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Quadro 36 – Estruturas fraseológicas no inquérito D2-346 da cidade de Salvador Estruturas

fraseológicas

Freqüência

Contexto de ocorrência

Naquela época

2 (1). “Inf. 2. É tirar é uma coisa, pra quem viveu uma época mais atrasada não pode aceitar como é hoje, eu hoje monto uma clínica e vou funcionar como uma empresa comercial porque eu emprego capital e tenho que buscar capital, então uma empresa, aquilo me choca, eu não acho que é errado não, apenas me desencanta. Inf. 1. Não tinha a beleza que a Medicina tinha naquela época”. (linhas 245-248) (2). “Inf. 1. Fomos levar uma molera de uma baleia lá em Itapagipe, fomos levar a molera que naquela época se tirava o óleo, não sei o que tal, então nós fomos, inclusive meu pai foi também, estava com um motorzinho. F., conhece F.? É o que foi meu vizinho lá no Uruguai”. (linhas 617-619)

Hoje em dia 3 (1). “Inf. 2. Eu acho que deve ter sido ou deve ser a... o... desmatamento total da cidade porque todas as casas de Salvador tinham os quintais, todas as casas tinham árvores, nós vamos ver, por exemplo, essa zona daqui quando tinha o bonde na linha de baixo e na linha de cima era necessário que a companhia vinha regular mandasse podar porque ficava os galhos penetrando os bondes, hoje em dia não, hoje em dia estão construindo e antes de construir vêm os tratores e arrasam a cidade, nós temos mesmo um aqui, a recém-construída e a nova Garibaldi, agora estão plantando algumas árvores, o resultado de tudo isso é este calor, no inverno que nós estamos, tá um calor tremendo na cidade de Salvador”. (linhas 30-36) (2). “Inf. 2. Em pleno cais aqui de Salvador, eu assisti e muitas vezes eu ficava de junto, eu fui pescar e fui pescar em quantidade em pleno cais eu tomava a barca pra atravessar o quebra-mar e pescava ali em quantidade, hoje em dia você não vê mais ninguém pescar por ali não, raríssimas pessoas porque não há condições, não têm mesmo”. (linhas 533-535)

Até hoje 2 (1). “Inf. 2. A chuva na Pituba inunda tudo, ali na Manoel Dias é um problema sério e até hoje não resolveu, qualquer goteirinha ali inunda tudo, agora lá na zona não tem, lá não tem esse problema não, não tem”. (linhas 179-180)

(2). “Inf. 1 .Mas comecei a plantar com dez mil cruzeiros (risos), mais de dez mil cruzeiros e eu desisti, e depois eu fui ficando mais preguiçoso, no começo eu acordava cedinho, entusiasmado com a mangueira em punho, a mulher gostava muito, a mulher gosta até hoje, lá em casa é planta na varanda, quando eu era menino, na casa de meu pai, sempre teve muita planta e agora em apartamento ninguém mais, agora a moda é todo mundo ter planta, lá em casa é uma epidemia agora, mas lá na casa nós tínhamos saputizeiro, tinha fruta-pão, lá tinha um fruta- pão enorme, mas um dia cheguei lá fiquei resfriado não fui trabalhar, aí chegavam lá tem fruta-pão? Minha filha velhinha arranjou uma preguicinha, era gente lá atrás do fruta-pão e ela ganhando dinheiro eu mandei cortar uma e deixei só a outra que o pessoal pediu para ficar pra acabar com o negócio lá, toda hora chegava alguém lá

pra comprar fruta-pão (risos)”. (linhas 410-418) Já faz um bocado de tempo mesmo Em época que 1 1

(1). “Inf. 1. Não, eu acho o seguinte, Salvador... Salvador que eu conheci, já faz um bocado de tempo mesmo, era completamente diferente, todo dia eu comento o fato que lá na Pituba, a coisa que mais me impressionava e eu conheço alguns países, alguns estados, o Brasil, eu conheço quase todo, era o horizonte, era o que mais me chamava atenção, a beleza, era um traço certo no horizonte, hoje eu vejo lá na Pituba dez horas do dia, você não vê o horizonte, não vê horizonte, por outro lado, nós estamos vivendo chuva em... em época que não chovia de maneira nenhuma até as cores”. (linhas 20-25) Quando tinha o bonde na linha de baixo e na linha de cima

1 (1). “Inf. 2. Eu acho que deve ter sido ou deve ser a... o desmatamento total da cidade porque todas as casas de Salvador tinham os quintais, todas as casas tinham árvores, nós vamos ver, por exemplo, essa zona daqui quando tinha o bonde na linha de baixo e na linha de cima era necessário que a companhia vinha regular, mandasse podar porque ficava os galhos penetrando os bondes, hoje em dia não, hoje em dia estão construindo e antes de construir vêm os tratores e arrasam a cidade, nós temos mesmo um aqui, a recém-construída e a nova Garibaldi, agora estão plantando algumas árvores, o resultado de tudo isso é este calor, no inverno que nós estamos, tá um calor tremendo na cidade de Salvador”. (linhas 30-36) Até agora 1 (1). “Inf. 1. Para mim, eu não tem hora, da mesma maneira que eu trabalho durante

o dia, eu trabalho durante a noite, eu vou com a mesma disposição para o serviço normalmente, eu sou um indivíduo que dificilmente durmo, eu cochilo muito se eu estiver assistindo a televisão assim, daquiapouco eu tô dormindo, se acordei não durmo mais. Eu vou logo cedo, vou trabalhar, vou lá pra secretaria fico até tarde, não tô sentindo a hora, venho em casa, tomo um banho, às vezes uma, duas horas da manhã, daquiapouco já estou novamente me preparando pra sair porque tem que acordar uma das filhas R. M. pra sair umas seis, seis e pouco, então depois tem que pegar a outra que tem que estar às sete horas na aula e até essa hora estou disposto normalmente até agora não senti ainda apesar de estar com sessenta e dois anos”. (linhas 226-233)

Quando era mais novo

1 (1). “Inf. 2. Eu pra falar a verdade, eu acho que trabalhar é ótimo se a gente não tem o que fazer (risos), eu acho uma delícia não ter o que fazer, mas se a gente tem o que fazer, não vejo nenhuma vantagem, já gostei de trabalhar (risos), quando era mais novo e tal, eu trabalhei, eu tinha entusiasmo com minha profissão, eu jogava, eu sentia prazer de fazer, mas hoje eu já não tenho... honestamente é o que eu posso falar”. (linhas 234-237)

Uma época mais atrasada

1 (1). “Inf. 2. É tirar é uma coisa, pra quem viveu uma época mais atrasada não pode aceitar como é hoje, eu hoje monto uma clínica e vou funcionar como uma empresa comercial porque eu emprego capital e tenho que buscar capital, então uma empresa, aquilo me choca, eu não acho que é errado não... apenas me desencanta”. (linhas 245-247)

Quando eu era menino

1 (1). “Inf. 1. Mas comecei a plantar com dez mil cruzeiros (risos), mais de dez mil cruzeiros e eu desisti, e depois eu fui ficando mais preguiçoso, no começo eu acordava cedinho, entusiasmado com a mangueira em punho, a mulher gostava muito, a mulher gosta até hoje, lá em casa é planta na varanda, quando eu era menino, na casa de meu pai, sempre teve muita planta e agora em apartamento ninguém mais, agora a moda é todo mundo ter planta, lá em casa é uma epidemia agora, mas lá na casa nós tínhamos saputizeiro, tinha fruta-pão, lá tinha um fruta- pão enorme, mas um dia cheguei lá fiquei resfriado não fui trabalhar, aí chegavam lá tem fruta-pão? Minha filha velhinha arranjou uma preguicinha, era gente lá atrás do fruta-pão e ela ganhando dinheiro, eu mandei cortar uma e deixei só a outra que o pessoal pediu para ficar pra acabar com o negócio lá, toda hora chegava alguém lá pra comprar fruta-pão (risos)”. (linhas 410-418)

Quando era garoto

1 (1). “Inf. 1. Monte Chapéu, eu tinha uma vontade de conhecer Monte Chapéu porque falava Alto Sertão, e eu conheci o Sertão quando era garoto, tinha treze anos, eu conheci Criciúma, Monte Santo e tal, mas agora eu ouvia falar em Monte Chapéu e a coisa era formidável era Alto Sertão com frio e tal, e eu gosto de frio, de agasalho”. (linhas 442-445)

Quadro 37 – Estruturas fraseológicas no inquérito D2-354 da cidade de Salvador

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