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3 POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: UMA

JOVENS TRANSGÊNEROS NAS ESCOLAS E NA UNIVERSIDADE

3 POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: UMA

PERSPECTIVA DE IMPLEMENTAÇÃO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO, VISANDO À ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS E JOVENS TRANSGÊNEROS

Podemos entender políticas públicas como diretrizes voltadas às ações do poder público, para mediar relações entre sociedade e Estado. No entanto, o seu método de elaboração e implantação, distributivo ou redistributivo, são moldes de exer- cício do poder político, envolvendo diversos interesses sociais.

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Deste modo, há uma necessidade de mediar estas relações, com o objetivo de obter um consenso e uma real eficácia nas políticas públicas, sejam elas sociais ou institucionais.

A política em si caracteriza-se como o diálogo entre sua formulação e sua implementação, ou seja, a interação entre o que se propõe executar e o que realmente se executa (SAMPAIO; ARAÚJO JR, 2006). Neste sentido, implementar políticas públi- cas constitui em determinar o que deverá ser estabelecido, qual a sua importância e quem será atingido com eventuais resultados. São definições concernentes com a estrutura de organização da sociedade e, com a cultura política contemporânea.

Pode-se deduzir, inclusive, que a política surge como res- posta ao contexto, interferindo e sendo reformulada pelo mes- mo. Isso implica em dizer que as políticas públicas são históricas e comprometidas com determinados contextos, seja com o ob- jetivo de modificá-los, ou perpetuá-los (SAMPAIO; ARAÚJO JR, 2006). No entanto, nem sempre há compatibilidade entre as intervenções e declarações de vontade e as ações desenvolvidas.

Visa-se neste âmbito, um conjunto de políticas públicas nas áreas da educação, procurando compreender dinâmicas, con- cepções e implementações nas instituições de ensino, frente às crianças e jovens transgêneros. Contudo, apesar de uma interlo- cução entre Estado e sociedade, o vasto desafio é transformar as políticas públicas em efetivas.

Não obstante, devemos tratar o espaço institucional, como um detentor de poder (FOUCAULT, 1999), neste caso, instituições que detêm o acesso às informações, exteriorizados a partir de seus discursos, onde declaram formas como os sujeitos deverão agir.

A escola, portanto, a partir de regras e discursos norma- tivos, é um dos principais – e talvez o mais significativo – espaço de educação para os gêneros e para as sexualidades. É nesse ambiente – disciplinar, regulatório e normativo – que se estabelece e se aprende quais os limites dos nossos corpos, de nossas ações, de nossos gestos, de nossas pos- turas, da nossa fala, de nossos desejos, entre outras ques-

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tões, a partir das quais ensina-se e aprendemos que deve haver uma uniformidade entre os gêneros e uma hegemo- nia heterossexual, bem como uma normalidade corporal (LONGARAY, 2014, p.11).

Nesta perspectiva, a experiência de um transgênero é povoada por corpos que escapam, ou seja, que não conseguem encontrar sentido existencial nas cartografias disponibilizadas e aceitas socialmente (LOURO, 1999). Cabendo às instituições, desconstruir verdades sobre sexualidade e gênero (BUTLER, 2013), aqueles que instituem um único modo de ser, pois são múltiplas as formas de viver os gêneros e as sexualidades. Desta forma, no âmbito escolar, relata-se que:

A escola é um espaço de aprendizagens, de conhecimentos, de interações, mas, para muitas pessoas, ela tem se tornado local de recusa, de exclusão, de rejeição, de tristeza, porque nela muitas subjetividades são marginalizadas, reprimidas e ignoradas, tais como as homossexualidades, as bissexuali- dades, e principalmente, as travestilidades, transgeneridades e as transexualidades (LONGARAY, 2014, p.12).

Por isso, nesta lógica, instituições deverão promover os direitos humanos, com base no princípio da dignidade da pessoa humana, garantindo uma real elaboração e implementação de di- retrizes voltadas a tornar da escola um ambiente seguro, antidis- criminatório e educativo.

A dignidade é incumbência do Estado, todavia Sarlet procura definir como:

A qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sen- tido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e cor- responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos (SARLET, 2002, p. 60).

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Por outro lado, a Constituição Federal de 1988, re- trata a defesa e à promoção da dignidade da pessoa humana. Regulamentando o princípio da dignidade da pessoa humana, em uma real importância para a ordem jurídica, mencionando no artigo 1º, inciso III, como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, vejamos:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela União Indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania II – a cidadania

III – a dignidade da pessoa humana

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa V – o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exer- ce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Grifo nosso).

O princípio da dignidade da pessoa humana pode e deve ocasionar soluções em cada caso concreto, no sentido de obter uma concordância entre eles, pois à medida em que acolhermos o princípio, não deverá desprezar os seus demais valores. Nesse sentido, a doutrina relata:

O expresso reconhecimento da dignidade da pessoa hu- mana como princípio fundamental traduz, em parte, a pretensão constitucional de transformá-lo em um parâ- metro objetivo de harmonização dos diversos dispositivos constitucionais, obrigando o intérprete a buscar uma con- cordância prática entre eles, na qual o valor acolhido no princípio, sem desprezar os demais valores constitucionais, seja efetivamente preservado. Enquanto valor incerto em princípio fundamental a dignidade da pessoa humana serve de parâmetro para a aplicação, interpretação e integração de todo o ordenamento jurídico, o que ressalta o seu caráter instrumental. Quando a Constituição elencou um longo ca-

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tálogo de direitos fundamentais e definiu os objetivos fun- damentais do Estado, buscou essencialmente concretizar a dignidade da pessoa humana. (MARTINS, 2003, p.124) No que concerne ao cumprimento do princípio constitu- cional da dignidade da pessoa humana, entende-se que este não poderá ser desconsiderado ou ignorado em qualquer procedi- mento de interpretação, aplicação ou criação de normas jurídicas. Pois o princípio da dignidade da pessoa humana para ser efetua- do, deverá possibilitar por intermédio das políticas públicas a efe- tivação dos direitos sociais previstos no artigo 6º da Constituição Federal de 1998.

Aos direitos sociais previstos no artigo 6º da Constituição concentram-se diversos direitos fundamentais como o direito à vida, à liberdade, à intimidade, à vida privada, à honra, a integri- dade física. Por meio do princípio da dignidade da pessoa hu- mana, mostra-se nítido que além de assegurar aos indivíduos o direito a vida, planeja-se proteger o direito a uma vida digna, sendo o Estado incumbido de manter assistência e cumprir os direitos sociais e fundamentais dos indivíduos, por meio de ações correspondentes. No presente trabalho, resta claro o interesse do que dispõe o artigo 6º da Carta Magna sobre o direito social à educação e como complementação o artigo 205. Nesse sentido, a doutrina explana:

A educação das crianças está diretamente relacionada com a cidadania, e, quando o Estado garante que todas as crian- ças serão educadas, este tem em mente, sem sombra de dú- vida, as exigências e a natureza da cidadania. Está tentando estimular o desenvolvimento de cidadãos em formação. O direito à educação é um direito social genuíno porque o ob- jetivo da educação durante a infância é moldar o adulto em perspectiva. Basicamente, deveria ser considerado não o di- reito da criança frequentar a escola, mas como o direito do cidadão adulto ter sido educado (MARSHALL, 1967, p. 73) Segundo Marshall, a educação é um pré-requisito neces- sário da liberdade civil, sendo assim, uma hipótese básica para o

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exercício de outros direitos, garantindo a todos o direito à edu- cação e o direito à escola de igual qualidade. Nesse sentido, en- tende-se que, a dignidade da pessoa humana, está colocada como fundamento das políticas públicas, necessitando sempre ser ela- borada e colocada em prática como instrumento de preservação e garantia de utilidade básica dos indivíduos.

Podemos dizer que as instituições, devem estimular e adotar ações em favor do respeito à identidade de gênero, na inclusão e formação profissional de transgêneros, é importante, garantir que todos possam usufruir igualitariamente os espaços e os serviços da escola. Contudo, Longaray relata que na prática o âmbito escolar torna-se opressor, não só com crianças e jovens transgêneros, mas com a transgeneridade em sentido amplo:

As desigualdades entre os gêneros e a homofobia são (re) produzidas nela e encontram-se em diversos momentos e lugares: na hora da chamada, nos discursos produzidos pe- los/as professores e colegas, nos livros didáticos, no aces- so ao banheiro, nas filas, etc. De um modo geral, pode-se afirmar que a homofobia resulta na exclusão dos sujeitos LGBT do ambiente escolar, quando muitos gestos, atitudes e palavras, que têm a pretensão de isolar, humilhar, excluir, fazem com que muitos adolescentes abandonem a escola. (LONGARAY, 2014, p.12)

Circunstâncias em que crianças e jovens transgêneros “estranham” (LOURO, 1999) os padrões socialmente aceitos so- bre os papéis masculino e feminino, de maneira intencional ou por não dominá-las, fazem parte de sua rotina escolar o ato de transgredir, sendo necessário (e inevitável) a ação da escola, da universidade e dos educadores, a fim de demarcar outras pers- pectivas sobre os conceitos de sexualidade e de gênero.

No que tange a eficácia de políticas públicas em institui- ções de ensino, estas vêm sendo burladas, citaremos como exem- plo atual, o “kit” anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC). A elaboração do “kit” é uma das ações do Programa Brasil sem Homofobia, lançado pelo governo federal, onde de- veria atingir turmas do ensino médio de seis mil escolas.

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O material era constituído por uma cartilha e três ví- deos, a cartilha explicava, por exemplo, o que é gênero, homos- sexualidade e diversidade sexual. Além disso, oferecia sugestões de oficinas que poderiam ser feitas nas escolas e dicas de fil- mes que discorrem sobre o assunto. O mérito do material era de despir os preconceitos e anunciar que os indivíduos deverão ser respeitados.

No entanto, o “kit” anti-homofobia foi suspenso pela presidenta Dilma Rousseff, segundo ela, não era propício, identi- ficando o material como inadequado. Desta forma, compreende- -se que, crianças e jovens jamais conseguirão conhecer a realidade se não houver material que leve a eles tais informações, em que pese trata-se de informações necessárias para o espaço escolar.

Desta forma, a escola e a universidade possuem sim um papel relevante, educar as pessoas a aceitarem as diferenças e, não estigmatizar os alunos transgêneros, mas sim propiciar a multiplicidade na produção (construção) de diferenças corporais e sexuais. Torna-se necessário, especialmente para os direitos hu- manos, que a sexualidade seja discutida constantemente, expon- do que não há uma única maneira possível de performatividade (BUTLER, 2013).

O Brasil estima, atualmente, uma constituição pautada pelo princípio da cidadania, gesticulando uma concepção mais universal do direito à educação. No entanto, temos a percepção de que não basta integrar, nos textos legais, o direito à educação. São imprescindíveis várias lutas sociais para a real implementa- ção das políticas públicas que de fato asseverem a universalização do direito à educação de qualidade a todos os brasileiros, resta- belecendo o objetivo dos direitos constituídos nos documentos legais.

CONCLUSÃO

O objetivo do presente artigo foi mostrar o cotidiano de crianças e jovens transgêneros, dentro das instituições de ensino, mostrando a necessidade de adotar ações em favor do respeito

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à identidade de gênero, deste modo, cabe ao âmbito escolar e ao poder público, articular discussões da temática aos projetos polí- ticos e pedagógicos das instituições de ensino.

Nesse sentido, cabe ressaltar o empenho, tanto dos do- centes quanto dos discentes, para assegurar um bom andamento do âmbito escolar que, embora disciplinar, é também produtor de saberes, os quais geram repercussões na constituição dos su- jeitos que por ela transitam.

No atinente ao âmbito jurídico, há um obstáculo em nos- sa legislação, referente à políticas públicas eficazes. Logo, existe uma lacuna, que necessita ser preenchida, estendendo efetiva- mente às crianças e jovens transgêneros, a possibilidade de atin- girem seus direitos livremente.

Portanto, duvidosamente alcançaremos progressos signi- ficativos se persistirmos em dizer que os direitos humanos são incertos e indeterminados, sem integrarmos evidentemente os direitos sexuais às discussões sobre gênero. Sem isso, a sexualida- de, no máximo, passa ser vista ao panorama de prevenção e não da promoção e da garantia de direitos.

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