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DE DESEMPENHO

Do ponto de vista conceitual, entende-se que os Indicadores de Desempenho devam seguir algumas regras básicas:

Seletividade ou importância – deve for- necer informações sobre as principais variáveis estratégicas e ações definidas Apresentação O Guia

01.

Os ônibus urbanos – anatomia, qualidades e limites

02.

O transporte por ônibus urbanos e sua relação com o ambiente em que se realiza

03.

Construção da rede: planejamento, especificação e operação

04.

Requisitos e responsabilidades na contratação

05.

Contratos para operação dos serviços de transporte coletivo urbano por ônibus

06.

Custos, política tarifária e sistemas de arrecadação

07.

Qualidade dos serviços de ônibus – os diversos pontos de vista Guia básico de gestão operacional para melhoria da qualidade do serviço de ônibus

como prioritárias, produtos ou impac- tos esperados.

Simplicidade, clareza e inteligibilidade – devem ser simples e compreensíveis. Os nomes e expressões devem ser facilmen- te compreendidos e conhecidos por todos os públicos interessados.

Representatividade – devem ser capazes de responder aos objetivos estabelecidos.

Confiabilidade e sensibilidade – os dados devem ser precisos, rastreáveis, coletados em fonte de dados regular e devem refletir tempestivamente os eventos registrados.

Comparabilidade: os indicadores devem ser facilmente comparáveis com as refe- rências internas ou externas, bem como com séries históricas de acontecimentos.

Estabilidade: procedimentos gerados de forma sistemática e constante, sem mui- tas alterações e complexidades, uma vez que é relevante manter o padrão e permi- tir a construção de séries históricas. Também deve ser lembrado que os Indi- cadores de Desempenho, em geral, servem a três formas de análise. A primeira delas é a análise pontual, de um determinado atributo em um determinado período, servindo como uma fotografia do período estudado. Nesse

caso, mostram resultados específicos do período, deve apontar os desvios observa- dos em relação aos parâmetros esperados e suas possíveis causas.

O segundo tipo de análise é a série histó- rica, bastante útil para a verificação de ten- dências tanto benéficas quanto perversas.

A terceira modalidade é o benchmarking, que é a comparação com o desempenho de outras entidades com mesmos tipos de ser- viço. Elas são feitas por meio de indicadores idênticos em todas as entidades comparadas.

As três modalidades de análise são im- portantes para a revisão de planejamento, de operação, de procedimentos, medições de serviços, fiscalização e mesmo de políticas de gestão.

Em face do exposto até aqui, pode-se divi- dir os Indicadores de Desempenho em duas categorias distintas, porém complementares: os Indicadores de Desempenho Gerencial e os Indicadores de Satisfação dos Usuários. Cada um deles, por sua vez, pode ser dividido em grupos de atributos, tais como Eficiência, Confiabilidade, Conforto, Segurança etc.

Ressalte-se que são mostrados a seguir Indicadores de Desempenho encontrados comumente em estudos e análises de siste- mas de ônibus Apresentação O Guia

01.

Os ônibus urbanos – anatomia, qualidades e limites

02.

O transporte por ônibus urbanos e sua relação com o ambiente em que se realiza

03.

Construção da rede: planejamento, especificação e operação

04.

Requisitos e responsabilidades na contratação

05.

Contratos para operação dos serviços de transporte coletivo urbano por ônibus

06.

Custos, política tarifária e sistemas de arrecadação

07.

Qualidade dos serviços de ônibus – os diversos pontos de vista Guia básico de gestão operacional para melhoria da qualidade do serviço de ônibus

DESENHO DA REDE

em que:

FMO = Frota Média em Operação por linha – Unidade: veículos/linha.

Frota Média em Operação em todas as linhas do sistema = média das frotas em opera- ção nos períodos (picos e entrepicos) de um dia útil. Unidade – veículos – obtida das programa- ções contratuais (contratada) e dos Relatórios de Operação (ofertada).

Quantidade total de linhas no sistema = nú- mero de linhas que compõem o sistema. Unida- de – linhas – obtida das linhas contratadas e das linhas operadas.

Densidade de Passageiros – Passageiros Transportados por veículo por dia útil – PVD

Apura quantos passageiros são transporta- dos em média, num dia útil, por cada veículo da Frota Operacional. Indica o grau de ocupa- ção médio dos ônibus ao longo de um dia útil, refletindo, nos casos de baixos resultados, ociosidade da frota. É obtida pela fórmula:

Densidade das Linhas – Frota Média em Operação por linha – FMO

A quantidade média de ônibus operando por linha traduz a densidade das linhas, isto é, a distribuição da frota entre todas a linhas. Por isso, aplica-se na avaliação do desenho da rede. Quanto mais baixa a média, mais linhas estarão trabalhando com demandas reduzi- das e intervalos maiores entre partidas.

Além de indicar grau de eficiência e de per- mitir a comparação “contratado x ofertado”, quando os resultados são baixos, esse indica- dor pode estar associado a tempos de espera maiores. Ele é dado pela fórmula:

FMO =

Frota Média em Operação em todas as linhas Quantidade total de linhas no sistema Apresentação O Guia

01.

Os ônibus urbanos – anatomia, qualidades e limites

02.

O transporte por ônibus urbanos e sua relação com o ambiente em que se realiza

03.

Construção da rede: planejamento, especificação e operação

04.

Requisitos e responsabilidades na contratação

05.

Contratos para operação dos serviços de transporte coletivo urbano por ônibus

06.

Custos, política tarifária e sistemas de arrecadação

07.

Qualidade dos serviços de ônibus – os diversos pontos de vista Guia básico de gestão operacional para melhoria da qualidade do serviço de ônibus

em que:

PVDR = Média de Passageiros transpor- tados por ônibus num dia útil na Rede “R”. Unidade: passageiros/veículo/dia.

PTD = Total de Passageiros Transportados em média num dia útil na Rede “R”. Unidade: passageiros/dia. Obtido dos dados de bilheta- gem ou da leitura de catracas.

FO = Frota Média em Operação num dia útil na Rede “R”. Unidade: veículos. Obtido dos Relatórios Operacionais.

Usualmente o Indicador, embora formulado para dias úteis, é feito para um período maior como o mensal e anual.

O resultado pode sofrer variações em re- lação às dimensões dos veículos empregados na rede. Observada essa condição, quanto menor o indicador, pior o resultado.

Como referência genérica de valor, o Anuá- rio 2017 da Confederação Nacional do Trans- porte – CNT, mostra evolução do indicador no período 1995-2015 para nove capitais brasilei- ras. Em outubro/2017 o valor foi de 365 passa- geiros/dia/veículo. Em outubro/1996 o mesmo indicador era de 569 passageiros/veículo/dia.

INFRAESTRUTURA – PREFERÊNCIA