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SUGESTÕES SUPLEMENTARES E PROCEDIMENTOS PARA DESPERTAR

COMO HIPNOTIZAR-SE COM ÊXITO

SUGESTÕES SUPLEMENTARES E PROCEDIMENTOS PARA DESPERTAR

“ No futuro, jamais entrarei acidentalmente em hipnose. Jamais ficarei hipnotizado quando estiver dirigindo um au­ tomóvel ou quando estiver lidando com equipamento peri­ goso. No futuro, quando eu quiser hipnotizar-me, tudo o que terei a fazer é instalar-me confortàvelmente e dizer a mim

mesmo: Vamos, relaxe agora, relaxe, relaxe. Quando eu

disser estas palavras a mim mesmo, imediatamente entrarei em hipnose. Cada vez que me hipnotizar, conseguirei fazê-lo melhor. Cada vez entrarei mais rápida e profundamente em

hipnose do que anteriormente. Cada vez que me hipno­

tizar, automàticamente conseguirei melhor equilíbrio entre a mente consciente e a subconsciente, de modo a poder suges- tionar-me eficazmente. Estas sugestões estão agora penetran­ do cada vez mais profundamente meu subconsciente. Meu sub­ consciente automàticamente realimentará êstes pensamentos em minha vida consciente.”

Uma vez que você se torne eficaz em auto-hipnose, poderá acrescentar qualquer sugestão que deseje.

“ Agora vou voltar a meu estado normal de consciência.

Quando despertar, sentir-me-ei muito bem. Minha mente

estará alerta e o corpo perfeitamente coordenado. Vou sen­ tir-me cheio de energia, vigor, vitalidade. Sentir-me-ei des­ cansado e rejuvenescido. Estarei em estado normal, de tôdas as maneiras possíveis. Agora conto até cinco e quando che­ gar a cinco estarei completamente acordado. Um — estou

despertando. Dois — tôdas as sensações de pêso deixam

meu corpo. Três — estou ficando cada vez mais desperto e sinto-me maravilhosamente. Quatro — meus olhos áe abrem. Cinco — respiro profundamente e estou completamente alerta.”

A indução seguinte funcionará especialmente bem para os que têm facilidade em criar imagens mentais.

FÓRMULA HIPNÓTICA 2

“ À medida que fecho os olhos, entro em profundo e mara­ vilhoso estado de lassidão, e deixo-me relaxar cada vez mais,

cada vez que respiro. Sinto o fluxo de ar entrar-me nas

narinas e com a respiração deixo-me aprofundar cada vez mais. Sinto o coração pulsar e aprofundo-me cada vez mais

com cada pulsação. Sinto o pulso bater e aprofundo-me

cada vez mais a cada batida. Cada vez que aspiro o ar, minha relaxação torna-se mais profunda.

“ Vejo-me caminhando ao longo de uma praia bonita e are­ nosa. Estou caminhando por uma praia arenosa e bonita. Es­ tou descalço. Estou descalço e sinto a areia tépida entre meus artelhos. (Faça uma pausa e permita-se sentir a areia entre

os artelhos.) Enquanto caminho pela praia fico cada vez

mais cansado. Estou ficando agradàvelmente cansado. A

um lado vejo uma alta duna arenosa. Vejo uma imensa

duna. No alto há dois pinheiros grandes e bonitos. Entre os dois pinheiros há uma rêde que se balança gentilmente

soprada pela brisa. Perto do tronco de uma das árvores

vejo uma garrafa de água fresca.

“ Já que estou cansado e com tanta sêde, vou subir ao alto da duna. Quando chegar lá em cima, tomarei um pouco de água. Depois, vou deitar-me na rêde e entrar no mais pro­ fundo estado de relaxação que me seja possível no momento. Quando deitar-me na rêde, entrarei no mais profundo estado de relaxação que me seja possível no momento.

“ Vou começar a correr. Corro. Minhas pernas ficam tão cansadas que cedem sob meu pêso. Caio sôbre os joelhos e as mãos. Vejo-me com as mãos e os joelhos na areia sôlta. Sinto a areia passar entre meus dedos. Os joelhos estão afun­ dados na areia. Sinto a areia correr entre os artelhos. Estou ficando cada vez mais confortàvelmente cansado, e mal posso esperar chegar ao alto do monte de areia para deitar-me na rêde e entrar na mais profunda relaxação que me seja pos­ sível no momento. Levanto-me e prossigo duna acima. En­ quanto subo vou ficando mais e mais confortàvelmente can­

sado. Minhas pernas estão cansadas e sentem-se como duas barras de chumbo. Meus braços estão cansados e sentem-se

como duas barras de chumbo. Minha cabeça está cansada

e sente-se como um bloco de chumbo. Meu corpo inteiro

sente-se confortavelmente pesado e cansado.

“ Vagarosamente, vou subindo, vou subindo, até alcançar o

alto da duna. Vagarosamente, vou subindo, vou subindo,

até alcançar o alto da duna. Estou quase chegando ao tôpo. Estou quase no alto da duna. Estou chegando mais perto,

mais perto. Estou no alto do monte de areia. Estou no

tôpo. Agora, tomo um pouco de água refrescante. Agora tomo um pouco de água refrescante.

“ Estou deitando-me na rêde. Estou deitando-me na rêde. Estou na rêde. Espicho-me e entro em profundo estado de relaxação. Estou no mais profundo estado de relaxação que me é possível no momento. Deitado nesta rêde confortável, sinto ondas de relaxação que me invadem o corpo.

“ Sinto a brisa fresca e agradável acariciar-me o corpo.

Sinto a brisa suave e fresca no rosto e nos ombros. Ela

passa por meu peito e meu abdome. Sinto-lhe o efeito rela- xante nas pernas e pés. Estou relaxando mais e mais, des­ cendo cada vez mais profundamente, mais profundamente do que antes, em lassidão profun da.. . profunda.

“ Sinto a rêde ser suavemente balançada pela brisa. Balança suavemente de um lado para o outro, de um lado para o ou­ tro. Enquanto a rêde balança para lá e para cá, sinto que estou relaxando-me cada vez mais, mais e mais. Enquanto a rêde oscila, conto inversamente de dez até zero, e aprofun­ do-me cada vez mais em hipnose. Dez — à medida que con­ tinuo a relaxar mais e mais, tôdas as tensões e preocupações do dia vão me deixando. Nove — quanto mais me aprofundo, mais me sinto em comunhão com Deus. Percebo Sua pre­

sença. Oito — mais profundamente, mais profundamente,

descendo, afundando. Sete — deixo-me aprofundar mais e mais do que antes. Seis — minha mente e meu corpo estão

profundamente, descendo, mais para baixo. Quatro — para baixo, para baixo, para baixo. Três — deixo-me levar mais profundamente, mais profundamente. Dois — dois-ois-ois. . . Um — u m . . . u m . . . ummmm.. . Zero — hipnose profunda, mais profunda do que qualquer outra vez.”

Neste ponto, use as sugestões e o procedimento para acor­ dar, que se acham no final da primeira indução.

FÓRMULA HIPNÓTICA 3

A indução seguinte é maravilhosa para pessoas religiosas. É de grande eficiência para fortalecer a fé e a devoção em Deus.

“ Fecho os olhos, e ao fechá-los sinto que tem início o es­ tado de relaxação. Relaxo-me mais e mais e logo estarei no mais porfundo estado de relaxação que me é possível no momento. À medida que me deixo relaxar, torno-me cada vez mais consciente de minha mente e cada vez menos cons­ ciente de meu corpo. Estou também bastante cônscio de que Deus deseja que eu controle o corpo e as emoções, em vez de permitir que o corpo e as emoções me controlem. Agora descanso profundamente — corpo, alma e espírito, na paz de Deus. Enquanto descanso no amor de Deus, sinto-me total e completamente relaxado. Em minha mente vejo a cruz. (As pessoas cuja fé não é cristã devem substituir o símbolo

por um que esteja de acôrdo com sua crença.) Desta cruz

emanam ondas de amor divino e de graça, trazendo-me paz

e relaxação. Sinto-me perfeitamente confortável e seguro

no amor de Deus. Êstes eflúvios da cruz trazem fé, paz e cura para meu corpo, alma e espírito. Estou sentindo-me cada vez mais relaxado. À medida que me relaxo cada vez mais, torno-me mais consciente da presença de Deus em mim.

“ Todo mêdo está indo embora, sendo substituído pela fé dinâmica. Todo pessimismo está indo embora, sendo subs­

tituído pelo otimismo. A depressão e o desespêro deixam-me, sendo substituídos por gloriosa esperança e prazer infinito. O ódio e o amargor estão deixando-me, sendo substituídos por amor desinteressado.

“ À medida que me deixo relaxar cada vez mais, Deus

torna-se real em minha vida. Compreendo que Seu amor,

graça, paz, misericórdia e perdão estão sempre ao meu al­ cance.

“ Com êste maravilhoso conhecimento e paz na mente, agora conto inversamente de dez até zero, para aprofundar meu estado de relaxação. Dez — cada vez mais profunda­ mente. Nove — continuo a sentir os eflúvios do amor e da

graça de Deus e da Cruz, e deixo-me aprofundar cada vez mais. Oito — tôdas as partículas de meu corpo estão rela­

xando-se total e completamente. Sete — mais profunda­

mente, mais, mais, para baixo. Seis — descendo, descendo,

mais profundamente, mais para baixo. Cinco — deixo-me

aprofundar mais. Quatro — . . . Três — três-ês-ês . . . Dois

— dois-ois-ois. . . Um — um. . . um. . . ummm. Zero —

er o. . . er o. . . ”

Neste ponto, use as sugestões e os procedimentos para despertar, que se encontram no final da primeira fórmula de indução hipnótica.

Existem centenas de induções hipnóticas, porém escolhi estas três, por ter verificado que são eficazes para a maioria das pessoas. Agora que você já sabe qual é a idéia, formule sua própria indução se assim o desejar. Estas induções e fórmulas surtirão efeito se você o permitir.

PONTOS DÊSTE CAPÍTULO QUE DEVEM SER RELEMBRADOS

1. As ferramentas básicas da hipnose são a sugestão

2. Você pode usar as fórmulas de indução contidas neste capítulo, de duas maneiras: pode decorá-las e apenas pensar ou pode lê-las ante o microfone de um gravador, para depois ouvi-las.

3. Use quaisquer dos testes do Capítulo 4 ao qual você reagir melhor, como técnicas de indução.

4. Fórmula 1 — Técnica de Relaxação.

5. Fórmula 2 — Técnica de Visualização de Imagem. 6. Fórmula 3 — Técnica Religiosa.

[SEÇÃO II]

6

0 SUBCONSCIENTE DEVE

SER SEU SERVO OBEDIENTE

É m u i t o d i f í c i l definir ou descrever a mente humana.

Centenas de autores diferentes poderiam dar centenas de definições diversas sôbre a palavra “ mente” . Quando abor­ damos a questão do subconsciente, encontramos alguma coisa que é ainda mais difícil de definir ou descrever. Tanto a mente como o subconsciente têm sido um mistério para o

homem. É preciso observar que não estamos discutindo o

cérebro ou o sistema nervoso. Conquanto o homem ainda

tenha muito que aprender sôbre essas coisas, já acumulou, não obstante, vasto conhecimento relativamente à matéria. O cérebro é tangível e material. Pode ser visto e investigado. Mas a mente, e também a alma, não. Ambas não são sus­ cetíveis de percepção por qualquer dos cinco sentidos. Ainda que não possamos senti-las fisicamente, sabemos que existem. A mente é aquilo com o que pensamos, desejamos e perce­

bemos. Sem ela, nada mais seriamos do que vegetais vi-