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CAPÍTULO IV – Os resultados estritos do programa saúde da família

SANTA CRUZ

Proporção de menores de 4 meses com aleitamento materno

exclusivo* 73,76 78,62 76,30 80,89 81,36 75,48

Proporção de crianças menores de 1 ano com vacinas em dia* 89,29 90,71 88,35 90,88 93,70 90,12 Número de hospitalizações em < de 5 anos por pneumonia** - 6 10 12 8 31 Número de hospitalizações em < de 5 anos por desidratação** - 3 3 - 5 12 * Valores calculados a partir da média mensal das proporções obtidas a cada mês. Valores percentuais.

** Valores absolutos obtidos pela soma dos valores alcançados a cada mês. Fonte: Sistema de Informação da Atenção Básica, SIAB/DATASUS/MS, 2012.

TABELA 7 – Continuação...

MOSSORÓ

Proporção de menores de 4 meses com aleitamento materno

exclusivo* 78,47 76,53 76,05 75,12 76,03 75,65

Proporção de crianças menores de 1 ano com vacinas em dia* 87,01 88,31 91,41 92,00 93,90 95,28 Número de hospitalizações em < de 5 anos por pneumonia** 128 208 199 188 111 109 Número de hospitalizações em < de 5 anos por desidratação** 149 153 161 129 135 112

NATAL

Proporção de menores de 4 meses com aleitamento materno

exclusivo* 70,06 72,40 71,96 73,49 76,84 76,90

Proporção de crianças menores de 1 ano com vacinas em dia* 83,81 85,81 84,44 86,20 87,09 87,05 Número de hospitalizações em < de 5 anos por pneumonia** 513 369 358 387 497 344 Número de hospitalizações em < de 5 anos por desidratação** 223 160 135 117 109 83 * Valores calculados a partir da média mensal das proporções obtidas a cada mês. Valores percentuais.

** Valores absolutos obtidos pela soma dos valores alcançados a cada mês. Fonte: Sistema de Informação da Atenção Básica, SIAB/DATASUS/MS, 2012.

TABELA 8– Indicadores de saúde da mulher nos municípios de pequeno, médio e grande portes do Rio Grande do Norte, no período de 2001-2006

ACARI 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Proporção de gestantes com vacina em dia* 96,9 97,7 96,8 95,8 98,7 98,0 Proporção de gestantes com pré-natal iniciado no 1

trimestre*

91,2 93,7 92,2 91,3 93,7 95,3 Proporção de gestantes com consulta pré-natal no

mês* 96,0 95,8 96,3 94,2 97,1 97,5

TAIPU

Proporção de gestantes com vacina em dia 74,9 83,2 82,2 83,5 89,3 89,9 Proporção de gestantes com pré-natal iniciado no 1

trimestre

67,4 69,5 66,4 57,5 68,3 67,7 Proporção de gestantes com consulta pré-natal no mês 77 75,7 80,1 79,6 87,8 87,4

CANGUARETAMA

Proporção de gestantes com vacina em dia 84,3 83,0 88,6 92,3 94,8 96,1 Proporção de gestantes com pré-natal iniciado no 1

trimestre 53,7 62,2 68,0 70,2 75,7 76,9

Proporção de gestantes com consulta pré-natal no mês 78,3 79,8 80,2 86,7 90,5 91,1

SANTA CRUZ

Proporção de gestantes com vacina em dia 88,0 91,3 92,8 93,4 93,6 92,3 Proporção de gestantes com pré-natal iniciado no 1

trimestre

71,4 75,6 80,7 77,5 80,3 80,6 Proporção de gestantes com consulta pré-natal no mês 81,6 86,5 89,7 88,2 88,5 86,7

MOSSORÓ

Proporção de gestantes com vacina em dia 90,2 91,0 94,2 93,6 94,2 94,7 Proporção de gestantes com pré-natal iniciado no 1

trimestre

73,6 76,5 78,8 81,0 82,1 83,8 Proporção de gestantes com consulta pré-natal no mês 84,8 86,7 89,8 90,1 91,1 92

NATAL

Proporção de gestantes com vacina em dia 81,7 83,4 83,5 84,7 86,6 88,4 Proporção de gestantes com pré-natal iniciado no 1

trimestre 60,7

62,2 64,8 67,6 72,3

73,6 Proporção de gestantes com consulta pré-natal no mês 80,5 82,9 83,1 82,3 83,4 85,5 * Valores calculados a partir da média mensal das proporções obtidas a cada mês. Valores percentuais. Fonte: Sistema de Informação da Atenção Básica, SIAB/DATASUS/MS, 2012.

TABELA 9 – Indicadores de saúde do adulto e idoso nos municípios de pequeno, médio e grande portes do Rio Grande do Norte, no período de 2001-2006

ACARI 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Proporção de diabéticos acompanhados* 94,8 94,1 95,9 96,8 98,9 99,1 Proporção de hipertensos acompanhados* 87,7 92,1 92,0 96,1 97,2 98,9

TAIPU

Proporção de diabéticos acompanhados 92,8 97,1 98,9 98,8 98,6 99,7 Proporção de hipertensos acompanhados 90,6 95,2 98,9 99,6 99,8 99,9

CANGUARETAMA

Proporção de diabéticos acompanhados 96,9 95,7 97,0 97,5 99,4 99,8 Proporção de hipertensos acompanhados 97,4 95,8 97,3 98,7 98,7 99,4

SANTA CRUZ

Proporção de diabéticos acompanhados 92,9 95,9 95,0 95,5 91,1 92,5 Proporção de hipertensos acompanhados 91,1 94,2 93,4 92,9 92,5 89,8

MOSSORÓ

Proporção de diabéticos acompanhados 92,1 94,8 95,4 95,4 95,7 95,3 Proporção de hipertensos acompanhados 89,2 93,6 94,4 94,4 95,0 94,0

NATAL

Proporção de diabéticos acompanhados 91,6 90,3 87,9 89,6 89,5 87,8 Proporção de hipertensos acompanhados 88,3 87,8 84,8 83,5 88,1 85,1 * Valores calculados a partir da média mensal das proporções obtidas a cada mês. Valores percentuais. Fonte: Sistema de Informação da Atenção Básica, SIAB/DATASUS/MS, 2012.

No que se refere à saúde da mulher, os dados relativos à vacinação confirmam o êxito do Programa quanto à cobertura das populações mais vulneráveis, crianças e gestantes, com valores crescentes em todos os municípios.

Quanto à captação precoce das gestantes para o início do pré-natal ainda no primeiro trimestre de gestação, observamos que o município de Taipu foi o que apresentou dados mais insatisfatórios, uma vez que houve pouca melhoria do indicador ao longo destes anos e com um resultado ao final de 2006 ainda considerado baixo, que foi de 67,7% de captação destas gestantes. Esse fato pode estar relacionado, por exemplo, à extensa área rural deste município e ao período longo entre as visitas das equipes de saúde para a realização dos atendimentos em cada localidade, chegando em alguns casos, a ter intervalos de 15 dias, ou mais, quando acontecem feriados, treinamentos para os profissionais etc. Esses fatores podem estar vinculado a estes dados insuficientes para o município de Taipu, refletindo ainda uma baixa qualidade para a atenção pré-natal. A proporção de gestantes com consultas de pré-natal no mês foi considerada satisfatória em todos os municípios de pequeno, médio e grande porte,

inclusive de Taipu, pois este apresentou dados crescentes e acima de uma cobertura de 70% desta população.

Quanto à saúde do adulto e idoso, buscamos analisar os indicadores que são mais expressivos nas unidades de saúde, que são o número de portadores de hipertensão e diabetes. Esse é um grupo prioritário do Programa e que tem continuamente ações de acompanhamento e controle destas doenças. No que se refere a estes indicadores, observamos que os números são ainda mais favoráveis, o que permite dizer que o Programa no que concerne ao atendimento básico a ser efetuado à criança, à gestante e aos portadores de hipertensão e diabetes tem garantido o mínimo necessário a estes grupos, com valores crescentes e dentro do padrão desejado pelo Programa.

Observamos ainda, a partir das entrevistas com os profissionais, que esse trabalho de acompanhamento dos grupos prioritários é, na maioria das equipes, realizados unicamente pelo enfermeiro, principalmente o atendimento pré-natal, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e realização de exame citopatológico. A exceção é a consulta de acompanhamento do hipertenso e diabético, que, geralmente, é realizada pelos médicos do Programa. Porém, no indicador examinado esses valores referem-se ao trabalho de acompanhamento dos agentes de saúde que devem trabalhar sob supervisão dos enfermeiros.

Quando os médicos têm especializações em pediatria ou ginecologia/obstetrícia, alguns se propõe a fazer o acompanhamento na área em que é especialista, quando não, somente atendem os casos de intercorrências encaminhados pelo enfermeiro. Apenas nos municípios de grande porte, médicos e enfermeiros, em geral, compartilham a realização de atividades como acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e pré-natal.

Com os dados analisados anteriormente, observamos que os municípios de pequeno e médio porte conseguiram o grau de cobertura desejado pelo Programa e apresentaram resultados positivos no que concerne à saúde da mulher e do idoso, porém no que se refere à saúde da criança e na oferta de consultas médicas e visitas domiciliares os resultados apresentaram valores inferiores aos dos municípios de grande porte.

Diante disso podemos dizer que os municípios de pequeno e médio porte atingiram apenas parcialmente os resultados estritos aqui analisados, ao contrário dos municípios de grande porte que apresentaram resultados mais significativos, mesmo expressando menor taxa de cobertura populacional.

CAPÍTULO V – Avaliação dos Efeitos e Impacto do

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