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Quadro 39 – Estruturas fraseológicas no inquérito D2-361 da cidade de Salvador Estruturas

fraseológicas

Freqüência

Contexto de ocorrência

Naquela época

1 (1). “Inf. 2. E agora eu vou falar de Brotas, a minha residência em Brotas, a minha ida para Brotas, foi motivada por vontade da minha mãe, que ao contrário do pai de, o que... gostava de chácara, meu pai não gostava, quem gostava era a minha mãe e minha mãe forçava o meu pai, mas lá nós vivemos momentos de alegria imensa, inclusive o nascimento de dois irmãos, meus dois últimos irmãos nasceram lá... lá também tivemos outras alegrias, a formatura dos meus primos A. e A. e a formatura de uma outra prima D., lá também teve uma notícia triste que foi o falecimento do meu outro primo... e a vizinhança era muito boa, naquela época todo mundo se conhecia, lá na frente da minha casa, e era uma vida boa como numa chácara”. (linhas 75-83)

Naquele tempo

2

(1). “Inf. 1. [...] aí tem uma decorrência, tem uma decorrência é a

desvalorização... desvalorização da moeda, quer dizer pessoas de

nível relativamente baixo há anos atrás tinha condições de ter seu

terrenozinho, hoje em dia basta ter um quarto ou meio apartamento a

pessoa já está satisfeita porque naquele tempo a cabeça era outra nem

que seja perto do ideal, uma casa isolada, uma casa própria para ir

morar, sem... sem ter problemas mais”. (linhas 153-157)

(2). “Inf. 2. Com basquetebol e tênis, tinha meninas que jogavam muito bem e tinha meninas muito boas e a gente fazia de competições de basquetebol, tinha bons jogadores de basquetebol e o que vale é que na época não era... não era muito conhecido, naturalmente que agora é diferente, porque hoje as moças jogam com as malas próprias, naquele tempo, não, era com aqueles negócios de baú, aí não era fácil não”. (linhas 431-435)

Hoje em dia 2 (1). “Inf. 1. [...] aí tem uma decorrência, tem uma decorrência é a desvalorização... desvalorização da moeda, quer dizer pessoas de nível relativamente baixo há anos atrás tinha condições de ter seu terrenozinho, hoje em dia basta ter um quarto ou meio apartamento a pessoa já está satisfeita porque naquele tempo a cabeça era outra nem que seja perto do ideal, uma casa isolada, uma casa própria para ir morar, sem... sem ter problemas mais [...]”. (linhas 153-157)

(2). “Inf. 2. É, não, houve ocasiões em que eu tive que trabalhar e levar seis, oito garrafas de água mineral, levava até um frasco que eu largava por lá que eu não queria ter o trabalho de voltar com o casco, dava mais trabalho de trazer o frasco do que receber a importância do valor do frasco, jogava por lá mesmo, hoje em dia só bebo água mineral” (linhas 568-571)

Há vários anos

1 (1). “Inf. 1. Nasci na cidade de Salvador, no bairro dos Barris, meus pais... meu pai, em Salvador e minha mãe, em Piraji, interior, profissão Engenheiro Civil, exercendo já há vários anos uma função na área ambiental”. (linhas 1-3)

vinte e cinco, vinte e sete, vinte e oito

muito da casa porque eu me mudei dessa casa onde eu nasci para uma outra de acrônico por volta de vinte e cinco, vinte e sete, vinte e oito, não que eu não goste de acrônico, gosto sim, eu acho até que a gente tem que estar sempre lembrando porque ali (inint), em 1933 eu me mudei pra Brotas, onde eu cresci”. (linhas 23-27) Em mil

novecentos e trinte e três

1 (1). “Inf. 2. Bom, as casas eram simples, com dois quartos e varanda, eu não lembro muito da casa porque eu me mudei dessa casa onde eu nasci para uma outra de acrônico por volta de vinte e cinco, vinte e sete, vinte e oito, não que eu não goste de acrônico, gosto sim, eu acho até que a gente tem que estar sempre lembrando porque ali (inint), em mil novecentos e trinta e três eu me mudei pra Brotas, onde eu cresci”. (linhas 23-27) Quando minha família, meu pai, minha mãe, meus irmãos resolveram mudar

1 (1). “Inf. 1. Eu achava (inint), eu era criança de colo, quando minha família, meu pai, minha mãe, meus irmãos resolveram mudar e aí tivemos uma vida de infância, de adolescência muito amada”. (linhas 28-30)

Até quando estava prestes a me formar

1 (1). “Inf. 1.Foi lá que eu vivi, até quando estava prestes a me formar, foi lá que eu fiz o primário, o ginasial e parte do curso superior, então foi lá um lugar em que eu tive uma convivência muito apropriada porque eu tenho aí a família como também ter também parentes nas laterais, colegas e amigos que se sustentavam da nossa chácara, essa é uma lembrança que eu tenho da minha vida infantil e de adolescente como estudante”. (linhas 37-41)

Quase quarenta anos ou mais

1 (1). “Inf. 2. Eu não tenho muita lembrança porque eu vivi na (inint) e tinha um rapaizinho lá da chácara e hoje já é considerado já parente da família e tá lá tem quase quarenta anos ou mais”. (linhas 42-43)

Há anos atrás 1 (1). “Inf. 1. [...] aí tem uma decorrência, tem uma decorrência é a desvalorização... desvalorização da moeda, quer dizer pessoas de nível relativamente baixo há anos atrás tinha condições de ter seu terrenozinho, hoje em dia basta ter um quarto ou meio apartamento a pessoa já está satisfeita porque naquele tempo a cabeça era outra nem que seja perto do ideal, uma casa isolada, uma casa própria para ir morar, sem... sem ter problemas mais”. (linhas 153-157)

Há muitos anos atrás De vinte atrás pra cá De vinte anos pra cá 1 1 2

(1). “Inf. 2. Viu o que causou também o aumento de preço do solo nessa região foi uma medida tomada pela prefeitura há muito anos, atrás de vinte atrás pra cá, Salvador tinha a maior área de terrenos no litoral, então depois de vinte anos pra cá, que a gente vê de vinte anos pra cá tem existido a venda dos terrenos todos que estavam parados, então as pessoas que adquiriram esses terrenos que estavam parados na prefeitura passaram a ser proprietários e naturalmente passaram a exigir condições para que houvesse um planejamento pra que nem está havendo esse concurso que tá passando na televisão”. (linhas 226-233)

Há um tempo atrás

1 (1). “Inf. 2. É, eu tenho um bocado de parente, eu conheci uma pessoa há um tempo atrás, ele era cabo eleitoral de um candidato daqui da Bahia, ele se chamava D. P. era o D. e o D. me chamando, uma vez chamando eu de doutor que os meus avós se orgulhavam com isso (risos) e por uma parte ele tinha razão, eu gostaria que ele fosse muito meu parente da parte de meu pai”. (linhas 253-257)

Dessa época 1 (1). “Inf. 2. A vida social quem tinha era O. mas que abandonou porque ele tocava violino, você lembra bem dessa época?” (linhas 304-305)

Na época 2 (1). “Inf. 2. Ah, eu gostava muito de cinema, ia muito ali na Baixa dos Sapateiros e gostava muito de ir ali, porque na época assisti muito filme fúnebre e de filme fúnebre, eu sempre preferia mais o segundo.” (linhas 348-349)

(2). “Inf. 2. Com basquetebol e tênis, tinha meninas que jogavam muito bem e tinha meninas muito boas e a gente fazia de competições de basquetebol, tinha bons jogadores de basquetebol e o que vale é que na época não era, não era muito conhecido, naturalmente que agora é diferente, porque hoje as moças jogam com as malas próprias, naquele tempo, não, era com aqueles negócios de baú, aí não era fácil não”. (linhas 431-435)

Quando era menino

1 (1). “Inf. 2. Quer dizer uma bolinha que eu digo é o futebol, eu gostava muito de jogar futebol quando era menino, mas joguei futebol muito cedo e depois eu vi que se eu fosse jogar futebol, eu não ia jogar muito bem, então não ia me mostrar

porque fazer uma coisa que eu não gosto não vale a pena, então deixei o futebol e pendurei as chuteiras, eu tinha uns colegas que jogavam em Vitalícia e eu falei você tá doido rapaz, primeiro eu não sou espanhol o que é que eu vou fazer lá? Não vou não”. (linhas 415-420)

No tempo de Brotas

1 (1). “Inf. 2. [...] que tá levando o país a uma raça subdesenvolvida, a uma... a uma raça super-raquítica, predominando até aí uma raça de nanicos, agora eu acho que é uma falta de recursos, uma falta de visão, uma falta de interesses, porque se houver o interesse de olhar o pobre, o pobre queria muita saúde, antigamente o povo tinha mais saúde do que hoje, no tempo de Brotas eu me lembro que...

Inf. 1. Hum...

Inf. 2. Tinha uns camaradas que eram pobres mesmo, mas tinha uma saúde, se alimentavam direitinho”. (linhas 482-489)

Logo que eu tinha me formado na minha profissão

1 (1). “Inf. 2 [...] eu me lembro de uma certa ocasião que... logo que eu tinha me formado na minha profissão, eu tinha deixado o albergue e fui trabalhar numa cidade com agricultura, e numa cidade do interior, eu pedi um copo d’água, quando me trouxeram o copo d’água eu disse... eu pedi água, não pedi refresco, verde, verde de lima, e eu tive que beber que eu não podia ficar com sede”. (linhas 514- 518)

Nesse tempo 1 (1). “Inf. 2. Engordei foi, nesse tempo eu tava magro (risos)”. (linha 522) Quando o

teatro Castro Alves pegou fogo

1 (1). “Inf. 2. Mas isso, mas isso, esse negócio dessa água verde que eu bebi, isso foi dentro de um município do interior, isso... foi pra matar a sede, se eu não bebia a água, eu morria de sede, então eu me recordo bem de uma ocasião, foi quando o teatro Castro Alves pegou fogo, eu estava em Bocuicuba, você sabe onde é Bocuicuba, não?” (linhas 537-540)

Desde mil novecentos e sessenta e sete

1 (1). “Inf. 2. Eu bebo água mineral desde mil novecentos e sessenta e sete, quando eu tive hepatite, de lá pra cá eu só bebo água mineral”. (linhas 580-581)

Até agora 1 (1). “Inf. 1. Mas nem isso me impede de... de ter minhas atividades, pelo menos até agora não”. (linha 586)

Quadro 40 – Estruturas fraseológicas no inquérito D2-362 da cidade de Salvador

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