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Quadro 15 – Estruturas pontuais no inquérito DID 13 R da cidade de Salvador Estruturas

pontuais

Freqüência

Contexto de ocorrência

Hoje 19 (1). “Eu me lembro até de um episódio interessante ocorrido em bonde, em doutor L. vinha no mesmo bonde comigo e naquela época o curso de filosofia estava iniciando, e quase não se falava em filosofia, filosofia era assim algo como hoje você fala em astronáutica, não se lia filosofia”. (linhas 10-13)

(2). “[...] o Farol da Barra era um footing contínuo né, os, os homens ficavam na balaustrada parados e as mulheres passeando de braços dados, a mesma coisa na Rua Chile né, o Natal, a, a véspera de Natal na Rua Chile era, é, era equivalente hoje ao footing no shopping, todo mundo se vestia da melhor maneira possível né e ia fazer um footing na rua Chile”. (linhas 41-45)

(3). “[...] aqui nessa quadra existia somente essa casa, na quadra de lá existiam várias casas que hoje tudo transformadas em de, em apartamentos, em prédios de apartamentos, e ali daqui, meu, o quarto de meu filho era esse aqui e não, eu não havia comprado esse terreno”. (linhas 88-91)

(4). “[...] há sim um progresso muito grande, muitos automóveis também né, hoje todo mundo tem o poder aquisitivo eh, embora tivesse para alguns piorado mas eu acho que melhorou, porque as minhas empregadas hoje elas têm o que as minhas empregadas no início nem sonhavam ter, essa que é a verdade, fala-se muito do nível do padrão de vida, e eu concordo que não é um padrão de vida digno como deveria ser, mas tenho de observar isso que eu faço a distinção muito grande, as empregadas que eu tinha mal podiam ter um sapatinho, uma roupinha”. (linhas 97- 104)

(5). “É, tem um nome próprio que se dá quando uma rua não tem saída, mas eu esqueci agora, mas não tinha então ali eu brincava muito de todo, também o seguinte, as ruas eram palco e espaço para as crianças brincarem, os adolescentes namorarem né, também paquerarem, namorarem, andarem de bicicleta, e treinar início de, de direção, tudo isso, hoje não é mais possível”. (linhas 132-136) (6). “Hoje é, e nem mesmo essas ruas da Pituba, nem mesmo essas transversais do Itaigara, não são mais, no Itaigara um pouco mais porque aquelas ruas são mais calmas naqueles morros, porque o Itaigara é feito, construído em morros, ali é mais fácil você, no Caminho da Árvores mais tudo mais muito perigoso por causa dos assaltos, sim há uma diferença muito grande né”. (linhas 138-142)

(7). “[...] eu acho que os outdoors estão mais bem comportados, mais limpos, antigamente os outdoors eram umas... umas coisas feias, colocadas inadequadamente em lugares inadequados, com a... a própria... o próprio, o próprio tipo do cartaz não era agradável, hoje os outdoors são bonitos”. (linhas 245-248)

(8). “[...] todos crêem na imortalidade da alma, e todos crêem na imortalidade do espírito, portanto todos, e a maioria dos espiritualistas acredita na reencarnação, hoje metade do mundo acredita na reencarnação porque a, a Ásia é um quinto do lar do mundo em termo de habi, de população, um quinto da população do mundo [...]”. (linhas 278-282)

(9). “Porque eu acho assim, eu acho dependeria, precisaria fazer um trabalho muito grande com, com a parte psicológica interna, dos valores éticos desses homens, porque não adianta muita arma na mão não (inint) atirar ele atira, como você disse muito bem, passa pro lado oposto, eu sei que é muito sério, poucos ainda hoje pensam que vão morrer né, defendendo a pátria”. (linhas 344-348)

(10). “Eu vejo, mesmo para o pessoal pobre porque o que se gasta de um, em um comércio x pra outro eu acho que não sei se compensa não, a especulação tem que, que o pobre faz especulação pra comprar mais barato (...) esse percurso eu acho, sobretudo hoje com tantos assaltos, com tantas dificuldades, os shoppings eu acho”. (linhas 387-392)

(11). “Produtos finos, importados, e a Slooper tinha um rosto especial, era muito bonito, as vitrines muitos bonitas mas nem chegam aos pés das de hoje em beleza, que são deslumbrantes”. (linhas 415-417)

(12). “[...] os detalhes de gola né (...) armarinhos hoje não têm essa, esse, esse destaque”. (linhas 460-462)

(13). “Do outro lado da Transamérica tem um morro muito chique, que só tem hoje casas muito chiquérrimas”. (linhas 493-494)

(14). “Heim? Seguríssimo, tranquilíssimo, os estudantes faziam as excursões, as embaixadas íamos todos de trem, quem ia pensar em avião, quem ia pensar de carro, porque hoje vai, todo mundo de carro, era de trem, era gostoso, porque nós encontrávamos, cantávamos, brincávamos, fazíamos brincadeiras, namorávamos”. (linhas 554-557)

(15). E porque tinha que colocar na cidade, aqui não tinha colégios como hoje tem grandes colégios né, na Pituba, mas aqui não tinha, então meus filhos estudaram no, na escola nova com S... na Barra, estudaram no, no colégio Militar, meu filho estudou no colégio Militar”. (linhas 585-588)

(16). “Já era mais perto, sim e os meninos usavam muito ir à escola de bicicleta, hoje não faz não né, meus filhos iam de bicicleta pra escola... saudável, muito saudável, mas hoje não pode, meu, meu filho proibiu os filhos dele de irem pro colégio de bicicleta porque foram assaltados”. (linhas 592-593)

(17). “[...] o que eu acho que está acontecendo é a família di... dissolvida, não só dissolvida por pais separados não, dissolvida pelo trabalho, cada um indo para o seu trabalho, para as suas atividades e as crianças e os adolescentes ficam muito soltos então vem a televisão, e vem a internet, vem o computador, vem todos os subsidiário né que estão substituindo a convivência familiar porque antigamente a mãe saía tinha a avó, tinha a tia dentro de casa, era uma casa onde o adolescente chegava ou a criança chegava e tinha os adultos, hoje os adolescentes chega... a criança chega só tem os empregados, e os empregados não podem educar ninguém”. (linhas 646-653)

Antigamente 4 (1). “[...] eu acho que os outdoors estão mais bem comportados, mais limpos, antigamente os outdoors eram umas... umas coisas feias, colocadas inadequadamente em lugares inadequados, com a... a própria... o próprio, o próprio tipo do cartaz não era agradável, hoje os outdoors são bonitos”. (linhas 245-248) (2). “[...] antigamente havia os armazéns, eu me lembro que minha mãe eh... vinha todo sábado... vinha a compra né, os quilos de farinha, de tudo, e tinha uma cadernetinha eu me lembro, onde ela botava o que ela queria na próxima semana, chegava no outro sábado vinha no armazém, pagava no fim do mês, certo né”. (linhas 465-468)

(3). “[...] o que eu acho que está acontecendo é a família di... dissolvida, não só dissolvida por pais separados não, dissolvida pelo trabalho, cada um indo para o seu trabalho, para as suas atividades e as crianças e os adolescentes ficam muito soltos então vem a televisão, e vem a internet, vem o computador, vem todos os subsidiários né que estão substituindo a convivência familiar porque antigamente a mãe saía tinha a avó, tinha a tia dentro de casa, era uma casa onde o adolescente chegava ou a criança chegava e tinha os adultos, hoje os adolescentes chega... a

criança chega só tem os empregados, e os empregados não podem educar ninguém”. (linhas 646-653)

(4). “(sobre a facilidade de se comprar) E antigamente não tinha, essa que é uma grande verdade, outra vez os pobres, pobres têm me dito, ‘Dona L... eu nunca comi tão bem como nesse governo’”. (linhas 699-700)

Agora 2 (1). “[...] esse terreno eu comprei posteriormente, ele via o mar porque aqueles prédios ali não existiam, então começou a edificação na... nessa zona bastante intensa né, essa é outra fase, e agora é a atual fase da cidade de Salvador, que é uma cidade muito movimentada... uma cidade que... eh... você tem, encontra aqui, eh... produtos, mercadorias em termo de moda, em termos de alimentação, em termos de... de higiene, você encontra o que encontra nas grandes cidades do sul, não tenha a menor dúvida”. (linhas 91-97)

(2). “[...] você está vendo agora os colégios fechando, os colégios menores, por inadimplência e porque houve assim uma chuva de colégios se abrindo, colégios pequenos, e aí o que é que aconteceu, pulverizou os candidatos, tem poucos meninos em... em poucos, em... em muitas escolas (superp)”. (linhas 674-677) Antes 1 (1). “Ah, as compras antes eram assim você pe... se você morava na Cidade Baixa,

era Baixa de Sapateiros e a Calçada né, aí você percorria aquilo tudo né pra achar o que você queria, direitinho, também você tinha tempo, mais tempo[...]” (linhas 402-404)

Quadro 16 – Estruturas Pontuais no inquérito DID 14 R da cidade de Salvador

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