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Quadro 16 – Estruturas Pontuais no inquérito DID 14 R da cidade de Salvador Estruturas

pontuais

Freqüência

Contexto de ocorrência

Hoje 25 (1). “[...] os ingleses, quando vieram para os trópicos, a primeira coisa que fizeram foi exatamente colocar bermudão... e hoje se observa... em muitas repartições, não é o caso da nossa Universidade que é bastante... não é... como é que eu digo... como é que eu posso dizer aí... é mais aberta, é mais democrática, a Universidade sempre foi uma porta aberta pra todos os... aos... setores da comunidade. Mas, observa-se isso em algumas repartições de... federais mesmo, Polícia Federal, Justiça Federal e esses lugares são... não são próprios pra... o que se exige não é próprio pra o clima nosso”. (linhas 8-15)

(2). “Eh... quando se fala nas roupas a rigor e nessas... essas solenidades, vem à mente sempre o paletó, a gravata, a calça vincada, o sapato liso, mas hoje os casamentos já permitem a(s) camisa(s) de mangas compridas, não é, as igrejas não... não fazem nenhuma restrição... e... eu, pessoalmente, tenho ido assim de camisa porque já não tenho mais uma... uma roupa (rindo) uma roupa, assim, social. Mas, hoje o social esportivo é aquela roupa que até inclusive não usa gravata, né, tem... blazer mais claro, com calças de cores variadas, até coloridas, e os... e o pessoal do... da mídia, que freqüenta esses ambientes, tipo J.B. ... diga outro aí da mídia, deix’eu pensar em outro aqui, é porque J.B. morou na Ondina e naquela época ele era estudante, não tinha sucesso ainda, mas... e era talvez um cara mais sóbrio também, né, menos exposto, hoje ele já (es)tá mais exposto, aí já fica mais difícil com... manter contato”. (linhas 44-55)

(3). “Sim. Tem por exemplo profissionais da área mecânica, da área de... de jardinagem... Hoje já se vê esses profissionais vestindo trajes adequados também p(a)ra o trabalho [...]”. (linhas 139-141)

(4). “[...] outros profissionais... por exemplo o... o comerciário, né... o comerciário se veste com... como a população em geral, a pesar de que, hoje, as empresas americanas e outras... a tendência parece que é mundial... adotavam o... o friday, né, livre... como é que chama?... friday... ele tem um termo lá em inglês... só na sexta-feira... um traje mais informal... e hoje parece que todos os dias... e o today não sei o quê... esqueci agora o termo (risos)”. (linhas 154-159)

(5). “[...] as mulheres é que lançaram esse negócio do... do plástico no calçado, né, hoje até aquele plástico transparente, eu não sei o nome que dão, mas parece uma fita transparente, né... e que já emigrou disso aí, já está no sutiã, já está no biquíni, entendeu, já está em todo lugar, quer dizer... eh... o vestuário hoje (es)tá uma coisa formidável, não tem mais... no tempo de menino, por exemplo, Salvador era uma

cidade bastante tradicional, bastante... como é que eu posso dizer, Salvador na década de cinqüenta, quando eu tinha doze anos, tinha ainda as festas de largo do Rio Vermelho, ainda tinha o plano anunciador do Rio Vermelho, ainda tinha o carnaval do bairro da... da Liberdade, daquele carnaval que era autóctone, dali que saía o carnaval pra ir pra... pra o Pelourinho, pra a Avenida Sete...aquele carnaval é que era o autêntico certo, o pessoal vinha aos blocos cantando Marina Morena, até, não é, descendo a ladeira ali do... pela Estrada da Liberdade, que hoje é Lima e Silva, mas devia continuar Estrada da Liberdade mesmo, descendo pela Soledade, passando pelos lugares históricos até da Cidade do Salvador... e chegando ao Pelourinho e daí pra frente, a própria Avenida Sete, que ainda era um carnaval de ida e volta pela mesma avenida, né”. (linhas 200-215)

(6). “[...] as pessoas iam assistir o carnaval de rua vestido mais... mais bem vestidos do... antes do que hoje, né... hoje (vo)cê vai pro carnaval de mini-saia, de tanga, e tal, mas naquele tempo não, se você não (es)tava fantasiado, ia assistir o carnaval sentado nos bancos, colocava os bancos na avenida, aí ia vestido de vestido, não se usava muita calça, né... mulher não usava muita calça... os rapazes de calça e blusa [...]”. (linhas 227-232)

(7). “O homem usava um calção comprido mesmo, às vezes até aqui perto do joelho... que também era uma malhazinha... tipo uma malhazinha... ou mesmo de algodão, não é... mas já se usava uma malhazinha talvez não tão fina como as que hoje... (es)tão fabricando, mas era uma malha que já se usava, acho que devia usar muito desse tipo de tecido [...]”. (linhas 299-303)

(8). “[...] o Rio quando fez aquilo ali como fez o samba... sambódromo, todo mundo criticou muito, mas hoje são áreas frequentadíssimas que atraem o capital estrangeiro”. (linhas 344-346)

(9). “[...] o tráfego é caótico no centro da cidade e (vo)cê tem que abrir mais isso. Cidades que se modernizaram, hoje dispararam. Paris é uma cidade de... que tem metrô a mais de cem anos, no entanto Paris é uma cidade moderna [...]”. (linhas 351-353)

(10). “Você falou uma coisa... falou uma coisa aí que é comum se ver isso... No tempo mais atrás, não é... no tempo mais atrás o comportamento definia o trajar, não é... o traje definia o comportamento... então, no tempo mais atrás o jovem rebelde ele se trajava daquela maneira agressiva porque ele tinha o comportamento assim mesmo, mas hoje nós vemos que o traje não tem mais o que ver com essa, não é”. (linhas 384-389)

(11). “[...] eu digo que já se incorporou até a nossa cultura, né, do brasileiro, né, a querer usar sempre aquilo que está na moda, que está diferente o que está agra... o que está chamando a atenção mesmo... então eu acredito que a vestimenta, hoje diferente, não... não necessariamente, não defina uma pessoa com o comportamento assim ou assado, entendeu, às vezes a pessoa é toda certinha e usa uma roupa parecida com o outro que não é todo certinho, não é”. (linhas 389-395) (12). “[...] os jovens deixou de ser hippie assim, mas ainda se espelha muito no movimento hippie, mas ele já... usa o cabelo bastante fácil de arranjar, né... uma passada de pente já resolve, hoje (inint)... mais comprido ou mais curto e você vê que até as pessoas mais idosas hoje né, ninguém critica porque está com os cabelos desgrenhados ou amarrado em cabo... rabo-de-cavalo, eu acho interessante (inint)... o cabelo amarrado, eu vou achando interessante”. (linhas 403-408) (13). “[...] o cotidiano, né, da vida como é que era e que as pessoas não tomavam banho mesmo com medo de pegar... uma... uma doença... sei lá, alguma coisa, mas hoje eu noto ainda nos transportes coletivos... nos ambientes coletivos que a população de Salvador ainda guarda certos preceitos, por exemplo,... se uma pessoa se levanta num... num banco, o outro se senta logo, fica... sentado assim um pouco de lado, esperando esfriar porque aquilo já arraigou, não é, na cultura... hoje... a ciência já não prova nada que isso traga... traga nenhum pro... nenhuma... prejuízo pras pessoas... nenhum problema de saúde”. (linhas 423-430)

(14). “[...] até os dias atuais... hoje você vê que as crianças já usam mais le(r) nos livros, né... as estórias em... de livros são mais usadas do que aquelas estórias que nós chamávamos de estórias da carochinha, hoje têm um nome muito interessante, parlendas, né, parlendas, não é... aquelas estórias... aquela, por exemplo, o que você dizia que... “boi, boi, boi... boi que a cara preta”, não é... qual é a outra...

dessas estorinhas... “sete e sete são quatorze... com mais sete vinte e um”... são parlendas, não é... e com relação a... (inint)... do cabelo... eu acho que... (inint)... não tem muita diferença não... então hoje... hoje eu acredito que muita gente já usa... (inint)... mais sofisticados, não é... como shampoo, o creme... eu não uso ainda... não acostumei, mas... minha mulher até se reclama comigo porque... reclama muito comigo porque eu não consigo usar o shampoo... eu não sei... eu não consigo fazer espuma direito com aquilo e o sabão eu faço mesmo várias vezes e consigo fazer uma espuma boa, aí, pronto”. (linhas 433-444)

Antes 1 (1). “O homem usava um calção comprido mesmo, às vezes até aqui perto do joelho... que também era uma malhazinha... tipo uma malhazinha... ou mesmo de algodão, não é... mas já se usava uma malhazinha talvez não tão fina como as que hoje... (es)tão fabricando, mas era uma as pessoas iam assistir o carnaval de rua vestido mais... mais bem vestidos do... antes do que hoje, né... hoje (vo)cê vai pro carnaval de mini-saia, de tanga, e tal, mas naquele tempo não, se você não (es)tava fantasiado, ia assistir o carnaval sentado nos bancos, colocava os bancos na avenida, aí ia vestido de vestido, não se usava muita calça, né... mulher não usava muita calça... os rapazes de calça e blusa [...]”. (linhas 225-232)

Quadro 17 – Estruturas fraseológicas no inquérito DID 094 da cidade de Salvador

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