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Eu sou Serena, meu nome foi inspirado no nome de uma sereia, e hoje lhe contarei uma história que meu avô Antônio costumava me contar, antes de morrer.

Tudo começou quando ela estava em sua casa. Uma garota. Ela vivia no campo, nunca ia para a cidade, apenas sua mãe. Adorava construir, e, na maioria de seu tempo livre, ela construía várias coisas. Seu avô morava com elas, sempre lhe contava histórias, algumas ele até inventava. Um dia ela estava galpão de sua casa, mexendo em uma caixa de ferramentas velha e preta que nunca havia visto antes. Procurava um manual de ferramentas, pois tinha 12 anos e não sabia tanto, tinha muito para aprender.

Enquanto que ela remexia e mexia, encontrou um colar, muito empoeirado. Era dourado em volta e no meio tinha uma pedra azul. Como era curiosa, começou a olhar atentamente. Em volta também havia números romanos. Ela não conhecia os números romanos muito bem. E, sem querer, regulou para 10 anos no passado!

Dali em diante ela viu várias cores: azul, ciano, amarelo e vermelho. Depois que todas as cores sumiram, ela estava em sua casa, mas bem mais velha. Não fazia ideia do que estava acontecendo. Ela estava com a mesma roupa daquele ano. Ficou rodando pela cidade por um bom tempo, mas enquanto caminhava, estranhou uma coisa, tinha um menino que tinha o colar exatamente igual ao dela. Ele estava em um beco escuro, nem dava pra vê-lo, parecia que estava se escondendo de alguém. Logo que ela tinha alcançado, ele ficou fazendo um monte de perguntas, até parecia que a conhecia. O menino tinha estranhado muito, mas quando viu o colar que ela tinha colocado no pescoço, confiou nela. Ele era dois anos mais velho, depois começou a responder calmamente todas as suas perguntas. A parte que ele mais fez ela prestar atenção foi quando explicou sobre o colar e a perda.

Ele disse que o colar regulava o ano, e que os dois tinham regulado para o mesmo ano. Também lhe disse que estava lá fazia dois dias e que havia três homens atrás deles. Ele achava que eles eram coletores do tempo, que seriam os caçadores dos viajantes do tempo. Como ele sabia disso? Ele tinha entrado escondido em uma biblioteca velha e, por pura sorte, pegou um livro. No livro estava escrito que para voltar para casa tinham que construir uma máquina do tempo ou ter dois colares. No presente eles estavam desaparecidos. Dois dias no passado resultam em dois anos no presente. Agora

eles têm os dois colares, mas ele disse que não sabia montar a máquina do tempo porque era muito difícil. Depois de ouvir, ela se apressou em dizer:

- Eu, eu posso construir! Meu avô me ensinou algumas coisas.

- É sério? Que bom! Assim poderemos ir mais cedo. - Disse o garoto todo empolgado. - E você tem algum tipo de esconderijo? Tipo uma casa de um parente? - Disse ela.

- Bem, não podemos interferir. Se eu falar que sou parente dele, tudo vai mudar, todo o futuro. Por enquanto, eu não mudei nada. Você também não pode mudar nada! Entendido?

- Sim, capitão!

Os dois começaram a rir.

- Mas respondendo sua pergunta de antes, sim, eu tenho um esconderijo, só que é uma caverna.

- Aceitável. - Disse ela se segurando para não rir.

Depois da conversa, eles já estavam no centro da cidade, era toda movimentada, havia vários vendedores, e até mesmo mendigos. Eles estavam comprando algumas comidas, quando a menina se sentiu observada.

- Ei, vamos logo.

- O que foi? Ainda tenho que comprar os legumes.

- Mas eu me sinto observada. Parece que os olhares estão vindo daquela moita.

Quando o garoto se aproxima da moita, vê alguma coisa refletindo. Logo ele se lembrou, um dos coletores do tempo tinha óculos. Ele pegou o braço da garota e correu. Os coletores viram que ele estava fugindo e pularam da moita para correr atrás deles.

- O que você está fazendo?! - Salvando nossos coros! - Quê?

- São os coletores do tempo!

Foi um corre-corre. Depois que o garoto e a garota despistaram os coletores, foram pra caverna.

- Ufa!! Por essa eu não esperava. - Disse ela. - Nem eu. Vamos começar amanhã, estou exausto. - "Tá" bom.

Ele tinha arrumado dois cobertores para deitarem em cima. A garota estava sem sono, então decidiu arrumar um pouco os livros e dicionários que estavam no chão. Enquanto arrumava, ela encontrou um livro, na verdade parecia mais um diário, porque todas as folhas estavam em branco. Ela pensou que ele queria começar a escrever no diário, mas não teve tempo. Então ela decidiu escrever. Escrevia todos os dias no diário, sobre as construções e sobre ela estar gostando só um

pouquinho do garoto, e que ela pensava que ele também gostava dela, pelo menos foi o que ela escreveu.

Os dias passaram voando, e os coletores não apareceram mais, eles simplesmente pensaram que tinham se perdido. Eles tinham terminado a máquina do tempo, claro que metade da vida deles foi tirada, pois tinham se passado 25 dias, mas eles nem perceberam.

- Eu não acredito, terminamos! - Disse a menina. - Tem razão. Vamos logo sair daqui.

Eles colocaram os colares em cada espaço proposto para eles. A máquina ligou, eles se olharam com caras assustadas e felizes. Mas logo que eles iam entrar…

- Achamos vocês! Seus bandidos! - Mas que porcaria! - Disse o garoto. - E agora?! - Disse a menina assustada. - Pega!

O garoto havia pego uma tábua, não muito pesada, mas boa pra machucar.

- Nós não vamos mais atrapalhar no passado, iremos voltar, então por favor nos deixem em paz! - A garota disse, toda cheia de coragem e esperança.

- Não podemos, vocês virão como…

No meio da fala do coletor, a garota jogou a tábua em cima dele, causando uma dor enorme em sua cabeça. O garoto rapidamente dá uma tabuada nos outros dois. Assim sobrou um tempo para eles entrarem no portal. Foi tão rápido! Aquelas cores apareceram de novo e eles chegaram no presente. Quando chegaram da viagem, estavam no galpão da garota, ela tinha 37 e o garoto 39. Mas exatamente na hora em que eles chegaram, descobriram que para as pessoas esse tempo que estiveram no passado é como se eles não tivessem desaparecidos. Mas isso aconteceu somente quando eles chegaram.

Bem, sabe quem era a menina esse tempo todo? Minha vó, Ana. E o garoto meu avô Antônio. Foi assim que se conheceram, confuso né? Bem, na verdade os colares (que faziam as pessoas voltarem no tempo) eram do avô do meu avô e do avô da minha avó. Eles eram amigos, e ferreiros do tempo. Eu descobri isso há pouco, e vou contar para minha filha, que ela vai contar pra filha dela e assim vai... de geração para geração. Sabe por quê? Porque essa história não pode ser esquecida.

GABRIELI RIETH MARASCA 8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

1º LUGAR CRÔNICA

AUTOR(A): GABRIELI RIETH MARASCA

CATEGORIA INFANTO JUVENIL - 6º AO 9º ANO PSEUDÔNIMO: CAKE

Pizza

Uma massa macia arredondada, recheio de queijo com outros ingredientes, alguns estudiosos afirmam que tudo começou no Egito, outros afirmam que começou na Itália. Uma divisão de opiniões que se juntam na hora de apreciá-la, todos os apreciadores de pizza podem confirmar que um jantar em família com pizza fica mais gostoso, mas sempre tem aquele primo que não gosta de alguma coisinha da pizza e logo estraga com o apetite das outros integrantes do jantar.

Ela é calórica, saborosa e encontra-se em todas as cidades mais próximas, tem gente que diz que de uma pizzaria é melhor, outro discorda, aquela pizzaria faz uma pizza melhor. Às vezes realmente de algumas pizzarias são melhores que as outras, mas todos combinam em uma coisa, o preço deve baixar! Por melhor que seja a pizza, às vezes é preciso tomar uma facada no bolso para comer uma pizza feita na hora. Há tamanhos de pizza: a família (que precisa mais que uma pessoa para ingerir a pizza), a média (que pode ser ingerida “a solo”) e a brotinho (que geralmente é doce, que se come em uma pegada). Quando é feito o pedido, sempre ficamos na expectativa de que vai ficar pronta rápido, às vezes parece que quanto com mais fome você está, mais demora para ficar pronta. Essa demora ganha um acréscimo se você encomenda e mora longe, mas quando a pizza chega, sente um cheirinho recém saído do forno, aquele queijo derretido... O problema é se tem mais que uma pessoa que gosta do mesmo sabor, aí começa a disputa mortal de quem come mais rápido para pegar o próximo pedaço, por exemplo calabresa.

A origem dessa maravilha apetitosa, segundo a história, é egípcia, lá que fizeram uns experimentos com água e farinha e puseram em cima um molho de tomate ou tomate, uma invenção que revolucionou o mundo todo com suas maravilhas e sabores. Logo foi parar na respeitável mãe das massas... Itália, onde aprimoraram a invenção, colocaram umas carnes, salame, batatas talvez, dali seguiu para o mundo inteiro. Alguns cidadãos preferem comer com garfo e faca, outras pessoas preferem comer com a mão, mas todos sabemos que o que importa é comer e ficar de barriga cheia. Com ou sem borda, vem de cada um, por exemplo doce com borda de doce de leite fica uma delícia, mas nem todos gostam. A borda na pizza salgada talvez estrague o sabor, pois adiciona algo a mais na pizza, algo que não é necessário, mas isso vai da intuição de como quer comer sua grandiosa massa redonda com recheio, basta uma palavra para definir o destino de sua pizza.

Uma questão de extrema importância: a massa da pizza. Por quê? Tem diferença de comer uma pizza onde a massa se separa do recheio e a que forma um todo. Comer uma pizza separada do recheio é a mesma coisa que comer pão e depois comer chimia, não é a mesma coisa que comer pão com chimia, fica melhor... Uma massa fofa pode mudar como você avalia sua pizza, sentir o gosto da massa com o recheio em uma união de sabores na sua boca é bom demais. O recheio é preferível quentinho com o queijo derretendo, tudo na hora com algum líquido, de preferência refrigerante de cola (coca-cola) com gelo e limão, fica uma delícia, deveria experimentar. Tem pizzas boas e tem pizzas muito boas; uma boa: calabresa, uma muito boa: estrogonofe de carne ou pizza de sorvete...

Todos têm gostos e preferências diferentes, lembre-se: o importante é comer!

2º LUGAR CRÔNICA

AUTOR(A): LUÍSA GABRIELA PETTER

CATEGORIA INFANTO JUVENIL - 6º AO 9º ANO PSEUDÔNIMO: DIFERENTE

No documento EDUARDA RAFAELI DE SOUZA 6º ANO ENSINO (páginas 65-71)