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Univ. Estadual do Mato Grosso do Sul

– UEMS; Univ. do Estado do Mato Grosso – UNEMAT

A Bacia do Alto Paraguai (BAP) constitui uma das doze regiões hidrográficas brasileiras, ocupando a porção central do continente sul-americano, com uma área de drenagem de

aproximadamente 496.000 km² (80% no Brasil). A partir do diagnóstico da situação atual e da análise de cenários futuros, a AAE objetivou subsidiar a discussão junto às organizações da sociedade, públicas e privadas, e dos movimentos sociais acerca das políticas, planos e programas propostos e em implantação na BAP. Segundo o próprio documento, “é uma publicação diferente das demais, pois não está acabada e não tem a pretensão de encerrar a discussão”, ou seja, que “deverá ser continuamente complementada, modificada e atualizada” (EGLER; SANTOS, 2008, p.3). N- 21 AAE do Programa de Desenvolvimento do Polo Mínero-Industrial de Corumbá e Influências sobre

a Planície Pantaneira

2008 Pro MS S Mineral e industrial LIMA/COPPE/UFRJ

Corumbá é o município com o terceiro maior depósito de minério de ferro do país. A crescente demanda internacional despertou o interesse em ampliar a extração e industrialização do minério. Assim, o Governo estadual pretendeu implantar um polo siderúrgico na região, bem como uma usina termoelétrica de suporte, a Termopantanal. Em paralelo, existia a possibilidade de a região abrigar também um polo gás-químico, com utilização do gás boliviano. A AAE teve o intuito de antecipar os efeitos estratégicos e as implicações ambientais, sociais e econômicas decorrentes das intervenções propostas para a região, com objetivo de prevenir possíveis danos e propor ações de proteção dos ecossistemas naturais do Pantanal.

N- 22

AAE da Bacia Hidrográfica

do Rio Turvo 2009 Pla PR S Energia

A.Müller Consultoria

Ambiental

O Rio Turvo está localizado na região nordeste do Estado do Paraná e possui cerca de 40 km de

extensão. Sua bacia hidrográfica apresenta uma área de 415 km2, equivalendo a 1,66% da Bacia

do Rio Ribeira, à qual pertence. O Rio Turvo é um rio planáltico, com nascentes na cota 1000 m, decaindo até a cota 400 m em sua foz, em uma declividade média de 1,5%. Os dois focos

principais da AAE foram os aspectos ambientais – a partir de seu estado e uso atuais – e o

potencial hidrelétrico da bacia hidrográfica, de forma a permitir seu aproveitamento ao menor custo e com mínimos efeitos ambientais e sociais negativos.

N- 23 AAE do Complexo Industrial e Portuário do Açu 2009 PE RJ S Industrial e

portuário Arcadis Tetraplan

O Completo do Açu, projeto do Grupo EBX, é a maior obra industrial portuária das Américas. Previa a construção de um terminal portuário privado de uso misto, com capacidade para receber navios de grande porte (220 mil toneladas), e estrutura offshore para atracação de produtos como minério de ferro, granéis sólidos e líquidos, produtos siderúrgicos e cargas em geral. Previsto, ainda, um condomínio industrial que incluirá polo metal-mecânico, montadora de automóveis, petroquímicas, siderúrgicas, processamento de rochas ornamentais e usinas termoelétricas. Inclui também a construção de um mineroduto de mais de 500 km de extensão que levará o minério de ferro de Conceição de Mato Dentro (MG) ao porto. A estimativa era de uma aplicação de recursos da ordem de US$ 36 bilhões. A aplicação da AAE objetivou identificar antecipadamente as principais decisões de natureza estratégica, de forma a orientar e otimizar a inserção regional do empreendimento e a sua qualidade socioambiental.

N- 24

AAE do Polo Industrial e de

Serviços de Anchieta 2009 Pro ES S Industrial e portuário

Cepemar Consultoria em Meio Ambiente; Futura Pesquisa e

Consultoria

O Polo Industrial e de Serviços de Anchieta é um projeto voltado para a promoção econômica, social e logística da região litorânea sul do Estado do Espírito Santo. O empreendimento inclui porto, com retroárea portuária e pátio de carga geral; usina siderúrgica para produção de placas de aço; fábrica de bentonita; indústrias do setor metal-mecânico e de suporte ao setor siderúrgico e de petróleo e gás; um ramal da Ferrovia Centro-Atlântica para minério e carvão; além de empreendimentos de apoio ou de atividades conexas, existentes e/ou propostos nas áreas

contíguas. A AAE definiu cenários de qualidade ambiental, urbana e de vida da população local e usuários, e que subsidiaram a identificação de possíveis medidas mitigadoras e compensatórias. A avaliação identificou planos, programas e projetos a serem desenvolvidos, visando potencializar os ganhos e minimizar os efeitos adversos decorrentes da implantação do Polo.

N- 25 AAE do Programa de Investimentos da PETROBRAS na Área de Abrangência da Baía de Guanabara – PLANGAS, GNL e COMPERJ

2009 Pro RJ S Energia LIMA/COPPE/UFRJ

O objeto é um conjunto de obras, incluindo o Plano de Antecipação da Produção de Gás (PLANGAS), com ampliação da Refinaria Duque de Caxias e construção de um gasoduto entre o Município de Japeri e esta Refinaria; a implantação do Terminal Flexível de Recebimento de Gás Natural Liquefeito (GNL); e a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ). Esta última, o maior investimento da história da PETROBRAS, estimado em R$ 15 bilhões. Localizado em uma área de 45 km² no Município de Itaboraí, o COMPERJ deverá processar 150 mil barris/dia de petróleo pesado nacional e produzir matéria-prima petroquímica e derivados para a produção de resinas termoplásticas e combustíveis. A AAE forneceu os subsídios à tomada de decisão sobre a mitigação e o acompanhamento dos impactos cumulativos e sinérgicos dos empreendimentos, avaliando-os ainda na sua fase de concepção e implantação, além de permitir verificar em que medida a questão ambiental poderia condicionar o desenvolvimento da região.

N- 26

AAE da Dimensão Portuária, Industrial, Naval

e Offshore no Litoral Paulista (PINO)

2010 Pro SP S e Portuário Industrial Arcadis Tetraplan

São dezenas de empreendimentos, projetos e intenções de investimentos, distribuídos principalmente pela Baixada Santista e Litoral Norte do Estado de São Paulo, com previsão de implantação e operação até 2025, totalizando a magnitude de R$ 209 bilhões e cerca de 200 mil empregos diretos quando em operação plena. O Programa inclui os chamados núcleo base, núcleo aderente e núcleo complementar potencial. O núcleo base está associado a dois principais

vetores – atividades petrolíferas e atividades portuárias – abrangendo ainda diversos setores

industriais e de prestação de serviços. O núcleo aderente é composto por investimentos correlatos ao núcleo base, porém fora de seus movimentos principais, configurando uma segunda onda de investimentos de médio e longo prazos, embora possam ocorrer simultaneamente. O núcleo complementar potencial é consequente das associações mercadológicas e tecnológicas que se originam na complementaridade com os núcleos base e aderente. A AAE, com horizonte de estudo no ano de 2025, pretendeu auxiliar os processos de decisão pública ou privada, integrando questões socioambientais às estratégias de planejamento e investimento para alcançar processos sustentáveis.

N- 27

AAE do Plano Diretor Estratégico de Desenvolvimento Sustentável

da Mesorregião do Arco Metropolitano do Rio de

Janeiro

2010 Pla RJ S Trans-portes Tecnosolo; Arcadis Tetraplan

O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro (AMRJ) constitui projeto de cunho urbano-regional que ligará o Porto de Itaguaí ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), localizado no Município de Itaboraí. Trata-se de um “contorno rodoviário”, que se destina a evitar ou minimizar a circulação de veículos no interior das áreas urbanas. É composto por trechos perpendiculares a cinco grandes eixos rodoviários, atravessando a Baixada Fluminense e convergindo para o Município do Rio de Janeiro. Terá uma extensão total de 150 km, entre o território dos Municípios de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica, Itaguaí, Mangaratiba e Rio de Janeiro. A AAE objetivou apresentar opções e decisões estratégicas adequadas, materializadas como proposta de diretrizes para o setor público

e recomendações para o setor privado, face às mudanças de patamar e de perfil na trajetória da área de abrangência do AMRJ, fruto dos investimentos estruturantes previstos.

N- 28

AAE em 68 Municípios do Bioma Caatinga Inseridos no

Projeto Mata Branca 2010 Pol CE T

Desenvol v. territorial Associação Científica de Estudos Agrários – ACEG/UFC

O Projeto Mata Branca de Conservação e Gestão Sustentável do Bioma Caatinga visa contribuir para a preservação, conservação e manejo sustentável da biodiversidade do Bioma Caatinga nos Estados da Bahia e do Ceará, melhorando a qualidade de vida dos habitantes pela introdução de práticas de desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, pretende auxiliar na redução da pressão antrópica e consequente redução da degradação dos recursos naturais. O objeto da AAE foi o conjunto das principais políticas, planos e programas, quer federais ou estaduais, desenvolvidos nos 68 municípios que compõem o “lado cearense” do Projeto. Assim, a AAE visou “subsidiar a implementação de políticas públicas intersetoriais no Bioma Caatinga, incorporando mecanismos de gestão ambiental no âmbito do planejamento estratégico do Governo do Estado do Ceará, respeitando os princípios do desenvolvimento sustentável” (ACEG, 2010, p.15).

N- 29

AAE do Conjunto de Ações Integrantes do Plano de Desenvolvimento Integrado

do Turismo Sustentável – PDITS – dos Polos Turísticos Costa das Dunas,

Costa Branca e Seridó

2011 Pla RN S Turismo Consultoria Técnica Start Pesquisa e

O PRODETUR/RN envolve três polos turísticos, sendo dois litorâneos – Costa das Dunas e

Costa Branca – e um localizado na região semiárida, Seridó. Juntos, totalizam 52 municípios. O Polo Costa das Dunas destaca-se como o principal ponto receptor de turistas do Estado, pois nele se situam Natal e Tibau do Sul (Praia da Pipa). Os recursos naturais, as condições ambientais e as paisagens únicas e ainda preservadas definem um quadro que permite o desenvolvimento do turismo como uma das vocações econômicas. Neste contexto, a elaboração da AAE serviu de base para a avaliação dos impactos ambientais diretos, indiretos, estratégicos, cumulativos e sinérgicos do conjunto de ações a serem desenvolvidos pelo Programa. Foi um requisito recomendado pelo PRODETUR Nacional, o qual, por sua vez, reflete as políticas ambientais vigentes no País e o cumprimento de exigências do BID.

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