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Restauração Universal

No documento H. Wayne House - Teologia Cristã Em Quadros (páginas 116-123)

(segundo Orígenes)

Em algum ponto do' futuro todas as coisas serão restauradas ao seu estado original e pretendido. A salvação plena  poderá ser precedida de ciclos de reenca rnaç ão ou de algum período de purificação no início da vida futura.

A Doutrina da Segunda Oportunidade

A obra de Cristo é suficiente para assegurar a salvação dos eleitos, mas a salvação é assegurada efetivamente por meio da fé (Rm 10.10Ί3). Todas as pessoas, mesmo aquelas que ouviram e rejeitaram, serão confrontadas com as

reivindicações de Cristo na vida futura. Evidentemente, todos os que tiverem tal oportunidade irão aceitá-la.

68. Variedades do Universalismo

Reconciliação Universal

(segundo alguns bartianos)

Sustenta que a morte de Cristo alcançou0 seu propósito de

reconciliar toda a humanidade com Deus. Qualquer separação que exista entre0 ser humano e os benefícios da graça de Deus

é de natureza subjetiva, existindo somente na mente do ser humano. A reconciliação é um fato consumado.

Perdão Universal

(segundo C. H. Dodd)

Sustenta que Deus, sendo amoroso, não irá ater-se resolutamente às condições que estabeleceu. Embora tenha ameaçado com a punição eterna, no fim ele irá ceder e perdoar a todos. Deus irá tratar todas as pessoas como se tivessem crido.

Restauração Universal

(segundo Orígenes)

Em algum ponto do' futuro todas as coisas serão restauradas ao seu estado original e pretendido. A salvação plena  poderá ser precedida de ciclos de reenca rnaç ão ou de algum período de purificação no início da vida futura.

A Doutrina da Segunda Oportunidade

A obra de Cristo é suficiente para assegurar a salvação dos eleitos, mas a salvação é assegurada efetivamente por meio da fé (Rm 10.10Ί3). Todas as pessoas, mesmo aquelas que ouviram e rejeitaram, serão confrontadas com as

reivindicações de Cristo na vida futura. Evidentemente, todos os que tiverem tal oportunidade irão aceitá-la.

Bênçãos Temporais Universais

Os benefícios naturais do m undo também são desfrutados  por todos. Esses benefícios incluem o sol, a chuva, boa

saúde etc., e são resultado da graça comum de Deus. Essas coisas são dadas por Deus por causa do caráter de Deus.

Argumentos a Favor

Argumentos Contra

E ridículo imaginar que um Deus vivo, todo poderoso e soberano poderia criar um sistema pelo qual uma  parte da humanidade (0 auge da sua criação) seria

condenada à punição eterna.

Deus não fará nada que contradiga qualquer um de seus atributos. Assim, a fim de harmonizar o seu perfeito amor e a sua perfeita justiça ele concebeu o sistema de redenç ão exposto nas Escrituras. Devemos aceitar0 registro bíblico

e não nossos próprios raciocínios finitos.

É injusto condena r os não-salvos à punição etern a como resultado de sua vida relativamente breve na terra.

Deus é o padrão final de justiça, e não o ser humano.

Se um Deus todo-poderoso e soberano deseja que todas as pessoas sejam salvas (1 Tm 2.3-4; 2 Pe 3.9), então seguramente todos serão salvos.

Embora Deus deseje a salvação de toda a hum anidade, as  pessoas devem responder à oferta divina de salvação, e

muitos não o fazem (]o 5.40).

A morte de Cristo absolveu toda a humanidade de sua condenaç ão diante de Deus, assim como Adão levou toda a raça humana ao pecado (Rm 5.18; 1 Co 15.22).

O contexto dos dois versículos mostra clara mente que os  benefícios da morte de Cristo são para os que estão em

Cristo, assim como as penalidades do pecado de Adão são  para aqueles que estão em Adão.

68. Variedades do Universalismo (continuação)

Argumentos a Favor

Argumentos Contra

O tema do Novo Testamento é o amor soberano de Deus. Se o seu amor é soberano, ele deve ser inteiramente vitorioso. Dizer que o amor de Deus não é capaz de assegurar a salvação final de toda a humanidade pressupõe um Deus finito.

Concordamos, Deus te m am or infinito, mas ele também tem justiça e santidade. Ele já concebeu um plano consistente com todos os seus atributos infinitos. Depende do ser humano aceitar o plano de Deus ao invés de conceber o seu próprio plano e cham ar Deus de injusto se ele não o aceitar.

Cristo pagou a penalidade do pecado em favor de toda a humanidade (Hb 2.9) e, legalmente, se uma

substituição tão adequada é realizada e aceita, é injusto que 0 credor também exija o pagamento

original.

A morte substitutiva de Cristo foi suficiente para a salvação de todos (2 Co 5.19); todavia, cada pessoa deve crer a fim de que ela seja eficaz a seu favor (v. 20).

O atributo mais abrangente de Deus é0 amor. O seu

 juízo é apenas um instrume nto tem porário para reformar as pessoas impenitentes, sendo assim ele  próprio motivado pelo amor. Por fim, todas as pessoas

serão reformadas, quer nesta vida, quer na vida futura, e desse modo ao final todos serão salvos.

A Escritura nu nca se refere à habitação dos incrédulos após a morte como um lugar de reforma. Ela é sempre descrita _  como um lugar de destruição e punição (Mt 25.46; Lc

16.19-31). A única referência a um enc ontro de Cristo com os descrentes após a morte dos mesmos está em 1 Pedro 3.19, e essa passagem aplica-se quando muito somente aos descrentes dos dias de Noé.

Por fim, toda a humanidade irá crer, seja nesta vida ou no porvir (Fp2 .10 ; 1 Pe 3.19-20).

A morte de Cristo tornou todas as pessoas passíveis de serem salvas (2 Co 5.19). Todavia, o ser humano precisa crer a fim de ser salvo (v. 20).

Muitos não have rão de c rer nesta vida, mas o porvir oferecerá uma segunda oportunidade.

As constantes referências bíblicas à “fé salvadora” indicam claramente que alguns não irão crer (Jo 1.11-12; 3.18; 20.31).

As palavras de Jesus indicam claramente que alguns vão  para a vida eterna e outros para a punição eterna. Além

disso, em Mateus 25.46 a palavra traduzida como eterno é aionos, que significa “referente à ordem final das coisas que não irá acabar”.

As advertências quanto à “perdição” são meramente hipotéticas e constituem uma das maneiras pelas quais Deus assegura a salvação universal de toda a humanidade.

Outras passagens do Novo Testamento apontam para a destruição dos não-eleitos (Rm 9.22; 2 Ts 1.9; Ap 21.8).

Cristo e os apóstolos cons tantem ente advertiam as pessoas acerca da ira e do juízo de Deus contra o pecado,

chamando-as com urgência ao arrependimento.

Portanto, se 0 universalismo for verdadeiro, Cristo e os

apóstolos eram ignorantes ou inteiram ente enganosos. ll

69. Concepções Acerca da Santificação

Estado de Perfeição Cristã

Perfeccionismo Wesleyano

John Wesley, John Fletcher, Metodismo, Igreja do

Cd « . Λ

ti (Perfeito Amor para com Deus e o Ser Humano)  Não -sa ntif icad os

< £os 2- Obra da Graça (Fé no Espírito Santo) 1- Obra da Graça (Fé em Cristo)

(Repouso Interior e Vitória Exterior) Cristão Vitorioso ac < Vida Vitoriosa ■?Ω ^ a

m

a>■ * c < cí Q Ensino de Keswick 

Hannah W. Smith, Andrew Murray, Watchman Nee, Ian Thomas

Cristão Derrotado

Consagração (Inteira Rendição) Conversão

(Aceita a Cristo)

Randy Gleason. Adaptado e usado mediant e permissão.

70. Cinco Concepções Acerca da Santificação

P o n t o d e P a r t i d a A O b r a d e D e u s A R e s p o n s a b i l i d a d e H u m a n a E fe it os da Sa ntific aç ão A E x te ns ão da Sa ntific aç ão W e s l e y a n a A santificação começa na

conversão (novo nascimento), quando a pessoa responde à graça preveniente de Deus para a salvação (19, 25).*

A santificação é uma obra da graça de Deus. O Espírito Santo opera a regeneração do coração do crente, levando-o da rebelião ao amor total. Após a salvação (a resposta human a à graça preveniente de Deus), Deus concede ao ser humano a graça santificadora para capacitá-lo a evitar o pecado deliberado (25).

O ser humano está obrigado a fazer a vontade de Deus (27). Ele deve ser santo (1 Pe 1.15-16) e revestir-se do “novo homem” (Ef 4.22,24). Pela contínua desobediência a Deus pode-se perder a salvação. O cristão deve “cumprir a lei com base na fé” (27).

A santificação produz amor em ação (27). O ser humano é libertado do poder da lei (27). Ó Espírito Santo comunica aos crentes a natureza de Deus e lhes concede uma vida de amor; dá-lhes um novo coração, fazendo-os amar em vez de desobedecer (28).

O cristão deve atingir um ponto em que ele não peca deliberadamente contra Deus (Mt 5.48; 6.13; Jo 3.8) (15). Nesse momento cessa a luta entre o bem e0 mal (17). Esse

é um estado de “inteira santificação” (17-19). Somente na segunda vinda de Cristo o crente será aperfeiçoado em termos de suas deficiências desconhecidas.

R e f o r m a d a A santificação começa na conversão por meio da fé salvadora (61-62).

Deus nos renova à sua semelhança, conformando- nos com Cristo (Rm 8.29). E um processo contínuo, no qual o Espírito Santo atua em nós (2 Co 3.18).

O ser humano deve seguir o exemplo de Cristo (67). Ele deve servir aos membros do corpo de Cristo (Jo 13.14 15). Ele também deve revestir-se do sentimen to de Cristo (Fp 2.5-11). O ser humano precisa cooperar com a obra de Deus nele, expressando gratidão pela salvação (85).

O cristão já não tem o seu velho eu, que foi crucificado (Rm 6.6). Por meio da santificação, o cristão é genuinamente novo, embora não seja uma pessoa totalmente nova (74). A santificação continua por toda a vida, e por ela a pessoa é renovada. Por exemplo, a pessoa é capaz de resistir ao pecado (82). Além disso, Deus conforma o crente à sua imagem (Rm 8.29).

Pela santificação,0 crente

torna-se mais semelhante a Cristo. No entanto, a perfeição não é alcançada nesta vida (84). O crente deve continuar a lutar contra

0 pecado enquanto viver

(G1 5.16-17).

P e n t e c o s t a l Os pentecostais holiness crêem que uma segunda obra do Espírito Santo santifica o crente em uma experiência de crise na qual0  pecado

original é inteiramente removido (108-9, 134). Outros pentecostais (como as Assembléias de Deus) afirmam que os crentes que  já r eceb eram no va vida por meio do Espírito (salvação) mais tarde recebem um batismo capacitador do Espírito Santo que inicia neles uma vida de

crescimento espiritual (193).

Deus produz um batismo no Espírito (a obra inicial da santificação) para produzir crescimento (118). O sangue de Cristo também nos purifica do pecado continuamente (1 Jo 1.7) (117). A Palavra de Deus também produz

santificação no crente (120).

O ser humano deve cooperar com o Espírito Santo, apresentando-se a Deus (Rm 12.1-2) (120). Devemos obedecer a Deus constantemente (126). Isso inclui mortificar as coisas pecaminosas que pertencem à nossa

natureza terrena (1 Ts 4.3-4) (117).

A santificação é ao mesmo tempo progressiva e uma questão de posição (113-14). A santificação é instantânea no sentido de que

imediatamente separa 0

crente do pecado para Deus (Cl 2.11-12) (115-16). A santificação é também progressiva, pois por meio dela Deus continua a purificar-nos do pecado (1 Jo 1.7) (117).

O alvo da santificação é a “inteira santificação”, pela qual o crente alcança o “pleno desejo e determinação de fazer a vontade de Deus”

(124). O crente ainda é tentado e ainda conserva a sua velha natureza durante toda a sua vida terrena (124).

70. Cinco Concepções Acerca da Santificação

P o n t o d e P a r t i d a A O b r a d e D e u s A R e s p o n s a b i l i d a d e H u m a n a E fe it os da Sa ntific aç ão A E x te ns ão da Sa ntific aç ão W e s l e y a n a A santificação começa na

conversão (novo nascimento), quando a pessoa responde à graça preveniente de Deus para a salvação (19, 25).*

A santificação é uma obra da graça de Deus. O Espírito Santo opera a regeneração do coração do crente, levando-o da rebelião ao amor total. Após a salvação (a resposta human a à graça preveniente de Deus), Deus concede ao ser humano a graça santificadora para capacitá-lo a evitar o pecado deliberado (25).

O ser humano está obrigado a fazer a vontade de Deus (27). Ele deve ser santo (1 Pe 1.15-16) e revestir-se do “novo homem” (Ef 4.22,24). Pela contínua desobediência a Deus pode-se perder a salvação. O cristão deve “cumprir a lei com base na fé” (27).

A santificação produz amor em ação (27). O ser humano é libertado do poder da lei (27). Ó Espírito Santo comunica aos crentes a natureza de Deus e lhes concede uma vida de amor; dá-lhes um novo coração, fazendo-os amar em vez de desobedecer (28).

O cristão deve atingir um ponto em que ele não peca deliberadamente contra Deus (Mt 5.48; 6.13; Jo 3.8) (15). Nesse momento cessa a luta entre o bem e0 mal (17). Esse

é um estado de “inteira santificação” (17-19). Somente na segunda vinda de Cristo o crente será aperfeiçoado em termos de suas deficiências desconhecidas.

R e f o r m a d a A santificação começa na conversão por meio da fé salvadora (61-62).

Deus nos renova à sua semelhança, conformando- nos com Cristo (Rm 8.29). E um processo contínuo, no qual o Espírito Santo atua em nós (2 Co 3.18).

O ser humano deve seguir o exemplo de Cristo (67). Ele deve servir aos membros do corpo de Cristo (Jo 13.14 15). Ele também deve revestir-se do sentimen to de Cristo (Fp 2.5-11). O ser humano precisa cooperar com a obra de Deus nele, expressando gratidão pela salvação (85).

O cristão já não tem o seu velho eu, que foi crucificado (Rm 6.6). Por meio da santificação, o cristão é genuinamente novo, embora não seja uma pessoa totalmente nova (74). A santificação continua por toda a vida, e por ela a pessoa é renovada. Por exemplo, a pessoa é capaz de resistir ao pecado (82). Além disso, Deus conforma o crente à sua imagem (Rm 8.29).

Pela santificação,0 crente

torna-se mais semelhante a Cristo. No entanto, a perfeição não é alcançada nesta vida (84). O crente deve continuar a lutar contra

0 pecado enquanto viver

(G1 5.16-17).

P e n t e c o s t a l Os pentecostais holiness crêem que uma segunda obra do Espírito Santo santifica o crente em uma experiência de crise na qual0  pecado

original é inteiramente removido (108-9, 134). Outros pentecostais (como as Assembléias de Deus) afirmam que os crentes que  já r eceb eram no va vida por meio do Espírito (salvação) mais tarde recebem um batismo capacitador do Espírito Santo que inicia neles uma vida de

crescimento espiritual (193). Essa obra posterior do Espírito é contínua, e não uma ún ica experiência de crise (109-10).

Deus produz um batismo no Espírito (a obra inicial da santificação) para produzir crescimento (118). O sangue de Cristo também nos purifica do pecado continuamente (1 Jo 1.7) (117). A Palavra de Deus também produz

santificação no crente (120).

O ser humano deve cooperar com o Espírito Santo, apresentando-se a Deus (Rm 12.1-2) (120). Devemos obedecer a Deus constantemente (126). Isso inclui mortificar as coisas pecaminosas que pertencem à nossa

natureza terrena (1 Ts 4.3-4) (117).

A santificação é ao mesmo tempo progressiva e uma questão de posição (113-14). A santificação é instantânea no sentido de que

imediatamente separa 0

crente do pecado para Deus (Cl 2.11-12) (115-16). A santificação é também progressiva, pois por meio dela Deus continua a purificar-nos do pecado (1 Jo 1.7) (117).

O alvo da santificação é a “inteira santificação”, pela qual o crente alcança o “pleno desejo e determinação de fazer a vontade de Deus”

(124). O crente ainda é tentado e ainda conserva a sua velha natureza durante toda a sua vida terrena (124).

*Os números entre parênteses indicam as páginas de Melvin E. Dieter e outros, Five Views on Samification [Cinco Concepções Acerca da Santificação] ( Grand Rapids: Zondervan, 1987). Usado mediante permissão.

70. Cinco Concepções Acerca da Santificação (continuação)

P o n to d e P ar tid a A O b r a d e D e u s A R e s p o n s a b i l i d a d e H u m a n a E f e i t o s d a S a n t i f i c a ç ã o A E x t e n s ã o d a S a n t i f i c aç ã o K e s w i c k A santificação começa no

momento em que se crê (com a salvação).

Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) vem habitar com o crente e o renova segundo a semelhança de Deus (174).

O ser humano deve viver no Espírito para receber toda a plenitude de Deus (Ef 3.19). O alvo primordial da vida do cristão deve ser o de ter um íntimo relacionamento com Deus (166).

O cristão “normal” (que está sendo santificado) deve ter uma vitória contínua sobre pecados conhecidos (153). A velha natureza não está erradicada, mas é contrabalançada pela obra do Espírito Santo no crente (157). A santificação é tanto em termos de posição (perdão,  justi fica ção, reg ene raç ão [a

nova vida recebida]) quanto de experiência (nosso chamado à santidade, 2 Co 7.1). O ser humano ainda é influenciado pelo pecado, mas não está necessariamente sob seu controle (174).A pessoa tem um novo potencial - a capacidade de escolher corretamente e de fazê-lo consistentemente (178).

O crente não irá alcançar a perfeição nesta vida, mas deve experimentar êxito consistente em vencer o pecado (155). A vida do cristão deve ser controlada pelo Espírito Santo (155). A santificação total não irá ocorrer até a segunda vinda de Cristo (1 Jo 3.2) (160).

A g o s t i n i a n a D i s p e n s a c i o n a l i s t a

A santificação começa por ocasião da conversão (fé salvadora) (205).

Na regeneração (no momento da salvação), Deus prepara o indivíduo para a santificação experiencial (209). O batismo do Espírito Santo coloca o crente no corpo de Cristo, capacitando-o a ter comunhão, receber poder espiritual, dar fruto etc. (213). O Espírito habita todos os crentes e também enche aqueles que se rendem a ele voluntariamente (218).

O ser humano tem a responsabilidade de andar no Espírito (dependendo continuamente do poder do Espírito) (220). Utilizando o poder de Deus, os cristãos devem evitar0

pecado, que entristece o Espírito que neles habita (219). Devemos estar prontos a seguir a vontade e a direção de Deus para as nossas vidas (219). Os crentes de hoje devem refletir a santidade de

O cristão tem duas naturezas, a carne e o espírito, que são opostas entre si (Rm 7) (203). As duas naturezas do ser humano são paralelas às duas naturezas de Cristo (humana e divina) (203-4). O crente recebe um “novo eu”, uma nova vida que brota da sua nova natureza (Cl 3.9-10) (208).

Os cristãos não irão receber perfeição completa até que estejam no céu (Ef 5.25-27;

70. Cinco Concepções Acerca da Santificação (continuação)

P o n to d e P ar tid a A O b r a d e D e u s A R e s p o n s a b i l i d a d e H u m a n a E f e i t o s d a S a n t i f i c a ç ã o A E x t e n s ã o d a S a n t i f i c aç ã o K e s w i c k A santificação começa no

momento em que se crê (com a salvação).

Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) vem habitar com o crente e o renova segundo a semelhança de Deus (174).

O ser humano deve viver no Espírito para receber toda a plenitude de Deus (Ef 3.19). O alvo primordial da vida do cristão deve ser o de ter um íntimo relacionamento com Deus (166).

O cristão “normal” (que está sendo santificado) deve ter uma vitória contínua sobre pecados conhecidos (153). A velha natureza não está erradicada, mas é contrabalançada pela obra do Espírito Santo no crente (157). A santificação é tanto em termos de posição (perdão,  justi fica ção, reg ene raç ão [a

nova vida recebida]) quanto de experiência (nosso chamado à santidade, 2 Co 7.1). O ser humano ainda é influenciado pelo pecado, mas não está necessariamente sob seu controle (174).A pessoa tem um novo potencial - a capacidade de escolher corretamente e de fazê-lo consistentemente (178).

O crente não irá alcançar a perfeição nesta vida, mas deve experimentar êxito consistente em vencer o pecado (155). A vida do cristão deve ser controlada pelo Espírito Santo (155). A santificação total não irá ocorrer até a segunda vinda de Cristo (1 Jo 3.2) (160).

A g o s t i n i a n a D i s p e n s a c i o n a l i s t a

A santificação começa por ocasião da conversão (fé salvadora) (205).

Na regeneração (no momento da salvação), Deus prepara o indivíduo para a santificação experiencial (209). O batismo do Espírito Santo coloca o crente no corpo de Cristo, capacitando-o a ter comunhão, receber poder espiritual, dar fruto etc. (213). O Espírito habita todos os crentes e também enche aqueles que se rendem a ele voluntariamente (218). Por causa da habitação do Espírito, o cristão pode crescer em santificação.

O ser humano tem a responsabilidade de andar no Espírito (dependendo continuamente do poder do Espírito) (220). Utilizando o poder de Deus, os cristãos devem evitar0

pecado, que entristece o Espírito que neles habita (219). Devemos estar prontos a seguir a vontade e a direção de Deus para as nossas vidas (219). Os crentes de hoje devem refletir a santidade de Deus como um exemplo da graça de Deus (226).

O cristão tem duas naturezas, a carne e o espírito, que são opostas entre si (Rm 7) (203). As duas naturezas do ser humano são paralelas às duas naturezas de Cristo (humana e divina) (203-4). O crente recebe um “novo eu”, uma nova vida que brota da sua nova natureza (Cl 3.9-10) (208).

Os cristãos não irão receber perfeição completa até que estejam no céu (Ef 5.25-27;

1 Jo 3.2).

71. O Fundamento da Igreja

Posição 1

Posição 2

Posição 3

“A Pedra” = Pedro “A Pedra” = Cristo “A Pedra” = a confissão de Pedro

Sustentada por Tertuliano, C ipriano, Vaticano Ie II

Sustentada por Agostinho, C alvino, Zuínglio Sustentada por Crisóstomo, Zahn

Argumentos a favor:

Cristo estava se dirigindo a Pedro quando falou da pedra.

Petros  (Pedro) significa uma pequena rocha. De acordo com o catolicismo romano, Pedro

foi o primeiro papa.

Argumentos a favor:

Passagens como 1 Coríntios 3.11; 1 Pedro 2.4-8. Petra é aplicada metaforicamente a C risto no

 N ovo Tes ta m en to .

Cristo faz uma distinção entre  petros e  petra .

Argumentos a favor:

Cristo agradou-se da confissão de Pedro (Mt 16.16- 18).

O ofício da pregação foi estabelecido sobre a confissão de Pedro.

Argumentos contra:

Há uma diferença entre  petro s  (uma pequena  pe dr a) e  petra  (uma grande pedra).

Pedro chama a Cristo de fundamento (1 Pe 2.4-8).

Pedro nunca afirmou ser papa.

1 Coríntios 3.11 to rna impossível que Pedro

Argumentos contra:

Cristo pode não ter falado exatamente essas  pa la vr as , já que ele fa la va ar am aico . Cristo nunca afirma ser a rocha.

Argumentos contra:

Pedro negou a morte iminente de Cristo (Mt 16.22- 23).

O ofício da pregação foi estabelecido muito antes da confissão de Pedro.

71. O Fundamento da Igreja

Posição 1

Posição 2

Posição 3

“A Pedra” = Pedro “A Pedra” = Cristo “A Pedra” = a confissão de Pedro

Sustentada por Tertuliano, C ipriano, Vaticano Ie II

Sustentada por Agostinho, C alvino, Zuínglio Sustentada por Crisóstomo, Zahn

Argumentos a favor:

Cristo estava se dirigindo a Pedro quando falou da pedra.

Petros  (Pedro) significa uma pequena rocha. De acordo com o catolicismo romano, Pedro

foi o primeiro papa.

Argumentos a favor:

Passagens como 1 Coríntios 3.11; 1 Pedro 2.4-8. Petra é aplicada metaforicamente a C risto no

 N ovo Tes ta m en to .

Cristo faz uma distinção entre  petros e  petra .

Argumentos a favor:

Cristo agradou-se da confissão de Pedro (Mt 16.16- 18).

O ofício da pregação foi estabelecido sobre a confissão de Pedro.

Argumentos contra:

Há uma diferença entre  petro s  (uma pequena  pe dr a) e  petra  (uma grande pedra).

Pedro chama a Cristo de fundamento (1 Pe 2.4-8).

Pedro nunca afirmou ser papa.

1 Coríntios 3.11 to rna impossível que Pedro

No documento H. Wayne House - Teologia Cristã Em Quadros (páginas 116-123)