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Quadro 35 – Estruturas fraseológicas no inquérito D2-298 da cidade de Salvador Estruturas

fraseológicas

Freqüência

Contexto de ocorrência

Do antigo 1 (1). “Inf. 2. Era, hoje não, hoje acabou antigamente, nada do antigo, é um caixão, um verdadeiro caixão, quando é que se constrói o gabinete português, não é pedra, mas para se fazer esse trabalho fica muito bem né? Não teve que cortar o senado, o antigo senado pra passar a avenida, não há dúvida”. (linhas 184-186)

Há dezessete anos Em vinte e cinco Em trinta Até vinte Até trinta 1 1 1 1 1

(1). “Inf. 1. Eu sou diplomada por essa escola há dezessete anos, depois fiz preparatório (inint) estudei Medicina, estudei no preparatório porque naquela época não havia facilidade de se fazer ginásio imediatamente e eu fiquei extremamente nervoso de como é que eu ia fazer dois anos de preparatórios, tinha que fazer dois em três anos, aí matriculei em vinte e cinco e saí em trinta com o meu diploma e estudei em ensino normal até (pigarreou) vinte e fiz Medicina até trinta”. (linhas 1- 5)

Em mil novecentos e dez

1 (1). “Inf. 2. Em Dentista, me formei em mil novecentos e dez” . (linha 19)

Naquele tempo

2 (1). “Inf. 2. Em princípio os bondes de uma e de vistoria estreita vinham para o Tororó e etc., os bondinhos que mal viravam e as pessoas saiam e colocavam de volta no trilho, e era uma coisa engraçada os bondinhos, mas eu estou aí, trabalhando no comércio, muito satisfeito naquele tempo, naquele tempo que não tinha certa condução e certas coisas de... de hábitos caseiros que hoje tem, mas trabalhei cinco anos no comércio muito satisfeito, muito satisfeito”. (linhas 36-40) De vinte e

nove de abril de oitenta e oito

1 (1). “Faz cinco anos, eu sou de vinte e nove de abril de oitenta e oito, nasci na rua da Faísca”. (linha 10) Até os dezenove anos Dezenove anos Com a idade hoje oitenta e nove Há muitos anos 1 1 1 1

(1). “Inf. 2.[...] se não fosse talvez minha mãe, eu não seria o que sou hoje, estou dizendo o que sinto porque conversando como se diz amigavelmente de onde eu venho, né, então fiquei empregado no comércio até os dezenone anos, dezenove anos um amigo disse, não fiz terceiro ano de ginásio porque não podia continuar, não havia capital pra isso, então não sei como arranjaram os cinqüenta mirréis para me matricular no primeiro ano, me matriculei e passei... passei no segundo também, passei que era cinqüenta mirréis a matrícula e em vez de seguir como dentista, comecei a negociar com os artigos de Dentista e fui muito bem e graças a Deus, estou aqui, muito satisfeito porque conheci o que precisa para ir a qualquer lugar, eu fiz UFBA e eu fui para Pituba e lá era mato, mato, não se via nada, tudo coberto, eu logo vou na Pituba estava veraneando numa casa de praia não havia de telha, só havia de palha com algumas casinhas, saltávamos no Rio Vermelho e hoje a Pituba é o que é... e assim por diante né, eu vim para qui aquele fundo do hospital só se via era mato, mato completamente, e isso tudo evolui de maneira assombrosa que eu mesmo nem sei onde vai parar isso com a idade hoje oitenta e nove, vendo tanta coisa, ah, quem que queria tá hoje aqui... aqui, nesse bairro de Nazaré como eu já conhecia há muitos anos”. (linhas 40-53)

Desde os sete anos De três a treze 1 1

(1). “Inf. 2. Desde os sete anos que eu viajo pra´qui porque meu bisavô era proprietário do Severino Filho e meu avô trazia, vamos na casa de vovô velho, vamos na casa de vovô velho e lá vinha eu muito satisfeito com meu avô que era (inint), então vinha passava aí alguns minutinhos e voltava mais uma vez para a comunidade de João Ferreira, onde morei de três a treze e vim pra´qui”. (linhas 53- 56) Em mil e novecentos Depois de pequeno 2 1

(1). “Inf. 2. Eu entrei pro ginásio em mil e novecentos e aí eu fui aluno do ginásio em mil e novecentos com o seu marido e os três, os três velhos P., O. e T. com os colegas, depois de pequeno no ginásio, não gostava muito de estudar e minha mãe não admitia absolutamente e ficava peralta, não admitia absolutamente graças a Deus, graças a Deus e ela me puxava assim venha pegar o livro, venha estudar, quem é que está na porta, olhando pro tempo e conversando coisas que não deve conversar com o companheiro porque o companheiro não... não tem raciocínio e com certeza bota você pro mal, vinha pra dentro, venha para dentro e eu tinha que vir pra dentro, o que hoje eu fico admirado, o que eu fico admirado”. (linhas 71-77)

Com nove anos Três meses antes Com trinta e três anos Com dezessete anos Com vinte e um anos Com o tempo 1 1 1 1 1 1

(1). “Inf. 1. Seis, vi (inint) nascer com nove anos e o último nasceu três meses antes da morte de meu pai e logo ele faleceu traumatizado, ela fez aquilo que mãe faz com a... a gente e nós ficamos à mercê de parentes e amigos entre eles a família S. que ele falou, meu pai estava muito, então ele se enterrou, ela era moça com trinta e três anos, o que é pior é que essa situação não nos deu estabilidade aqui dentro, tivemos amigos que nos ajudaram porque ganhávamos um salário só do meu pai, meu pai era médico e ele prometeu ajudar assim, tivemos que fazer uma hipoteca de uma casa que nós tínhamos em Brotas que era da família de meu pai e minha mãe teve que dar a partilha, esse problema todo e ela então comprou uma outra casa no Tororó onde (inint) e aí... então ela e mais minha avó... três senhoras e mais um parente que tinha e vivíamos aquela vida de trabalho, eu com dezessete anos já era professora e meus irmãos também seguiram a trilha com vinte e um anos já era bacharel tudo isso pela bondade de mamãe, pelos cuidados dela e também pela insistência de doutor (inint) e ela então encucou os três mais velhos no ginásio e então vivemos aquela vida de trabalho de dedicação, dos alunos pra nós e de nós pra eles, agora com o tempo tudo isso tem uma razão de ser, que ela era realmente muito lúcida embora sem certa instrução, mas ela me colocou (inint) e meu pai foi professor do ginásio, mas ele era uma pessoa especial e aí ele viveu, cheia de tradição, ele era mais velho, mas nós precisávamos estudar e ela foi capaz de dar apesar do estado grave né? Depois de perda do parto, continuou aquela dedicação de verdade com todos os filhos e foi um dos preceitos dela”. (linhas 82-97)

Com dezenove anos Em dez Em sete 1 1 1

(1). “Inf. 2. Trabalhava, trabalhava nos intervalos e eu perdi meu pai com dezenove anos. Portanto me formei em dez e eu perdi meu pai em sete e tinha que dá um jeito apesar de mamãe que me auxiliava muito na postura e etc., e eu também ia fazendo uma coisinha né? E pronto e fui... e fui vencendo... fui vencendo, não fui levando como hoje se diz aí não, vai levando, não... não tem nada de vai levando não”. (linhas 124-127)

É do seu tempo

2 (1). “Inf. 2. Muito pouco, muito poucos meses eu fiquei no que era a prática de palácio, o antigo elevador, os bondes passando pelo lado de fora, é do seu tempo? Os bondes vinham de Nazaré e passava por fora do palácio daquelas casas todas da rua Chile, vinha e o viaduto, ele descia passava por trás e descia em frente ao elevador e o elevador tinha aqueles bancos na praça de pedra mármore muito bem iluminada à gás e tinha a descida e tinha a descida pra ladeira da misericórdia, aí que acabaram com a construção daqueles edifícios da biblioteca e as esquinas virou um gabinete, há pouco tempo que eu estava sentado esperando”. (linhas 129-134) (2). “Inf. 2. Na época, na casa de meu tio J. P., reunia-se ali, ouvíamos músicas de Agnaldo Rayol, é do seu tempo?” (linhas 520-521)

Há pouco tempo

1 (1). “Inf. 2. Muito pouco, muito poucos meses eu fiquei no que era a prática de palácio, o antigo elevador, os bondes passando pelo lado de fora, é do seu tempo? Os bondes vinham de Nazaré e passava por fora do palácio daquelas casas todas da rua Chile, vinha e o viaduto, ele descia passava por trás e descia em frente ao elevador e o elevador tinha aqueles bancos na praça de pedra mármore muito bem iluminada à gás e tinha a descida e tinha a descida pra ladeira da misericórdia, aí que acabaram com a construção daqueles edifícios da biblioteca e as esquinas virou um gabinete, há pouco tempo que eu estava sentado esperando”. (linhas 129-134) Não sou do

tempo

1 (1). “Inf. 2. Ééééé e eu já tive qualquer coisa e hoje eu já tenho, e como diz a televisão vai levando, vai levando, eu não sou do tempo de vai levando nem a senhora que, eu vou dizer o que era São Pedro, por exemplo, uma bela igreja”. (linhas 143-145)

Em mil novecentos e doze

1 (1). “Inf. 1. Foi num período de renuncia, (...) em mil novecentos e doze”. (linhas 150-152)

No meu tempo

1 (1). “Inf. 2. É e aí chegava um pouco a diante parava, tinha um elevador, coisa que ninguém, nenhuma pessoa, no meu tempo não tem, tinha um elevador aí parava o bonde... o bonde, mas não descia porque era bom, dali”. (linhas 224-225)

Outro dia 1 (1). “Inf. 2. O de V. eu tenho um livrinho pequeno, mas não conta sobre o elevador, pois tinha o elevador e outro dia eu dizendo a um neto postiço A M. e a gente tinha o elevador, não podia ser e quantos vezes a gente gostava e queria ver assim um pedacinho de elevador, mas nunca, mas nunca e hoje tem aquele edifício de Ouro Preto, Ouro Branca e ali descia uma rampa, mas era uma rampa tão alta”. (linhas

238-241) Em mil

novecentos e um

1 (1). “Inf. 2. Quando vim pra esta casa que moro, em mil novecentos e um, era bonde de burro”. (linha 287)

A cada ano 1 (1). “Inf. 1. Lá perto da Sé, o senhor não está falando da porta do Carmo lá tinha um também, lá na Igreja de São Domingo talvez porque ali era um encontro, esta ainda se faz a cada ano a posição do encontro com a (...) o encontro de Nossa Senhora com o Senhor dos Passos está ali na Igreja São Domingos”. (linhas 355-358) É de meu

tempo

3 (1). “Inf. 2. [...] o fantoche é de meu tempo, fantoche é de meu tempo, na esquina da rua da força aí no primeira andar, eu lembro e depois mudou-se para o palácio de Costa Santa na Vitória, é de meu tempo, mas o jogo foi se acabando e os sócios foram se acabando e hoje não sei se vale a pena, não sei se vale a pena”. (linhas 411-414) Há vinte anos Desde sete, oito anos 1 1

(1). “Inf. 1. Hoje mesmo eu vi um programa naquele de M. T. programa de um rapaz que diz que toca piano desde sete, oito anos e que é concertista, mas há vinte anos que ele toca violão, o problema é só um é que nem todos sabem dar preço a música, mas naquela época era mais fácil, porque as famílias mesmo reuniam-se para... para o pequeno sarau, mas reuniam-se também para fazer uma uma... como é que se diz uma declamação a música e as luizinhas que faziam o entusiasmo da época....não faziam o entusiasmo da época?”. (linhas 513-517)

Naquela época

2 (1). “Inf. 1. Eu sou diplomada por essa escola há dezessete anos, depois fiz preparatório (inint) estudei Medicina, estudei no preparatório porque naquela época não havia facilidade de se fazer ginásio imediatamente e eu fiquei extremamente nervoso de como é que eu ia fazer dois anos de preparatórios, tinha que fazer dois em três anos, aí matriculei em vinte e cinco e saí em trinta com o meu diploma e estudei em ensino normal até (pigarreou) vinte e fiz Medicina até trinta”. (linhas 1- 5)

(2). “Inf. 1. Hoje mesmo eu vi um programa naquele de M. T. programa de um rapaz que diz que toca piano desde sete, oito anos mas que agora é concertista, mas há 20 anos que ele toca violão, o problema é só um é que nem todos sabem dar preço a música, mas naquela época era mais fácil, porque as famílias mesmo reuniam-se para... para o pequeno sarau, mas reuniam-se também para fazer uma... uma como é que se diz uma declamação a música e as luizinhas que faziam o entusiasmo da época... não faziam o entusiasmo da época?”. (linhas 513-517) Da época 2 (1). “Inf. 1. Hoje mesmo eu vi um programa naquele de M. T. programa de um

rapaz que diz que toca piano desde sete, oito anos mas e que é concertista, mas há vinte anos que ele toca violão, o problema é só um é que nem todos sabem dar preço a música, mas naquela época era mais fácil, porque as famílias mesmo reuniam-se para... para o pequeno sarau, mas reuniam-se também para fazer uma... uma como é que se diz uma declamação a música e as luizinhas que faziam o entusiasmo da época..., não faziam o entusiasmo da época?”. (linhas 513-517) Na época 2 (1). “Inf. 2. Na época, na casa de meu tio J. P., reunia-se ali, ouvíamos músicas de

Agnaldo Rayol”. (linhas 520-521)

(2). “[...] minha mãe que era doutora aqui, na época, eles não tinham empregada, nós arranjávamos pra preparar refeição e mandar pra eles (risos) não é assim?” (linhas 664-666)

Em mil novecentos e sessenta

1 (1). “Inf. 2. Dizia meu avô que o mar batia na Conceição da Praia, isso lá em mil novecentos e sessenta, eu já alcancei aquela rua muito estreita onde tinha o correio”. (linhas 584-585) No ano de trinta e um até quase trinta e quatro Em mil novecentos e cinquenta Em trinta e quatro 1 1 1

(1). “Inf. 1. Isso eu po... isso eu posso falar, porque propriamente eu nunca fui professora lá assim, fui assistente, o que hoje vocês chamam de professor auxiliar, eu trabalhei com A S. C. no ano de trinta e um até quase trinta e quatro, depois trabalhei em mil novecentos e cinqüenta, eu passei um período grande trabalhando como médica do estado, e também fui professora um ano do Ginásio e fui sete anos professora aqui da escola normal, agora a partir propriamente de Medicina, eu fiz na cadeira de A S. T., em trinta e quatro, depois trabalhei com O, meu marido, até quando ele se aposentou, depois com F., J. F., depois continuei com M. N. de quem eu fui assistente até a morte dele, depois eu me aposentei já com, como professora auxiliar daquele rapaz J. D., e a parte de ensino propriamente, a parte de hospital eu trabalhei uma boa parte aí no Santa Izabel, naquela parte de clínica, aí eu passei a

trabalhar diretamente na Faculdade, é uma atividade que nós médicos apreciamos a parte de patologia, mas como assistente eu cresci também como assistente de higiene, quando houve aí um precal que não vale a pena referir, havia alguém que queria o lugar pra mulher então eu tive que deixar e me aposentar pra poder dar o lugar a pessoa”. (linhas 639-650)

Em sessenta e oito

1 (1). “Inf. 1. Estou com meus documentos em Brasília sem resolver minha aposentadoria, porque eu me aposentei em sessenta e oito, eu me aposentei por idade 65 anos, mas agora eu preciso provar porque a faculdade vai criar uma verba porque nós estamos recebendo muito pelo médico, então eles querem que nós voltemos a faculdade pra resolver a situação, não é assim?”. (linhas 654-657) Em mil

novecentos e um, quatro de maio

1 (1). “Inf. 2. O, o, o, porque da cidade eu não quero nem lembrar, quando eu vim para aí eu em mil novecentos e um, quatro de maio, trás do muro das freiras, que era estreitíssimo mal passava, passava as duas linhas de bonde, bonde porém tão junto ao muro que não podia parar nem nada, tinha que ir correndo, daí melhorou com o governo Seabra, foi que então recuou o muro e passou o muro das freiras, por trás do muro das freiras pra entrar essa rua larga a avenida Joana Angélica”. (linhas 26- 30)

Quadro 36 – Estruturas fraseológicas no inquérito D2-346 da cidade de Salvador

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