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Os aspectos investigados neste estudo relacionados ao desenvolvimento de docentes da área de Tecnologia da Informação não se esgotam em si mesmos. O próprio estudo apresenta limitações que poderão ser objeto de investigação por outros pesquisadores. Especificamente três questões mostram-se evidentes.

A primeira delas refere-se à adaptação e à aplicação do questionário constante da dimensão II (inventário de práticas educativas) junto aos alunos, pares e aos coordenadores dos cursos. Essa investigação serviria para verificar a visão de cada tipo de observador sobre a atuação do docente. O cruzamento dos resultados contribuiria para aumentar o escopo de reflexão da ação da prática educativa, o que possibilitaria maiores oportunidades de aprendizagens tanto para os professores, como para os dirigentes dos cursos e para os próprios alunos.

A segunda diz respeito à validação do programa proposto junto a um grupo de professores da área de TI com vistas a verificar a sua pertinência e efetividade, assim como o acréscimo de novos quesitos comportamentais ao inventário de práticas.

E, por último, nem tanto uma recomendação, mas uma restrição do estudo causada pela necessidade da finalização da análise em vista da proximidade do prazo limite de entrega da dissertação. A realização de uma análise mais aprofundada e/ou recortada de alguns aspectos dos quesitos comportamentais com vistas a ampliar a compreensão dos fenômenos ou mesmo a identificação de tendências não percebidas na primeira análise.

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APÊNDICE A – Instruções

Prezado(a) Professor(a),

Esta mensagem se constitui num pedido; um pedido que mui ansiosa e respeitosamente vimos fazer- lhe. Antes, porém, permitam-nos contextualizá-lo.

(a) Contextualização

Como é do conhecimento de todos, a UCB se encontra, neste momento, fazendo uma revisão de seu Plano Estratégico, originalmente desenhado em 1998 visando, à época, o horizonte de 2010. Nesta revisão, desta vez se utilizando da metodologia BSC (Balanced ScoreCard), um conjunto de 13 novos Objetivos Estratégicos (OE) foram traçados, um dos quais, o OE-1: Formar e Valorizar Educadores, referindo-se à questão de nossa prática educativa e visando desenvolver ações que nos leve a transformarmo-nos de simples professores em EDUCADORES, no sentido estrito do termo.

As premissas ou pressupostos por trás desse objetivo é que o modelo educativo ainda hoje predominante na maioria das escolas e universidades existentes, em nível mundial, privilegia uma prática de ensino excessivamente centrada na transmissão de conteúdo (às vezes sem maiores ou quaisquer preocupações com o “outro lado da moeda”, a aprendizagem), sem que se considere, correspondentemente, outros pilares reconhecidamente importantes para o processo de ensino- aprendizagem. Esses pilares, amplamente divulgados e hoje conhecidos como Pilares Educacionais da UNESCO, resulta de criteriosos estudos realizados anos atrás por vários especialistas internacionais sob a coordenação do educador e pesquisador francês Jacques Delors e que culminou com o hoje conhecido informalmente como “Relatório Delors", ou, mais formalmente como:

EDUCAÇÃO – Um Tesouro a Descobrir

Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI ISBN 85-249-0673-1 (Cortez: São Paulo, Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1998).

Os quatro pilares, além de privilegiar a APRENDIZAGEM como primeira e principal preocupação do Educador no processo de ensino-aprendizagem (e não mais o Ensino pelo ensino), buscam contemplar não só o usual APRENDER A CONHECER mas também, e principalmente, o APRENDER A FAZER, o APRENDER A SER e o APRENDER A CONVIVER (ou Aprender a Viver Juntos, aprender a viver com os outros). Além desses, também é reportado no Relatório, o APRENDER A APRENDER, uma espécie de quinto pilar, à época já vislumbrado como um importante e fundamental requisito do processo de ensino-aprendizagem para lidar com as cada vez mais céleres e impactantes transformações decorrentes do mundo cibernético (a World Wide Web). Ainda a título de contextualização, cumpre-nos informar que para realizar o OE-1, algumas iniciativas (ações) foram preliminarmente estabelecidas. De forma sumária, essas iniciativas foram:

1. Construir coletivamente um Modelo de Referência para o Educador da UCB.

2. Levantar estágio em que se encontra (2004) a PRÁTICA EDUCATIVA na UCB, face ao modelo de referência resultante da iniciativa anterior.

3. Desenvolver estratégia para realização do OE-1, levando em conta os resultados parciais obtidos nas iniciativas 1 e 2 (a título de exemplo, uma possível estratégia seria promover o redesenho dos atuais Planos de Ensino transformando-os de tal forma que, em sua realização, garantissem as transformações desejadas na prática educativa – aí incluído, mas não só, o desempenho em sala de aula – de cada docente da Universidade).

4. Promover e realizar programas de treinamento e capacitação docentes visando disseminar o uso de práticas pedagógicas (tais como: projetos, casos, abordagem fenomenológica, etc.) que implementem a nova PRÁTICA EDUCATIVA desejada.

5. Desenhar e implementar Projeto(s) Piloto(s).

6. Expandir sistematicamente o(s) Projeto(s) Piloto(s) bem sucedido(s) a outros âmbitos (cursos, áreas, centros,...) da Universidade.

Orientando-nos, basicamente, pela quinta dessas iniciativas, estamos escolhendo a área dos cursos de tecnologia da informação (TI) da UCB como área piloto e nos propondo a levantar informações preliminares necessárias à realização das iniciativas 1, 2 e 3 dentre as acima delineadas.

Para levantar essas informações, estamos realizando uma pesquisa no âmbito do Programa de Mestrado em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação (MGCTI) e que é espelhada em iniciativa similar e bem sucedida há já alguns anos no ITESM (Instituto Tecnológico y de Estudos Superiores de Monterrey). Isso posto, cremos que já podemos formular o pedido propriamente dito. (b) Nosso pedido

O objetivo central da pesquisa mencionada é o de propor um programa de desenvolvimento de competências docentes que, implementado, garanta, em caráter piloto, o estabelecimento de uma nova prática educativa nos cursos de TI da UCB, nomeadamente, nos cursos de graduação BSI e BCC e também no mestrado, o MGCTI. Para isso, sob os pressupostos da Aprendizagem Organizacional e do Modelo Educativo do ITESM que nos serve de referência, vislumbramos como estratégia básica para o nosso caso, um processo de redesenho de cursos para o qual se buscará construir detalhada e cuidadosamente as condições e etapas necessárias à sua efetivação.

Nosso pedido, portanto, é o de contar com sua valiosa colaboração no sentido de responder ao instrumento de pesquisa ora disponibilizado na Internet sob o endereçowww.ulbra-to.br/avalnete que conta com o uso da ferramenta AVALNET, a nós gentilmente cedido pelo Centro Universitário Luterano de Palmas, Tocantins, onde um dos pesquisadores envolvidos (a mestranda, Paula Karini) é afiliada. Para ter acesso ao instrumento de pesquisa, cada professor respondente deverá utilizar os seguintes login e senha genéricos (para evitar identificação do respondente) abaixo na opção avaliações do menu:

Login: professor Senha: 9572prof

A pesquisa é constituída por três blocos. O primeiro tem a função de construir o perfil docente dos participantes; o segundo visa levantar comportamentos observáveis que revelem o estágio atual no modelo educativo vigente, face ao que se preceitua para o novo modelo educativo vislumbrado; e o terceiro visa identificar como se estabelece a relação do docente com a Instituição.

Caro Colega, mesmo achando ser desnecessário salientar a importância de sua participação e resposta sincera à nossa pesquisa, ressaltamos que contamos, de fato, com sua valiosa colaboração. Dela dependerá o futuro de nossa Universidade de maneira geral e, em particular, do almejado nível de excelência que, sabemos, visa a área de TI da UCB atingir e se fazer reconhecer em nível não só nacional, mas também internacional. Isso não é apenas um sonho; é algo mais, é parte de um cenário futuro que estamos todos nós, juntos, ajudando a construir a cada momento, com cada uma de nossas ações, hoje.

Por fim, parafraseando Raul Seixas, mesmo que estivéssemos sonhando, acreditamos que “um sonho que se sonha só, é apenas um sonho; mas um sonho que se sonha juntos, vira realidade”. Por favor, sonhe conosco e ajude-nos, PARTICIPANDO de nossa pesquisa. Vai lhe tomar alguns minutos, mas valerá a pena. Os dividendos imediatos serão de todos nós. Já os benefícios mediatos serão de nossos futuros aprendizes, suas famílias, enfim, a Sociedade em geral. É com eles nosso compromisso: os que virão depois de nós. Só assim, podemos efetivamente sonhar com um mundo mais “vivível” (perdoem o neologismo).

Contamos com sua prestimosa atenção e colaboração e agradecemos. Respeitosamente,

Gentil Lucena (orientador) e Paula Karini (mestranda)

APÊNDICE B - Inventário de práticas educativas

Comunicação

1. Apresento e discuto o plano de ensino no primeiro dia de aula

2. Explico detalhadamente como os objetivos da disciplina poderão ser alcançados 3. Procuro estimular os alunos a se comprometerem com os objetivos da disciplina 4. Estabeleço de forma clara os critérios de avaliação da disciplina

Desenvolvendo a disciplina/curso

5. Demonstra conhecer bem o curso: conhece sua concepção, seus objetivos, perfil do egresso e a função da disciplina que leciona em relação ao todo do curso

6. Identifica oportunidades para a melhoria da disciplina, sabendo avaliar benefícios e riscos 7. Desenvolve ações, contatos e relacionamentos que favorecem a realização da disciplina Proatividade

8. Tem consciência, pensa e age como membro do todo, procurando não se isolar no trabalho da(s) disciplina(s) que leciona

9. Procura orientar didaticamente os alunos que apresentam dificuldades para aprender conteúdos e desenvolver habilidades, e também aqueles com saberes e habilidades acima dos padrões previstos nos processos de aprendizagem

10. Procura estimular seus pares e alunos a refletir sobre sua ação na busca de oportunidades de aprendizagem, transcendendo os objetivos atuais do curso

Desenvolvimento dos Alunos

11. Busca saber de seus alunos que o necessitam para desenvolverem a aprendizagem na disciplina

12. Sabe induzir (e quando necessário conduzir), estimulando os alunos para que assumam a responsabilidade sobre a sua aprendizagem

13. Respeita a liberdade de ação dos alunos, exercendo papel de facilitador da aprendizagem, controlando apenas o essencial

14. Apoia o desenvolvimento dos alunos atuando como alguém que é fonte de saber acumulado, aconselhando e facilitando a compreensão do momento e das atitudes desfavoráveis (coach), promovendo feedback sistemático e constante

15. Compartilha com os colegas inovações didático-científicas experimentadas individualmente ou em grupo

16. Procura estimular os alunos na busca de novos conhecimentos e habilidades técnicas e comportamentais

17. Procura aconselhar meus alunos no encaminhamento de sua vida profissional

18. Reflete e discute com seus alunos as metas e expectativas de desempenho da disciplina 19. Respeita a liberdade dos alunos expressarem suas idéias

20. Procura administrar os conflitos entre os alunos, mantendo o grupo coeso

21. Identifica, utiliza e valoriza as diferentes competências dos alunos (trabalho em equipe,