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O papel do ensino de LIBRAS na Matriz Curricular do curso de

iniciais

O decreto nº 5626/05, em seu capítulo II, menciona que nos cursos de Licenciatura em Pedagogia a disciplina de LIBRAS obrigatória. De acordo com o decreto, as universidades devem cumprir os prazos especificados na Lei, que compreende até dez anos a partir de sua publicação, para os cursos de formação de professores em Pedagogia e demais licenciaturas se adequar ao preconizado (artigo 9º, parágrafo único).

Com base no exposto na lei, é de fundamental importância compreender como as universidades tem estruturado o ensino da LIBRAS nos cursos de formação inicial e em quais condições vem oferecendo a formação nessa área aos alunos dos cursos de Pedagogia, considerando o conhecimento da educação bilíngue da criança surda, a história, as leis os decretos que fundamentam a inclusão escolar do surdo, o desenvolvimento da LIBRAS e a situação dos surdos no Brasil. São oportunas as reflexões de como está sendo apresentada aos futuros professores a política educacional que não considera somente a LIBRAS, mas a sua cultura e identidade, numa perspectiva voltada para a diversidade social.

Em linhas gerais percebemos que a permanência de uma matriz que contemple aspectos mínimos para essa formação, pode levar a implicações negativas na formação do aluno surdo. Nesse sentido a proposta da inserção de LIBRAS nos cursos de formação de professores demanda maior investimento e atenção na formação do Pedagogo.

Diante do exposto, buscamos evidenciar os elementos que compõem os objetos de nossas análises, a fim de que nos permitam compreender esse processo à luz do referencial teórico que fundamenta esse estudo.

Para uma melhor visualização dos elementos de análise, optamos por organizá-los em quadros, no qual o primeiro refere-se a carga horária e ementa.

QUADRO 2: Visão geral das ementas das disciplinas de LIBRAS por instituto.

Inst. Disc c/h Ementa

Campus de Bauru I Introdução ao ensino da Língua Brasileira de Sinais 68h

Introduzir o ouvinte à Língua Brasileira de Sinais e a modalidade diferenciada para a comunicação (gestual-visual); Capacitar futuros Pedagogos na utilização instrumental da LIBRAS; Contribuir para a divulgação e valorização da cultura surda e da LIBRAS. Criar oportunidades para a prática de LIBRAS e ampliar conhecimentos das peculiaridades do sujeito surdo.

Campus de Marília II Introdução ao ensino da Língua Brasileira de Sinais. 45h

A disciplina propõe a iniciar estudos sobre a Língua Brasileira de Sinais, bem como a aquisição do seu vocabulário básico, oferecendo ferramentas para o futuro professor estabelecer comunicação com alunos surdos usuários da língua de sinais, contribuindo para o seu processo de ensino e de aprendizagem. Trata assim de preparar o professor para atuar numa perspectiva de educação inclusiva.

Campus de Pres. Prudente III LIBRAS, Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação 75 horas (20 a distância e 55 presenciais

Na disciplina será proporcionado aos alunos um espaço para que eles possam realizar uma reflexão sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com intuito de instigar cada um a perceber as mudanças necessárias no ambiente educacional. Além disso, oportunizar como adquirir um novo fazer Pedagógico para criar um ambiente Construcionista, Contextualizado e Significativo– CCS para que se possa trabalhar com as diferenças, visando uma educação de qualidade para todos

UNIVESP Ead IV Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 60h

Análise e conhecimento da LIBRAS. Característica: Físicas e da aprendizagem de Pessoas com Surdez. Compreensão das mudanças necessárias no ambiente educacional para favorecer a Inclusão, Proposta bilíngue. Prática de LIBRAS e desenvolvimento da expressão visual-espacial

Iniciamos a análise considerando a Ementa das disciplinas. A ementa faz parte do Plano de ensino e tem como objetivo apresentar os tópicos que a norteiam apresentando como está organizada a fim de alcançar o que lhe cabe como objetivo na formação docente.

Após a análise verificamos que todas as disciplinas analisadas propõem uma abordagem teórica e prática dos aspectos que orientam o processo inclusivo. Contudo, apenas as instituições I, II e IV, mencionam tópicos que contemplam o ensino da LIBRAS.

No que tange ao aspecto teórico, apresentam uma perspectiva histórica sobre a surdez, sua cultura, bem como aspectos voltados a educação de surdos no mundo e no Brasil, norteados por questões filosóficas educacionais que circundam a formação e a inserção do aluno surdo no processo inclusivo educacional. Esses tópicos de conteúdos podem provocar e discutir o papel do futuro professor.

Logo, a discussão sobre esses assuntos que vem ganhando ênfase e são citados em todas as ementas das disciplinas pesquisadas. Quanto às questões práticas citadas nos ementários, observamos que referem-se à proposta bilíngue numa perspectiva visual-espacial e prática de vocabulário básico de LIBRAS, buscando uma proposta inclusiva.

Embora as ementas dos planos de ensino apresentem de forma genérica o conhecimento básico em LIBRAS, ainda que a aquisição dessa comunicação viso- manual pelo professor em formação, seja essencial para a efetivação desse

processo, vem sempre seguida de termos “incipientes de LIBRAS” ou vocabulário básico, acarretando assim um ensino limitado da língua, deixando de oportunizar ao professor a aprendizagem das habilidades necessárias para garantir a comunicação com o estudante surdo.

A instituição III não faz menção ao ensino de LIBRAS em sua ementa, mas concentra seus tópicos em questões teóricas e a prática sobre uso de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.

Embora a disciplina seja apresentada pelo Decreto nº 5626/05, como obrigatória nos cursos de Licenciatura e, em particular, no curso de Pedagogia, habilitando o professor para o ensino de LIBRAS nos anos iniciais do ensino fundamental, as ementas apresentadas pelas instituições em estudo foram organizadas com ênfase na formação do docente para a aquisição de conhecimentos teóricos e, de modo básico, conhecimentos práticos sobre a língua de sinais e o ensino do surdo, todavia não deixam de abordar questões voltadas à história e a cultural da comunidade surda. Entretanto, as análises das ementas e das referências demonstram que o ensino dessas disciplinas é pouco sólido e incipiente no que tange as práticas de comunicação, pois os textos deixam claro que o conhecimento prático da Libras irá ocorrer de maneira “introdutória” e “básica”.

Com isso, pode ser que a bagagem que os professores levarão para sua prática apresentará significados não satisfatórios a sua formação. Novamente recorremos ao Decreto nº 5626/05 que em seu artigo 5º esclarece a responsabilidade do curso de Pedagogia na formação do professor de Libras:

A formação de docentes para o ensino de LIBRAS na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que LIBRAS e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilingue (BRASIL, 2005).

Por essas razões, a educação de surdos na escola regular tem sido alvo de grandes discussões. Algumas pesquisas têm demonstrado que, muitos surdos escolarizados em escola regular, apresentam competências limitadas, referentes aos

aspectos acadêmicos (PORTELA; SCHULUNZEN, 2000; LODI, 2005; LACERDA, 2006), quando comparados aos ouvintes, embora apresentem capacidades cognitivas semelhantes.

Tal situação nos leva a constatar uma inadequação do sistema de ensino da escola regular, que não se encontra preparada para desenvolver plenamente educação bilíngue para o aluno surdo, denotando urgência de medidas que caminhem nessa direção. A nosso ver, essas medidas devem começar na formação inicial do profissional, em especial do pedagogo, a quem cabe alfabetizar a criança surda.

Com relação à carga horária destinada para o ensino de LIBRAS, prevista nos planos de ensino analisados, verificamos uma diversidade na quantidade de horas destinadas a oferta da disciplina. Das quatro instituições analisadas, todas oferecem a disciplina de LIBRAS em regime semestral, atribuídas entre os terceiro e quarto ano do curso, ou seja, fase final da formação do professor. A instituição I, embora tenha passado por um processo de reestruturação na matriz curricular do curso, considerando as novas diretrizes do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP nº 1, de 15/05/2006), não tem uma real compreensão quanto à necessidade da oferta da disciplina. A discrepância de carga horária que percebemos entre as disciplinas, emendas deve-se ao fato de não estar previsto no decreto uma carga-horária mínima destinada ao ensino da LIBRAS, nem faz referencia ao conteúdo a ser trabalhado.

O Decreto estabelece a obrigatoriedade da disciplina nos cursos de licenciatura, mas não faz referência ao conteúdo a ser trabalhado ou carga horária. A carga horária adotada por grande parte das disciplinas é compatível com duas ou três aulas semanais por um semestre, e nossa análise permite afirmar que essas horas tornam-se insuficientes para um domínio da LIBRAS por parte dos professores em formação, pois se constituiu como sistema linguístico complexo, com uma estrutura e gramática próprias, demandando portanto, uma carga horária maior para seu aprendizado com qualidade.

Dando continuidade a nossa análise, uma segunda categoria analisada foram os objetivos apresentados pelos planos de ensino das disciplinas pesquisadas. Os objetivos propostos nos planos, conforme apresenta o Quadro 2 enfatizam a

preparar o professor para atuar na educação inclusiva do surdo, buscando tanto sua formação nos aspectos teóricos como na comunicação em LIBRAS, que envolve esse processo.

QUADRO 3: Visão geral dos objetivos das disciplinas de LIBRAS por instituto.

Inst. Objetivos

Campus de Bauru - I

Utilizar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) de forma instrumental;

Contribuir para a divulgação e valorização da cultura surda e da Língua Brasileira de Sinais

Campus de Marília - II

Propiciar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos básicos para estabelecer comunicação com indivíduo surdo, através da produção de sinais.

Campus de Pres. Prudente - III

Discutir o papel do educador no processo ensino e aprendizagem dos alunos na sociedade da informação ou do conhecimento, articulando o uso das TIC para um novo fazer pedagógico;Refletir sobre a necessidade de mudança no ambiente escolar, na grade curricular e no desenvolvimento das atividades do educador para que haja um respeito as diferenças e uma educação de qualidade para todos; Instigar o educador a perceber que a melhor estratégia para a nova prática pedagógica é o desenvolvimento de projetos; Examinar, refletir e discutir sobre o uso das TIC no processo ensino e aprendizagem; Possibilitar vivência e reflexão sobre a escolha, análise e uso de softwares e da internet na Educação.

UNIVESP - IV Ead

Estudar a LIBRAS e suas características básicas; Analisar a importância da Inclusão de pessoas com surdez na rede regular de ensino; Estudar o Decreto Presidencial Nº 5626/05 que regulamenta a Lei nº 10.436/02 que dispõem sobre LIBRAS como disciplina curricular obrigatória em

todos os cursos de licenciatura, em nível médio e superior, visando à formação de professores para o exercício do magistério[...]; Identificar a diversidade linguística e cultural dos alunos e estudar a proposta bilíngue; Analisar o contexto de inclusão de pessoas com surdez visando construir uma sociedade inclusiva .

A análise nos permitiu constatar que as disciplinas de algumas instituições (I, II) dão maior ênfase às questões práticas se preocupando com o estudo da LIBRAS e sua estrutura. Já a disciplina proposta pela instituição III, não menciona em seus objetivos nenhum aspecto para o ensino de LIBRAS, novamente focando-se na perspectiva da incorporação de TIC para um ensino de qualidade para todos. A disciplina na instituição IV dá maior ênfase às questões teóricas da LIBRAS, ao direcionar parte de suas aulas a atividades teóricas executadas em ambientes virtuais. Assim, consideramos que pode ser que os aspectos culturais e sociais da comunidade surda ficam destinados a um segundo plano.

Embora, os planos tenham por objetivos à formação de professores para a inclusão do aluno surdo na sala regular e sua alfabetização, o total de horas proposto para o desenvolvimento de todos esses saberes pode não permitir ao professor em formação, a construção de conhecimentos satisfatórios para entender a língua, a cultura, as necessidades e especificidades do aluno surdo em seu processo de aprendizagem, a fim de que ocorra, satisfatoriamente, a interação professor/aluno surdo.

A instituição I dedicou 68 horas/aulas para a disciplina de LIBRAS, abordando a comunicação em LIBRAS, enquanto a instituição II, ofertou a disciplina com duração 45 horas/aulas, destinadas a disciplina de LIBRAS, as quais apenas 15 horas/aulas estavam destinadas às aulas práticas. Um aspecto importante que notamos foi que a disciplina da instituição II também faz parte do curso de graduação “Educação e Comunicação”, cuja carga horária está alocada no Departamento de Educação Especial. Tal ocorrência pode indicar que a disciplina é ministrada por professor especialista do conteúdo.

A instituição III destinou 75 horas/aulas para a disciplina “LIBRAS, Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação”. A LIBRAS nessa perspectiva é trabalhada como conteúdo dentro de uma disciplina com objetivos mais amplos, e os conteúdo estudados são a teoria da LIBRAS, o uso de TIC na educação, e a aprendizagem de softwares educacionais, tornando o ensino da LIBRAS um elemento secundário das aulas propostas.

Na instituição IV, cujo curso é ofertado na modalidade semi-presencial, a disciplina conta com 60h/a para sua execução, buscando colocar em prática os objetivos para levar o futuro professor a identificar a diversidade linguística e cultural dos alunos surdos, bem como, estudar a proposta bilíngue e analisar o contexto de inclusão de pessoas com surdez visando construir uma sociedade inclusiva. Diante dessas informações, podemos averiguar que a disciplina buscou abordar a comunicação em LIBRAS. Esse pode ser o diferencial entre as demais disciplinas propostas, uma vez que o plano de ensino sinaliza levar à execução da prática de LIBRAS.

As Instituições I, II, IV, tem como elemento central a comunicação em LIBRAS, de acordo com a análise realizada mediante a leitura dos objetivos que compõem os planos de ensino. Portanto, espera-se que nessas disciplinas os futuros professores sejam capazes de estabelecer diálogos simples com os alunos surdos, conhecendo os aspectos gramaticais da LIBRAS e seu papel na educação e na constituição da cultura surda, abandonando o paradigma social que geralmente associa a surdes à incapacidade ou ao comprometimento intelectual e percebendo as especificidades linguística da pessoa surda.

Outro aspecto das categorias analisadas foram os conteúdos programáticos propostos pelas disciplinas dessas Instituições, disposto no Quadro 3.

QUADRO 4: Visão geral dos conteúdos programáticos das disciplinas de LIBRAS por instituto.

Inst. Conteúdo Programático

Campus de Bauru - I

Conhecimento da cultura e identidade surda; Base linguística e lexical em Língua Brasileira de Sinais; Aquisição de repertório lexical em LIBRAS; Estratégias de reprodução e aquisição de novos sinais.

Campus de Marília - II

A lei 10.436 de 2002; Resgate histórico da educação dos surdos e da língua de sinais; O papel da LIBRAS na formação da identidade do surdo na sociedade inclusiva; Estrutura linguística da LIBRAS; Variação linguística – dialetos; Iconicidade e arbitrariedade; Aspectos estruturais; Estrutura sintática e formação de palavras; Sistema de transição e notação da LIBRAS; Discussão sobre Políticas atuais na legalização da LIBRAS; Sensibilização: dificuldades do surdo na comunicação da LIBRAS no dia a dia com os ouvintes; Postura para comunicação em LIBRAS; Alfabeto datilológico; Sinalizando a comunicação em LIBRAS nos contextos: Nomes, sinais pessoais, cumprimentos, línguas, profissões, indicativos, calendário, tempo, materiais escolares, cores, frutas, lugares, famílias e verbos.

Campus de Pres. Prudente - III

História da Informática Aplicada a Educação; As Tecnologias da Informação e Comunicação no processo ensino e aprendizagem: Abordagem instrucionista; Softwares educacionais: Abordagem construcionista. Exploração, análise de softwares; A Internet como recurso pedagógico. O papel do professor frente as novas tecnologias, procurando propiciar a inclusão escolar; O papel do professor frente as novas tecnologias, procurando propiciar a inclusão escolar; A mediação pedagógica e o uso da tecnologia: Trabalho com

Projetos; O papel e a postura do professor e do aluno em ambientes enriquecidos pela tecnologia

UNIVESP - IV Ead

Conceituação da surdez: visão clínica patológica e sócio- antropológica; Conhecimento sobre a legislação que assegure a educação da Pessoa com surdez . Característica do desenvolvimento da Pessoa com Surdez; O papel da LIBRAS na formação da identidade do surdo na sociedade inclusiva; Introdução a estrutura lingüística da LIBRAS; Compreensão sobre o Oralismo, Bilinguismo comunicação Total; Pratica de LIBRAS. Leitura, análises e discussão de textos teóricos; Realização de pesquisas junto às informações de ensino para que os alunos tenham contato com a realidade e possam preparar-se para o trabalho pedagógico; Prática da LIBRAS.

A análise permitiu verificar que os conteúdos estão diretamente relacionados aos objetivos propostos para a disciplina. As Instituições I e II concentram seus conteúdos na prática de LIBRAS e também abordam questões do conhecimento da cultura e da identidade surda e estrutura linguística da LIBRAS, dando ênfase à aprendizagem dos sinais da LIBRAS.

A instituição II, quanto ao conteúdo proposto menciona conhecimentos teóricos e práticos básicos para estabelecer comunicação com o indivíduo surdo por meio da produção de sinais, e o estudo teórico que envolve o processo de comunicação do surdo, abordando diversos conteúdos que vão além de um ensino básico de LIBRAS. Assim, apresenta um conjunto de sinais que permite o início de uma comunicação entre professor e estudante surdo.

Na Instituição IV, o conteúdo explora questões teóricas que envolvem a surdez e a prática da LIBRAS é proposta numa perspectiva bilíngue, buscando o desenvolvimento da expressão visual-espacial.

Vale ressaltar, que apenas uma das disciplinas (instituição II) está sob a responsabilidade de um departamento de Educação Especial.

Ao analisarmos as disciplinas de maneira geral, não percebemos em seus planos o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda Língua, embora esteja previsto pelo Decreto 5626/05, artigo 14, parágrafo I, inciso III. O que está proposto pelas Instituições analisadas não atende ao preconizado pela legislação integralmente. Por isso, foi possível perceber que os conteúdos abordados por algumas instituições estão muito longe de corresponder ao previsto pelo Decreto.

Dando prosseguimento à análise dos planos de ensino, também focamos o regime de oferecimento da disciplina: semestral ou anual, além da organização geral; formas de avaliação e bibliografia contemplada. De posse dessas informações, elaboramos o Quadro 4, que nos permite uma visão geral desses aspectos, e como encontram-se dispostos nos documentos analisados.

QUADRO 5: Visão geral da Avaliação das disciplinas de Libras

Inst. Avaliação

Campus de Bauru - I

Avaliação individual e grupal Campus de

Marília - II

A avaliação será continua. Todas as atividades desenvolvidas pelos alunos receberão avaliação, prova final envolvendo o conteúdo do curso.

Campus de Pres. Prudente - III

Os alunos serão avaliados a cada encontro, construindo-se um portfólio individual e do grupo, de acordo com os seguintes critérios: a frequência e participação em sala e no Teleduc (fórum) nas aulas durante as reflexões.; entrega e postagem do material proveniente das atividades sugeridas; elaboração, apresentação oral e postagem (escrita) de uma proposta de um projeto de trabalho com o uso da tecnologia no atendimento educacional inclusivo; o desenvolvimento e aplicação do projeto realizado no decorrer do curso; a auto- avaliação de cada educado, constando de uma síntese crítica de seu crescimento pessoal e profissional na disciplina

ministrada (memorial reflexivo); Que serão fundamentais para a um processo avaliativo formativo da disciplina

UNIVESP - IV Ead

O aluno será avaliado por meio de: Avaliações presenciais escritas; e textos online disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; Atividades de estudos desenvolvidas em Portfólio WEB. Acesso e participação em fórum de discussão temática; Acesso e participação em chat para duvidas e ou esclarecimentos sobre os conteúdos e/ou atividades de formação e Atividades complementares de estudos a serem apresentadas no portifólio individual web desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim. A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa considerando: A frequência e a participação dos alunos nos diferentes atividades de ensino e trabalhos propostos, via análise de ferramentas da objetivas/dissertativas e/ou atividades; Organização e desenvolvimento de seminários e trabalhos em grupo; Compreensão e domínio do conteúdo trabalhado;