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estratégico de alguns produtos/serviços da empresa a elas vinculados. As marcas acima mencionadas estão registradas junto ao INPI sob várias classes, o que permite à Companhia a utilização de tais marcas em uma variedade de mercados e atividades, incluindo serviços de telefonia fixa, móvel e banda larga.

A Telefônica Brasil S/A possui 491 (quatrocentos e noventa e um) nomes de domínio, sendo 468 (quatrocentos e sessenta e oito) registrados no Registro.br e 23 (vinte e três) registrados na LocalWeb. A Telefonica Data S/A possui 17 (dezessete) nomes de domínio registrados no Registro.br.

A Telefônica Brasil possui 06 (seis) pedidos de registro de patente junto ao INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

i. Duração

Após a conclusão do exame dos pedidos de registros das marcas e/ou patentes será proferida decisão de concessão ou de indeferimento pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Uma vez concedida, a patente de invenção será válida por 20 (vinte) anos a contar da data do depósito. Em caso de concessão de patente de utilidade, a patente perdurará por 15 (quinze) anos a contar da data depósito. As marcas, por sua vez, serão válidas por 10 (dez) anos contados da data de concessão de seu registro, prorrogáveis por iguais e sucessivos períodos.

ii. Território atingido

Todas as marcas e patentes da Companhia registradas perante o INPI terão validade por todo o território nacional.

iii. Eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos

Marca registrada

1. Alteração de seus elementos característicos (nominativo e/ou figurativo); 2. Se o seu uso no Brasil não for iniciado antes de completados 05 (cinco) anos

da concessão do registro, ou ainda se interrompido por cinco anos consecutivos;

3. Não efetuada a prorrogação do registro e, 4. Renúncia por parte do titular;

Patente

1. Expiração do prazo de vigência;

2. Caducidade (Caducará a patente, de ofício ou a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse, se, decorridos 02 (dois) anos da concessão da primeira licença compulsória, esse prazo não tiver sido suficiente para prevenir ou sanar o abuso ou desuso, salvo motivos justificáveis.);

3. Falta de pagamento de retribuição anual dentro dos prazos previstos e, 4. Renúncia por parte do titular;

Domínios

1. Falta de pagamento da retribuição; 2. Mediante ordem judicial;

9.2 - Outras informações relevantes

iv. Possíveis consequências da perda de tais direitos

A perda dos direitos sobre as marcas registradas pela Companhia acarretará a impossibilidade do direito de uso exclusivo sobre as mesmas no Brasil. Ainda a Companhia poderia enfrentar dificuldades para impedir a utilização de marcas idênticas ou semelhantes por terceiros.

Há que se considerar ainda que a perda de algumas marcas consideradas estratégicas ou marcas averbadas pelo INPI anteriores à concessão poderão acarretar impacto no posicionamento estratégico de alguns produtos da empresa a eles vinculados.

Licenças e Concessões

Contrato de Concessão de STFC

A Companhia é uma concessionária de STFC, nas modalidades Local e Longa Distância Nacional, no Setor 31 da Região III, do Plano Geral de Outorgas (PGO), que engloba a maior parte dos municípios do estado de São Paulo. De acordo com os termos da concessão, somos obrigados a cumprir determinadas metas para universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, e a manter padrões mínimos de qualidade deste serviço.

A falha de nossa parte em cumprir as exigências do Contrato de Concessão e da regulamentação pode resultar na instauração de Processos Administrativos pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, cuja sanção será determinada conforme a gravidade da infração, podendo chegar até R$50 milhões por infração ou, em casos extremos, na caducidade da concessão. A Companhia ainda está sujeita a outras ações governamentais administrativas e judiciais.

O atual contrato de concessão, de 30 de junho de 2011 terá validade até 31 de dezembro de 2025. No entanto, o instrumento prevê revisões pela ANATEL em 2015 e 2020. A cada revisão, a agência pode estabelecer novos requisitos e metas para a universalização dos serviços de telecomunicações prestados no regime público, de acordo com as necessidades presentes na época da revisão.

O contrato de concessão estabelece que todos os ativos da Companhia que são indispensáveis para a prestação do STFC no regime público são considerados reversíveis e como parte dos ativos da Concessão. Esses ativos serão automaticamente retornados para o Estado na expiração do contrato de concessão.

A cada dois anos, durante o período de 20 anos do Contrato de Concessão, as Concessionárias terão que pagar uma tarifa de renovação que corresponde a 2% da receita de STFC do ano anterior, líquido de impostos e contribuições sociais. O primeiro pagamento dessa tarifa bienal ocorreu em 30 de abril de 2007, baseado nas receitas de STFC líquidas de 2006, o segundo pagamento ocorreu em 30 de abril de 2009, baseado nas receitas de STFC líquidas de 2008, o terceiro pagamento ocorreu em 30 de abril de 2011, baseado nas receitas líquidas de 2010, e o quarto pagamento ocorreu em 30 de abril de 2013, baseado nas receitas de 2012. O próximo pagamento está programado para ocorrer em 2015, baseado nas receitas de 2014.

Em 8 de abril de 2008, a Companhia assinou um termo aditivo ao Contrato de Concessão para substituir a obrigação de implantar Postos de Serviço de Telecomunicações – PST (um conjunto de instalações de uso coletivo, mantido pela concessionária, dispondo de, pelo menos, TUP e TAP, e possibilitando o atendimento pessoal ao consumidor) pela obrigação de lançar uma infraestrutura de rede de banda larga (backhaul) nos municípios servidos por essas concessionárias.

A revisão do Contrato de Concessão, prevista para 2010, foi realizada em 2011, após assinatura de dois termos aditivos postergando as datas. O novo contrato foi assinado em 30 de junho, com ressalvas quanto ao ônus da Concessão e fiscalização remota. Dentre as inovações do Contrato destacam-se a unificação dos setores da Companhia, a possibilidade de compensação dos custos das obrigações de universalização no cálculo do ônus da concessão, a inclusão das receitas de PUC e Interconexão no cálculo do ônus da concessão, o detalhamento da conta na internet sem ônus para o cliente, a inclusão do AICE nas fórmulas

9.2 - Outras informações relevantes

de reajuste de tarifas, a possibilidade de fiscalização remota, a limitação do valor de assinatura do AICE a 60% da assinatura básica, a previsão para liberdade tarifária, a retirada do impedimento à operação de outros serviços de telecomunicações, além de alterações relativas aos bens reversíveis, às sanções e condições para intervenção.

Autorização para prestação de STFC

A Telefonica Brasil S.A possui autorização da ANATEL para prestação dos serviços de STFC Local e Longa Distância Nacional nas Regiões I e II, além de autorização para Longa Distancia Internacional nas Regiões I e II.

Autorização para fornecer serviços Multimídia

A Telefonica Brasil S.A detém autorização para a exploração do SCM outorgada pela ANATEL. Inicialmente, a outorga da Telefonica Brasil era apenas para o setor 31, da Região III. Contudo, após a incorporação de A.Telecom S.A. (anteriormente Assist Telefônica), Vivo S.A, Ajato, Comercial Cabo, a outorga detida pela Telefonica Brasil passou a abranger o SCM em todo o território nacional. Ainda, a ANATEL concedeu licença de SCM para a T-Data (antiga TEmpresas) e Emergia (TIWS). A TST possuía licença SCM, mas renunciou a esta outorga em 9 de maio de 2012.

Autorização para fornecer serviço de Acesso Condicionado – SeAC

De acordo com a Lei 12.485/2011, o SeAC sucedeu os antigos serviços de TV por Assinatura (DTH, Cabo, MMDS e TVA). Assim, as licenças anteriormente detidas para a exploração dos serviços antigos seria, mediante requerimento, adaptadas e passariam a se constituir em Autorização para fornecer serviço de Acesso Condicionado – SeAC. Os Atos de adaptação das concessões de TV por assinatura do Grupo Telefônica para autorizações do SeAC foram publicados em 05/02/2013. Atualmente a Telefonica Brasil detém autorização para fornecer serviço de Acesso Condicionado – SeAC em todo o território nacional.

Autorizações para prestação de SMP

A Telefonica Brasil S.A. possui autorizações da ANATEL para prestação do Serviço Móvel Pessoal nas Regiões I, II e III do PGA de acordo com os Termos de Autorização 78/2012, 05/2010 e 06/2010, respectivamente. A validade das autorizações é por tempo indeterminado.

c) as sociedades em que o emissor tenha participação i. denominação social

ii. sede

iii. atividades desenvolvidas iv. participação do emissor

v. se a sociedade é controlada ou coligada vi. se possui registro na CVM

vii. valor contábil da participação

viii. valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários

ix. valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor contábil

9.2 - Outras informações relevantes

x. valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados

xi. montante de dividendos recebidos nos 3 últimos exercícios sociais xii. razões para aquisição e manutenção de tal participação

Das controladas e subsidiárias integrais

Telefônica Data S.A.

Sociedade anônima de capital fechado, com sede no estado de São Paulo, Município de Barueri, na Av. Tamboré, 341 - CEP 06460-000, tem como objetivo a prestação e exploração de serviços de telecomunicações, bem como a exploração de serviços de valor adicionado; exploração de soluções empresariais integradas em telecomunicações e atividades relacionadas; gestão da prestação de serviços de assistência técnica e manutenção de equipamentos e redes de telecomunicações, elaboração, implantação e instalação de projetos relacionados à telecomunicações, consultoria em soluções de telecomunicações e relacionadas; comercialização e locação de equipamentos, produtos e serviços de telecomunicações, de valor adicionado ou quaisquer outros a eles relacionados prestados ou fornecidos por terceiros; provimento de infra-estrutura de telecomunicações para terceiros; gestão e/ou desenvolvimento das atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, nos termos da legislação vigente; prestação de serviço de intermediação de negócios em geral e prestação de serviço de suporte técnico em informática, incluindo consultoria, instalação e manutenção de bens, programas e serviços, licenciamento e sub-licenciamento de softwares de qualquer natureza, armazenamento e gerenciamento de dados e informações.

Aliança Atlântica Holding B.V.

Companhia fechada, com sede em Amsterdã, Holanda, tem como objeto a participação societária em outras empresas (holding). Atualmente, a participação da Companhia no capital da Aliança Atlântica é de 50%.

Companhia AIX de Participações

Companhia fechada, com sede município de São Paulo, Rua do Rocio, 351 8º andar – conj. 82 – sala 01, CEP 04552-000, tem como objeto social a participação no Consórcio Refibra na qualidade de líder, bem como outras atividades relacionadas à execução, conclusão e exploração comercial de redes subterrâneas de dutos para fibras ópticas. Atualmente a participação da Telefônica Brasil no capital da Companhia AIX de Participações é de 50%.

Companhia ACT de Participações:

Companhia fechada, com sede no município de São Paulo, na Rua do Rocio, 351 – 8º andar – conj. 82 – sala 02, CEP 04552-000, tem por objeto participar do Consórcio Refibra, prestar assessoria técnica para a elaboração dos projetos de conclusão da Rede Refibra, efetuando os estudos necessários para torná-la economicamente viável, bem como fiscalizar o andamento das atividades vinculadas ao Consórcio. Atualmente a participação da Telefônica Brasil no capital da Companhia ACT de Participações é de 50%.

As demonstrações financeiras consolidadas incluem os saldos e transações das controladas, diretas e indiretas e das controladas em conjunto de acordo com a participação societária, descrita no quadro a seguir:

9.2 - Outras informações relevantes

Controladas 2013 2012 2011

Vivo S.A (a) - 100% 100%

Telefônica Data S.A. 100% 100% 100%

A.Telecom S.A. (a) - 100% 100%

Telefônica Sistema de Televisão S.A. (d) - 100% 100% Ajato Telecomunicações Ltda. (b) - 100% 100% GTR Participações e Empreend. S.A. (b) - 100% 66,67%

TVA Sul Paraná S.A. (b) - 100% 91,50%

Lemontree S.A. (b) - 100% 83,00%

Comercial Cabo TV São Paulo S.A. (b) - 100% 93,19% Aliança Atlântica Holding B.V. (c) 50% 50% 50% Companhia AIX de Participações (c) 50% 50% 50% Companhia ACT de Participações (c) 50% 50% 50%

(a) Sociedades cindidas e incorporadas pela Telefônica Brasil e Telefônica Data e extintas em 01/07/13. (b) Sociedades incorporadas pela Telefônica Sistema de Televisão S.A. e extintas em 01/07/13. (c) Sociedades controladas em conjunto.

(d) Sociedade incorporada pela Telefônica Brasil e extinta em 01/07/13.

Outros Investimentos

A Companhia possui e/ou possuía investimentos avaliados a valor de mercado e a custo histórico em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011, conforme abaixo:

2013 2012 2011

Zon Multimédia - - 6.737 Telemar Norte Leste S.A. 10.070 23.536 8.576 Outros investimentos (*) 702 147 142 Total 10.772 23.683 35.455

(*) Outros investimentos avaliados a custo histórico.

Zon Multimédia

Empresa de telecomunicações com sede em Lisboa, Portugal, Avenida 5 de outubro, 208 - 9º - 1069 – 203, que tem como principais objetivos os serviços de telecomunicações e entretenimentos através de diversas infraestruturas. Investimento avaliado a valor de mercado. Em 8 de maio de 2012, a Companhia alienou sua participação societária direta e indireta na Zon Multimédia.

Telemar Norte Leste S.A.

Empresa brasileira com sede no Rio de Janeiro que presta serviços de telecomunicações fixa local e longa distância nacional e tem concessão da ANATEL para atuar na Região 1, que compreende os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Roraima e Amapá (exceto no Setor 3 da referida região, que corresponde a 57 municípios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba no estado de Minas Gerais, onde a CTBC - Companhia de Telecomunicações do Brasil Central opera).

Empresa de Capital Aberto, registrada na CVM, o investimento originou-se do aumento de Capital da Telemar, oriundo dos investimentos em Incentivos Fiscais diretos. Atualmente estas ações estão retidas pelo Fundo de Investimentos aguardando a Operadora Telemar apresentar documentações comprobatórias dos investimentos (Projetos) para liberação e posterior alienação pela Companhia. Investimento avaliado a valor de mercado.

9.2 - Outras informações relevantes

A seguir demonstramos as movimentações dos investimentos em participações societárias em controladas, controladas em conjunto e outros investimentos:

(a) Os valores de outras participações estão avaliados pelo valor justo.

(b) Em 8 de maio de 2012, a Companhia alienou sua participação societária na ZON.

Entidades controladas em conjunto

A Companhia tem participação acionária de 50% nas empresas Aliança Atlântica Holding B.V., Companhia AIX de Participações e Companhia ACT de Participações, as quais são controladas em conjunto e tem a participação societária reconhecida pelo método da equivalência patrimonial.

As informações dos ativos, passivos, receitas e despesas das entidades controladas em conjunto em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011 são: