que dizia mais sobre a forma como as vidas dessas pessoas estavam sendo conduzidas por seus representantes eleitos, do que o aumento dos 20 centavos.

Assim também se distingue a atividade jornalística, um processo de cunho social, que envolve o interesse público, mas muitas vezes gerenciado por uma empresa privada, que traz consigo uma figura: o jornalista, que apesar de ser um empregado dessa mesma empresa privada, faz de sua razão de ser profissional não seus interesses particulares, mas sim o público. Uma capa de jornal, notícia, reportagem - qualquer que seja nosso ato de enunciação - traz essa contradição, quase que inerente da atividade jornalística, por isso, nos fez atentar para um momento do processo jornalístico que muitas vezes passa despercebido: a figura do enunciador no campo jornalístico.

Seria a empresa um ente que envia de cima para baixo uma ordem cumprida por seus obedientes funcionários, que com receio de perder seus empregos a cumpre cegamente? Ou seria o jornalista, esse mesmo funcionário, dono de si e capaz de por meio de imposições, argumentos ou artimanhas, colocar sua concepção de interesse público nas matérias que escreve, sem levar em consideração a estrutura a qual está relacionado?

Nossa resposta para ambas às questões seria negativa. E por isso a figura do enunciador se mostra essencial para compreendermos a resposta. Quando o jornalista escreve, está ligado a empresa que o mantém, assim como a empresa que decide fazer jornalismo mantém ligações intrínsecas com o interesse público e a figura do jornalista. Essas duas figuras se juntam, em uma sociação, de acordo com Simmel a única forma de haver sociedade, e realizam um ato conjunto de enunciação. Essa sociação significa que houve, em dado momento, o estabelecimento de um laço social, sem que esse laço necessariamente signifique coesão e harmonia, afinal, há sociedade no conflito e na disputa, assim como há nas amizades e amores.

Essa sociação, tenha ela a forma que for, a de um conflito, a de uma cooperação, de uma subordinação, ou até mesmo da harmonia, é o que encontramos cotidianamente nos conteúdos noticiosos, em jornais, televisões, rádios, na internet e em diversas outras plataformas de distribuição. E essa sociação é identificável por meio de como é apresentada, as características que toma na própria corporação de seu discurso, na formação de seu ethos discursivo composto.

A formulação desse conceito nos é crucial, pois, é por meio dele que é possível identificar como essa sociação se apresenta ao mundo, ao montar cotidianamente um jornal, expõem-se jornalistas e empresas jornalísticas. E o ethos discursivo composto é justamente a forma principal dessa sociação.

Em nosso estudo podemos identificar dois ethos discursivos compostos, em dada cena de enunciação, o que significa que esses ethos discursivo composto podem variar conforme o tempo, a situação a ser enunciada, os enunciadores, etc. Podemos concluir que durante as Manifestações de Junho de 2013, a Folha de S.Paulo apresentou um ethos discursivo composto volátil e o Valor Econômico um ethos discursivo composto instável, sendo que na primeira ficou evidenciada uma sociação de caráter cooperativo e no segundo um caráter conflitivo.

Na prática, significou que em junho de 2013, os jornalistas e a empresa Folha da Manhã tiveram mudanças súbitas de opinião com relação ao desenrolar das manifestações, apresentando nas páginas do jornal e em seus editoriais uma cooperação, ou seja, não apresentando grandes conflitos e contradições sobre a forma como os conteúdos deveriam ser tratados, alimentando-se um do outro para a tomada de decisão, tanto da composição das capas, quanto na produção dos editoriais.

Já no Valor Econômico, apesar da empresa jornalística e dos jornalistas manterem sua visão com relação à economia e a defesa do livre mercado, optaram por apresentar cenografias que conflitavam em seus editoriais e capas, repassando uma ideia de um ethos discursivo composto instável, ou seja, que variava seus posicionamentos conforme a situação que precisava ser noticiada.

Com esses resultados é possível respondermos algumas de nossas perguntas e objetivos iniciais. Retomando a nossa hipótese:

Nossa hipótese é que a empresa jornalística, da sociação que realiza com os jornalistas no ato de sua enunciação negocia - e por vezes impõe - sua participação

no noticiário diário, moldando o tom discursivo da publicação. Com isso, acreditamos ser possível identificar os momentos em que durante as Manifestações de Junho, essa faceta da imprensa apareceu, dando uma configuração particular a seu discurso.

É possível identificarmos que de fato a empresa jornalística pode negociar com seus jornalistas a forma de noticiar um fato, porém, por meio dessa pesquisa não podemos confirmar a questão da imposição. Em nenhum momento ficou nítida a imposição da opinião da empresa sobre o noticiário, sendo que muitas vezes, a segunda pareceu moldar a primeira. Porém, de fato, é possível identificarmos também manifestações de matrizes de pensamentos idênticos, mesmo em casos conflitivos presentes no jornal Valor Econômico, por isso, acreditamos que essa faceta da empresa se fez presente, tanto nas capas, quanto, obviamente, nos editoriais.

Sobre nosso objetivo geral:

Nosso objetivo geral é delimitar se existe e como se manifesta o ethos discursivo composto no ato de enunciação do jornalismo, demonstrando que a realidade repassada é produto de uma subjetividade construída por meio de uma negociação entre empresa e jornalistas.

De fato, foi possível identificar a existência de uma enunciação conjunta, e consecutivamente do ethos discursivo composto. Nossa comprovação se dá, inclusive, por meio, de sociações entre empresas e jornalistas com interesses divergentes. A utilização do ethos discursivo composto como conceito para análise nos foi fundamental para essa afirmação, já que, por meio dele foi possível compreender os diferentes momentos de enunciação e suas particularidades.

Por fim, os objetivos específicos:

- Compreender como o ethos discursivo das empresas jornalísticas interfere

De maneira indireta, com referências mais ligadas às matrizes de pensamento do que necessariamente a forma como a cenografia é apresentada.

- Identificar se há e em quais momentos o jornalista demonstra certa autonomia

frente à empresa jornalística

Foi possível identificar, principalmente no caso do jornal Valor Econômico, que há certa liberdade no momento da enunciação jornalística, essa afirmação pode ser realizada, principalmente pelo fato de haver conflitos entre a cenografia apresentada nos editoriais e nas capas da publicação.

- Estabelecer que a prática discursiva das empresas jornalísticas possui

características próprias, não intrínsecas ao discurso jornalístico, que acabam a distanciando das problemáticas sociais.

O posicionamento das empresas jornalísticas em seus editoriais demonstrou que por vezes seus interesses, que não necessariamente estão em desacordo com o interesse público podem ser colocados à frente das questões sociais. É o caso do Valor Econômico e sua visão economicista da realidade e do autoritarismo presente em um dos editoriais da Folha de S.Paulo.

Para estudos futuros, além da verificação da eficácia do ethos discursivo composto em outras situações enunciativas, plataformas e formatos jornalísticos, fica o desafio de compreender melhor a forma como a sociação se desenvolve em loco e a influência de outros fatores que podem interferir nessa relação, como as tecnologias que transformam o cotidiano do jornalista e consecutivamente a relação que esse estabelece com a empresa na qual trabalha; ou das novas narrativas jornalísticas que podem conferir maior ou menor flexibilidade e autonomia no ato de produção e enunciação do jornalista.

Captar a sutileza das formas como a sociação entre empresa jornalística e jornalistas se desenvolve e transforma, assim como ela se apresenta nos textos finais por meio do ethos discursivo composto, pode ser mais uma maneira compreendermos melhor essa atividade, e por que não, nossa sociedade, já que o

jornalismo pode ser considerado uma das maneiras encontrada por nós para retratar e buscar compreender o mundo que construímos e transformamos dia a dia.

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