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Reformas nos cuidados de saúde primários, qualidade e satisfação no trabalho – os casos do Reino Unido e da

2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

2.4. Reformas nos cuidados de saúde primários, qualidade e satisfação no trabalho – os casos do Reino Unido e da

Noruega

O caso de um país – o Reino Unido – é de particular interesse para a situação actual da Medicina Geral Portuguesa. O Reino Unido tem sido uma forte referência para Portugal quer na constituição do Serviço Nacional de Saúde quer no desenvolvimento da Medicina Geral e Familiar69 e a última grande reforma da Clínica Geral no Reino

Unido, em 2004, tem grandes semelhanças em termos de objectivos e estratégias com a reforma de 2005 dos cuidados de saúde primários portugueses revestindo-de de interesse a análise da evidência

existente sobre ela. Os clínicos gerais anglo-saxónicos têm, no entanto, algumas diferenças relevantes em relação aos médicos de família portugueses: enquanto estes são funcionários públicos e trabalham em centros de saúde que são propriedade pública, no Reino Unido são empresários em nome individual (“independent contractors”) e são proprietários dos seus consultórios, tendo um contrato,

individualmente ou em grupo, muito estável com o Estado. A sua relação com o Estado processa-se através das Primary Care Trusts (152 em Inglaterra, cada um cobrindo uma área geográfica)xliii.

xliiiAs Primary Care Trusts controlam cerca de 80% do orçamento do Serviço Nacional de Saúde e têm decisão sobre todos os serviços de saúde da sua área: clínicos gerais, dentistas, farmacêuticos, optometristas, o NHS Direct, as NHS walk-in centres assim como os hospitais; Informação retirada no dia 10 de Maio de 2009 do

A reforma de 2004 na Clínica Geral em Inglaterra conhecida como o “New Contract” previa que os médicos de família pudessem aumentar a sua remuneração até 20%32 se provassem melhorar a

qualidade dos cuidados que prestavam. Esta prova seria feita através da monitorização do cumprimento de um conjunto de 136

indicadores relacionado com três áreas: cuidados clínicos

(correspondia a metade dos incentivos e incluía a gestão de dez doenças crónicas como hipertensão, diabetes, asma, doença

coronária arterial ou saúde mental), organização da prática (registos, informação sobre e comunicação com as pessoas inscritas na

organização, formação, gestão dos medicamentos e gestão da organização) e experiência dos cidadãos (estudos de satisfação das pessoas que utilizaram os seus serviços ou duração das consultas - mais pontos se as consultas fossem marcadas de 10 em 10 min ou mais) e pontos adicionais para cuidados preventivos, acesso facilitado e pontuações gerais altas. Este “New Contract” foi votado pelos

médicos de família do Reino Unido (70% de participação) e aprovado com 79% de votos a favor70.

Um estudo no início de 200471 utilizou 20 entrevistas telefónicas

semi-estruturadas e um questionário a 1035 médicos de família (taxa de resposta de 53%) para saber o impacto inicial destes incentivos. Em termos gerais os médicos de família que, como se disse, no Reino Unido são os proprietários e responsáveis dos centros de cuidados de saúde primários, estavam a informatizar os centros e a contratar mais empregados, especialmente enfermeiros e pessoal para introduzir dados. Por outro lado, previa-se que as pessoas iriam passar a ser cada vez mais seguidas em consultas orientadas para algumas doenças e geridas por enfermeiros. Estas alterações iriam levar a equipas maiores e este estudo deu eco a um receio dos médicos de família de que este facto pudesse pôr em causa a continuidade dos cuidados e tornar mais difícil a coordenação dos cuidados. Ainda, a

transferência de tarefas tradicionalmente a cargo dos médicos de família para outras profissões como os enfermeiros e o aparecimento de outros pontos de contacto com as pessoas como o atendimento telefónico (NHS Directo, equivalente ao português Saúde 24) e “walk-

in centres” (centros para atendimento de situações minor e agudas

em pontos de passagem como estações de transportes públicos ou centros comerciais) poderiam levar a uma ainda maior fragmentação dos cuidados e a uma pior coordenação. No entanto, os médicos de família acreditavam que o “New Contract” traria mais qualidade nas áreas-alvo. Em síntese, no início da reforma, acreditava-se que o “New

Contract” poderia trazer uma rápida expansão dos sistemas

informatizados de apoio à clínica, a expansão do papel dos

enfermeiros, o aumento do atendimento multidisciplinar focado em algumas doenças nos centros de cuidados de saúde primários e a melhoria dos resultados em saúde. Poderia, também e por outro lado, acarretar algumas consequências não desejadas como a diminuição da continuidade dos cuidados, a fragmentação dos cuidados, uma maior orientação biomédica dos cuidados, o negligenciar de áreas não-incentivadas, o aumento das assimetrias territoriais por os médicos preferirem, para se instalarem, áreas com populações com níveis de saúde e social maiores, a perda de autonomia dos médicos de família, o aumento da sua carga de trabalho, e o risco de lesar a motivação intrínseca dos médicos de 70,71. No entanto, autores como

Déci, M.Roland ou S.Cambbell afirmam que este impacto negativo pode ser reduzido se o pacote de incentivos financeiros for negociado com a profissão e se parte substancial dos indicadores forem

acordados ou determinados pelas organizações profissionais 71,26.

E.Kreitner e A.Kinicki reforçam esta ideia ao concluirem que a cultura e o clima organizacional são igualmente importantes: se os incentivos são percebidas como reflectindo o desempenho e não incorporam elementos de controlo como competição com colegas de profissão

ou pressão para atingir metas, se são administradas num contexto pró- autonomia e de suporte e se são consideradas equitativas é menos provável que minem a motivação intrínseca, podendo até aumentá- la3.

S.Campbell et al num special report para o New England Journal

of Medicine28 avaliaram este sistema de incentivos de pagamento por

desempenho introduzido em 2004 no Reino Unido agora do ponto de vista da qualidade dos cuidados – o grande objectivo do sistema. Efectuaram um estudo de coorte de uma amostra de 42 consultórios de médicos de família representativa a nível nacional em 1998, 2003 e 2005 (esta última após a introdução do sistema) através de um

conjunto de critérios validados relativos a três doenças e colhidos especificamente para este fim. Os resultados sugerem que a

introdução do pagamento por desempenho está associado a uma modesta aceleração na melhoria que, no entanto, já se vinha a verificar antes de 2004 para a asma e diabetes tipo II. Não se verificaram diferenças entre critérios cobertos pelos incentivos e critérios não cobertos, o que pode levar a pensar que a causa da melhoria era outra ou que se verificou um efeito de halo; conclusão igualmente importante desta última informação é que o receio de que áreas não cobertas pelos incentivos fossem negligenciadas não se verificou. Uma conclusão-síntese é que sistemas de pagamento por desempenho não diminuem a qualidade dos cuidados e podem até melhorá-la especialmente se integrados num esquema mais

abrangente de melhoria da qualidade.

No ano seguinte à implementação do sistema, R.McDonald et al27levaram a cabo um estudo cujo design classificaram como um

estudo de caso etnográfico em dois consultórios de médicos de família através de entrevistas individuais, análise de documentos e observação da actividade durante cinco meses. Concluíram que a implementação deste sistema levou a um maior uso de templates

para colectar os dados necessários e novos regimes de vigilância entre as equipas sobre as metas da qualidade, ou seja, pressão dos pares para atingimento das metas desejadas. As atitudes em relação ao sistema foram muito positivas, mas esquemas de vigilância mais apertados foram referenciados como menos satisfatórios. Os

enfermeiros demonstraram mais preocupação que os médicos em relação às mudanças que o sistema implicou mas apreciaram

positivamente o aumento de responsabilidade, nomeadamente para os resultados de alguns indicadores. Os médicos não consideraram que o sistema colocava em causa a sua autonomia mas estavam mais negativos em relação aos indicadores que não eram clínicos. Como conclusão geral referiram que este sistema não implicava ameaças à motivação intrínseca dos médicos de família embora os enfermeiros levantassem mais preocupações sobre este assunto.

Para finalizar, um estudo34 (2010) xliv que analisou a evolução da

satisfação no trabalho numa amostra representativa de 1600 médicos (de família e hospitalares) noruegueses de 2000 a 2006 e através de duas grandes reformas do sistema de saúde (uma a incidir mais sobre os cuidados de saúde primários e outra sobre os cuidados

hospitalares). A grande conclusão é que a satisfação no trabalho dos médicos de família é alta, a aumentar, superior à dos médicos

hospitalares e insensível às reformas que, ainda que substanciais e abrangentes, se dirigiram essencialmente a aspectos contextuais da prática. Esta última informação reforça a ideia de que a satisfação no trabalho dos médicos se baseia em valores internos mais do que

factores externos, contextuais, do exercício da profissão.

Estes dois casos são de grande utilidade para a reforma actual (2005-…) dos cuidados de saúde primários em Portugal, podendo-se retirar duas conclusões: a aposta num sistema remuneratório que

premeia os melhores desempenhos pode ter ganhos abrangentes, nomeadamente na qualidade dos cuidados (mas o sistema para garantir este sistema remuneratório não deve sobrecarregar os

médicos excessivamente com trabalho administrativo) e a aposta em termos de satisfação no trabalho deve ser no sentido reforçar o que é intrínseco à profissão.

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