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Quadro 26 – Estruturas fraseológicas no inquérito DID 009 R da cidade de Salvador Estruturas

fraseológicas

Freqüência

Contexto de ocorrência

Hoje em dia 3 (1). “Hoje em dia se usa, eh... guarda-chuva, mas muito raramente...” (linha 130) (2). “Hoje em dia não tem mais lavagem a domicílio, a casa. Só de camisas e cuecas é que se lava em residência. Antigamente se pegava e lavava tudo em casa”. (linhas 203-206)

(3). “Lavagem de cabelo, é... permanente é... (inint) fazer unha... (inint), cuidar da pele, fazer (inint). Em conformidade com a moda hoje em dia”. (linhas 297-298) De quarenta

anos atrás

1 (1). “É, houve uma variação muito grande do vestuário de... quarenta anos atr... atrás, né? Antigamente se usava muito o Tropical, a roupa branca, chapéu, hum. Hoje ninguém... não se usa mais chapéu né? Hoje o tropical é... é raro. Mesmo assim o... a roupa substituiu muito pela... pelo... pelo o que vestia antes, pela calça, então... o jeans. Também... se usava também paletó e gravata. Hoje é... é... só... só se usava para o tipo de vestuário... Hum?”. (linhas 8-13)

Quadro 25 – Estruturas fraseológicas no inquérito DID 008 R da cidade de Salvador

Estruturas

fraseológicas

Freqüência

Contexto de ocorrência

Há tempos atrás

1 (1). “[...] há tempos atrás exis... existia o sutiã mentiroso, que tinha um forro pra botar busto em quem não tinha. Hoje não tem tanto, né? E o suti... muitos são sem forro... hoje mais feitos com lycra, né, que é um tipo de tecido”. (linhas 255-257) O princípio

do século

1 (1). “Tem o caso da minha tia (risos) minha tia-avó, viu. Imagine que é o princípio do século... (risos) Disse que a bota que ela usava era tão difícil de abotoar... era cheia de botãozinho (risos)... cheia de botãozinhos. Pior que ela tinha uma festa no outro dia de manhã. Aí ela dormiu já com a bota no pé (rindo) (risos) Eu não me esqueço disso... dormiu tesa lá com a bota no pé porque não dava tempo de amarrar com a bota no outro dia de manhã...” (linhas 484-488)

Quadro 26 – Estruturas fraseológicas no inquérito DID 009 R da cidade de Salvador

Estruturas

fraseológicas

Freqüência

Contexto de ocorrência

Naquele tempo

1 (1). “Mas, naquele tempo não mudava de roupa. Para ir para o enterro assim: meias sempre de meias, nunca vi uma mulher que não estivesse com meias; tudo tinha meias”. (linhas 358-360)

Hoje em dia 10 (1). “A roupa, de um modo geral, é de... de tropical de (inint) inglesa já é muito difícil encontrar, que temos também casimira fabricada no Brasil, de muito boa qualidade, mas também o clima, por sua vez, já está empurrando isso, de tal maneira que o indivíduo está usando mais, hoje em dia, são calças de linho ou um blazer de linho, ele está muito bem vestido se for com um blazer de linho”. (linhas 38-42)

(2). “Hoje em dia já é muito caro um corte de linho desse custa muito caro, então os tecidos sintéticos satisfazem plenamente, porque são muito bonitos são muito bons e não deformam, então a calça que é enfestada senta aí, pode ficar, botar as pernas para cima, para baixo (inint)”. (linhas 74-77)

(3). “[...] hoje em dia, o homem mesmo só usava paletó e gravata se ele estiver numa posição de destaque, se ele estiver em banco, trabalhando em banco, e olhe lá (inint) banco, ele como gerente, como subgerente ele tem que usar paletó e gravata, mas o resto não pode entrar no banco todo mundo de manga de camisa, ou de

manga curta ou de manga comprida, mas está de manga de camisa, e o... o... os... os grandes executivos, secretários de estado e tal, diretores de autarquia e tal, esses usam, como eu, por exemplo, usava habitualmente, paletó e gravata”. (linhas 79-85) (4). “[...] o homem hoje em dia simplificou muito, ele está numa calça esporte, numa calça jeans ou numa calça de nylon, enfim eu já me referi que não machuca, um sapato cômodo, uma camisa esporte agradável, boa, nisso aí ele está vestido, ele vai a um enterro, ele vai a casamento, se ele souber de última hora, vai assim mesmo, que o cara que está casando é amigo dele, ele dá um abraço na porta da igreja, enfim o dinamismo da atividade humana hoje, a luta é muito grande para um punhado de... de coisas... de objetivos, ele tem que ser muito agressivo, e agressivo que ele está é naquela maneira de se vestir”. (linhas 85-92)

(5). “[...] ficar de manga de camisa de jeito nenhum, nem nós sentávamos a mesa de manga de camisa, sente a mesa até com paletó de pijama, manga de camisa não, o jeito era colocar um paletó de pijama ou um blazer ou um paletó qualquer pra sentar. Então eles exigiam isso era comum, hoje em dia já era diferente, fulano tem que está aqui, daqui a pouco fulano diz: ‘Oh! Rapaz tem que estar agora’. E avisa pra casa toda: ‘me arrume aí bote o... me arrume o trivial numa que eu vou aí buscá- la, que eu estou indo para o Rio de Janeiro’. Então o homem está mais dinâmico, ao... ao aumentar o dinamismo dele, ele não pode se dar ao... luxo de ficar olhando a roupa e tal, vou vestir aquela, vou vestir aquela, vou vestir aquela”. (linhas 105-113) (6). “Hoje em dia está em moda (inint) a espessura da sola é tremendo, isso já houve antigamente um sapato canoa, o nome já está dizendo, o bico do sapato era pra cima, e o formato do sapato era assim, então você calçava seu pé ficava assim, de bico pra cima, aquilo a sola bem grossa pra resistir”. (linhas 153-157)

(7). “Na época de chuva, antigamente, tinha galocha (inint) galocha, nada mais é do que uma capa feita de borracha é... que reveste o sapato (inint) pessoa que pega a galocha, veste o sapato com aquilo e pode andar... aí na rua (inint) onde tiver molhado, pode andar o tempo todo, ficando certo de que os pés dele jamais ficarão unidos. Hoje em dia já é um pouco difícil se encontrar galocha, entendeu?” (linhas 240-244)

(8). “Então a... a galocha hoje em dia é... ele nem se fabricam mais galocha. Não vejo mais ninguém usar galocha. Mas têm sapatos excelentes, impermeáveis e, não exis... não existe (inint) hoje em dia tanta paleta como antigamente”. (linhas 248- 251)

(9). “Camisa, sutiã, já disse como era a combinação, a combinação de um tecido melhor, isso em seda de um modo geral, colorida para combinar com os diversos vestidos etc... etc... cabelo penteado, chapéu, quem usava chapéu, luvas, bolsa. Então, a pessoa tava dentro do figurino, isso antigamente. Hoje em dia a coisa... evoluiu. Evoluiu por quê? Evoluiu por causa do primeiro despendiu, segundo calor; terceiro ser prático, porque antigamente uma pessoa que... uma família de classe média tinha, por exemplo, no caso de meu pai (inint)”. (linhas 334-340)

Na época 1 (1). “Na época de chuva, antigamente, tinha galocha (inint) galocha; nada mais é do que uma capa feita de borracha é... que reveste o sapato (inint) pessoa que pega a galocha, veste o sapato com aquilo e pode andar... aí na rua (inint) onde tiver molhado, pode andar o tempo todo, ficando certo de que os pés dele jamais ficarão unidos. Hoje em dia já é um pouco difícil se encontrar galocha, entendeu?” (linhas 240-244) Há anos atrás Há vinte e três anos atrás 1 1

(1). “Ainda é mantido pelos homens o... quase o mesmo tipo de roupa que se usava, digamos, há anos atrás. Nas... nas... nas... entrevistas, agora há uma diferença, fundamental, a diferença é o seguinte: antigamente, há vinte e três anos atrás, refiro a vinte três que foi a data, foi a quantidade de anos que retroagindo eu fui encontrar a minha primeira é... a minha primeira gravação sobre o assunto certo?” (linhas 4-8) Século XVIII 1 (1). “[...] quem inventou esse negócio de salto alto foi realmente Luiz XV, rei de França, porque ele era pequenininho, então, ele para não se sentir inferiorizado em tá no meio de seus vassalos, dos seus ministros etc., etc., um tampinha, ele passou a usar os sapatos de salto alto, então, o chamado Luiz XV. Mas, a turma do puxa também aderiu, então, ele continuou pequeno (inint) mas era sapato de salto alto (inint) até o... iniciar do século XVIII”. (linhas 327-332)

A cerca de cinqüenta anos Desde a época das forças americanas 1 1

(1). “Eu a cerca de cinqüenta anos eu uso rayban, isso desde a época das forças americanas, pela força aérea americana, eu me lembro que o primeiro óculos rayban que tive foi bauxilon legítimo comprado numa botique que tinha na base aérea, que era base naval de Aratu, que a base naval de Aratu era dos americanos, quer dizer era não foi feita por eles. Então, eles vendiam tudo, e daí pra cá tem... hoje, eu uso (inint) coisa já não são bauxilon, mas são verdes”. (linhas 194-199)

Quadro 27 – Estruturas fraseológicas no inquérito DID 13R da cidade de Salvador

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