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4 RESULTADOS

4.3 OS SABERES DOS PESCADORES (AS) E MARISQUEIROS (AS) NA

A sistematização de uma SD foi um instrumento utilizado para nos certificarmos de que a proposta de se estabelecer um elo entre conhecimento científico e conhecimento popular que faz parte da comunidade eleita, poderia ser possível. “Sequência Didática é o conjunto de atividades, estratégias e intervenções planejadas etapa por etapa pelo docente para que o entendimento do conteúdo ou tema proposto seja alcançado pelos discentes” (KOBASHIGAWA et al., 2008). É semelhante a um plano de aula, contudo é mais abrangente que este, uma vez que faz usos de estratégias diversificadas de ensino e aprendizagem e também por ser uma sequência que transcorre em vários dias. Deste modo houve muito cuidado na elaboração da mesma para que, ela pudesse atender as expectativas dos discentes e docentes, e ao mesmo tempo sua validação nos deixasse cientes de quais seriam as adequações e mudanças mais apropriadas. Esta SD também foi validada com

oito estudantes do Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática do IFES, com o objetivo de ampliarmos o debate e contribuições acerca do tema.

Cientes dos saberes populares dos pescadores(as) e marisqueiros(as), o terceiro momento foi a visita à escola na qual seria elaborada e validada a sequência didática, para que pudesse haver uma aproximação e um diálogo com os docentes e a pedagoga. Os professores foram muito receptivos, cuidadosos e disponíveis para colaborar da melhor maneira possível com a pesquisa.

Inicialmente permanecemos na EMEF durante uma semana quando pudemos conversar com os professores e pedagoga a respeito das matérias ministradas em cada série, pois seria importante conciliar os saberes populares com o conteúdo escolar. Foi implementada uma leitura dos documentos que compõem os parâmetros curriculares da escola como o Projeto Político e Pedagógico, os livros utilizados por todas as disciplinas e o planejamento anual de cada série por disciplina. Foi elaborada e compartilhada com os docentes uma SD (Apêndice C).

A SD contemplou os pressupostos de Paulo Freire, Edgard Morin e Loureiro, autores que além favorecerem uma articulação epistemológica desta pesquisa, apresentam em seus escritos o comprometimento com a formação integral dos sujeitos, com a formação de cidadãos críticos, envolvidos com os problemas que os cercam e articulando os diferentes saberes a fim de dirimir adversidades. Primamos por contextualizar o teor da SD a realidade dos alunos, visando a prepará-los para participar de modo consciente de questões do seu cotidiano.

É preciso substituir um pensamento que isola e separa por um pensamento que distingue e une. É preciso substituir um pensamento disjuntivo e redutor por um pensamento complexo, no sentido originário do termo complexus: o que é tecido junto (MORIN, 2008, p. 89).

O protagonismo dos discentes na sua formação auxilia para que eles se tornem emancipados. Entre os conhecimentos e as habilidades propostas a serem alcançadas com uma abordagem sociocultural destacamos: responsabilidade social, resolver ou minimizar problemas, ter autonomia para tomada de decisões,

desempenhar trabalho colaborativo, e atuar em questões sociais. “O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão […]” (FREIRE, 1996, p. 26).

O espaço escolar não se configura atualmente apenas como um ambiente para obtenção de conhecimentos técnicos e científicos, mas um espaço propício para debates de questões sociais problematizadoras, questões de cunho tecnológico, questões ambientais que estão em evidência local e planetária, sendo desta maneira um ambiente onde todos possam compartilhar opiniões que nem sempre são convergentes, mas também divergentes. O exercício de ouvir pontos de vista contrários aos seus e contra-argumentar pode auxiliar para criarmos espaços mais democráticos dentro das unidades de ensino. A percepção dos alunos sobre o bairro onde eles vivem e onde está inserida a escola é crucial para que eles reconheçam que são parte de toda a dinâmica que envolve aquela comunidade e que suas ações também interferem direta ou indiretamente naquela realidade.

Educar é transformar pela teoria em confronto com a prática e vice-versa, com consciência adquirida na relação entre o eu e o outro, nós (em sociedade) e o mundo. É desvelar a realidade e trabalhar com os sujeitos concretos, situados espacial e historicamente. É, portanto, exercer a autonomia para uma vida plena, modificando-nos individualmente pela ação conjunta que nos conduz às transformações estruturais. Logo, a categoria educar não se esgota em processos individuais e transpessoais. Engloba sim tais esferas, mas vincula-as às práticas coletivas, cotidianas e comunitárias que nos dão sentido de pertencimento à sociedade (LOUREIRO, 2004, p. 132).

A SD foi fundamentada na proposta de Delizoicov et al. (2011), os quais apontam ser preciso planejar nossas tarefas de modo a considerar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto apresentado. Assim sendo, a SD foi elaborada conforme os três momentos pedagógicos importantes e necessários para a mediação do conhecimento. Primeiro momento é a Problematização Inicial (PI), quando os alunos são provocados a manifestar suas opiniões sobre uma determinada questão. O objetivo é que eles percebam que não possuem argumentos suficientes para responder aos questionamentos e sintam a necessidade de adquirir outros conhecimentos.

Neste primeiro momento, caracterizado pela apreensão e compreensão da posição dos alunos ante as questões em pauta, a função coordenadora do professor concentra-se mais em questionar posicionamentos – até mesmo fomentando a discussão das distintas respostas dos alunos – e lançar dúvidas sobre o assunto do que em responder ou fornecer explicações [...] (DELIZOICOV et al., 2011 p. 200-201).

Segundo momento é a Organização do Conhecimento (OC), é o momento em que o professor, como mediador do processo ensino-aprendizagem, organiza os conceitos a serem trabalhados com informações e orientações que subsidiem os discentes para a compreensão destes.

Os conhecimentos selecionados como necessários para a compreensão dos temas e da problematização inicial são sistematicamente estudados neste momento, sob a orientação do professor. As mais variadas atividades são então empregadas, de modo que o professor possa desenvolver a conceituação identificada como fundamental para uma compreensão científica das situações problematizadas (DELIZOICOV et al., 2011, p. 201).

Terceiro momento configura-se como o momento da Aplicação do Conhecimento (AC), cujos elementos pedagógicos serão empregados para resolução da problematização inicial.

Destina-se, sobretudo, a abordar sistematicamente o conhecimento que vem sendo incorporado pelo aluno, para analisar e interpretar tanto as situações iniciais que determinaram seu estudo como outras situações que, embora não estejam diretamente ligadas ao motivo inicial, podem ser compreendidas pelo mesmo conhecimento [...] (DELIZOICOV et al., 2011, p. 202).

Para a validação da SD foi utilizado o instrumento elaborado por Guimarães e Giordan (2011) (ANEXO C) e fizeram parte da análise oito professoras de primeiro ao quinto ano, uma pedagoga, uma coordenadora de turno e a diretora, profissionais atuantes na educação básica. Neste dia, somente o professor de Educação Física estava ausente.

Os três momentos pedagógicos foram organizados em 09 aulas e a SD apresentou como tema gerador, os saberes populares dos pescadores (as) e marisqueiros (as) do município de Cariacica, possui título, público-alvo e a problematização, que aborda a concepção de tempo nas sociedades pré-industriais, industriais e também como este tempo é marcado na vida de pessoas que possuem atividades laborais

diferentes das impostas pelo sistema fabril, como é o caso dos pescadores(as) e marisqueiros(as) tradicionais.

Para as três primeiras aulas a orientação era de se identificar os conhecimentos que os discentes dispunham sobre o ecossistema manguezal, trocar informações alusivas às características e composição do mesmo e localizar a unidade de ensino, a fim de, revelar para os alunos o quão estão próximos de uma área de manguezal. A escola nutri o hábito de deixar algumas tarefas para serem realizadas em casa e para que os discentes trocassem algumas informações com a família ou responsáveis, a SD também contemplou algumas tarefas deste cunho.

As três aulas seguintes destacam os principais impactos causados ao manguezal e a sua importância para diversas formas de vida, utilizando um vídeo animação produzida por alunos da própria EMEF em 2011 e articulando a importância dos astros na organização do calendário dos povos antigos e das sociedades atuais. Outra aula foi destinada ao movimento de rotação e de translação da Terra, para que os alunos estabelecessem uma relação entre eles, às marés e as estações do ano, contextualizando com o período reprodutivo dos animais e como isso influencia na rotina dos povos da maré.

Duas aulas foram reservadas para a roda de conversa com o pescador (a) ou marisqueiro (a) para que pudessem dialogar sobre os saberes adquiridos durante idas e vindas ao manguezal. Um dia da semana foi atribuído à aula de campo, onde docentes e discentes passariam a maior parte do tempo, tanto identificando in loco características trabalhadas em sala de aula, quanto realizando algumas tarefas práticas na área. Para finalizar foi indicada uma aula pós-campo, com o objetivo de criar um momento de socialização das observações, percepções e sentimentos vividos. Para cada aula planejada foram pensadas e sugeridas atividades e recursos didáticos como desenhos, vídeos, músicas, trabalho em grupo, atividades com massinha de modelar, história em quadrinhos, receitas, e outros.

O planejamento foi iniciado com a apresentação da trajetória acadêmica e profissional da pesquisadora e logo após os participantes receberam uma cópia da proposta da SD contendo o tema, o título, o público-alvo, objetivo geral, objetivos específicos, número de aulas previstas, conteúdos, formas de avaliação, dinâmicas, material de apoio e bibliografias utilizadas.

Foi realizada a leitura de item por item valorizando, desde o tema gerador até a bibliografia, todos os vídeos sugeridos e todas as músicas foram visualizadas para que não houvesse dúvidas a respeito do material indicado.

Figura 24 – Professoras realizando a leitura dos itens propostos na SD

Fonte: Arquivo pessoal da autora, 2016

Os participantes trocaram ideias e foi concedido um tempo para que pudessem analisar sugerir alterações e avaliar. Houve inúmeros comentários que geraram debates produtivos e alongados que envolveram os presentes, estes, estavam relacionados às proposições dispostas, à relevância dos conteúdos, ao tema, aos vídeos, às dinâmicas e à aula de campo apresentada.

Figura 25 – Professoras assistindo um vídeo

Dialogaram que considerar o contexto vivido pelos educandos e agrupar as matérias aos saberes populares traria mais significado a vida deles, já que muitos coletam mariscos com os pais e sentem vergonha por ser uma atividade sem prestígio na nossa sociedade. Conversaram também que os discentes ao assistirem o vídeo proposto inicialmente e que foi produzido por alunos que eram da escola, eles identificariam amigos, irmãos, primos e se sentiriam mais valorizados. Acharam a aula de campo bastante pertinente, pois vários alunos e pais poderão contribuir com sua experiência. Rememoraram que na época da produção da animação o pai de um dos alunos que estuda na EMEF, conversou com as turmas sobre o ofício de pescador e os resultados foram muito positivos.

Os comentários expressaram que a SD provocou o grupo a pensar sobre o tema e os motivou a realizarem a aula de campo até o manguezal mais próximo da escola, visto que, não será necessário o uso de transporte para efetivação da mesma. A pedagoga me fez o convite para que eu a acompanhasse até o local, para identificarmos as possibilidades de intervenções que podem ser realizadas com as turmas, já que todos mostraram interesse pelo conteúdo, afinal, o tema faz parte da vida dos discentes. Outra ideia cogitada foi de incorporar a temática à mostra cultural que está prevista para acontecer em novembro.

O instrumento de validação preenchido pelos professores foi tabulado e os vinte itens que constam no mesmo foi avaliado com nível 5 (Quadro 7), sendo que sete pessoas do grupo justificaram no espaço reservado a observações o motivo de todos os itens terem alcançado o grau máximo (Quadro 8).

Após a validação da SD foi destinado aos docentes um questionário (Apêndice IV) para que eles pudessem expressar alguns conhecimentos sobre manguezal e também sobre sua prática pedagógica com esse tema. O resultado foi tabulado e está descrito na pesquisa (Quadro 9).

Quadro 7 – Resultado da validação da SD - Guimarães & Giordan (2011)

INSTRUMENTO DE ANÁLISE, AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS.

A – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Valor de suficiência quanto à coerência 1 2 3 4 5

A1. Qualidade e originalidade da SD e sua articulação com os temas da

disciplina 11

A2. Clareza e inteligibilidade da proposta 11

A3. Adequação do tempo segundo as atividades propostas e sua

executabilidade 11

A4. Referencial Teórico/ Bibliografia 11

B – PROBLEMATIZAÇÃO

B1. O Problema 11

B2. Coerência Interna da SD 11

B3. A problemática nas perspectivas Social/Científica 11

B4. Articulação entre os conceitos e a problematização 11

B5. Contextualização de Problema 11

B6. O problema e sua resolução 11

C – CONTEÚDOS E CONCEITOS

C1. Objetivos e Conteúdos 11

C2. Conhecimentos Conceituais, Procedimentos e Atitudinais 11

C3. Conhecimento Coloquial e Científico 11

C4. Organização Encadeamento dos Conteúdos 11

C5. Tema, Fenômeno, Conceitos 11

D – MÉTODO DE ENSINO E AVALIAÇÃO

D1. Aspectos Metodológicos 11

D2. Organização das atividades e contextualização 11

D3. Métodos de avaliação 11

D4. Avaliação integradora classificatória vinculada aos resultados a serem

atingidos. 11

D5. Feedback de Avaliação 11

OBSERVAÇÕES

Fonte: Elaborado pela autora 2016

Quadro 8 – Justificativa do nível máximo alcançado pelos itens propostos na validação da SD

OBSERVAÇÕES

P. 1 “A SD foi muito bem elaborada, pensando-se no melhor envolvimento da turma.”

P. 2 “Penso que o ponto forte é levar os alunos e reconheça o manguezal como um ecossistema presente na comunidade que eles estão inseridos, com isso entenderão a importância do mesmo, compreendendo sua importância. Não consegui identificar ponto fraco, quem sabe no decorrer do desenvolvimento da SD.”

P. 3 “Foi atribuido maiores valores pelo fato da mesma ter domínio do conteúdo, passando a todas com clareza e eficiência sua proposta.”

P. 4 “A SD foi elaborada de forma organizada levando em conta não somente a teoria e sim a prática o que é muito importante na vivência de nossos alunos.”

P. 5 “Esses valores foram atribuidos pela excelente clareza, dinâmica e metodologia utilizada.” P. 6 “Domínio da temática apresentada.”

P. 7 “Os valores dados foram atribuidos pela clareza nas apresentações.” Fonte: Fonte: Elaborado pela autora 2016

Quadro 9 – Resultado do questionário aplicado após a validação da SD na EMEF Hilda Scarpino, Cariacica- ES

QUESTIONÁRIO

1) Você sabe o que é manguezal?

Sim 11 Não 0

2) Já esteve próximo a um manguezal?

Sim 11 Não 0

3) O que você sabe sobre o manguezal?

Ecossistema costeiro, ecossistema de transição entre ambiente terrestre e marinho, berço de reprodução de animais, berço da vida marinha, rico em espécies vegetais, animais e matéria orgânica, solo rico em nutrientes, berçário de peixes e crustáceos, seres vivos residente e semi-residentes, é de importância gigantesca para os seres humanos.

4) Você já trabalhou o tema manguezal com seus alunos? Sim 07 Não 04 5) Você já tinha participado da elaboração de uma Sequência Didática (SD) antes?

Sim 10 Não 01 6) O que você achou de participar da elaboração da SD? Achei muito proveitoso, é uma oportunidade de trocar conhecimento e sistematizar conteúdos, interessante e aproveitador, muito bom, adquirimos mais conhecimentos, muito enriquecedor, enriquecedor a aprendizagem do professor, trabalhar com SD fica mais fácil para o aluno e para o professor.

7) Você aplicaria essa SD com sua turma? Justifique.

Sim 10 Não 0 Insere novas metodologias ao aprendizado do discente, é muito motivador, auxilia no processo da aprendizagem dos alunos, trabalhar com o que eles conhecem e de acordo com a realidade deles, tem a oportunidade de trabalhar de forma interdisciplinar com portadores textuais diversos, faria adequações para a faixa etária dos alunos, apesar de morarmos em área litorânea muitos alunos não conhecem um manguezal e sua importância, é interessante e pode ser adaptada para outras turmas.

Fonte: Elaborado pela autora 2016

A segunda validação da SD foi empreendida com alunos do Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática do IFES. A autora fez uma breve apresentação de seu percurso acadêmico e profissional e após projetou a SD proposta e também todo o material sugerido para a sua aplicação, como vídeos, músicas e textos. Ao final da apresentação deu-se início a uma roda de conversa para que todos pudessem expor as suas ideias e sugestões, no decorrer do processo o instrumento de análise, avaliação e validação da SD foi preenchido.

Quadro 10 – Resultado da validação da SD com alunos do mestrado do EDUCIMAT/IFES

INSTRUMENTO DE ANÁLISE, AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

A – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Valor de suficiência quanto à coerência 1 2 3 4 5

A1. Qualidade e originalidade da SD e sua articulação com os temas da

disciplina 02 06

A2. Clareza e inteligibilidade da proposta 02 0

6 A3. Adequação do tempo segundo as atividades propostas e sua

executabilidade 02 04 02

A4. Referencial Teórico/ Bibliografia 01 0

7 B – PROBLEMATIZAÇÃO B1. O Problema 01 03 0 4 B2. Coerência Interna da SD 01 02 0 5

B3. A problemática nas perspectivas Social/Científica 02 0

6

B4. Articulação entre os conceitos e a problematização 01 03 0

4

B5. Contextualização de Problema 04 0

4

B6. O problema e sua resolução 03 0

5 C – CONTEÚDOS E CONCEITOS

C1. Objetivos e Conteúdos 02 0

6

C2. Conhecimentos Conceituais, Procedimentos e Atitudinais 02 0

6

C3. Conhecimento Coloquial e Científico 02 04 0

2

C4. Organização Encadeamento dos Conteúdos 01 0

7

C5. Tema, Fenômeno, Conceitos 02 0

6 D – MÉTODO DE ENSINO E AVALIAÇÃO

D1. Aspectos Metodológicos 0

8

D2. Organização das atividades e contextualização 05 0

3

D3. Métodos de avaliação 01 02 0

5 D4. Avaliação integradora classificatória vinculada aos resultados a serem

atingidos. 02 06

D5. Feedback de Avaliação 02 0

6 OBSERVAÇÕES

Analisando as observações registradas, foi possível constatar que houveram pontos favoráveis e pontos que precisam ser melhorados em vários critérios contidos no instrumento de validação. O debate com os pares foi de suma importância para refletirmos sobre alguns quesitos como número de aulas para determinados temas, sugestões para otimizar a avaliação, dentre outros. O momento foi importante para o aperfeiçoamento da proposta, tendo em vista que, os comentários foram bastante profícuos no que tange ao tema e sua relevância. Algumas propostas apontadas serão descritas abaixo.

Quadro 11 – Observações registradas no instrumento de validação da SD com os mestrandos. Observações

M1- “Registrar o tempo de duração de cada vídeo”.

M2- “A sequência didática está muito boa, com muitas sugestões para os professores. Entretanto, sugiro também que na organização do conhecimento sobre a percepção dos pais sobre o defeso e andada dos animais”.

M3- “Transformar a sequência didática em sugestões de atividades assim o professor, a partir das sugestões monta sua própria SD”.

M4- “Aumentar o número de aulas”. “Sugerir a produção de um curta metragem tanto pelos alunos como pelos professores com as atividades desenvolvidas”.

M5- “Para a avaliação sugiro diário de bordo”.

M6- “Proposta condizente ao processo de desenvolvimento da sequência didática. Articula os aspectos tratados pela pesquisa na avaliação de maneira notória”.

M7- “Problematização inicial apresenta-se aparentemente reduzida, tendo em vista a amplitude do trabalho proposto”.“Na organização do conhecimento 3- explorar perguntas que valorize a história e as vivências dos pescadores”.

M8- “A SD está completa, ótima”.

Fonte: Elaborado pela autora 2016

A SD foi alterada, pois algumas sugestões foram acatadas. A oportunidade de troca de conhecimentos e opiniões entre os pares foi enriquecedora, principalmente porque estavam presentes estudantes de diferentes áreas, ampliando o olhar sobre do tema abordado.