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e pronto e é isso, e agora já lhes disse a eles que a maior parte, mas quero é apresentar em

Capítulo

A: e pronto e é isso, e agora já lhes disse a eles que a maior parte, mas quero é apresentar em

suporte de qualquer coisa, não ficar só assim, escrito tem outro peso, até pensei fazer um pequeno documento depois para, pelo menos serem os meninos a levarem aos encarregados de educação sobretudo aqueles que mais vezes dizem que não me consigo concentrar ou não me organizo no

Em seguida, apresento a grelha de registo que a colega preencheu sobre esta tarefa de auto-avaliação.

Quadro 38

Registo de tarefas de avaliação formativa (Colega A)

Tarefas de avaliação formativa avaliação sumativa Relação com a Data: 5 e 10 de Fevereiro de 2009 Turma: 5ºano

Tarefa: Reflexão sobre o trabalho realizado por cada um dos alunos, na ficha de avaliação do dia 29 de Janeiro de 2009.

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Formativa, porquê? Para quê?

Com esta reflexão pretendeu-se identificar as “dificuldades” e as “suas causas” no desempenho de cada aluno, a dois níveis: a nível de cada aluno, reflectindo sobre o seu próprio trabalho, e a nível da professora identificando as causas do desempenho menos correcto para poder de futuro actuar sobre elas.

Os alunos são postos perante o trabalho realizado no teste sumativo e irão procurar alterar os comportamentos que fizeram com que o seu trabalho não fosse totalmente positivo.

Finalmente, apresentei-lhes o que tinha feito em termos de avaliação formativa. Desta vez, surgira novamente uma situação que me conduziu à preparação de uma tarefa diferente. Foi a necessidade de fazer um relatório sobre o Teste Intermédio, o qual é pedido a todos os professores. Visa dar conta de algumas questões relacionadas com a sua aplicação, que vão desde o desempenho dos alunos até à logística. Pensei fazer esse relatório tendo em conta a opinião dos alunos, propondo-lhes uma auto-avaliação (v. anexo 2.13) e aliando a possibilidade de reflexão e de regulação de atitudes com a

obtenção de informações úteis para o preenchimento do relatório, que ao incorporar as opiniões dos alunos se tornou mais genuíno. Apresento, em seguida, a grelha de registo que preenchi para esta tarefa:

Quadro 39

Registo de tarefas de avaliação formativa (Teste Intermédio)

Tarefas de avaliação formativa avaliação sumativa Relação com a Data: 4 de Março de 2009 Turma: 9º1(também fiz no 9º3)

Tarefa: Auto-avaliação sobre o Teste Intermédio, através do preenchimento de um questionário elaborado para o efeito.

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Formativa, porquê? Para quê?

É formativa sobretudo pela possibilidade de reflexão sobre o desempenho tanto durante o teste como no estudo. O propósito essencial é a monitorização do desempenho individual. Contudo, também há informação pertinente sobre a forma como os alunos se aplicam e estudam. Além disso, a informação assim recolhida serviu para elaborar um relatório.

Possivelmente nenhuma

Depois de aplicar a ficha de auto-avaliação e de ter tratado as respostas, utilizei essa informação para dialogar com os alunos quando lhes entreguei o Teste Intermédio corrigido.

Partilhei ainda outras duas tarefas de avaliação formativa que fiz durante este tempo, embora elas já tenham sido referenciadas no texto. Uma relaciona-se com a avaliação do caderno diário (v. anexo 2.1) e a outra é repetida porque se trata da avaliação

realizada com a ficha “O meu estudo e as minhas dúvidas” (v. anexo 2.3). Apenas

preenchi a grelha de registo com a tarefa de avaliação do caderno diário, visto que em relação à outra isso já tinha sido feito.

Quadro 40

Registo de tarefas de avaliação formativa (caderno diário)

Tarefas de avaliação formativa Relação com a avaliação sumativa Data: 2 de Março de 2009 Turma: 9º3

Tarefa: Auto-avaliação do caderno diário através do preenchimento da ficha intitulada “Como vai o meu caderno diário”.

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Formativa, porquê? Para quê?

Novamente o carácter reflexivo, que permite a monitorização individual. É de salientar que esta grelha resulta de um processo de negociação desenvolvido com estes alunos, pelo que a identificação deles com esta auto-avaliação é notória. Como na ficha há o registo, período a período, de uma auto-avaliação e de uma avaliação da professora, desta vez eles foram confrontados com a minha avaliação.

A organização e o conteúdo do caderno diário (dois dos critérios de avaliação principais desta ficha) serão tidos em conta na avaliação sumativa. O caderno diário é um elemento de avaliação ao qual será atribuído um peso definido na avaliação de final de período. Tanto a auto-avaliação como a avaliação da professora serão tidas em conta.

Chegámos? Ficou a pergunta no ar. Será que a pouca repercussão nas práticas se

deveu apenas à falta de tempo provocada pela sobrecarga de tarefas na escola? Ou será que foi a falta de confiança? Ou ainda a percepção de que tudo isto é demasiado complexo? Em todo o caso, a chegada é sempre um momento provisório, um ponto de partida para novas viagens. Reforço as minhas palavras com as palavras esclarecedoras de Álvarez Méndez (2002: 95):

“Quem ensina precisa de continuar a aprender com e sobre a sua prática de ensino. Quem aprende precisa de continuar constantemente a aprender para assegurar um nível de competência que simultaneamente potencie e consolide a sua progressão. A única garantia que o professor tem é a insegurança em que se movimenta. Se algo deve distinguir a profissão docente é o estado de abertura permanente à aprendizagem contínua. A docência não é um estado a que se chega, mas um caminho que se percorre. É preciso destacar a importância que as novas formas de conceber a avaliação e as práticas que inspira podem ter na reflexão e na profissionalidade do professor.”

profissional (v. anexo 5.1) que lhes entreguei no final da sessão. A análise das respostas é

objecto da secção final deste capítulo.

Nesta secção é feita uma descrição das práticas de avaliação formativa que o grupo colaborativo desenvolveu com os seus alunos, tanto com experiências individuais como com uma experiência conjunta, planeada, desenvolvida e analisada pelo grupo. Fica evidente a reestruturação de concepções relativamente à avaliação das aprendizagens, conferindo-se maior valor ao envolvimento dos alunos nos processos de avaliação, tanto com a negociação como com a auto-avaliação. Relativamente às práticas, é possível percepcionar algumas mudanças efectivamente conseguidas nesse sentido, assim como a complexidade a elas associada.

Relativamente aos processos de reflexão colaborativa, direi que nesta secção se pode perceber que sem confiança mútua seria impensável prosseguir com a colaboração, que a reflexão colaborativa permite melhorar as metodologias usadas, neste caso relativas à avaliação das aprendizagens, potencia o auto-conhecimento, predispõe os professores a serem mais receptivos à mudança de práticas e torna-os mais confiantes em relação a novos desafios. No entanto, essa mudança é lenta e diferenciada entre os professores.

3. 6 Avaliação final da experiência

Esta secção de análise corresponde à fase final do projecto e inclui uma entrevista semi-estruturada ao grupo, efectuada em conjunto na última sessão dedicada ao projecto, no dia 25 de Março de 2009, com base nas respostas a um questionário aplicado às três colegas sobre a colaboração profissional no âmbito do projecto e os constrangimentos que o afectaram. A entrevista permitiu conhecer de forma mais aprofundada as suas opiniões e perspectivas (v. anexo 5.4). Para preparar essa entrevista,

Caminhando e aprendendo e seguindo a lição

Na última sessão, já todas sabíamos qual era o nosso papel. Pela primeira vez, claramente houve uma distinção de papéis, em que a liderança se tornou evidente. Comecei por lhes distribuir uma síntese das respostas às questões fechadas do questionário que tinham respondido dias antes (v. anexo 5.1), uma vez que algumas destas

respostas constituíam a base das perguntas da entrevista. Assumi a liderança e comecei pela primeira questão desse questionário, que visava identificar o grau de importância das actividades colaborativas do projecto no desenvolvimento profissional das colegas. As suas respostas tinham sido as seguintes:

Quadro 41

QRPCP9 - Questão 1: Importância das actividades colaborativas no desenvolvimento profissional

Com a ordenação das respostas segundo o seu grau de importância (cujo máximo é 3), verifiquei que há uma maior valorização das actividades de natureza prática relativamente às de natureza mais teórica. Partindo desta análise, perguntei em que medida consideravam que a componente teórica do projecto tinha contribuído para uma melhor compreensão das práticas de avaliação. Uma das colegas respondeu: