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CONCLUSÕES DISPOSIÇÃO DOS DADOS REDUÇÃO DOS DADOS Separação de elementos Identificação e classificação de elementos Agrupamento Transformação e Disposição

Extração das conclusões Verificação das conclusões

Para explicit ar mel hor o processo, o Quadro 1 1 apres ent a cada t arefa e/ou operação que foi real izada nest a investi ga ção .

Q ua d r o 1 1 – D e t a l ha me n t o d a a n á l i s e q ua l i t a t i va d o s d a d o s

ETAPA TAREFA OPERACIONALIZAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

R eduç ão dos d ados Separação dos elementos

Os dados da entrevista foram separados segundo categorias (Ex.: PDNE, estratégia emergente ou deliberada, presença de manifestações e/ou fluxos do CT).

Representa a separação de segmentos ou unidades, neste caso, em função do tema abordado

(FLORES, 1994).

Identificação e classificação dos elementos

Foram atribuídos códigos a cada categoria de dados, com abreviaturas de palavras ou aproximações, com o uso de três letras.

A codificação adotada foi a aberta.

A categoria é um construto mental a que o conteúdo de cada unidade pode ser comparado, de forma que se possa determinar se o mesmo pertence ou não a essa categoria (FLORES, 1994). O pesquisador define códigos iniciais ao material coletado e os revisa, designado outros, com vistas a uma melhor convergência com os modelos

teóricos da pesquisa (NEUMAN, 2007).

Agrupamento Sob as categorias definidas, foram

agrupados os elementos

correspondentes.

Ao se categorizar, são localizadas diferentes unidades de dados sob o mesmo tópico, ou seja, ocorre o agrupamento (FLORES, 1994).

D ispos içã o dos dado s Transformação e disposição

Os dados foram expressos por meio de: - mapas mentais das pessoas em relação ao PDNE relatado;

- tabelas de contingência (para relacionar a incidência de momentos do uso do CT);

- matrizes que relacionam variáveis, não necessariamente quantitativas;

- diagramas; - textos descritivos.

A transformação se refere à apresentação dos dados em uma linguagem ou forma de expressão. “Uma disposição é um conjunto organizado de informação, apresentada em alguma forma especial ordenada, que permite extrair conclusões”

(FLORES, 1994, p. 53).

Os mapas mentais “têm sido crescentemente utilizados como ferramentas para representar estruturas e processos cognitivos que ajudam a compreender decisões e ações que configuram uma organização” (BASTOS, 2002, p. 65) e permitem aproximar os modelos mentais dos

participantes da pesquisa (MCDONALD;

DANIELS; HARRIS , 2004). No caso desta pesquisa, auxiliam na compreensão dos elementos tácitos do conhecimento nos PDNEs. Os mapas mentais, espécie de ontologias, contribuem para expressar rapidamente os diversos conceitos e a relações entre os mesmos, em torno de um tema (GAUVIN et al., 2005).

Não obstante os modelos do processo decisório, o indivíduo faz uso, com frequência, de um modelo mental de decisão (REIS; LÖBLER, 2012).

O bt enç ão e v er if ica çã o d as conc lusõe s Extração das conclusões

A partir da disposição dos dados, foram buscados os significados que os participantes da pesquisa atribuem a suas práticas do PDNE e sua relação com o CT.

Nas conclusões são unidas as ideias desenvolvidas, alcançando a síntese que corresponde ao enunciado na introdução (GALLIANO, 1986).

As conclusões devem encaixar novamente os elementos diferenciados no processo analítico, com o fim de reconstruir um todo estruturado e significativo (FLORES, 1994).

Verificação das conclusões

As conclusões passaram por uma validação, mediante o cotejo com alguns participantes e com as correções dadas pelo orientador da tese.

Verificar as conclusões de um estudo significa comprovar a fiabilidade(a)das conclusões obtidas

(FLORES, 1994).

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de Bastos (2002); Flores (1994); Galliano (1986); Gauvin et al. (2005); Reis e Löbler (2012); McDonald, Daniels e Harris (2004); Neuman (2007).

Notas: (a) No lugar de usar o termo validade, por se tratar de pesquisa de natureza qualitativa, preferiu-se

empregar o termo fiabilidade.

Ainda no t ocant e à análise dos dados qualit ati vos , uma abordagem explicati va do cont eúdo foi nece ssária para esclarecer t rechos di fusos , ambí guos ou contraditóri os, envolvendo mat eri al do cont exto em processo de anális e ( FLIC K, 2004) .

3.6 TRIA NGULAÇÃ O DOS DADOS E FIABILI DADE DA PE SQUISA

Os est udos de cas o requerem cuidados adi cionai s com o a bus ca por fontes múltipl as de dados . Tam bém é preci so que as inform ações s ejam t ri angul adas (Y IN, 2012) ou haj a s obreposi ção dos dados (BHATTACHERJ EE , 2012) . Neste sent ido, est a pes quis a procurou bus car várias evidênci as ou formas de se t rat ar os dados, quais s ej am:

i) perfi s dos ent revi stados e das organiz ações; ii) caracteriz ação do PDNE;

iii) mapas ment ais de cada P DNE;

iv) tabel as com as m ani festações e/ou fluxos dos proces sos do conhecimento tácito por roti na do PDNE;

v) refl exões sobre os entrevist ados;

vi) inform ações das organizações na WEB.

Dess e modo, o t rat ament o e análise se pautaram pel as disti n tas font es indi cadas na Fi gura 9 e por mei o das conexões que ocorri am entre as mesmas.

Um out ro aspect o que val ida est e trabal ho foi veri fi car a fi abilidade das concl usões, que, conforme Flores (1994) , requer a verificação das conclus ões por m eio do cotej o com al guns parti cipantes da pes quis a e com outros pesquisadores .

Dess a form a, dos dez ent revi stados , três corroboraram os dados e as respectivas anális es , com o t ambém as concl usões pass aram pelo crivo do ori ent ador da t es e.

F i g ur a 9 – T r i a n g u l a ç ã o e n t r e a s fo nt e s d e d a d o s d a p e s q ui s a

F o nt e : O a u t o r

3.7 C UI DADOS C OM VIESES DO ESTUDO

Potenci ais vieses podem ocorrer nas pesquisas quando o pesquisador não toma cert as precauções (PODSAKOFF et al., 2003). Is to é evi denci ado porque a tradição de pes qui s a qualit ati va so fre de um probl em a de aval iação, pois ent re os próprios pesquis adores há, mui tas vez es, di scordância sobre o que constit ui uma boa pesqui sa (HEUGENS; M OL, 2005).

No s entido de neutralizar ou, pelo menos, minim izar os efeitos dos possí vei s vi es es nes ta i nvesti gação, foram adot adas as segui ntes dili gências sugeri das por al guns aut ores :

a) prot eger o anonim ato d os respondent es e o de suas organiz ações (PODSAKOFF et al., 2003);

b) preveni r a habili dade e/ou m otivação do respondent e para usar res post as ant eriores para preencher as l acunas em que é recordado e/ou p ara inferi r det alhes que fal tam ( PODSAKOFF et al ., 2003), o que poderi a desviar do foco da pergunta em curso;

c) ter caut el a em face das reações que o respondent e pode ter em rel ação às característ icas psi col ógi cas, fí sicas e de experi ênci a pessoal do pesquis ador

Perfis dos entrevistados e das organizações Caracterização do PDNE Mapas mentais de cada PDNE

Manifestações e/ou fluxos dos processos do CT por

rotina do PDNE Reflexões sobre

os entrevistados Informações na

(M IYAZAK I e TAYLOR, 2008). Discri ção e s eri edade equil ibrada s com inform alidade serão adotadas, de modo a reduzi r as im pres sõ es s obre os respondent es;

d) garanti r que a pes quis a aborde ex ecutivos de s egmentos disti ntos da economia ou de contextos diversos . Font es di ferent es da pesqui sa propi ci am

maior credibil idade (FLORES , 1994) .

As considerações citadas não ex cluem out ras caut el as que foram obs ervadas na pres ente pes qui sa.