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O PERFIL DOS ASSISTENTES SOCIAIS E SUA ATUAÇÃO COM A

ORGANOGRAMA 1 – A organização do Sistema Único de Assistência Social

4 A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: PERSPECTIVA DE

5.4 O PERFIL DOS ASSISTENTES SOCIAIS E SUA ATUAÇÃO COM A

A partir de 1988 a seguridade social no Brasil vai, de acordo com a Constituição Federal, englobar as políticas de saúde, assistência e previdência. A legislação prevê uma articulação entre essas três políticas para formar um sistema universalizado de proteção social no Brasil. Vale ressaltar que a criação desse sistema de seguridade social só foi possível mediante um amplo processo de mobilização social vivenciado pelo país a partir dos anos de 1980.

O percurso da assistência social no Brasil vem sendo construído na perspectiva de romper com os traços de filantropia e benevolência, que acompanha

a profissão desde sua criação na década de trinta, e efetivá-la como direito social. Nesse sentido Sposati (2007, p. 79) esclarece que

Assistência social é ato de direito e não ato de vontade ou liberdade. Como direito, tem responsabilidade pelos resultados do que faz e não só vontade de inaugurar coisas novas ou novos nomes. Como direito, a assistência social é obrigação para com a coletividade.

Aprofundando o processo de construção da assistência social, na tentativa de consolidação desta como uma política gerida pelo Estado. Assim, foi criado, em 2005, o Sistema Único de Assistência Social – SUAS que busca unificar a gestão, o financiamento e as ações da assistência. De acordo com o SUAS são estabelecidos níveis de complexidade diferenciados para as ações da assistência que passam a ser divididas em: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de média e alta complexidade. A gestão também sofre alterações, pois se estabelecem níveis diferenciados para os municípios. A tentativa do SUAS é unificar a assistência social em todo o país e nesse sentido também estabelece a obrigatoriedade de profissionais qualificados para atuar na assistência.

Perante essa reflexão sobre o SUAS e a PNAS, percebemos que ao serem questionados sobre qual a compreensão sobre o SUAS, entrevistados demonstraram um conhecimento aprofundado sobre as diretrizes que o Sistema Único de Assistência Social vem trazer como diretrizes que norteiam os trabalhos com a assistência e sua operacionalidade.

Todas as respostas obtidas trazem a questão da atenção com a família, ou seja, o foco na matricialidade familiar colocada na política. Aqui devemos ter um enfoque especial, haja vista o processo sócio-histórico-cultural que resignificaram o papel da família, ao logo do tempo, e sua forma de composição. E, a partir do exposto, a política nacional traz uma preocupação em reconhecer as fortes pressões que os processos de exclusão sócio-cultural geram sobre as famílias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradições, faz-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da política de assistência social, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida.

Outros aspectos lembrados nas respostas foram a territorialização e a descentralização político-administrativa, com relação a esse item uma das assistentes sociais coloca que:

eu acho que quando se territorializa a agente começa a identificar demandas diferentes, de fortalecimento da família e dando acesso às pessoas a buscarem seus direitos, a compreensão das políticas e fortalecendo também a descentralização, sendo mais fácil a apropriação dos serviços inclusive pelo assistente social. (E2, 2009)

A fala da assistente social deixa clara a importância da descentralização político-administrativa na gestão dos serviços desenvolvidos e de dar agilidade na operacionalização das ações. Aliado a essa questão, o fator territorialização proporciona um trabalho mais próximo das comunidades, identificando demandas específicas com o intuito de respondê-las e dar os encaminhamentos necessários.

Diante dessa nova realidade para a assistência social, surgem os CRAS que são espaços físicos localizados em regiões mais pobres das cidades voltadas para atendimento socioassistencial. A equipe identifica as necessidades dos indivíduos e das famílias de cada localidade, acolhe e insere em atividades coletivas e/ou, se necessário, encaminha os integrantes do grupo familiar para outros atendimentos. Nessa condição, eles se configuram como instrumento estratégico dentro da rede de proteção e promoção social no Brasil. Não por acaso, são conhecidos também pelo nome de Casas das Famílias. Isso porque se organizam a partir do foco de atendimento na família. Dessa forma, além de potencializar o alcance das ações e políticas sociais, promovem o apoio para manter e sustentar os vínculos familiares e comunitários, com todos os bons efeitos que tem na sociedade.

Com base no exposto, podemos trazer e elencar as principais atividades desenvolvidas nos centros de referência pesquisados, como uma forma de conhecer as práticas realizadas pelos profissionais, tendo como base as diretrizes propostas pelo SUAS.

Ao serem perguntados com que freqüência os profissionais realizam determinadas atividades nos centros de referência, colhemos as seguintes respostas: a atividade que é realizada com mais freqüência é a orientação familiar, que todos os entrevistados realizam frequentemente; para 7 dos 9 entrevistados, as atividades mais realizadas são a discussão de caso com a equipe e as visitas domiciliares; atividades como triagem e discussão de casos com outro assistente social são realizadas por 6 dos 9 pesquisados; reunião de equipe profissional e elaboração de pareceres ou laudos sociais são realizados por 4 dos 9 e 5 dos 9 profissionais entrevistados, respectivamente.

Nesse item, é importante lembrar que atividades do tipo

Assistente Social, bem como oficina com outros profissionais nunca são desenvolvidas ou são realizadas ocasionalmente por esses profissionais.

GRÁFICO 10 – Atividades Realizadas nos CRAS

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atua Referência da Assistência Social na Região Metropolitana

Todas essas informações nos permitem fazer uma breve an

dimensão técnico-operativa do Serviço Social presente nas ações realizadas cotidianamente nos centros de referência. Numa perspectiva de como está se dando a operacionalização e concessão dos serviços aos usuários.

Carvalho (1982, p. 80-81),

a existência de uma relação singular no contato direto com os usuários clientes”

possibilidade

de se interpretar o papel profissional. A isso acresce outro traço peculiar ao Serviço Social: a indefinição ou fluidez do “que é” ou “do que faz” o Serviço Social, abrindo ao assistente social a

de trabalho que ultrapassem meramente a demanda institucional. Tal característica apreendida, às vezes, como estigma profissional, pode ser reorientada no sentido de ampliação de seu campo de autonomia, de acordo com

Ter como foco a dimensão técnico

de trânsito entre o projeto profissional e a formulação de respostas inovadoras às demandas que se infligem no cotidiano dos Assistentes Socia

categorias que possibilitem realizar essa trajetória. Propõe

adotar a ação profissional como o vetor fundamental para o desvelamento dos processos do fazer profissional. Sua eleição vincula

Outra(s) atividades. Orientação à família Elaboração de pareceres laudos sociais Visitas domiciliares Discussão de casos com outro/a assistentes sociais/a Discussão de casos com a equipe Reuniões da equipe profissional Triagem e/ou entrevista inicial

Atividades Realizadas nos CRAS

Nesse item, é importante lembrar que atividades do tipo

, bem como oficina com outros profissionais nunca são realizadas ocasionalmente por esses profissionais.

Atividades Realizadas nos CRAS

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atua ncia da Assistência Social na Região Metropolitana de Florianópolis, 2009.

Todas essas informações nos permitem fazer uma breve an

operativa do Serviço Social presente nas ações realizadas cotidianamente nos centros de referência. Numa perspectiva de como está se dando

racionalização e concessão dos serviços aos usuários. 81),

a existência de uma relação singular no contato direto com os usuários clientes” – reforça um certo espaço para atuação técnica, abrindo a possibilidade de se reorientar a forma de intervenção, conforme a maneira de se interpretar o papel profissional. A isso acresce outro traço peculiar ao Serviço Social: a indefinição ou fluidez do “que é” ou “do que faz” o Serviço Social, abrindo ao assistente social a possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassem meramente a demanda institucional. Tal característica apreendida, às vezes, como estigma profissional, pode ser reorientada no sentido de ampliação de seu campo de autonomia, de acordo com a concepção social do agente sobre a prática.

Ter como foco a dimensão técnico-operativa, entendida como o espaço de trânsito entre o projeto profissional e a formulação de respostas inovadoras às demandas que se infligem no cotidiano dos Assistentes Socia

categorias que possibilitem realizar essa trajetória. Propõe-se então, neste trabalho, adotar a ação profissional como o vetor fundamental para o desvelamento dos processos do fazer profissional. Sua eleição vincula-se ao entendimento

Outra(s) atividades. Orientação à família Elaboração de pareceres laudos sociais Visitas domiciliares Discussão de casos com outro/a assistentes sociais/a Discussão de casos com a equipe Reuniões da equipe profissional Triagem e/ou entrevista inicial

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4 5

Atividades Realizadas nos CRAS

Frequentimente

Nesse item, é importante lembrar que atividades do tipo oficina com outro , bem como oficina com outros profissionais nunca são

realizadas ocasionalmente por esses profissionais.

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atuam nos Centros de

Todas essas informações nos permitem fazer uma breve análise sobre a operativa do Serviço Social presente nas ações realizadas cotidianamente nos centros de referência. Numa perspectiva de como está se dando racionalização e concessão dos serviços aos usuários. Para Iamamoto e

a existência de uma relação singular no contato direto com os usuários – “os reforça um certo espaço para atuação técnica, abrindo a de se reorientar a forma de intervenção, conforme a maneira de se interpretar o papel profissional. A isso acresce outro traço peculiar ao Serviço Social: a indefinição ou fluidez do “que é” ou “do que faz” o Serviço possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassem meramente a demanda institucional. Tal característica apreendida, às vezes, como estigma profissional, pode ser reorientada no sentido de ampliação de seu campo de autonomia, de

a concepção social do agente sobre a prática.

operativa, entendida como o espaço de trânsito entre o projeto profissional e a formulação de respostas inovadoras às demandas que se infligem no cotidiano dos Assistentes Sociais, implica destacar se então, neste trabalho, adotar a ação profissional como o vetor fundamental para o desvelamento dos se ao entendimento de que a 9 7 6 7 5 6

ação é a menor unidade de análise, e, ao mesmo tempo, condensa todas as dimensões constitutivas do exercício profissional. Nessa formulação, entende ação profissional como um

conjunto de procedimentos, atos, atividades pertinentes a uma determi profissão e realizadas por sujeitos/profissionais de forma responsável, consciente. Portanto, contém tanto uma dimensão operativa quanto uma dimensão ética, e expressa no momento em que se realiza o processo de apropriação que os profissionais fazem d

metodológico e ético

histórico. São as ações profissionais que colocam em movimento, no âmbito da realidade social, determinados projetos de profissão. Estes, por sua vez, implicam difere

sociais (MIOTO, 2001 apud LIMA, 2004 p. 61).

Em posse dessas informações, a pesquisa traz as ações mais desenvolvidas pela equipe interdisciplinar do CRAS. A intervenção psicossocial é feita por 5 dos 9 entrevistados, já o planejamento de atividades e reunião técnica são desenrolados por menos da metade dos profissionais pesquisados, ou seja, 4 dos 9 entrevistados realizam essas atividades. Ao mesmo tempo, os estudos de caso são feitos ocasionalmente por

GRÁFICO 11 – Atividades mais Realizadas em Equipe

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atua nos Centros de Refer

Florianópolis, 2009.

Dentre os instrumentos utilizados para a realização das atividades citadas acima, o mais utilizado, por 80% dos pesquisados, é a entrevista seguida por jogos lúdicos e dinâmicas de grupo com 10% cada. Recursos

Intervenção psicossocial Reunião técnica Planejamento de atividades Estudo de caso

Atividades Realizadas em Equipe

ação é a menor unidade de análise, e, ao mesmo tempo, condensa todas as dimensões constitutivas do exercício profissional. Nessa formulação, entende ação profissional como um

conjunto de procedimentos, atos, atividades pertinentes a uma determi profissão e realizadas por sujeitos/profissionais de forma responsável, consciente. Portanto, contém tanto uma dimensão operativa quanto uma dimensão ética, e expressa no momento em que se realiza o processo de apropriação que os profissionais fazem dos fundamentos teórico metodológico e ético-políticos da profissão em determinado momento histórico. São as ações profissionais que colocam em movimento, no âmbito da realidade social, determinados projetos de profissão. Estes, por sua vez, implicam diferentes concepções de homem, de sociedade e de relações sociais (MIOTO, 2001 apud LIMA, 2004 p. 61).

Em posse dessas informações, a pesquisa traz as ações mais desenvolvidas pela equipe interdisciplinar do CRAS. A intervenção psicossocial é entrevistados, já o planejamento de atividades e reunião técnica são desenrolados por menos da metade dos profissionais pesquisados, ou seja, 4 dos 9 entrevistados realizam essas atividades. Ao mesmo tempo, os estudos de caso são feitos ocasionalmente por 6 das 8 respostas nesse item.

Atividades mais Realizadas em Equipe

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atua nos Centros de Referência da Assistência Social na Região Metropolitana de

Dentre os instrumentos utilizados para a realização das atividades citadas acima, o mais utilizado, por 80% dos pesquisados, é a entrevista seguida por jogos lúdicos e dinâmicas de grupo com 10% cada. Recursos audiovisuais (filmes, CDs,

Outros Intervenção psicossocial Reunião técnica Planejamento de atividades Estudo de caso 1 1

Atividades Realizadas em Equipe

Sempre

ação é a menor unidade de análise, e, ao mesmo tempo, condensa todas as dimensões constitutivas do exercício profissional. Nessa formulação, entende-se

conjunto de procedimentos, atos, atividades pertinentes a uma determinada profissão e realizadas por sujeitos/profissionais de forma responsável, consciente. Portanto, contém tanto uma dimensão operativa quanto uma dimensão ética, e expressa no momento em que se realiza o processo de os fundamentos teórico- políticos da profissão em determinado momento histórico. São as ações profissionais que colocam em movimento, no âmbito da realidade social, determinados projetos de profissão. Estes, por sua vez, ntes concepções de homem, de sociedade e de relações

Em posse dessas informações, a pesquisa traz as ações mais desenvolvidas pela equipe interdisciplinar do CRAS. A intervenção psicossocial é entrevistados, já o planejamento de atividades e reunião técnica são desenrolados por menos da metade dos profissionais pesquisados, ou seja, 4 dos 9 entrevistados realizam essas atividades. Ao mesmo tempo, os estudos de

6 das 8 respostas nesse item.

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atuam ncia da Assistência Social na Região Metropolitana de

Dentre os instrumentos utilizados para a realização das atividades citadas acima, o mais utilizado, por 80% dos pesquisados, é a entrevista seguida por jogos audiovisuais (filmes, CDs,

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fotografias), e artísticos (artes plásticas, música, teatro, dança), nunca são usados ou são usados raramente por esses profissionais.

GRÁFICO 12

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atua

Região Metropolitana de Florianópolis, 2009.

Ao ser questionad

trabalho nos centros de referência, uma das entrevistadas respondeu que:

Acredito que o CRAS é também um grande aprendizado para o profissional, pois o CRAS está inserido dentro de uma comunidade e se torna referência para essa comunidade, você acaba “aprendendo” sobre as diversas políticas públicas, sobre a rede. O essencial para

o Guia de Orientações Técnicas para os CRAS, Orientação para o Acompanhamento de família do programa Bolsa Família no âmbito do SUAS, a Política Nacional de Assistência Social, a NOB/SUAS, a NOB/RH, o Benefício de Prestação Contin

pessoas com deficiência, além da LOAS, Código de ética, Lei que regulamenta a profissão. (E9, 2009)

Como lembra Iamamoto (2006),

um sujeito profissional que tem competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais e buscar apreender no movimento da realidade as tendências e possibilidades nela presentes passíveis de serem apropriadas pelo profissional,

transformadas em projetos de trabalho.

Ainda segundo Iamamoto (2003, p. 20), “um dos maiores desafios

Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir das demandas emergentes no cotidiano”.

necessidade de estar qualificado para atuar com as mais diversas políticas sociais, é e artísticos (artes plásticas, música, teatro, dança), nunca são usados ou são usados raramente por esses profissionais.

2 – Recursos e Instrumentos Utilizados nos CRAS

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atuam nos Centros de Referência da Assistência Social na Região Metropolitana de Florianópolis, 2009.

Ao ser questionada quais noções técnicas e/ou teóricas norteiam o trabalho nos centros de referência, uma das entrevistadas respondeu que:

edito que o CRAS é também um grande aprendizado para o profissional, pois o CRAS está inserido dentro de uma comunidade e se torna referência para essa comunidade, você acaba “aprendendo” sobre as diversas políticas públicas, sobre a rede. O essencial para nosso trabalho no CRAS é o Guia de Orientações Técnicas para os CRAS, Orientação para o Acompanhamento de família do programa Bolsa Família no âmbito do SUAS, a Política Nacional de Assistência Social, a NOB/SUAS, a NOB/RH, o Benefício de Prestação Continuada, ECA, Estatuto do Idoso, Leis sobre pessoas com deficiência, além da LOAS, Código de ética, Lei que regulamenta a profissão. (E9, 2009)

Como lembra Iamamoto (2006), o exercício da profissão

um sujeito profissional que tem competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais e buscar apreender no movimento da realidade as tendências e possibilidades nela presentes passíveis de serem apropriadas pelo profissional,

transformadas em projetos de trabalho.

Ainda segundo Iamamoto (2003, p. 20), “um dos maiores desafios

Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir das demandas emergentes no cotidiano”.

e estar qualificado para atuar com as mais diversas políticas sociais, é

80%

10% 10%

Recursos e Instrumentos

Utilizados nos CRAS

Entrevistas Lúdicos (jogos, brinquedos) Dinâmica de grupos

e artísticos (artes plásticas, música, teatro, dança), nunca são usados

Recursos e Instrumentos Utilizados nos CRAS

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes ncia da Assistência Social na

quais noções técnicas e/ou teóricas norteiam o trabalho nos centros de referência, uma das entrevistadas respondeu que:

edito que o CRAS é também um grande aprendizado para o profissional, pois o CRAS está inserido dentro de uma comunidade e se torna referência para essa comunidade, você acaba “aprendendo” sobre as diversas nosso trabalho no CRAS é o Guia de Orientações Técnicas para os CRAS, Orientação para o Acompanhamento de família do programa Bolsa Família no âmbito do SUAS, a Política Nacional de Assistência Social, a NOB/SUAS, a NOB/RH, uada, ECA, Estatuto do Idoso, Leis sobre pessoas com deficiência, além da LOAS, Código de ética, Lei que

profissão exige, portanto, um sujeito profissional que tem competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais e buscar apreender no movimento da realidade as tendências e possibilidades nela presentes passíveis de serem apropriadas pelo profissional, desenvolvidas e Ainda segundo Iamamoto (2003, p. 20), “um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir das demandas emergentes no cotidiano”. Portanto, a e estar qualificado para atuar com as mais diversas políticas sociais, é

Lúdicos (jogos, Dinâmica de grupos

um requisito fundamental para responder às demandas e embasar a atuação profissional.

Nesse aspecto, a pesquisa identificou que declararam conhecer o suficient

legislações que norteiam a atuação na assistência social

que 7 dos 9 entrevistados disseram saber o suficiente sobre o Estatuto do Idoso, NOB/RH e NOB/SUAS, para 5 dos

dobre pareceres e leis da Assistência Social e sobre o Guia preliminar de atuação do CRAS e outros 4 dos 9 profissionais alegaram saber o suficiente sobre o ECA, a PNAS e sobre a LOAS.

GRÁFICO 13 – Conhecem o

Fonte: Dados colhidos através das entrevistas com os Assistentes Sociais que atuam nos Centros de Refer

de Florianópolis, 2009.

Concomitante a esse processo, conh