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coletivos interinstitucionais, que possibilitem a inserção dessas comunidades, viabilizando não só o acesso, mas também sua participação nas tomadas de decisão”.

Embora algumas destas propostas sejam ainda superficiais e/ou estejam no campo da utopia, como a reintegração de posse da cerâmica, entendo que muitas delas podem ser pensadas para a Universidade Federal do Marajó – projeto também utópico, porém mais próximo de materialização. Quem sabe através da UnM não conseguiremos fazer do Museu do Marajó um instituto de pesquisa, nos moldes que sonhou Giovanni Gallo?

Quanto a pretensão de estatizar o MdM, como vem sendo pensado por alguns marajoaras, paraenses e paraenses-marajoaras, penso que este recurso não atende às necessidades do Museu do Marajó, já que ele é do Marajó e deve permanecer sob a guarda da comunidade que o cultiva.

4.4 SOBRE O TURISMO E O TURISMO NO MARAJÓ

É usual o discurso de que planejar o turismo em lugares onde existem muitas disparidades socioeconômicas, como no Marajó, significa ter urgência em criar mecanismos capazes de beneficiar o maior número de pessoas possível. Observando a reciprocidade que deve haver no encontro entre anfitriões e hóspedes, este pensamento também inclui o turista. Para que haja reciprocidade, é necessário que a hospitalidade como base das relações em turismo – e em todas as outras relações – seja considerada. Para Baptista (2002, p. 157), “a hospitalidade é um modo privilegiado de encontro interpessoal marcado pela atitude de acolhimento em relação ao outro”. Portanto, é preciso meditar também que “antes de mais nada, o outro representa sempre um desafio, seja pela estranheza que provoca, seja pelo fato de não ser alguém do nosso mundo, um desafio de compreensão e de deciframento” (BOFF, 2006, p27). É importante, ainda, termos consciência de que somos o “outro” para o “outro” e, assim, pensarmos sobre que tipo de outro estamos sendo. É preciso, então, considerar que a relação de troca em turismo é mediada por dinheiro – o que reduz a reciprocidade entre visitados e visitantes, como coloca (Lashley, 2004). Assim, é necessário pensar medidas de potencial resolução deste

conflito, entre as quais, o sentido de justiça na interação entre estes dois agentes. Portanto, integrar o turismo em qualquer sociedade requer cuidado para que o acolhimento e a abertura, necessários ao intercâmbio cultural positivo não sejam apenas utopia.

No Marajó e em qualquer lugar onde se pretenda a sustentabilidade através do turismo, é preciso que os planejadores considerem que a implantação do turismo traz mudanças significativas à comunidade receptora. Lá, especificamente, é preciso considerar a condição econômica da maioria da população e, assim, ter urgência em (re) pensar o turismo de maneira sustentável. Neste sentido, comungo com Tavares (2009), quando diz que não basta apenas identificar as potencialidades turísticas do arquipélago medindo-as unicamente por sua rentabilidade econômica, é preciso torná-las dinâmicas e concretas ao nível local. Entendo que a beleza, a importância histórica e a unicidade do Marajó dispensam sua espetacularização. É preciso, entretanto, incluir o homem como elemento principal de seu ambiente e como principal beneficiado pela atividade. É preciso também ter o MdM como o “anfitrião” da cultura marajoara e, assim, suprir-lhe a carência de recursos financeiros que o mantem à margem do consumo e do turismo cultural, que pode representar a sustentação econômica parcial ou até mesmo integral.

Embora a face mercadológica do turismo seja evidente e necessária, a contemplação de questões como a ecologia, o fator humano e a convivência sustentável entre estes e os demais aspectos da vida em sociedade, precisam ser pensados. Sendo assim, não podemos permitir que ocorrências como a competição entre os destinos turísticos nos faça negligenciar nosso código mundial de ética, que diz que “o turismo representa uma força viva ao serviço da paz, bem como um fator de amizade e compreensão entre os povos do mundo” (OMT p.1).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Marajó é um arquipélago localizado no estado do Pará cuja diversidade populacional, assim, como no restante do Brasil, é intimamente relacionada a fatores históricos. Entretanto, sua complexidade geográfica natural interferiu – e interfere – diretamente nos mesmos. A união destes dois fatores torna-o um território diferenciado em âmbitos como o espacial e o econômico, porém, tem reflexos mais ressaltados na cultura de sua população. A reunião de todos estes eventos, por sua vez, forma um emaranhado de elementos e situações que carecem do investimento de tempo e empenho prolongados para serem descritos e/ou compreendidos.

A realidade do caboco amazônico, assim como do caboco amazônico marajoara é constituída a partir de sua vivência com e na natureza, da qual sofre interferência e na qual interfere na mesma proporção. Esta relação forma uma rede que é ao mesmo tempo real e mítica e, por isto, complexa em significâncias e significados que o unificam como homem, em relação ambiente de onde é intrínseco. Assim, independente de questões étnicas, as diferenças econômico- culturais que existem em relação ao restante do Brasil e em relação ao próprio ambiente interno são mediadas pela noção de pertencimento que o povo mantém entre si e o seu território. Por isto, devemos considerar que existem inter-relações entre estes que rompem, até mesmo, fronteiras político-administrativas nacionais internacionais. Esta consideração torna relativa a ideia de isolamento que se tem sobre os Marajós e sobre todas as outras comunidades amazônicas. A interatividade dessas populações preserva subjetividades coletivas delimitadas por noções de pertencimento e individualizações expressas em designativos como os de origem e território que, igualmente precisam ser relativizados. A partir desta noção procurei expor elementos que precisam ser comtemplados sob esta perspectiva. A palavra “caboco” e alguns de seus outros sentidos foram trazidos, como exemplo do que se pode mal interpretar sobre o Marajó e outros contextos sociais. Ressaltei também que, embora a região marajoara pertença ao território brasileiro, sua conjuntura cultural diferencia-se de outras mais comumente abordadas em trabalhos acadêmicos nacionais. Assim, conhecer/descrever as especificidades culturais da população dali torna-se uma tarefa difícil e até mesmo inviável, quando o pesquisador não se prolonga na convivência com a população nativa.

O superficialismo com o qual, muitas vezes, se olha o modo de ser e ver o mundo amazônico tem tornado a região apenas um lugar cheio de aspectos naturais, como águas, plantas e bichos que precisam de proteção. Nesta visão, as comunidades que ali habitam são tidas apenas como banco de dados de conhecimentos que podem auxiliar a explicação e apropriação das riquezas deste mundo. Assim, são comumente abordadas apenas com o intuito de que seus saberes tácitos e implícitos sejam coletados. Entretanto, é preciso considerar que, também elas ocupam essas áreas e que delas retiram seu alimento e outros elementos básicos a sua manutenção – e que ali mantêm e produzem cultura. Portanto, é necessário reconhecermos que estas populações são humanas, logo, têm plena consciência de sua vida e do meio onde nasceram e onde, muitas vezes, também pensam morrer. Diferentemente das populações que habitam cidades e áreas mais “civilizadas”, as populações amazônicas (e outras) não foram alcançadas por muitas das transformações que ocorreram na “modernização” do restante do mundo, como o cartesianismo. Isto por que a chamada “visão holística” é fundamental para a vida nessas regiões. Assim, embora a organização social desses povos esteja disposta de modo a que cada indivíduo/família possua sua especificação, de modo a suprir as necessidades da coletividade, como o fabrico de barcos, casas, o plantio etc., seu conhecimento, embora tácito e implícito, é amplo e variado em campos como de botânica, geografia, política etc., o que os torna autossustentáveis em seu mundo. Entretanto, seu pouco ou inexistente poder de influência política faz com que suas percepções, reinvindicações, e até mesmo sua existência deixem de ser consideradas em diversos âmbitos do poder, inclusive daquele que se costuma classificar como ciência.

Entendendo que o Marajó e sua população têm sido historicamente afetados por todas as questões descritas acima, tentei trazer outras possibilidades de compreensão deste mundo. No âmbito do patrimônio, a cerâmica marajoara foi trazida como exemplo. Através desta, tentei descrever as tensões geradas, entre outros, por um “marajoara” acadêmico produzido através da classificação da cerâmica arqueológica do Marajó em “fases” de produção relacionadas a possíveis grupamentos étnicos. Também busquei demonstrar que, em muitos aspectos, o caboclo marajoara, assim como o marajoara arqueológico, têm sido “usados” para dissolver o direito que o caboco marajoara, tem sobre seus bens culturais.

Com o objetivo de fundamentar a existência imaterial da arte cerâmica marajoara, bem como chamar a atenção para esta face, apresentei sua permanência no âmbito artístico brasileiro e internacional. Esta presença teve seu apogeu na formação do Art Déco brasileiro e é um evento que, como instiga o doutor em História, Sérgio Barra, encerra “uma discussão interessante sobre a História da Arte no Brasil, porque a ‘arte legitimamente nacional’ se afirma no Modernismo como sendo o Barroco. O Art Decó, que surge uns 10 anos depois, era já um estilo arquitetônico importado. Porém, absorve o grafismo marajoara” 77

. A presença do grafismo marajoara na história da arte brasileira também serviu de base para corroborar que o estilo há séculos é conhecido e admirado nacional e internacionalmente. A partir disto, também foi levantado um questionamento sobre a improbabilidade de que tamanha beleza nunca tenha chamado a atenção, também das populações nativas, que convivem com a vasta cerâmica arqueológica existente no Marajó. Assim, foram colocadas questões como o apoio do Museu Paraense Emílio Goeldi à personagens específicos da utilização dos traços marajoaras, em detrimento de outros tantos.

No aspecto arqueológico da cerâmica marajoara, arrisquei relativizar diversas questões a respeito da visão nativa chamando a atenção para elementos que, embora existentes nos trabalhos acadêmicos, nem sempre são contemplados pelos pesquisadores. Foram também apresentados trabalhos com o intuito de informar a existência de outras visões sobre a história da região amazônica oficialmente creditada. Entre estes, um trecho do levantamento demográfico de Baena que, ainda em 1832, dava conta da presença indígena entre a população de Cachoeira do Arari e, ainda, visões contrapostas, como as dos padres Antônio Vieira e José de Moraes. A partir desses trabalhos também se pode (re) considerar temas como as declarações de extinção das populações primitivas do arquipélago (e outras), feitas quase um século antes, podem ter servido, e ainda servir, a interesses políticos e ideológicos específicos. Especialmente quanto à produção cerâmica, a pesquisa de João Barbosa foi trazida com diversas discussões sobre a arqueologia na região amazônica. A partir de todas essas considerações, concluí que a negligência do governo brasileiro tem permitido a abdução da cerâmica marajoara, enquanto patrimônio do povo do Marajó, e sua apropriação em contextos distanciados do

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território e do povo a quem se referencia culturalmente. Em relação a esta parte do trabalho, contemplei também a possibilidade de trazer um olhar além da forma e do método, evidenciando da necessidade de que nosso olhar de pesquisadores contemple também questões distanciadas do universo acadêmico.

Como medida para (re) estabelecer o patrimônio marajoara em relação ao povo do Marajó e o reconhecimento disto no olhar acadêmico, descrevi o Museu do arquipélago. Esta instituição foi escolhida por que, além de ser um lugar de grande representatividade da cultura marajoara representa também o movimento inicial, feito por Giovanni Gallo, de defender a legitimidade da cultura do atual povo marajoara, bem como a importância disto ao seu desenvolvimento socioeconômico. A partir disto procurei, então, unir minhas ideias às de Gallo, entre outros, a partir da visão de que a (i) materialidade da cerâmica arqueológica marajoara é um dos elementos que mais representa esta cultura, posta a similaridade que há entre as práticas culturais do Marajó e da Amazônia como um todo. Assim, também procurei apresentar que tanto o MdM quanto a referida cerâmica possuem uma face imaterial que precisa ser reconhecida, defendendo que os bens apresentados pertencem, primeiramente, à população marajoara.

Em relação ao turismo, procurei tecer um panorama de sua existência no Marajó. A partir da visão de que este setor se encontra em fase embrionária no arquipélago, procurei unir minha fala a de outros autores para ressaltar a necessidade de que esta seja aproveitada para repensar as práticas de turismo naquela região. Além disto, busquei apresentar propostas para o aproveitamento do fluxo turístico regional à sustentação do Museu do Marajó, assim como a participação da população de Cachoeira do Arari neste processo.

Quanto à produção deste relatório, é importante ressaltar que foi construído buscando considerar a opinião dos personagens entrevistados. No entanto, não foi possível trazer aqui todas as nuances de cada fala, dada a extensão das entrevistas. Porém, deixo registrada a desilusão comum a maioria delas quanto ao valor das pesquisas acadêmicas e seus reflexos (ou a ausência deles) na vida dos pesquisados. Esta pode ser traduzida na fala da senhora Cândida, residente em uma comunidade marajoara identificada como quilombola: “no fim das contas tudo

não passa de lári-lári”78

. Em caráter pessoal, considero que foi um exercício bastante proveitoso relativizar aspectos como leituras e opiniões, o que, em grande parte, credito à minha orientadora. Também pude partilhar e compartilhar a responsabilidade de elaborar um trabalho científico, com seus possíveis reflexos sobre os personagens reais dos quais falamos.

Sobre tudo o que foi pesquisado, entendo que a relativização de questões como a evolução humana e histórica no mundo é importante, uma vez que a partir dela existe a compreensão de que os fenômenos não ocorrem da mesma maneira ou ao mesmo tempo e, tampouco, de forma homogênea nas diversas regiões do planeta. Entretanto, temas como a disparidade social brasileira mostram que ainda há muito a ser pensado. Acredito ser uma observação interessante o fato de que as discussões sobre o tema, quase ou sempre saltam do nível internacional ao regional, sem percorrer outras extremidades. E, da mesma forma, considero a necessidade de ponderarmos estes outros extremos, já que sabemos que o desenvolvimento de nossa essência humana envolve questões sociais, econômicas e culturais intimamente relacionadas com o tempo de suprimento de necessidades fisiológicas básicas, como alimentação. Igualmente, sabemos que a aquisição de recursos para suprir essas necessidades, em nossa atual estrutura social, vem com a geração de renda e que, por sua vez, esta só é possível a partir da aquisição de recursos capazes de nos inserir no contexto econômico. Assim, é preciso ponderar que, apesar de ser exaltada por sua múltipla diversidade, a discrepância econômica de nossa região amazônica em relação ao contexto nacional tem se perpetuado em seu processo histórico. Isto não seria absurdo se não houvesse consciência do fato por nossos gestores públicos. Tampouco seria bárbaro se muitos desses não fossem amazônidas. A partir disto podemos notar o afunilamento de nossa espiral exploratória que, infelizmente chega até os níveis de menor poder e segue até o nível extremo da (in)capacidade humana, tendo seus malefícios devolvidos através do mesmo processo. Em contrapartida, também notamos que a busca de resolução desses problemas iniciam-se no extremo do círculo vicioso, tornando ilusórios os discursos sobre sua erradicação. Entretanto, é inegável que este fluxo gere algum saldo positivo, no qual é preciso apoiar-se como tentativa de saída. Considero que o

78 “Conversa furada”. Esta senhora reclamava de ter tido sua comunidade exaustivamente

pesquisada sob a promessa, entre outras, de demarcação de uma propriedade que perdera. Entrevista em 20 de fevereiro de 2012.

reconhecimento de que as “classes populares” também tem direito à memória, um desses resultados.

É inegável que a possibilidade de acompanhar notícias felizes, como os burburinhos sobre os novos avanços científicos e tecnológicos, bem como presenciar a obtenção dessas inovações no cotidiano das populações “carentes”, distancia nossa percepção de que ainda existe quem não dispõe das descobertas feitas no século XIX, como a energia elétrica. Desta forma, setores como o econômico e o de serviços têm desenvolvido pesquisas com base na veracidade e continuidade de um evolucionismo social homogêneo. Acredito que o turismo, especialmente no Brasil, tem sido um dos mais afetados por esta convicção. O fato de que muitos dos pesquisadores do setor continuam preferindo estudar questões como o turismo social em regiões desenvolvidas da Europa, para, então, estabelecer parâmetros comparativos com aquele feito em nossas comunidades é, a meu ver, uma das mais severas incongruências.

Sobre a visibilidade das consequências nocivas advindas do distanciamento entre as questões sociais e o avanço científico e tecnológico, vale reconhecer o valor dos pensadores que andam em sentido contrário ao “desenvolvimento”, lançando seu olhar sobre temas tidos como antiquados que, contudo, não tiveram possibilidade de ser compreendidos pela sociedade. As preocupações sobre o presente e futuro da humanidade tem mostrado que a incompreensão de assuntos abandonados sem compreensão são as causas de muitos dos males. Resta-nos, portanto, reconhecer que é improvável que logremos voltar ao passado e consertar os erros dali, e que, entretanto, é possível termos consciência de que na medida em que vivenciamos o presente e que agimos sobre ele com vistas à “construção” do futuro, estamos também construindo nosso passado. A meu ver, esta é a única realidade temporal que realmente temos possibilidade de influenciar, já que o presente e o futuro tornam-se passado e, no entanto, este passado é permanente.

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