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PESSOAL OCUPADO NOS CENTROS CULTURAIS E FUNDAÇÕES DO CAS Salvador, 2008-

Discriminação Ocupados Empregados 285 Voluntários 12 Total 297 Fonte: Secult-Ercas/Unesco Quanto à escolaridade, 120 disseram ter empregados de nível superior (42%);

145 pessoas têm nível médio (51%); e 20 têm nível fundamental de escolaridade, (7%). Os cursos de nível superior que mais aparecem são Administração de Empresas, História e Sociologia. Aparecem, também, Biblioteconomia, Contabilidade, Economia e Comunicação Social, entre outros. Quanto ao vínculo empregatício dos 285 empregados, 139 são efetivos (49%), 14 são cargo de confiança (5%), 70 têm contrato temporário (25%) e 62 são estagiários (21%).

4.2.4 Antiquários e Sebos

Relação dos Antiquários e Sebos localizados no CAS

Discriminação Localização

CENTRO ANTIGO DE SALVADOR 19

SEBOS 3

Empório (Antigo Berinjela) Centro

Casa dos Livros Centro

Antiquários 16

Poliana Antiguidades Centro

Casa San Martin Antiguidades Centro

Casa San Rafael Centro

Companhia das Índias Antiguidades Centro

Gidi Antiguidade Ltda. Centro

Reimax Antiquários Centro

Luis Alberto Cerqueira de Oliveira Antiguidades Centro

Armentano Antiguidades Centro

João Ermínio Costa Ramos (João Antiguidades) Centro

Antonio Antiguidades Ltda. Centro

Passado Presente Antiguidades Pelourinho

Oxum Casa de Arte Ltda. Pelourinho

Ara Antiguidade (antiga Emp)

Jardim das Delícias Restaurante (atual) Pelourinho Kembo Comércio de Artes e Presentes Ltda Pelourinho

Casa Moreira Antiguidades e Jóias Praça da Sé

Ada Tem de Tudo Antiguidades Barroquinha

ENTORNO DO CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR 2

Roberto Alban Antiguidades Comércio

Livraria Papiro Tororó

TOTAL 21

Fonte: Secult-Ercas/Unesco

Características Gerais

A PEC/CAS identificou no Centro Antigo de Salvador (CAS) dezessete Antiquários e quatro Sebos, somando um total de vinte e um negócios culturais. Quanto aos Antiquários, na Rua Ruy Barbosa, localizada no CHS, existe uma grande concentração de antiquários (53,0%), o que a tornou uma referência nesse mercado; no mais, quatro estão no Pelourinho e os demais ficam situados na Rua da Ajuda, Sé, Barroquinha e Comércio.

Essa atividade é relativamente recente em Salvador, pois a maioria, 95% iniciou suas atividades a partir de 1960; apenas um, o mais antigo destes equipamentos, a Casa Moreira Antiguidades e Jóias, no CH, começou suas atividades em 1925, se instalando em um prédio datado do início do séc. XX. Certamente, a expansão da arquitetura de interiores com a valorização de peças antigas mesclada às modernas, incitou a expansão e manutenção desse

negócio. Entre os sebos, o mais antigo é a Casa dos Livros na Rua 28 de Setembro, que começou a funcionar em 1960.

Ainda que a referida Rua Ruy Barbosa tenha prédios com problemas de manutenção e, até mesmo, algumas ruínas, onde funcionam esses negócios é considerado pelos entrevistados como de regular para bom (76%). Apenas a Casa San Martin Antiguidades, na Rua Ruy Barbosa, avaliou como ótimas as suas instalações; apenas 19% declararam ter seus negócios instalados em prédios em ruim e péssimo estado de conservação. Os pontos críticos mais apontados foram as “instalações elétricas”, “telhados” e “forros”.

Contrariando uma regra básica de marketing que prevê uma relação direta entre negócio e estacionamento, os Antiquários e Sebos do CAS quase não oferecem esse conforto a seus clientes, pois apenas 03 empresas disseram ter vagas, apenas um disponibiliza 40 espaços para automóveis, a Roberto Alban Antiguidades, no Comércio, nos outros dois citados o estacionamento tem apenas uma vaga.

Quanto ao tipo de peças comercializadas pelos Antiquários e Sebos no CAS, os móveis, louças, prataria, e obras de arte são as comumente ofertadas nas lojas; jóias, vidraria e arte sacra, também são citadas. Nos sebos, livros de literatura, nacional e estrangeira, os livros de arte e os livros técnicos são citados por todos; postais, gravuras, discos/cd, também aparecem.

A compra é a forma mais comum de aquisição das peças comercializadas pelos antiquários e livros pelos sebos, todos os 21 equipamentos o fazem; além da compra, fazem permuta, 52%; e recebem itens em consignação 29%. Todos os entrevistados adquirirem as peças em Salvador e região Metropolitana e/ou no interior do estado (85%); em outros estados por 52%, e em outros países por 24%.

As lojas dos antiquários e Sebos estão abertas ao público em horário comercial de segunda a sexta-feira e, a maioria nas manhãs de sábado alguns se

estendendo até as 15h; a exceção é a Roberto Alban Antiguidades que funciona aos sábados até as 24h, (funciona no mesmo prédio do Restaurante Trapiche Adelaide). Aos domingos funcionam três antiquários, Kembo Comércio de Artes e Presentes, no Pelourinho, das 08h30min às 13h; Ara Antiguidades, que divide espaço com um café e restaurante, também no Pelourinho, funciona das 11h as 23h; e a Ada Tem de Tudo Antiguidades, na Barroquinha abre aos domingos se houver um agendamento com cliente. A Companhia das Índias Antiguidades e a Antonio Antiguidades Ltda., só funcionam de segunda a sexta-feira.

Entre os Antiquários/Sebos, 52% são citados em guias da cidade, lista de compras sites nacionais/internacionais. Apenas um antiquário – Roberto Alban Antiguidades – faz parte de uma rede nacional, a associação dos Mercantes de Arte. Apenas 19% das lojas são informatizadas e 10% estavam em fase de informatização quando foram entrevistados. Apenas 19% contam com alarme/câmera de segurança em suas instalações, e seguro para as mercadorias só em 10% dos antiquários e sebos. Em apenas seis há equipamentos de conservação, 28%.

Apenas alguns antiquários/sebos aceitam pagamento em cheque 86%, e cartão de crédito em 57%; outras formas são o cartão de débito, boleto bancário; a Ada tem de Tudo Antiguidades recebe ticket restaurante e outras moedas.

Segundo as entrevistas, trabalham nos Antiquários e Sebos do CAS 68 pessoas, no entanto estes se caracterizam por pertencerem, na maioria a família proprietária do negócio. O que aponta para a constituição de microempresas atuando nesse segmento. Em nove negócios (42%), há funcionários que falam outro idioma, como inglês, espanhol, francês e alemão.

4.2.5 Galerias

Relação das Galerias Entrevistada pela Pesquisa de Equipamentos Culturais no CAS