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Capítulo III A ESTRUTURA HISTÓRICA E SOCIOLÓGICA DA CRITICA

3.4 O sistema de opressão no reinado de Jeoaquim

Observamos que a história nos mostra os relatos bíblicos de opressão e luta, no Antigo Testamento é muito discutida, e também nos círculos bíblicos latino-americanos.

Por outro lado, discute-se sobre os dominadores, os agentes e os mecanismos de tanta opressão e exploração512. As práticas denunciadas por Jeremias ao rei Jeoaquim,

acontecem no âmbito público, sobre este incidente se houve ou não denuncia de Jeremias aos atos de Jeoaquim em público ou não, há várias controvérsias, mas temos que ter certo equilíbrio com relação à posição de Westermann513, que diz que a crítica

social de Jeremias direcionada a Jeoaquim foi em público.

Nesse caso, precisamos ter em memória a referência que se concentra em relação à opressão (

qv,[o

)514 em Judá, e principalmente da narrativa de Jr 22,13-19. A

509 Ibid., 2006., 278-279. 510 Ibid., 2006., 284-285. 511 Ibid., 2006., 286-291.

512 Cf. REIMER, Haroldo. Agentes e mecanismos de opressão e exploração em Amós. Petrópolis, RJ;

RIBLA, Vol. 12, 1992, p. 51.

513 Cf. WESTERMANN, Claus. Comentário al profeta Jeremias. Espanã: Ediciones Fax Zurbano 80

Madrid, 1972, p. 119-120.

514 Cf. HOLLADAY, L. William. Léxico Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida

experiência da opressão está ligada especialmente a uma relação antagônica515 entre

ricos (monarca) e pobres (

!Ayb.a,

).

Portanto, já relatamos anteriormente na exegese no capítulo anterior a expressão hebraica

qv,[

(‘oxeq, “opressão”), que diz respeito aos atos de abuso de poder ou

autoridade, quando se sobrecarrega, pisa e esmaga aqueles que estão num nível inferior, isto se encaixa perfeitamente ao rei Jeoaquim.

A opressão é, conseguintemente, um pecado grave contra o qual Israel foi advertido nos mais duros termos516. Porém, quem está oprimindo é o monarca

(Jeoaquim), e não está nem um pouco preocupado com o que vai lhe acontecer no futuro517. A enunciação

qv,[

(‘oxeq, “opressão”), é uma das palavras mais importantes

e básicas no Antigo Testamento para expressar a experiência de opressão.

Afinal, este verbo qal masculino singular (

qv;['

) significa oprimir, encontra-se em Jeremias somente três vezes: (Jr 7,6; 21,12; 50, 33). E como opressão encontramos somente duas vezes: (Jr 6,6; 22,17). Denotando assim uma palavra muito antiga no texto hebraico518.

O que se pode notar é que o verbo designa várias formas de injustiças e violências pela parte de ricos e monarcas em Israel, em nosso caso Judá, as causas que os ricos oprimem os pobres são: explorações econômicas, sentenças injustas no tribunal, administradores arbitrários, e medidas violentas com a população.

Por conseguinte a expressão hebraica violência (

sm'x'

), não aparece em nossa perícope, tendo aparecimento somente em Habacuque 1,2-3-9; 2,8-17. Podemos dizer então que este rei vassalo do Egito e de Babilônia agiu com violência devido à expressão que nos é informado na perícope que ele derramou sangue inocente. Isto não é somente violência, mas assassinato519.

Em seguida a palavra hebraica

qv,[

(‘oxeq, “opressão”) tem referência em

quatro elementos fundamentais que nascem desta raiz hebraica, como injustiça,

515 Palavra que se refere a “oposto ou contrário”.

516 Cf. HARRIS, Laird. R. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida

Nova, 1998, p. 1186.

517 Cf. TAMEZ, Elsa. La Bíblia de lós oprimidos: La Opresión em la Teologia Bíblica. Costa Rica:

Departamento Ecuménico de Investigação, 1979, p. 8-14.

518 Cf. FRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica: Introdução ao texto massorético

Guia introdutório para a Biblia Hebraica Stuttgartensia. 3º ed. São Paulo: Vida Nova, 2008, p. 118-119.

519 Cf. TAMEZ, Elsa. La Bíblia de lós oprimidos: La Opresión em la Teologia Bíblica. Costa Rica:

violência, roubo e pobreza. Sendo assim, na narrativa de Jeremias 22,13-19, podemos dizer que estas quatros expressões se apresenta na integra e também se cumpre afirmando que o rei agiu com injustiça e violência contra os trabalhadores, roubou também a paz e a esperança levando a pobreza aqueles que necessitavam de terra para plantar520.

A expressão hebraica

qv,[

(‘oxeq, “opressão”) representa na verdade um tempo

muita injustiça para a população de Judá. E ao analisar os contextos e as palavras hebraicas no Antigo Testamento descobriremos que os termos nos direcionou a significados importantes com relação a realidade que monarca viveu e ou vivenciou em seu tempo521.

Importante saber que sempre que se encontrar a palavra opressão no Antigo Testamento, ou em qualquer contexto da literatura bíblica, deve-se identificar e situar-se os autores e executores da opressão (como o rei Jeoaquim).

Contudo, de outro modo, se corre o perigo de se considerar a opressão com um tema que se fala de justiça e liberdade, portanto temos que analisar a fundo os motivos de tais opressões na sociedade de Judá. Nesse contexto de Jeoaquim, a opressão é a causa do abuso de poder e o uso de autoridade que este rei de Judá possuía, e um dos sistemas de opressão que o rei utilizou estava relacionado no resgate de tributos à população de Judá.

O modo de produção tributário efetivamente é constituído pelas antigas comunidades aldeãs, que se veem cobertas por uma unidade superior, instância política de exploração das primeiras por intermédio da aplicação e arrecadação do tributo522.

Considerando na verdade que o excedente cria a necessidade de centralização política. Mecanismos são necessários para que os que têm excedentes, para que ambos fossem diferenciados e privilegiados.

Dessa forma a apropriação do excedente através da instancia política cria uma elite (o grupo do poder político). Adiante, se dá o surgimento de uma parcela na sociedade que se beneficia do excedente, criando na maioria das vezes necessidades cada vez maior de recursos.

520 Cf. TAMEZ,, 1979, p. 53-57. 521 Ibid., 1979., p. 58-64.

522 Cf. HOUTART, François. Religião e modos de produção pré-capitalista. São Paulo: Paulinas, 1982,

E da mesma maneira a apropriação do excedente pela esfera política é feita e justificada pela atuação estatal em forma de serviço que são “trocados” pelos tributos523.

Com o aparecimento nas esferas militares e religiosas, os dois principais serviços prestados a coroa (a monarquia).

Enfim, Jeoaquim tinha firmado um acordo em pagar tributos altíssimos ao Egito, esta atitude tinha como base sua sobrevivência no trono de Judá, o que acontecia em detalhes era que o tributo deveria ser pago através do trabalho escravo e muitas vezes também por pessoas da sociedade de Judá, algumas delas foram assassinadas por não obedecerem às diretrizes do monarca.

Sabemos que o sistema de tributo nas monarquias antigas era fundamentado através da exploração ao pobre e necessitado. Como já relatado anteriormente, a ideologia de luxo era grande e fazia parte da monarquia em Judá.

O modo de extorsão no reinado de Jeoaquim trazia grandes quantidades de recurso ao monarca. E a grande quantidade de arrecadação de tributos na sociedade levou vários agricultores à ruína, onde pessoas tiveram que se desfazerem das suas propriedades e como consequência se transferirem para a cidade como indigentes. Além disso, o tributo era exclusivamente extraído das pessoas, mas especificamente da população de Judá que era obrigada a pagar o “imposto interno”, certamente agravado pela atitude irresponsável do rei Jeoaquim de ampliar as instalações do seu palácio.

Neste capítulo descrevemos de modo breve, a respeito às questões históricas que Jeremias vivenciou o colapso da Assíria e a sua derrota, em seguida o início do reinado de Josias e a reforma religiosa, tendo também o relato da morte de Josias na batalha, e por fim, os abusos sociais que o filho de Josias (Jeoaquim) fez em relação à Judá, tendo como foco apontar a exploração da terra pelo rei, onde levou muitos camponeses a perderem a terra, levando-os a ruína, à apresentação das questões do direito e da justiça, a justiça social no período da crítica social e o sistema opressor de Jeoaquim, relacionado à sociedade de Judá.

523 Cf. FILHO, Fernando B. Sofrimento e Luta social em Jeremias 7-23. (Dissertação de Mestrado).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Chegando à conclusão das pesquisas desta dissertação gostaria de relembrar as motivações que me levaram a sua realização e relacionar seus resultados principais. A motivação básica foi (e continua sendo) a paixão e sede de justiça que os profetas desde o século VIII a.C. tinham até chegar a nossa perícope no final do século VII a.C., com a sede de justiça social que estava inserida no profeta Jeremias.

E mais concretamente, a busca de aperfeiçoar através da análise da crítica social os acontecimentos sobre a situação histórica de Jeremias e dos personagens inseridos na perícope em estudo, para assim coloca-lós a serviço de sua vida em igualdade de direitos e dignidade para todas as pessoas, principalmente para aqueles que têm sede de justiça, e sonham por um mundo melhor.

O interesse pela situação histórica e social da crítica de Jeremias estava concentrado nas pessoas que foram exploradas por trabalho escravo no reinado de Jeoaquim. Muitas destas pessoas morreram e foram exterminadas do convívio social.

Percebi que a denúncia de Jeremias ao rei Jeoaquim inicia-se com a expressão; “Ai daquele que constrói sua casa (palácio) através da injustiça”, e esta voz ecoa em nossos ouvidos até os dias atuais. São estes os rostos de pessoas que foram mortas por um rei tirano, as tais não se encurvaram para a prática de escravidão e extorsão do rei Jeoaquim. Elas morreram por um ideal digno de louvor, e isto é animador para aqueles que ainda sofrem atualmente.

A pesquisa realizada apontou alguns pontos essenciais para a compreensão da crítica social de Jeremias contra o rei Jeoaquim.

Ao longo desta pesquisa procuramos ao final de cada capítulo amarrar as ideias de maneira conclusiva. Todavia, estas conclusões finais focalizarão de maneira breve os resultados da caminhada em conjunto.

É importante ressaltar que, houve algumas dúvidas que se concentrava no início da pesquisa e que foram resolvidas. Como por exemplo, o debate que alguns biblistas deste o início de século XX tinham em relação há qual texto utilizar para pesquisar a literatura de Jeremias.

A partir, dos anos 90, encontrou-se um consenso de que seria melhor utilizar o texto hebraico (Massorético), isto se deu porque o texto grego (Septuaginta) é um sétimo menor do que o texto hebraico, sendo assim este percentual estaria relacionado ao livro inteiro.

Havia outra questão para ser solucionada, que era à autoria do livro de Jeremias. Como relatamos anteriormente no capítulo I, do que temos em mãos para pesquisar do livro de Jeremias, vinte por cento é de autoria do profeta, e os outros oitenta por cento, são inclusões de Baruc (

%WrB'

, Baruk), relato de redatores que viveram próximos de Jeremias.

Podemos ainda concentrar algumas questões que tínhamos para resolver na pesquisa, como por exemplo, apontar quem realmente estava por trás do trono de Jeoaquim o protegendo, este rei foi muito esperto. Para se beneficiar das situações existentes em Judá, preferiu ser vassalo dos egípcios e dos babilônicos.

Porém, foi descrito nesta pesquisa, que quem o protegia eram os egípcios. Ele tinha uma dívida altíssima com o faraó Necao, em troca o faraó o colocaria no trono de Judá, ele então deveria extorquir os pobres e os necessitados em benefício do poder, repassando os tributos para o faraó, os seus benefícios seria o luxo e a exploração.

Outra questão a ser discutida era compreender se realmente na crítica social de Jeremias o profeta estava elogiando ou não Josias. A maioria dos biblistas já relatados no capítulo II é favorável em dizer que Josias fez uma reforma maravilhosa e que alcançou o âmbito social.

Por sua vez, como já relatado, Josias estava sendo criticado pelo profeta Jeremias, por se preocupar somente em obedecer às diretrizes da Torá. E dentro desta análise conseguimos obter como biblistas de destaque as questões de Schwantes e Diaz.

Schwantes524 e Diaz525 são de opiniões contrárias em relação à citação de Josias por Jeremias no (v.15). Para Schwantes, Jeremias cita Josias neste texto como forma de “elogio” as práticas justas de Josias como “justiça social”, que este rei as fez em seu reinado.

524 Cf. SCHWANTES, Milton. O direito dos pobres. São Leopoldo: OIKOS/EDITEO, 2013, p.142. 525 Cf. Ibid., 1988, p.535-537.

Diaz526 é totalmente contrário ao pensamento de Schwantes, segundo o autor,

Josias também teve seus luxos opressivos, portanto, menores, foi assim que ele proporcionou conteúdo a sua reforma religiosa e não justiça social como defende Schwantes, “a reforma de Josias foi altamente religiosa, ele não estava preocupado como a reforma social como podemos notar no dito de Jeremias 22,15b”.

No entanto acrescentamos a opinião satisfatória de Westermann que entende da mesma maneira que Diaz, e ainda acrescenta que os (vv.15,16), foram inseridos no texto por mãos dos deuteronomistas para deturpar totalmente a crítica social de Jeremias contra Josias. Para Westermann527 há uma grande probabilidade de que nunca um profeta igual Jeremias iria “elogiar” um rei do Sul, (no caso de nossa perícope Josias,

WhY"viaoy

), devido a sua aversão como profeta do reino do Norte. Outro fato importante descrevemos na análise semântica, foi a questão de como foi a morte (sepultamento) de Jeoaquim.

No entanto, Westermann defende que a morte de Jeoaquim foi o resultado de uma conspiração cujos sofisticados perpetradores ou circunstâncias não foram reveladas e não conhecida a seus contemporâneos.528

Este pode ser o caso, mas é melhor lembrar que não há informações históricas desse tipo, e mais tarde o preenchimento das lacunas tenta criar a harmonia entre as lacunas no livro de (2 Reis 24, 6) e os julgamentos do profeta Jeremias quanto ao destino do rei assassino (Jr 22,18-19). A citação que temos no livro de (2 Reis 24,6), segundo Westermann é um acréscimo deuteronomista que sempre estavam a favor do monarca. Sendo assim, concluo com as palavras de Ivone Gebara:

Uma transformação que abrange a violência humana, especialmente a violência contra camponesas e crianças, promovendo a consciência de que nenhum ser, animado ou inanimado, pode ser considerado um mero objeto. E uma transformação do próprio poder que ajude a desconstruir relações baseadas no poder de dominação e a relações de poder partilhado, baseadas em um “poder de dentro” que nasce do divino inominável e indomável presente em todos os seres humanos529.

526 Ibid., 1988., p.537.

527 Cf. WESTERMANN, Claus. Comentário Al Profeta Jeremias. Madrid: Ediciones FAX, 1980, p.90-

94.

528 Ibid., 2002., p. 16.

529 Cf. GEBARA, Ivone. Teologia ecofeminista: ensaio para repensar o conhecimento e a religião. São

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