• Nenhum resultado encontrado

Para a fase de ação, definimos, em conjunto com os participantes, a realização de oficinas, por sua abordagem ser participativa e democrática, portanto adequada aos objetivos da pesquisa-ação.

1. Objetivo dessa fase

Construir colaborativamente propostas de ação para solucionar as dificuldades que afastam a supervisão do gerenciamento do cuidado.

2. Instrumento

Optamos por desenvolver como instrumento para o trabalho dessa fase oficinas de abordagem psicossocial para estimular o trabalho grupal participativo, com integração, cooperação e estímulo aos supervisores para a construção de trabalho coletivo e representativo do grupo.

O termo “oficina” é atribuído às diversas formas de trabalho com grupos, em diversas áreas da educação, saúde, movimentos sociais, para diversas faixas etárias, em que se busca construir soluções para problemas ou situações vivenciadas no seu contexto (109-110). Para tanto, o método de “oficina” oferece uma estrutura planejada em encontros que permite ao grupo participante ter voz e sensibilização para as diferenças grupais emergentes a partir de um processo democrático, participativo, com liberdade de expressão. A tarefa grupal é refletir dificuldades sobre uma questão ou problema central e fazer propostas para solucioná-las (109-110).

Esse trabalho se diferencia de projetos pedagógicos, que visam trabalhar vivências, e também de grupos terapêuticos porque não possui a pretensão de uma análise terapêutica mais profunda de seus participantes (109).

A literatura ressalta, também, o potencial das oficinas na promoção do exercício ético e político. Ao mesmo tempo em que o trabalho em oficinas propõe discutir e gerar material para análises e solução de uma questão central, provoca-se exposição de fatos e ideias que geraram conflitos construtivos e podem conduzir a debates políticos de transformação da realidade(110).

Para alicerçar a complexa tarefa de conduzir o grupo a aprender a pensar sobre os incômodos da sua vivência, integrando estruturas afetivas, ressignificando conceitos e reconstruindo ideias para transformá-las em práticas promotoras de respostas positivas às demandas do trabalho, Afonso (2010) (109) e uma equipe de psicólogos desenvolveram um método para desenvolver “oficinas com abordagem psicossocial”. Nesse método, as autoras reuniram contribuições de teorias de consagrados autores que trabalharam com dinâmica de pequenos grupos, abrangendo três dimensões(109:30):

1. A dimensão psicossocial vinda da contribuição dos estudos de Kurt Lewin, com a teoria de campo que trabalha comportamento, linguagem e valores nas instituições, papel de liderança. Lewin é também criador do método da pesquisa-ação, dos estudos sobre dinâmica de grupo e estudioso do papel do coordenador como dinamizador e motivador da comunicação no grupo.

2. A dimensão psicodinâmica encontrada em autores como Freud, que facilita a compreensão da identificação e sublimação como base do vínculo grupal; Bion, pela identificação do nível consciente e inconsciente das angústias e medos, interferindo no processo grupal e do papel do coordenador para identificar as defesas que independem do andamento dos trabalhos; Foulkes, com o conceito de matriz grupal, que visa tornar consciente os elementos recalcados e defesas inconscientes e auxiliar no campo da comunicação grupal; e Pichon-Rivière, que identifica as matrizes de resistências às mudanças pela tarefa interna do grupo (defesas) e pela tarefa externa (objetivo consciente a ser alcançado), orientando a compreensão dos processos grupais e o papel do coordenador;

3. A dimensão educativa, baseada na pedagogia da autonomia de Paulo Freire, que advoga o aprender em grupo, no contexto do grupo, com o saber do grupo. No trabalho educativo, o processo de aprendizagem, comunicação e autonomia estão inter-relacionados.

Consideramos, para o desenvolvimento de oficinas no contexto do nosso estudo, a definição de Afonso (2010) (109:9).

“Oficina é um trabalho estruturado com grupos, independentemente do número de encontros, sendo focalizado em torno de uma questão central que o grupo se propõe a elaborar, em um contexto social”.

3. Organização das oficinas

Para organização e planejamento das oficinas, seguimos as orientações de Afonso (2010) (111) detalhadas a seguir:

a) Grupo participante das oficinas: Todos os supervisores do período diurno e noturno, exceto os que se encontravam de férias.

b) Demanda e tarefa: A demanda inicial da PA partiu de nós e foi pactuada com a diretoria do Denf, sobre a necessidade de rever o processo de trabalho da supervisão de enfermagem de forma mais sistematizada. Com o percurso e interlocução da pesquisadora com supervisores e diretores durante a primeira e segunda fases, foi partilhada a necessidade de alinhar o trabalho da supervisão de enfermagem ao gerenciamento do cuidado. Portanto, a tarefa do grupo de supervisores, com o apoio da coordenação das oficinas, ficou pactuada que seria: refletir sobre as dificuldades no processo de trabalho que afastam os

supervisores da finalidade do gerenciamento da assistência para propor uma prática sistematizada compatível com a realidade institucional.

c) Para o planejamento das oficinas, foram realizadas três reuniões preparatórias, no mês de agosto 2016, das quais participaram a pesquisadora, a diretoria do DEnf, uma professora da Faculdade de Enfermagem/Unicamp, assessora para o ensino e pesquisa, e as duas enfermeiras da SEC. Nesse momento, foi combinado que as oficinas aconteceriam em três encontros (em outubro de 2016) com duração de três horas cada um. Para a apresentação do trabalho das oficinas (a tarefa) foi programada uma reunião (novembro, 2016), com a presença da diretoria do DEnf, dos diretores dos serviços de enfermagem e a coordenação das oficinas.

A coordenação das oficinas ficou sob responsabilidade da pesquisadora, e como apoiadoras as duas enfermeiras da SEC e a professora assessora com a responsabilidade de colaborarem nas discussões, no registro e avaliação dos encontros. O planejamento foi flexível, com um plano geral contendo o conteúdo previsto para cada encontro. A descrição dos dados de cada encontro foi feita pela

pesquisadora, que os compartilhou com as apoiadoras, após cada oficina. Nesses encontros foram discutidos a avaliação da dinâmica grupal, a produção do grupo, o comprometimento deles com a tarefa e também a revisão do planejamento da próxima oficina.

Para a organização da estrutura das oficinas, construímos um plano de atividades com três momentos (111:36), a saber:

1. No primeiro momento, realizamos atividades para descontração e relaxamento com o objetivo de um aquecimento e sensibilização do grupo. As atividades escolhidas estavam relacionadas com o tema que foi trabalhado no dia.

2. No segundo momento, as atividades programadas eram para mobilizar discussões e reflexões e motivar a produção do grupo, chamamos de “trabalho do dia”.

3. O terceiro momento foi destinado ao fechamento dos trabalhos daquele dia. A coordenadora fazia uma síntese dos conteúdos abordados, estimulando discussões e a validação/concordância do grupo sobre a produção do dia. Nesse momento, era realizada a avaliação do encontro, com instrumento individual e os combinados para o próximo encontro.

Essa estrutura não foi rígida, após cada encontro fizemos mudanças nas estratégias e conteúdos necessárias às demandas e avaliações do grupo.

d) Desenvolvimento dos encontros. O conteúdo de cada oficina foi planejado com algumas questões norteadoras que estimularam a participação e a reflexão para a realizacao da tarefa, tais como:

 como a supervisão de enfermagem é realizada hoje?

 quais atividades aproximam ou afastam da sua finalidade o gerenciamento da assistência?

 quais as dificuldades?

 o que é necessário para trabalhar de forma sistematizada?

Estabelecemos objetivos específicos para cada oficina, em uma sequência de conteúdos que foram trabalhados sobre as questões norteadoras e que contribuíram para o cumprimento da tarefa.

e) Primeira oficina: Objetivos:

- refletir sobre as práticas de supervisão em enfermagem nas 24 horas; - destacar as atividades que se aproximam da finalidade do trabalho da supervisão em enfermagem (gerenciamento da assistência).

Planejamento: No Quadro 1, apresentamos a estrutura de atividades planejadas para a primeira oficina.

Quadro 1 – Atividades da primeira oficina com supervisores de enfermagem, Campinas-SP, outubro 2016.

Momentos Atividades Tempo

Apresentação Apresentação da coordenadora, apoiadoras e proposta das

oficinas. Contrato de participação, validação e consenso sobre a tarefa

10 min

Sensibilização e

Descontração

Dinâmica: aceita o desafio? 15 min

Trabalho do dia

1. Responder às questões da folha do trabalho individual 20 min 2. Trabalho em quatro subgrupos: discussões com base

nas questões individuais, chegar a consensos e responder à folha do trabalho em grupo.

Registro da síntese do subgrupo pelo relato.

45 min

Intervalo Coffee 15 min

Apresentação Relatores dos subgrupos apresentam seu trabalho 40 min

Fechamento Discussões no grupo. Coordenadora faz síntese dos

trabalhos e busca consensos. Síntese do trabalho grupal

20 min Avaliação

Encerramento

Avaliação do encontro pelo grupo e avaliação individual (questionário)

15 min Fonte: elaboração da autora, segundo referencial de Afonso, 2010 (109,111).

Nesse primeiro encontro, foi esclarecida a proposta da pesquisa-ação, pactuada a concordância da demanda inicial e a proposta da tarefa construída nas fases anteriores com o grupo de supervisores.

Esclarecemos os objetivos, o planejamento das oficinas, discutimos as dúvidas e foi assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice C).

No trabalho do dia, os participantes responderam na folha de trabalho individual sem necessidade de se identificar e sem a preocupação de certo ou errado, baseando-se na sua vivência profissional, contendo as questões:

1. O que é supervisão para você?

2. Quais atividades que você realiza na supervisão?

Em seguida, os participantes foram divididos em quatro subgrupos, com cerca de cinco pessoas, para a segunda atividade do trabalho do dia. Cada subgrupo elegeu um coordenador para conduzir o trabalho e um relator para fazer as anotações e apresentações em plenária. Trabalharam um consenso sobre as atividades rotineiras da supervisão respondidas individualmente, relacionando-as quanto: ao tempo que realizam, a satisfação de realizá-las e a relação daquela atividade com a finalidade do trabalho da supervisão, usando uma legenda.

Apresentamos no apêndice D um exemplo do material produzido para as atividades planejadas para a oficina (Apêndice D).

Os conteúdos apresentados pelos subgrupos a respeito da questão “O que é supervisão” se referiam à atuação, ao perfil ou competências do supervisor. Percebemos e discutimos a dificuldade que tiveram em definir a função. Isso foi analisado pelos participantes sobre a falta de reflexão em relação à finalidade do trabalho: no cotidiano estão preocupados com o cumprimento das tarefas e das demandas e não discutem os reais propósitos do trabalho.

Quanto à segunda questão, “Quais atividades que você realiza na supervisão?”, analisamos os dados, fizemos uma organização dos conteúdos dos quatro grupos, apresentamos e refletimos principalmente as atividades realizadas com insatisfação e que não estão de acordo com a finalidade do trabalho. Na finalização do encontro, discutimos as questões trabalhadas, as diferenças e conflitos emergentes, fizemos uma síntese do trabalho do dia e a avaliação individual em instrumento próprio (Apêndice E).

f) Segunda Oficina Objetivos:

- Relacionamento da teoria às vivências práticas (de acordo com o trabalho da primeira oficina).

Planejamento: No Quadro 2, apresentamos a estrutura de atividades planejadas para a segunda oficina.

Quadro 2- Atividades da segunda oficina com supervisores de enfermagem,

Campinas-SP, outubro 2016.

Momentos Atividades Tempo

Apresentação Apresentação dos objetivos da segunda oficina

Retorno da avaliação e validação dos resultados

20 min

Sensibilização Dinâmica: acerte o cesto! 20 min

Trabalho do dia

1. Apresentação teórica (supervisão de enfermagem; competências gerenciais; gerenciamento da assistência). Articulação da teoria com os resultados da primeira oficina. 2. Construir o MAPA REFLEXIVO (folha de trabalho individual)

60 min

Discussão 20 min

Intervalo Coffee 15min

Fechamento Deverão construir propostas para a operacionalização da

supervisão nas 24 horas e organização das atividades do supervisor, tendo como prioridade a gestão da assistência. Terão como base: o seu mapa reflexivo, o compilado das atividades da supervisão dos 4 grupos com comentários e o regimento das atribuições do supervisor/HC

25 min

Avaliação e encerramento

Individual em folha de avaliação 20 min

Fonte: elaboração da autora, segundo referencial de Afonso, 2010 (109,111). Enviamos um texto sobre “gerenciamento do cuidado” (85)

para leitura prévia ao segundo encontro. Verificamos que a maioria havia lido e gostado do texto, conforme comentários sobre o conteúdo ser esclarecedor. Outros supervisores estavam com o texto impresso e destacando trechos da leitura, o que demonstrou interesse e necessidade de se apropriar de conhecimentos para o exercício da supervisão.

A dinâmica realizada nessa oficina foi escolhida para provocar reflexão sobre a questão do “fazer pelo fazer”, do cumprir ordens sem muito critério ou

informações. Esses aspectos haviam aparecido nas narrativas e discussões do encontro anterior.

No trabalho do dia, foi apresentado conteúdo teórico compartilhando a teoria a partir dos saberes dos supervisores e das experiências da prática. Colocamos na parede da sala os materiais produzidos na oficina anterior, os cartazes sobre “O que é supervisão” e o quadro da síntese das atividades realizadas pela supervisão, e, dessa forma, foram apontadas as aproximações da prática com a teoria, estimulando a crítica em processo dialético, problematizando o concreto do vivido e o abstrato do conhecimento científico (112).

Discutimos as incoerências das atividades realizadas quanto à frequência e ao tempo gasto para realizá-las, principalmente aquelas que não se relacionam à finalidade do trabalho da supervisão. Foram destacadas as atividades pontuadas com insatisfação, uma vez que o supervisor deve ser um líder motivador de sua equipe para obter dela o comprometimento no cumprimento do planejamento assistencial (113).

Na segunda atividade do trabalho do dia, discutimos as atividades necessárias para compor o gerenciamento do cuidado com base na literatura enviada (85), ou seja, como planejar e capacitar os recursos humanos, realizar a gestão de recursos materiais, ter liderança, planejar a assistência pelo processo de enfermagem (PE), coordenar, acompanhar e avaliar os resultados da assistência prestada pela equipe de enfermagem.

Para o gerenciamento do cuidado, deveriam ter domínio sobre o perfil da unidade, da assistência prestada, dos pacientes e acompanhantes, da equipe de enfermagem e, por último, deveriam refletir sobre o autoconhecimento e a sua atuação como supervisor. Para essa atividade, fornecemos um quadro, que chamamos de mapa reflexivo, onde os supervisores preencheram os dados dos perfis acima citados. Refletimos o que o conhecimento desses perfis permitiria ter informações para planejar e organizar sua unidade e a assistência aos pacientes internados. O autoconhecimento lhes ajudaria a refletir sobre sua capacidade de atuação e as competências que precisariam para melhorar o seu desempenho na liderança com sua equipe. O material produzido sobre o mapa reflexivo está apresentado no apêndice F (Apêndice F).

Nesse encontro, orientamos sobre a atividade para o próximo encontro, quando deveriam construir uma proposta para a operacionalização da supervisão nas 24 horas, organizando as atividades do supervisor num processo de trabalho sistematizado e tendo como norte as atividades e dificuldades discutidas.

Outra questão apontada foi a governabilidade da sua proposta, indicando o que é da competência do supervisor resolver, o que precisaria da intervenção do diretor de serviço e também do Departamento de Enfermagem. Fornecemos como apoio o Regimento do DEnf com às atribuições da função de supervisor, o mapa reflexivo individual e o quadro da síntese das atividades desenvolvidas pelos supervisores no primeiro encontro. Foram realizadas as avaliações individuais do encontro em formulário próprio (Apendice E).

g) Terceira Oficina: Objetivo:

- Fazer propostas de ação para mudanças no processo de trabalho da supervisão de enfermagem de forma mais sistematizada para concretizar o trabalho da gestão da assistência.

Planejamento: No Quadro 3, apresentamos a estrutura de atividades planejadas para a terceira oficina.

Quadro 3- Atividades da terceira oficina com supervisores de enfermagem,

Campinas-SP, outubro 2016.

Momentos Atividades Tempo

Apresentação Apresentação do objetivo

Devolutiva e validação da avaliação da 2ª oficina

15 min

Trabalho do dia Divisão em quatro subgrupos

Cada subgrupo escolher: coordenador (faz síntese e busca consensos) e relator representante do grupo (faz anotações e a apresentação do trabalho do seu grupo)

Cada subgrupo deverá construir proposta para: - a operacionalização da supervisão nas 24 horas; - organizar as atividades do supervisor.

Utilizar a folha de trabalho como roteiro norteador e construir seu cartaz de propostas

60 min

Fechamento Relatores apresentam suas propostas Discussão e consensos

40 min Relatório das propostas assinado coletivamente

Representante dos supervisores apresenta proposta para a diretoria (próxima reunião em novembro)

40 min

Avaliação e encerramento

Individual em folha de avaliação 15 min

Fonte: elaboração da autora, segundo referencial de Afonso, 2010 (109,111).

Nesse encontro, não fizemos a dinâmica de descontração para destinar mais tempo para discussões e desenvolvimento de propostas no trabalho nos subgrupos. Foi oferecida a folha de trabalho 3 como um roteiro norteador para as discussões e para ajudá-los a fazer as propostas de ação (Apêndice G).

Na atividade do dia, discutiram-se as propostas individuais que cada um havia feito como tarefa do encontro anterior e estabeleceram-se consensos para uma proposta coletiva. O relator de cada subgrupo apresentou o resultado do seu trabalho oralmente e um resumo da folha de trabalho em um cartaz. A coordenadora fez uma síntese das propostas dos quatro subgrupos, destacando os pontos em comum. O núcleo central do consenso coletivo estava numa ideia que chamaram de “gerenciamento compartilhado”. Essa ideia se baseou nas discussões sobre pontos que dificultam ou emperram o processo de trabalho da supervisão e na amplitude da responsabilidade de cada profissional, no seu nível de competência (enfermeiros, supervisores, diretores de serviço e diretoria do DEnf) para fazer acontecer o gerenciamento do cuidado.

As discussões que se apresentaram nesse encontro foram marcadas pela angústia e pelo tempo insuficiente para a finalização da tarefa. Houve manifestação de compromisso do grupo, liderado pelos relatores dos subgrupos, em marcar outro encontro para a finalização da proposta que apresentavam. Foram realizados mais dois encontros (de 3 horas cada um) para a organização da proposta de construção coletiva a partir do conteúdo que resultou do trabalho das três oficinas. A proposta construída coletivamente denominou-se de “gerenciamento compartilhado da assistência”, foi apresentada para a diretoria do DEnf. e foram pactuados alguns encaminhamentos para sua operacionalização.