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Participante Opiniões expressas pelo participante a respeito da temática disparadora

Expressão verbal (R1) Maria

Acredito que para incluir nossos alunos com deficiência nas aulas de Educação Física primeiro precisamos buscar conhecimentos, trocar experiências como estamos fazendo e depois adaptar as aulas, as estratégias, o ambiente. Acho que gira em torno da adaptação. Ana

Já comentamos que tem um monte de dificuldades que impedem a gente de incluir, mas agora essa pergunta é bem complicada porque não podemos colocar a culpa em ninguém (risos). Eu concordo com a Maria, temos que fazer adaptações.

Carol

Eu acho que é pensar com cuidado no que nossos alunos precisam. Uma adaptação pode funcionar para um aluno, mas pro outro não vai dar muito certo. A gente adapta o tempo todo. Eu tento pelo menos. Adaptar é só modificar um pouco os materiais, os espaços e as atividades que damos. Eu sei que é isso, mas nem faço ideia se faço certo.

Sofia

O professor deve adaptar. Modificar suas práticas, suas aulas. É como a Carol falou, precisamos mudar um pouco nosso jeito de dar aula. Sair da zona de conforto.

Paulo

Eu vou na onda (risos). Para incluir o professor deve antes de tudo conhecer um pouco da deficiência do aluno, o que ele pode fazer e o que gosta de fazer e depois vai adaptando, modificando as aulas.

QUADRO 9 - Ponderações dos participantes do Programa de Formação Continuada sobre o que o professor de Educação Física deve fazer para incluir os alunos com deficiência em suas aulas

De maneira geral, constatei que os participantes acreditam que para incluir os alunos com deficiência nas aulas de Educação Física o professor dever realizar adaptações. Perguntei se eles sabiam o que eram adaptações. Mencionaram que adaptar era modificar as práticas pedagógicas, os materiais, os espaços, as posturas para com o aluno que tem deficiência possibilitando sua participação nas atividades.

Comentei que eles estavam no caminho certo, pois adaptar é buscar estratégias para atender as necessidades educacionais especiais dos alunos, com e sem deficiência. E para isso é preciso realizar flexibilizações no currículo e nas estratégias metodológicas. Entretanto, não se pode empobrecer ou criar novos currículos para a Educação Física, nem tampouco afastar o aluno com deficiência do currículo proposto para a Educação Básica, mas sim, procurar novas formas de lidar com os processos de ensino e de aprendizagem de

modo a atender as necessidades de aprendizagem sem negligenciar as especificidades do aluno com deficiência.

As adaptações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos (BRASIL, 1998d, p. 32).

As adaptações podem ser pertinentes a pequenas alterações realizadas pelo próprio professor de Educação Física em suas atividades cotidianas, relativas à organização de grupos, didática e espaço; aos objetivos, conteúdos e avaliação (adaptações e modificação das técnicas e instrumentos) e, por fim, a temporalidade (modificação do tempo para a aprendizagem dos conteúdos) (BRASIL, 1997; 1998b).

Também podem ser aquelas que visam a modificação do espaço escolar; introdução de conteúdos e objetivos específicos, complementares ou alternativos; adaptação de novos critérios de avaliação e modificação dos critérios; introdução de métodos e procedimentos complementares ou alternativos de ensino e aprendizagem; introdução de recursos ou materiais específicos de acesso ao currículo; temporalidade e retenção (quanto tempo os conhecimentos perduram ao longo da escolaridade e o que fazer se o aluno não se apropriar destes conhecimentos) (BRASIL, 1997; 1998b).

Nessas circunstâncias, as adaptações implicam a planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios que definem: o que o aluno deve aprender; como e quando aprender; que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem; como e quando avaliar o aluno (BRASIL, 1998d). Orientadas pelo princípio de atenção à diversidade, as adaptações curriculares envolvem alterações em alguns elementos do currículo comum, visando atender às necessidades emergentes no processo educacional e potencializar as oportunidades de aprendizagem na escola (HEREDERO, 2010).

Mencionei que entregaria ao final do encontro (Apêndice J) alguns textos sobre adaptações curriculares para posteriores leituras. Mas, evidenciei que como nosso foco de discussão era a inclusão nas aulas de Educação Física era importante a leitura de textos sobre EFA que também entregaria no final do encontro, inclusive utilizei para discussões no encontro, um texto da área da EFA proposto por Munster (2013). Esta autora menciona que

tendo como marco de referência o currículo comum, as adequações curriculares são ainda pouco discutidas no meio acadêmico e nos projetos político-pedagógicos

institucionais, sobretudo no campo da Educação Física. Refletir sobre as adaptações curriculares no âmbito da Educação Física, cujas propostas curriculares ainda são recentes e pouco consensuais, consiste em nosso atual desafio (MUNSTER, 2013, p. 29).

Além disso, como bem pontuou Carol, uma adaptação pode funcionar com um aluno, mas não com outro. Assim,

um aluno que apresenta limitações motoras decorrentes de um determinado tipo de deficiência física, por exemplo, pode estar suficientemente adaptado a componentes como matemática, língua portuguesa e ciências (desenvolvidos regularmente em sala de aula com auxílio de tecnologias assistivas) e, ao mesmo tempo, apresentar sérias dificuldades em componentes como a Educação Física, devido às exigências motoras inerentes à prática, quando inadequadamente conduzida pelo professor (MUNSTER, 2013, p. 29).

Todavia o inverso também pode acontecer com um aluno que apresenta deficiência intelectual. Este aluno

pode apresentar desempenho físico-motor adequado nas aulas de Educação Física, mas possuir dificuldade de acompanhar determinados componentes do currículo formal, devido ao déficit cognitivo (funcionamento intelectual) e às áreas e habilidades do comportamento adaptativo afetadas. (MUNSTER, 2013, p. 29).

Paulo destacou que “é difícil um documento que fale de adaptações para a Educação Física”. Em contrapartida, Maria respondeu que “pode não ter um documento, uma política, mas tem muitos livros, simpósios e até sites na internet que falam como adaptar. Na verdade nós que temos medo, insegurança, e até um pouco de preguiça de procurar”.

Em relação às falas dos participantes, Munster (2013) aponta que realmente as propostas curriculares sugeridas pelas instâncias governamentais brasileiras não fornecem indicativos sobre como promover ajustes no currículo e no âmbito das adaptações metodológicas; tampouco o professor, como um dos agentes responsáveis pelo processo ensino-aprendizagem, sente-se preparado para efetuá-los.

Diante disso, perguntei o que poderíamos fazer enquanto professores comprometidos e dispostos a possibilitar a inclusão de nossos alunos com deficiência. Sofia respondeu com sorrisos que deveríamos adaptar, mas não apontou indicações do que seria adaptar, o que adaptar ou como adaptar.

Como os participantes me pareceram um pouco desconfortáveis com o questionamento, mencionei pautada nas ponderações de Munster (2013)134, que ao sugerir

adaptações durante as práticas pedagógicas, o professor de Educação Física precisa seguir alguns princípios para possibilitar a inclusão de seus alunos com deficiência, tais como:

- incentivar o aluno com deficiência a participar das decisões relativas às variáveis de adaptação, considerando a aceitação ou não das modificações por parte do interessado. As adaptações que acentuam a aparência ou percepção das diferenças nem sempre são bem vindas;

- proporcionar opções de escolha entre as variáveis de adaptação e possibilidades de combinação entre estas. Permitir que o aluno selecione o tipo de equipamento, o estilo de ensino, as modificações de regras ou alterações no ambiente mais adequados às suas necessidades;

- garantir a participação do aluno com deficiência nas atividades ainda que seja necessária assistência física, decrescendo o nível de apoio gradativamente;

- oferecer a mesma variedade de jogos, esportes e atividades recreativas às crianças que apresentam ou não deficiência;

- incentivar a prática de atividades coletivas e comunitárias sempre que possível; - identificar e conhecer o estilo de ensino mais adequado a cada situação;

- explicar verbalmente, de forma clara e objetiva, o que se espera que o aluno faça; - exemplificar, quando necessário, por meio de ações demonstrativas ou utilização de modelos o que se espera que o aluno desenvolva;

- fornecer assessoria física ou guiar o movimento do aluno, quando necessário, conforme a ação esperada, para que ele apreenda o movimento, cinestesicamente;

- conduzir o aluno a tocar e perceber por meio do tato, a execução de um movimento ou habilidade realizada pelo professor ou por um colega.

- adaptar materiais, quando necessário, para compensar eventuais limitações na mobilidade, dificuldade de preensão, diminuição nas capacidades visuais e/ou auditivas, déficit nas funções cognitivas, dificuldade de concentração, dentre outras;

- adaptar ou preparar os espaços das aulas de Educação Física, quando necessário, para o atendimento às necessidades dos alunos com deficiência;

- alterar às regras originais ou culturalmente pré-estabelecidas dos conteúdos da Educação Física para aumentar as chances de participação de todos os alunos, inclusive os com deficiência.

Para exemplificar cada um dos princípios mencionados citei algumas de minhas experiências práticas enquanto professora de alunos com deficiência, fiz demonstrações para com os participantes, mostrei vídeos de aulas de Educação Física adaptadas para alunos com

deficiência, levei materiais adaptados por mim confeccionados e outros que são comercializados (bolas com dispositivos sonoros, luvas ou fitas com velcro para fixação, cordas com dispositivos sonoros, bolas mais leves e macias, raquetes mais curtas ou longas, dentre outros).

Os participantes também relataram suas experiências, expuseram algumas situações que em que se sentiam inseguros e os próprios colegas apontaram possíveis soluções diante do que discutimos no encontro. Um exemplo disso foi quando Paulo relatou que seu aluno com deficiência intelectual não entende suas explicações e, em função disso não participa das atividades. Maria questionou: “você explica com calma, olha para ele quando está falando, procura mostrar a atividade ou pede para um colega realizar primeiro?”. Ele disse que não agia dessa forma, concordando que estas poderiam ser alternativas viáveis e que tentaria utilizá-las nas próximas aulas.

Situações como essa aconteceram várias vezes durante o encontro. Com isso, percebi que os participantes estavam interagindo mais entre si, trocando experiências, angústias e buscando possibilidades para incluir seus alunos com deficiência nas aulas de Educação Física. Nessa troca de experiências também percebi que eles começaram a valorizar suas próprias ações como docentes, saindo do discurso inicial “do não sei fazer, não sei lidar com a deficiência, não tive formação sobre isso” para o “eu tentarei fazer isso com meus alunos, é possível, eu darei um jeito”. Os participantes estavam assumindo um discurso de responsabilidade e compromisso com a inclusão de seus alunos, independentemente dos impeditivos presentes em seu cotidiano escolar.

Ao final do quinto encontro, chegamos à conclusão de que a Educação Física na perspectiva inclusiva deve assegurar que todos os alunos tenham acesso à cultura corporal, ou seja, conheçam e se apropriem de saberes relativos ao conhecimento do corpo, ginástica, danças, jogos, lutas e esportes, conteúdos estes propostos pelos PCN de Educação Física (BRASIL, 1997; 1998a; 1998b).

Maria mencionou que “quando ofertamos os conteúdos da Educação Física aos alunos devemos considerar o potencial do aluno e não a deficiência em si”. Paulo acrescentou que “para conseguir não basta o professor considerar o potencial do aluno. Ele precisa planejar sua aula”. Comentei que vários fatores influenciam no sucesso ou fracasso da inclusão nas aulas de Educação Física, mas que realmente o planejamento é um fator que contribui para o sucesso da inclusão. O professor precisa planejar e entender que as adaptações implicam na planificação pedagógica e as ações docentes precisam estar fundamentadas em critérios que definem o que o aluno deve aprender, como e quando aprender, que formas de organização do

ensino, o que, quando, e como as aulas serão adaptadas para atender às necessidades dos alunos com deficiência.

Diante das discussões, reflexões e troca de saberes realizados no encontro sobre o que o professor deve fazer para incluir seus alunos, propus que para o próximo encontro cada participante apresentasse uma vivência/prática de conteúdos da Educação Física que já haviam proposto para seus alunos com e sem deficiência simultaneamente. Os participantes mencionaram que preferiam elaborar as aulas durante o encontro, pois construiriam as aulas coletivamente, o que pode ser evidenciado em suas falas.

Um ajuda o outro a entender o que seria necessário para adaptar, melhorar e permitir que o aluno com deficiência participe da aula (Sofia).

Eu prefiro que façamos todos juntos. Aí você já nos orienta e trocamos ideias (Paulo).

Vamos fazer juntos. Estamos aprendendo tanto aqui nos encontros. Vamos continuar nesse ritmo de fazer juntos (Ana).

Comentei que eles deveriam utilizar aulas que já haviam ministrado e que juntos conversaríamos sobre os pontos positivos das mesmas e, quem sabe, o que poderia ser melhorado, visando a participação de todos os alunos nas aulas de Educação Física, dentre eles os com deficiência. Os participantes preferiram elaborar as aulas durante o encontro. As intenções dos participantes, por um lado, denotam que gostariam de coletivamente elaborar aulas embasados nos pressupostos da educação inclusiva para assim sanarem dúvidas e trocarem experiências; mas, por outro lado, denotam que se sentiram inseguros de apresentar as próprias aulas já ministradas.

Não os questionei quanto a isso. Então, ficou decidido que para o encontro subsequente os participantes, com o meu auxílio e orientação, elaborariam aulas e/ou atividades que possibilitassem a inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física e, posteriormente, vivenciaríamos as mesmas. Estas experiências estão apresentadas a seguir.

4.5.1 Elaboração e vivência de práticas para alunos com e sem deficiência nas aulas de Educação Física

Para o sexto encontro do Programa de Formação Continuada julguei pertinente discutir sobre planejamento das aulas de Educação Física. Assim, perguntei aos participantes como eles planejavam suas aulas e se eles anotavam as mesmas. Maria, Ana e Carol comentaram que tinham um diário em que anotavam as atividades que desenvolveriam com cada turma. Já Sofia e Paulo comentaram que não anotavam suas aulas, mas que as planejavam.

Comentei que, segundo Campos (2011, p. 115), “planejar é a previsão metódica de uma ação a ser desencadeada e a racionalização dos meios para atingir os fins”. Para Libâneo (1994, p. 221) planejar

é uma tarefa docente que inclui tanto previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para programar as ações docentes, mas também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação (LIBÂNEO, 1994, p. 221).

Deste modo, seria muito difícil imaginar uma ação pedagógica comprometida com os processos de ensino e aprendizagem sem planejamento, já que a falta deste nas atividades e/ou conteúdos propostos na Educação Física podem fomentar aulas sem conteúdos, objetivos, intervenções e processos avaliativos definidos resultando, em sua grande maioria, em práticas pedagógicas destituídas de valor e, consequentemente, não promovendo o desenvolvimento integral dos alunos; ou seja, a inexistência de planejamento acarretaria em ações sem referências e objetivos claros.

Em se tratando da concretização da inclusão de alunos com deficiências, o planejamento implica, ainda, na flexibilidade do currículo. Mesmo que os conteúdos sejam pré-estabelecidos faz-se necessário proceder a ajustes para atender as particularidades e especificidades próprias de cada aluno, tornando-o participante dos processos de ensino e aprendizagem. Estes ajustes são frequentemente chamados de adaptações curriculares (MAUERBERGER-deCASTRO, 2011b).

No caso dos participantes do Programa, todos conduzem aulas em várias turmas, trabalhando com alunos de faixas etárias diferentes e conteúdos variados. Deste modo, os mesmos deveriam abordar conteúdos, objetivos, ações/práticas diferenciadas. Acredito que seria adequado que os professores registrassem os conteúdos, os objetivos, as metodologias,

as avaliações e as ocorrências, positivas e negativas, uma vez que essas anotações poderiam servir de base para orientar suas próximas ações docentes.

Para isso, o professor só precisaria de um caderno, no qual descreveria quais atividades realizaria e com quais turmas. O registro poderia ser de forma simples, buscando a essencialidade das atividades e acontecimentos. Segundo Campos (2011), o ato de registrar os objetivos, conteúdos, metodologias e acontecimentos, geralmente, promove modificações da impressão negativa sobre a pecha do “desleixo”135 dos professores de Educação Física com este componente curricular, pois com argumentos sólidos e comprovados pelos registros e pelas práticas não há refutações de que as aulas têm sentido e significado.

Os participantes concordaram com estas conjecturas, mas enfatizaram que não é fácil planejar e anotar as próprias aulas, em função do tempo destinado para isso durante o horário de trabalho; e, também em função do número excessivo de turmas em que ministram aulas, o que de fato é verídico, pois todos os participantes tem carga horária de 40 horas semanais e somente oito dessas são destinadas ao planejamento das aulas, o que considero um número insuficiente para planejar, anotar e adaptar as aulas sob o enfoque inclusivo.

Para não prolongarmos tais discussões, já que não era o objetivo do encontro, iniciamos o planejamento de algumas aulas de Educação Física. Sofia comentou que gostaria de planejar uma aula para alunos usuários de cadeiras de rodas, já que tinha um aluno com essa especificidade. Todos concordaram. Maria, Ana e Sofia queriam preparar uma aula para alunos com deficiência visual (cegueira). Paulo não se pronunciou. Quando questionado disse que gostou das sugestões.

Na lousa, coletivamente, montamos um esqueleto de plano de aula contendo as seguintes informações: turma, idade, número de alunos, especificidade do aluno, local da aula, tempo da aula, materiais utilizados, parte inicial (nome da atividade, conteúdos, objetivos, descrição da atividade), parte principal (nome da atividade, conteúdos, objetivos, descrição da atividade), parte final (nome da atividade, conteúdos, objetivos, descrição da atividade) e avaliação.

Após montarmos o esqueleto do plano de aula, os participantes começaram a planejar uma aula de EFA para uma turma com 33 alunos, dentre estes alunos um que apresentava deficiência física (paraplegia) e utilizava cadeira de rodas; e outra aula para uma turma com 30 alunos, dentre eles um com deficiência visual (cegueira). Os planos de aula elaborados pelos participantes estão expostos nos Quadros 10 e 11.

DADOS GERAIS

Turma: 1°ano do Ensino Médio N° de alunos: 33 Idade: 15 anos

Tempo de aula: 1 hora e 20 minutos Especificidade da/o aluna/o: deficiência física (paraplegia) Local da aula: quadra da escola Materiais utilizados: uma bola de basquetebol, barbante

PARTE INICIAL (AQUECIMENTO) Nome da atividade: Corrida das mãos

Conteúdo: Capacidades Físicas: agilidade, velocidade e resistência

Objetivos: Desenvolver as capacidades físicas, reconhecendo a importância dos colegas na realização das atividades.

Descrição da atividade: Os alunos estarão sentados no chão da quadra e o aluno com deficiência poderá ficar em sua cadeira de rodas, mas se sua condição permitir também poderá sentar-se no chão.

Os alunos formarão duplas, unidos pelos pulsos com barbantes. Ao sinal dado pelo professor, as duplas deverão se deslocar sem arrebentar o barbante até o outro lado da quadra. Vence a dupla que primeiro alcançar o objetivo.

Adaptações necessárias: Disponibilizar uma cadeira de rodas para um aluno sem deficiência em que ele possa vivenciar a mesma experiência que seu colega cadeirante. Os alunos podem se deslocar lançando a bola uma para o outro, dentre outras atividades.

PARTE PRINCIPAL (DESENVOLVIMENTO) Nome da atividade: Bola ao cesto

Conteúdo: Jogo pré-desportivo basquetebol

Objetivos: Aprimorar os fundamentos do basquetebol.

Descrição da atividade: Os alunos estarão sentados no chão da quadra e o aluno com deficiência poderá ficar em sua cadeira de rodas, mas se sua condição permitir também poderá sentar-se no chão. Serão formadas quatro equipes com aproximadamente o mesmo número de integrantes cada. A quadra deverá ser