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IPPsp = TPHsp / TPPsp x 100 em que:

IPPsp = Índice de Pontualidade de Partidas na linha “s” no período “p”. Unidade : percentual.

TPHp = Total de Partidas no horário pro- gramado (pontuais) na linha “s” no período ”p”. Unidade: partidas. Obtido do registro no campo ou pelo Sistema de Monitoração da Operação. Unidade: partidas.

Apresentação O Guia

01.

Os ônibus urbanos – anatomia, qualidades e limites

02.

O transporte por ônibus urbanos e sua relação com o ambiente em que se realiza

03.

Construção da rede: planejamento, especificação e operação

04.

Requisitos e responsabilidades na contratação

05.

Contratos para operação dos serviços de transporte coletivo urbano por ônibus

06.

Custos, política tarifária e sistemas de arrecadação

07.

Qualidade dos serviços de ônibus – os diversos pontos de vista Guia básico de gestão operacional para melhoria da qualidade do serviço de ônibus

Índice Passageiros por Quilômetro – IPK Este é um dos indicadores mais emprega- dos no meio técnico do transporte urbano, refletindo a produtividade do sistema ou de uma linha específica em relação ao número de passageiros transportados num deter- minado período. Densidades mais elevadas indicam maior eficiência do sistema.

Ele corresponde à divisão do total de pas- sageiros transportados num determinado período pela quilometragem rodada naquele mesmo período, dado pela fórmula:

ou pelo Sistema de Monitoração da Operação. Unidade: quilômetro.

Em princípio, quanto maior o resultado do IPK, mais eficiente é a rede ou a linha analisada.

A fórmula ao lado mostra que o indicador é sensível a vários fatores, dentre os quais podem ser destacados:

baixa renovação de passageiros, carac- terística de linhas de longo percurso com demandas pendulares;

se a extensão das linhas aumenta sem que aumentem as demandas, a tendência é a redução do IPK, fenômeno que aconteceu nos sistemas brasileiros a partir de 1990 até meados da década de 2000.

A leitura dos resultados deve ser feita com cautela. Valores elevados de IPK podem estar associados a situações de superlotação nos veículos. Esse fenômeno pode ocorrer, mas não é mandatório. A densidade de passageiros por quilômetro rodado expressa no IPK indica o grau de ocupação do total de veículos ao longo de todo um período. A superlotação pode ocorrer em períodos de pico em trechos deter- minados e não necessariamente ao longo de um dia, uma semana ou um ano de jornada, en- quanto o indicador mostra a ocupação média da frota em todo o período considerado. IPKrp = TPErp / TDPrp

em que:

IPKrp = Índice de Passageiros por quilô- metro na rede “r” no período “p”. Unidade: passageiros/km.

TPErp = Total de passageiros embarcados (transportados) na rede “r” no período “p”. Unidade; passageiros. Obtido do Sistema de Bilhetagem ou do registro manual das catra- cas. Unidade: passageiros.

TDPrp = Distância total percorrida pela frota da rede “r” no período “p”. Unidade: quilômetros. Obtidos do registro manual da quilometragem percorrida por cada veículo Apresentação O Guia

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O transporte por ônibus urbanos e sua relação com o ambiente em que se realiza

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Qualidade dos serviços de ônibus – os diversos pontos de vista Guia básico de gestão operacional para melhoria da qualidade do serviço de ônibus

Esse indicador não deve ser confundido com o Indicador “Passageiros x quilômetros” (PKm) que indica a movimentação na Rede.

Os valores de IPK nas cidades brasileiras são relativamente baixos. Na cidade de Por- to Alegre-RS foi observado, na média anual de 2018, o valor de 1,62392. Em São Paulo a SPTrans projetou para 2019 o valor de 2,893, enquanto em 2016 a SEMOB publicou o re- sultado de 1,66.

O Sistema de Informações da Mobilidade Urbana de 2016, com levantamento em 533 municípios brasileiros com população acima de 60 mil habitantes, mostrou que o valor mé- dio do IPK era igual a 1,75.

OBSERVAÇÕES:

1. A fórmula detalhada acima é aplicável para avaliação de sistemas em operação. Para efeito de Cálculo de Custos, a ANTP substi- tui o parâmetro Distância Total Percorrida pela Frota TDPrp pelo parâmetro Média Mensal da Quilometragem Programada. . Entende-se que o mesmo procedimento deva ser adotado na estimativa do indica-

dor para redes que ainda serão implanta- das. Nos dois casos, ainda não são conheci- das as distâncias efetivamente percorridas na execução dos serviços.

2. Também é empregado o indicador alternati- vo IPK Econômico – IPKe, também chamado de IPK Equivalente, em que, para o cálculo, o Total de Passageiros Transportados TPErp é substituído pelo Total de Passageiros Equivalentes (ver conceito na Seção 6 – Custos deste Guia) que pondera os passa- geiros transportados sem pagamento. Com isso, os valores do IPKe são inferiores aos do IPK. A definição e o método de cálculo para Passageiros Equivalentes são apre- sentados na Seção 6 – Custos deste guia.

2 Dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC disponíveis em http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/ prefpoa/eptc/usu_doc/media_mensal_ipk_2018.pdf

3 Dados projetados pela SPTrans com Total de Passageiros estimado e quilometragem projetada. Disponível em https:// www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes/planmob/ .

AVISO

Recomenda-se atenção ao examinar valores de IPK publicados. É necessário certificar se o indicador tratado é o IPK ou o IPKe (econômico) mostrado acima. Em alguns casos não há menção a qual dos indicadores refere(m)-se o(s) número(s) apresentado(s).

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01.

Os ônibus urbanos – anatomia, qualidades e limites

02.

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Percurso Médio Mensal – PMM

O indicador representa a quantidade média de quilômetros percorrida num mês por veí- culo da frota, obtido pela fórmula:

É especialmente relevante no cálculo dos custos, uma vez que determina as quantidades de diversos insumos que compõem o cálculo.

O PMM projetado para 2019 pela SPTrans para São Paulo é de 6.075km, enquanto o mesmo indicador verificado em 2016 em Sal- vador foi de 6.135km.