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3.10 Regulação do Banco Central e a contribuição para o desenvolvimento

3.10.3 Pleno emprego

3.10.3.3 O princípio da busca do pleno emprego no Brasil

Nas palavras de Leonardo Vizeu Figueiredo, o subtema acima se refere à expansão das oportunidades de emprego produtivo, conforme positivado na Carta Política de 1967, que tem por fim garantir que a população economicamente ativa esteja exercendo atividades geradoras de renda, tanto para si quanto para o país.383

O autor supracitado ainda ressalta que, quanto maior o número de cidadãos economicamente ativos laborando de forma rentável, maior será a renda per capita do país e maior será o volume de arrecadação com tributos, diminuindo-se os gastos com despesas oriundas da Seguridade Social, que poderá focar seus esforços e recursos, notadamente para previdência e assistência, tão somente naquele que é, de fato, necessitado.384

Cuida-se da maximização de resultados no que tange ao uso do fator da mão de obra, dentro dos parâmetros estabelecidos pelas normas jurídicas legisladas pelo Estado. Cumpre destacar que, dessa forma, busca-se, por corolário, garantir-se a

382 Pleno emprego no Brasil: interpretando os conceitos e indicadores. Revista Economia &

Tecnologia, p. 10.

383 Lições de direito econômico, p. 79. 384 Ibidem, loc. cit.

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maximização de resultados por parte do exercício das atribuições sociais do Poder Público.385

O Estado, em qualquer esfera, deve cumprir os mandamentos legais, prestar contas à sociedade e também gerar trabalho, como prevê o artigo 170 da Constituição Federal de 1988:

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [...] VIII - busca do pleno emprego. O legislador constituinte ao colocar o pleno emprego como um princípio estava indicando uma direção a ser seguida ao gestor de política econômica. Entendimento diferente desse dispositivo é o mesmo que interpretá-lo como letra morta, o que não seria o caso por tratar- se de um princípio norteador da ordem econômica.386

Para a nação, quanto mais pessoas estiverem ativas trabalhando, gerando rendas, maior será o volume de arrecadação do Poder Público, via receitas derivadas, sendo menores os gastos com o setor de Seguridade Social, uma vez que menos cidadãos vão ter que se valer do assistencialismo social, por não necessitarem de auxílios externos para o seu sustento e o de sua família. Diante dessa conjuntura, Figueiredo entende que o Estado pode focar seus gastos em atividades promotoras de desenvolvimento tecnológico, pesquisa científica, cultura, dentre outras.387

Todavia, a contrario sensu, quanto menor o número de indivíduos exercendo atividades produtivas e geradoras de renda, menor será o volume de arrecadação do Poder Público, sendo maiores os gastos com a Seguridade Social para atender à demanda dos necessitados e hipossuficientes que não conseguem, por si só, adquirir o conjunto mínimo de bens para a sua subsistência digna, fato que, tão somente, contribui para o aumento do déficit público.

Observe-se que, para tanto, o Estado deve adotar políticas anti-inflacionárias, com o fito de preservar o real valor dos rendimentos dos trabalhadores, mantendo seu poder aquisitivo, atuando, ainda, no sentido de garantir condições dignas de trabalho.

385 Cabe ao Poder Público, também, fazer valer o que se vê na Constituição Federal de 1988, em que

os direitos humanos são acolhidos como princípios e garantias. No que tange ao trabalho, a Carta Magna de 1988 o reconhece como um direito social, pautado em um Estado Democrático de Direito que tem como alicerce o que denomina de valor social do trabalho. Ademais, busca-se a redução das desigualdades sociais e o pleno emprego. Cf. BRASIL. Constituição da República Federativa

do Brasil. Brasília: Poder Legislativo, 1988, p. 73, art. 170.

386 Ibidem, loc. cit.

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CONCLUSÃO

A atuação do Estado como promotor da ordem econômica é fundamental e imprescindível para o bem-estar econômico e social do país. É seu dever atuar como o formulador de políticas que visem ao desenvolvimento da nação, de acordo com os interesses da sociedade.

Diante disso, a presente dissertação foi dividida em três capítulos, os quais convergiram e levaram ao entendimento de que Banco Central, como regulador da economia, pode trabalhar para o bem-estar econômico e social do Brasil.

O primeiro capítulo analisou o Sistema Financeiro Nacional, revelando que a Constituição Federal de 1988 se tornou um marco divisor no Estado brasileiro, tendo sido fundamental para a definição da nova institucionalidade. Foi a partir do seu preâmbulo, que prega a prevalência dos direitos fundamentais, que os constituintes proclamaram-se reunidos para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social, e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução das controvérsias.

A análise do SFN foi de salutar importância para o tema, pois as suas funções englobam controlar todas as instituições que são ligadas às atividades econômicas dentro do país, inclusive o Banco Central, que é o responsável pela produção do dinheiro que circula no território brasileiro. Ele desempenha, junto ao Conselho Monetário Nacional, um trabalho de inspeção nas instituições financeiras do país. É relevante salientar a atuação do Sistema Financeiro Nacional, mediante a atuação de seus órgãos reguladores e fiscalizadores, e das instituições operadoras, representando o âmbito mais apropriado para o Estado disciplinar, viabilizar a aplicar suas políticas econômicas.

O Banco Central, por sua vez, ao conquistar, no século XX, a posição de executor da política monetária e creditícia, deve agir em consonância com os objetivos do Estado, proporcionando condições adequadas de desenvolvimento para a sociedade, pois somente assim será capaz de executar a verdadeira política monetária.

Avançando no tema, nos segundo e terceiro capítulos, verificou-se que o BACEN deve agir no sentido de utilizar adequadamente os mecanismos de controle

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e execução de política monetária e creditícia que estão à sua disposição. Para controlar a moeda, garantindo a sua estabilidade, deve contrair e expandir o crédito no mercado de forma coordenada com as políticas fiscal e cambial, ou, ainda, fazer uso do redesconto.

Especificamente no capítulo 2, o Banco Central foi apresentado de forma sucinta, deixando claro que se trata de uma autarquia federal executora da política monetária, que atua com instrumentos destinados a controlar a liquidez do sistema e a quantidade de moeda em circulação compatível com a estabilidade do nível geral de preços, a dinâmica do produto e a estabilidade cambial.

Restou claro que as funções do Banco Central não se limitam apenas ao crédito e ao redesconto, visto que pode também aumentar ou diminuir o volume de reservas compulsórias, automaticamente diminuindo ou expandindo a quantidade de moeda no mercado, e, consequentemente, de crédito.

Um dos instrumentos poderosos do Banco Central é o open market, que serve como instrumento de atuação sobre o nível de liquidez da economia, comprando e vendendo títulos públicos da sua própria carteira, o que enseja o ajuste do saldo de reservas bancárias das instituições financeiras.

Além disso, o Banco Central fixa e determina a taxa de juros para que os bancos possam obter financiamento e cobrir seus desequilíbrios de caixa, informando globalmente ao mercado qual a expressão da equivalência entre as disponibilidades monetárias e a preferência em manter a liquidez.

A literatura apresentada avalia uma questão importante para que o Banco Central possa atuar no desenvolvimento econômico e social do país, que é a autonomia. Mostrou-se notável a relação entre a independência do Banco Central e a desinflação, a exemplo de outros Bancos Centrais, principalmente europeus e o FED, que constataram episódios desinflacionários relacionados à maior independência do Banco Central.

Alguns autores, principalmente Rosa Maria Lastra, ressaltam que, se fosse independente, o Banco Central estaria livre das pressões políticas, especialmente no período próximo às eleições, quando os políticos, a fim de elegerem seus sucessores, determinam a implantação de uma política expansionista, com baixas taxas de juros e redução do desemprego, e, logo após o pleito, sujeitam a nação a grandes sacrifícios, pelo estabelecimento de política contracionista, no intuito de conter a inflação.

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Foram analisadas, também, dentro do terceiro capítulo, as ações de regulação que podem ser realizadas pelo BACEN, visando a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país. Assim, foram destacados a estabilidade de preços, a estabilização da moeda e o pleno emprego. Nomeadamente com relação ao último, após uma diferenciação entre trabalho, ocupação e emprego, a qual serviu de base para trabalhar a questão, chegou-se à conclusão de que esse princípio requer do Estado uma série de políticas públicas voltadas à geração de emprego. Garantindo o pleno emprego, o Estado passa a fomentar políticas e regula a atividade empresarial, impedindo o abuso de poder econômico.

Verificou-se, ao final de todo o estudo, que as sociedades industrializadas conviveram com crescimento econômico, progresso material, avanço da ciência e da tecnologia e melhoria geral das condições de vida. Porém, esse crescimento gerou muitos empregos, mas as crises, sobretudo a imobiliária nos Estados Unidos e agora a chinesa, deixaram os governos ainda mais endividados, e as economias estão cada vez mais longe de proporcionarem condições de emprego àqueles que já estão ou acabaram de entrar no mercado de trabalho.

Desse modo, o Estado deve intervir na economia de forma mais expressiva para priorizar questões centrais, a fim de garantir não só empregos, mas também o desenvolvimento e a melhor distribuição de renda e riqueza. Nesse sentido, a política monetária, especialmente quando voltada aos interesses nacionais de coletividade, ao ser bem formulada e executada, seguramente pode contribuir para a consecução de tais objetivos.

Diante de todo o exposto, o presente trabalho buscou dar um tratamento mais cuidadoso ao Banco Central como regulador da economia, destacando como pode contribuir para promover o bem-estar econômico e social do país. A partir dos resultados encontrados, algumas conclusões principais foram obtidas, como controlar a inflação (principalmente por meio da autonomia), ampliar o crédito e promover o pleno emprego.

Nessa linha de raciocínio, vê-se que o Banco Central tem um longo caminho a percorrer, mas, se conseguir executar essas funções, o sucesso logo virá para o país. O Brasil é capaz de conceder maior autonomia ao BACEN, a fim de que priorize os itens acima, sem trazer custos adicionais à sua atividade.

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