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Perfil pessoal e profissional dos respondentes ao questionário

Capítulo VI – Apresentação, análise e interpretação dos dados

N. º total de atas dos departamentos curriculares e coordenadores de

2. Dados dos inquéritos por questionário

2.1. Perfil pessoal e profissional dos respondentes ao questionário

Para a caracterização dos docentes liderados com pelo menos 2 anos de experiência (em 31 de agosto de 2011) na respetiva escola que responderam ao inquérito por questionário, considerámos a dimensão ‘Perfil pessoal e académico’ comportando as categorias ‘idade, sexo, formação académica, e situação profissional’.

Assim, a distribuição dos docentes por sexo (M = Masculino e F = Feminino) e intervalos de idade, tendo em conta o número de alunos das escolas, apresenta-se conforme o seguinte quadro:

Quadro 6.5:Distribuição dos respondentes por sexo e intervalos de idade face ao número de alunos das escolas.

Sexo Número de alunos das escolas Intervalos de idade Totais

30 aos 39 anos 40 aos 49 anos 50 aos 59 anos 60 anos e mais

M <= 1500 alunos 1 5 7 0 13 F 10 14 4 1 29 M > 1500 alunos 4 2 1 0 7 F 3 19 7 0 29 Totais 18 40 19 1 78

Os resultados totais do quadro anterior estão representados no seguinte gráfico:

Gráfico 6.2: Número de respondentes por intervalos de idade e sexo face ao número de alunos das escolas.

Considerando a distribuição dos docentes que responderam ao questionário por sexo, apresentamos os mesmos por número de alunos das escolas:

Quadro 6.6: Número e percentagem de respondentes por sexo e por número de alunos das escolas.

Número de alunos das escolas

Sexo Feminino Sexo Masculino

N.º % N.º %

<= 1500 alunos 29 37,18 13 16,67

> 1500 alunos 29 37,18 7 8,97

Totais 58 74,36 20 25,64

Os resultados do quadro anterior estão representados nos seguintes gráficos:

Gráfico 6.3: Total de respondentes por número de alunos das escolas e por sexo. 1 10 4 3 5 14 2 19 7 4 1 7 0 1 0 0 M F M F

Escolas <= 1500 alunos Escolas > 1500 alunos

Dos 30 aos 39 anos Dos 40 aos 49 anos Dos 50 aos 59 anos 60 anos e acima Intervalos de idade dos respondentes

13

7

29 29

Escolas <= 1500 alunos Escolas > 1500 alunos

Masculino Feminino Total de respondentes por número de alunos dos

Gráfico 6.4: Total de respondentes por sexo.

Podemos considerar que face ao número de docentes

mesmos distribuem-se de modo equilibrado pelos dois grupos de escolas, por referência ao número de alunos das escolas, embora, em referência ao género, a maioria seja do sexo feminino.

Assim, a maioria dos respondentes é aos 49 anos.

Quanto ao tempo de serviço docente e ao número de anos de permanência nas respetivas escolas, apresentamos os seguintes resultados relativos ao total dos respondentes:

Gráfico 6.5: Tempo de serviço dos docentes que responderam ao questionário

4

Escolas <= 1500 alunos Até 10 anos

Gráfico 6.4: Total de respondentes por sexo.

Podemos considerar que face ao número de docentes que participaram neste estudo, os se de modo equilibrado pelos dois grupos de escolas, por referência ao número de alunos das escolas, embora, em referência ao género, a maioria seja do sexo

maioria dos respondentes é do sexo feminino e situa-se na faixa etária dos 40

Quanto ao tempo de serviço docente e ao número de anos de permanência nas respetivas escolas, apresentamos os seguintes resultados relativos ao total dos respondentes:

erviço dos docentes que responderam ao questionário Masculino

25,6% Feminino

74,4%

Total de respondentes por sexo

4 20

17

16 15

2

Escolas <= 1500 alunos Escolas > 1500 alunos

De 11 a 20 anos De 21 a 30 anos Mais de 30 anos Tempo de serviço docente

que participaram neste estudo, os se de modo equilibrado pelos dois grupos de escolas, por referência ao número de alunos das escolas, embora, em referência ao género, a maioria seja do sexo

se na faixa etária dos 40

Quanto ao tempo de serviço docente e ao número de anos de permanência nas respetivas escolas, apresentamos os seguintes resultados relativos ao total dos respondentes:

erviço dos docentes que responderam ao questionário.

0 Escolas > 1500 alunos

Gráfico 6.6: Número de anos de permanência na respetiva escola.

Destes gráficos apuramos que a média de tempo de serviço situa-se em 19 anos para todos os docentes; e a média de anos de permanência nas respetivas escolas situa-se em 14 anos nas escolas até 1500 alunos, e 12 anos nas escolas com mais de 1500 alunos.

Os dados obtidos sobre as habilitações académicas dos nossos respondentes foram os seguintes:

Quadro 6.7: Habilitações académicas dos respondentes Número de alunos das escolas Licenciatura Mestrado N.º % N.º % <= 1500 alunos 35 44,87 7 8,97 > 1500 alunos 35 44,87 1 1,28 Totais 70 89,74 8 10,26

A considerar ainda que, dos 78 docentes, 11 referem ter formação especializada independentemente de terem ou não mestrado, o que corresponde a 14,1% dos respondentes.

No que concerne à situação profissional, os 78 docentes distribuem-se por: ‘Quadro de Escola ou Quadros de Agrupamento’ (QE/QA), ‘Quadro de Zona Pedagógica’ (QZP) e Contratados, conforme o seguinte quadro:

6 14 13 10 23 12

Escolas <= 1500 alunos Escolas > 1500 alunos

> de 2 anos e < de 5 anos De 5 a 10 anos > de 10 anos Nº de anos de permanência na respetiva escola

Quadro 6.8: Situação profissional dos respondentes Número de alunos das escolas QE/QA QZP Contratados N.º N.º N.º <= 1500 alunos 38 1 3 > 1500 alunos 27 1 8 Totais e % 65 83% 2 3% 11 14%

Assim, considerando que todos os docentes detêm, pelo menos, o grau de licenciatura (89,7%), a maioria pertence aos respetivos quadros de escola/ agrupamento (83%). Trata- se de uma constatação espectável uma vez que atualmente as escolas têm o seu corpo docente cada vez mais estável.

2.2. ‘Níveis de liderança’

As opiniões dos professores coordenados sobre níveis de liderança, a partir da perspetiva que têm sobre o seu coordenador de departamento, estão expostas no anexo VII, cujos gráficos estabelecem a comparação entre os dois grupos de escolas: escolas até 1500 alunos (escolas com menor número de alunos) e escolas com mais de 1500 alunos (escolas com maior número de alunos).

Ao observarmos as curvas dos diferentes gráficos, verificamos diferenças significativas nos níveis de frequência ‘às vezes’, ‘frequentemente’ e ‘sempre’, entre os dois grupos de escolas.

Destacamos 3 itens e os dois níveis de frequência mais elevados dos respetivos gráficos na dimensão de estudo e análise ‘Níveis de liderança’, por considerarmos que são os mais representativos para o nosso estudo:

Gráfico 6.7: Respeita a hierarquia entre níveis de liderança.

Gráfico 6.8: Acede e contacta diretamente com a direção.

Gráfico 6.9: Trabalha com independência face à direção.

Dos valores observados no gráfico 6.7, destacamos que 36,11% dos coordenados das escolas com mais de 1500 alunos, face a 59,52% dos coordenados das escolas até 1500 alunos, consideram que os seus coordenadores respeitam ‘sempre’ a hierarquia entre os níveis de liderança, o que parece indiciar que os coordenados das escolas com maior número de alunos têm uma perceção dos seus coordenadores menos sujeita a hierarquia.

0,00 2,38 4,76 33,33 59,52 0,00 2,78 16,67 44,44 36,11

Nunca Raramente Às vezes Frequentemente Sempre

A5. Respeita a hierarquia entre níveis de liderança Escolas <=1500 alunos Escolas >1500 alunos

0,00 2,38 4,76 45,24 47,62 0,00 2,78 8,33 36,11 52,78

Nunca Raramente Às vezes Frequentemente Sempre

A6. Acede e contacta diretamente com a direção Escolas <=1500 alunos Escolas >1500 alunos

0,00 4,76 14,29 42,86 38,10 2,78 0,00 27,78 50,00 19,44

Nunca Raramente Às vezes Frequentemente Sempre

A7. Trabalha com independência face à direção Escolas <=1500 alunos Escolas >1500 alunos

Esta tendência mantém-se se considerarmos a soma dos valores referentes a ‘frequentemente’ e ‘sempre’, pois apuramos um total de 80,55% dos coordenados das escolas com maior número de alunos, face a 92,85% dos coordenados das escolas com menor número de alunos, que consideram que os seus coordenadores respeitam ‘frequentemente’ ou ‘sempre’ a hierarquia entre os níveis de liderança.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, no gráfico 6.8 observamos que 52,78% dos coordenados das escolas com mais de 1500 alunos, face a 47,62% dos coordenados das escolas até 1500 alunos, consideram que os seus coordenadores acedem e contactam ‘sempre’ diretamente com a direção/diretor ou diretora; mas se somarmos os valores referentes a ‘frequentemente’ e ‘sempre’, obtemos uma tendência inversa, pois apuramos que 88,89% dos coordenados das escolas com maior número de alunos, face a 92,86% dos coordenados das escolas de menor número de alunos, consideram que os seus coordenadores acedem e contactam ‘frequentemente’ ou ‘sempre’ diretamente com a direção/diretor ou diretora.

No que respeita ao gráfico 6.9, 19,44% dos coordenados das escolas com maior número de alunos, face a 38,10% dos coordenados das escolas com menor número de alunos, consideram que os seus coordenadores trabalham ‘sempre’ com independência face à direção, o que parece indiciar que os coordenadores das escolas com menor número de alunos, segundo a perceção dos seus coordenados, atuam com maior independência hierárquica face aos respetivos diretores. Esta tendência mantem-se se somarmos os valores referentes a ‘frequentemente’ e ‘sempre’, pois obtemos que 69,44% dos coordenados das escolas com maior número de alunos, face a 80,96% dos coordenados das escolas com menor número de alunos, consideram que os seus coordenadores trabalham ‘frequentemente’ ou ‘sempre’ com independência face à direção.

No entanto, se relacionarmos os dados dos gráficos 6.7 e 6.9, parece-nos haver contradição, pois a maioria dos coordenados das escolas com menor número de alunos consideram, relativamente aos seus coordenadores, que os mesmos são mais respeitadores dos níveis de liderança e ao mesmo tempo trabalham com maior independência face à direção/diretor ou diretora.