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5 COMPREENDENDO A PRÁTICA CRIATIVA ATRAVÉS DA VIVÊNCIA DOS

5.3 As práticas criativas realizadas

As práticas criativas percebidas a partir das observações das aulas e dos relatos dos próprios educadores foram a composição musical e a construção de materiais. Os três professores declararam efetivar sua metodologia através das duas formas; porém, os Educadores 01 e 02 demonstraram maior ênfase na composição, enquanto o Educador 03, na construção dos materiais. Com relação às composições musicais, elas se caracterizaram como canções e músicas instrumentais direcionadas à flauta doce, além dos arranjos feitos para a prática de bandinha rítmica. Os objetivos dessas composições geralmente variam de acordo com cada

proposta pedagógica, como por exemplo, as canções de rotina (acolhimento, movimento corporal, despedida, etc.), canções temáticas, de acordo com temas de projeto pedagógicos específicos, por exemplo (trânsito, alimentação saudável, etc.), e aquelas que tem a função de promover a assimilação de conteúdos musicais (pulso, nome dos instrumentos, notas musicais, entre outros).

Levando em consideração as ideias de Nachmanovitch (1993), quando ele discorre que tudo que é criado revela as marcas pessoais do criador, foi possível perceber nuances características dos educadores impressas, principalmente, nas canções. No caso do Educador 01, seu repertório de melodias e combinações harmônicas – citado por ele durante a entrevista –, de fato, fornece subsídios para as suas criações. Foi possível perceber que suas canções são simples, mas com detalhes bem esquematizados, como uma determinada passagem de uma estrofe para outra, ou uma melodia de fácil assimilação, mas bem estruturada. No caso da Educadora 02, a questão melódica é mais esquematizada que a harmônica, o que nos remete à sua formação como cantora e ao repertório com o qual teve contato durante a sua trajetória musical, como ela mesma falou. Já o Educador 03 tende mais para o lado narrativo, levando em consideração sua prática de contação de histórias. A música autoral que foi ouvida durante as observações possui frases faladas, porém, com uma métrica bem marcada.

Além das características pessoais inerentes às personalidades individuais de cada educador, os elementos adquiridos durante suas formações afetam diretamente a construção das criações. Porém, deve-se considerar também que elas sofrem influências de elementos externos (ALENCAR; FLEITH, 2003), como os objetivos pedagógicos que se deseja alcançar, além das características do público- alvo. O Educador 01, por exemplo, declarou que estrutura suas canções didáticas de forma simples e com letras curtas, visando uma boa assimilação por parte das crianças, e que possui outras composições musicais que não se enquadram na categoria das criações didáticas, as quais possuem um material musical mais “denso”. Com isso, percebe-se que os elementos pertencentes ao contexto escolar influenciam diretamente na estrutura e no estilo das composições didáticas, o que ocasiona uma boa aceitação por parte dos alunos, pois as características do público são levadas em consideração.

Com relação aos materiais produzidos, os três profissionais declararam construir instrumentos com elementos recicláveis, a fim de utilizá-los na execução de

acompanhamentos rítmicos ou na sonorização de histórias. Como os materiais são o foco da prática criativa do Educador 03, esse profissional vai mais além nesse quesito, construindo cenários para as histórias que norteiam suas aulas, através do uso de elementos como: velcro, feltro, material emborrachado, TNT, caixa de papelão, garrafa pet, grãos, entre outros. Já o Educador 01 comentou que produz material impresso com partituras e atividades para os alunos que cursam o 1º ano do Ensino Fundamental I, e atualmente desenvolvem a prática da flauta doce.

Sobre a frequência do uso das criações em seus planejamentos didáticos, os docentes comentaram que sempre estão presentes, muitas vezes ocupando grande parte da aula, ou até sua totalidade. Isso nos faz refletir que, provavelmente, a prática e o domínio sobre o processo criativo ocasionaram o prazer em criar, desenvolvendo uma atitude criativa no cotidiano da sala de aula, a recorrência de novas criações, e a autonomia de resolver problemas e superar desafios com suas “próprias mãos” (NACHMANOVITCH, 1993, p. 74), tornando relevante a habilidade de “perceber as possibilidades” (NACHMANOVITCH, 1993, p. 86).

Concluo esta categoria argumentando que, as práticas criativas observadas no contexto escolar e relatadas pelos docentes, são originadas da relação entre professores e alunos, assim como aborda Gardner (1996): “toda a atividade criativa se origina, primeiro, da relação entre o indivíduo e o mundo objetivo trabalho e, segundo, dos laços entre o indivíduo e os outros seres humanos” (GARDNER, 1996, p. 10). Se uma criação musical por si só, já atinge diretamente o público que a apreciará, quanto mais uma criação pedagógico-musical, a qual possui fins específicos e objetivos claros, caracterizando-se como uma meta a ser alcançada.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da reflexão inicial acerca do ensino de música no século XXI, foi possível perceber que é preciso se debruçar muito mais sobre a questão da criatividade do professor. As ideias relacionadas ao tema necessitam ser difundidas, a fim de que os educadores atuantes na rede de educação básica sejam estimulados à prática criativa, apresentando argumentos de que a criação musical precisa estar constantemente presente na prática pedagógica – tanto no meio do corpo discente, quanto em relação aos professores. Foi constatado, através da revisão da literatura, que existe uma lacuna relacionada à produção científica brasileira que aborde a criatividade com o olhar voltado ao professor. É preciso compreender também que, além de entender as demandas do contexto escolar – e isso, por si só, já é um grande motivo para criar um ensino musical personalizado –, o professor de música é, na maioria das vezes, professor e músico. Dessa forma, é possível que o educador coloque em prática todos os seus conhecimentos musicais, articulando-os com o conhecimento dos alunos que são trazidos e explorados em sala, os conteúdos previstos para as turmas, e os objetivos propostos no processo de ensino e aprendizagem musical.

Porém, foi visto que, através de dados empíricos, é possível constatar que muitos educadores não demonstram “coragem” para criar, pois dizem que não possuem facilidade. De fato, o ato de criar talvez assuste qualquer indivíduo, pois durante o processo criativo existe um estágio onde o fluxo é interrompido e aquela inspiração inicial cessa. A partir das ideias difundidas pelos autores que abordam a criatividade, foi visto que a criação consiste no exercício do processo criativo e no conhecimento sobre suas etapas; com isso, torna-se mais fácil alcançar o produto final, pois a persistência em atravessar as fases do processo torna-se presente a partir do conhecimento sobre ele. O domínio sobre os elementos que envolvem a criação também é muito importante, e isso está relacionado aos saberes necessários para a atuação como educador musical. O professor, além de dominar os saberes pedagógicos, deve possuir também os saberes musicais (ou disciplinares), e isso envolve conteúdos de harmonia, melodia, ritmo, fraseado, entre outros. Se é preciso ter esses conhecimentos para dar aula de música, subtende-se que o educador musical tem “em mãos” todos os elementos que ele precisa para compor uma canção, uma peça instrumental, ou construir arranjos e adaptações

necessárias para determinadas turmas. Além do conhecimento sobre timbres e a possível pesquisa de materiais para se chegar à construção de um produto que pode fornecer a execução musical desejada, como por exemplo, os instrumentos feitos de material reciclado.

Sobre as motivações, pude refletir juntamente aos autores, que a motivação intrínseca gera um processo criativo dinâmico, pois as necessidades internas do indivíduo é o que energiza esse processo. Além disso, argumentam que, quando o indivíduo está motivado intrinsecamente, ele desenvolve a criação pelo prazer e satisfação em fazê-lo. Já a motivação extrínseca está ligada às necessidades e demandas externas. Ou seja, são fatores ambientais responsáveis por impulsionar a realização de algo.

O fator motivação começou a ser investigado na primeira etapa da investigação, quando foram aplicados 31 questionários a um grupo de educadores musicais, nos quais continha a pergunta: “O que lhe motiva a compor e criar

pedagogicamente?”. Foram obtidos 22 questionários respondidos, mas apenas 18

profissionais responderam essa pergunta, pois declararam possuir a prática de criação pedagógico-musical. Foi possível detectar, a partir da análise dos dados, que o perfil da turma, o ritmo de aprendizagem dos alunos, a proposta pedagógica da escola e a limitação com relação aos recursos materiais são os principais fatores que geram a necessidade da produção de elementos autorais, tornando nítida a motivação extrínseca. Porém, as respostas dos questionários podem ser consideradas artificiais, pois estamos contando apenas com um breve relato. Por este motivo, as motivações de três educadores desse grupo foram investigadas e analisadas de maneira mais cuidadosa na segunda e terceira etapa da investigação, contando com a observação direta das aulas, onde foi possível visualizar seu engajamento com a atividade criadora e o uso da criatividade em sala, além de compreender tais motivações através de um relato mais extenso que coletado nas entrevistas. Com isso, foi perceptível elementos externos e internos que influenciam a ação criativa dos educadores; porém, a motivação intrínseca sobrepõe-se à extrínseca devido às concepções abordadas e à realização da prática por prazer.

Compreende-se então que com este trabalho, se pretendeu levantar discussões sobre a criatividade do professor, expor as lacunas existentes na produção científica no contexto brasileiro, compreender os aspectos que envolvem o processo criativo, e refletir sobre a formação e atuação dos professores de música.

Ficou nítida a defasagem em relação à formação de profissionais criativos, o que gera uma atuação pedagógica presa a modelos e padrões produzidos e reproduzidos por várias gerações de educadores, o que podemos considerar que reflete diretamente na lacuna existente na produção acadêmica exposta na revisão de literatura. Por isso, espero contribuir para a reflexão sobre a prática dos educadores musicais que atuam no contexto escolar, incentivando-os à prática criativa no exercício da profissão.

O fator negativo que sondava as minhas hipóteses como pesquisadora quanto ao uso das criações pedagógicas, era apenas a questão da privatização de um repertório musical cultural em detrimento das composições dos educadores no decorrer das aulas. Tal fato não foi detectado na coleta dos dados, pois ficou claro que o repertório trabalhado articula-se entre músicas autorais, canções infantis, e aquelas pertencentes ao âmbito da música popular brasileira. Quanto aos materiais, os educadores partem da realidade da criança, utilizando, inclusive, elementos que pertencem ao seu cotidiano.

Porém, algo que se deve problematizar aqui é: de fato, as práticas vistas e relatadas podem ser consideradas criativas? Algumas vezes ficaram evidentes elementos que já são utilizados corriqueiramente por outros profissionais, como as pedagogas, por exemplo – inclusive, o Educador 03 declarou que se baseava em sua(s) prática(s). Mas o que quero ressaltar em minhas conclusões é que, o olhar diferenciado que os professores lançavam sobre cada contexto me leva a refletir que o ensino personalizado estava sendo desenvolvimento. A articulação dos elementos e a criação de novos produtos a favor da assimilação dos conteúdos por parte das crianças e de seu desenvolvimento, me faz compreender que a criatividade foi, de fato, desenvolvida na prática pedagógica.

Desta forma, pode-se perceber que, o uso da criatividade no exercício da profissão como educador musical no contexto da escola básica, é positivo e contribui para a consolidação da música no contexto escolar. Isso não quer dizer que o profissional que não faz uso da prática criativa deixa de possibilitar um processo de aprendizagem significativo ao aluno, até porque, para que eu pudesse chegar a essa conclusão, teria que fazer um estudo comparativo entre os dois grupos em questão. O que quero ressaltar aqui é que, a prática criativa é totalmente relevante no exercício da profissão, e deve ser levada em consideração pelos profissionais atuantes e pelas instituições de formação profissional.

Desejo profundamente que esta pesquisa gere uma reflexão sobre como os educadores musicais tem sido formados atualmente, tendo em vista os dados coletados quanto à formação inicial dos docentes investigados. Ao sair da graduação, os professores se mostram profissionais capazes de desenvolver sua autonomia, ou são meros reprodutores de metodologias e saberes? É algo a se pensar. Vamos avante, pois os desafios são gigantes, a vontade tem que ser grande, e a criatividade pode (e deve) estar em nossa “caixa de ferramentas”, para facilitar a jornada.

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