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“ ESSA CARCAÇA, O CORPI NHO AQUI , NÃO TERÁ MARCAS O QUE CONTA É MI NHA

WORKSHOPS QUE REVELAM OS POTENCIAIS HUMANOS

Este é um convite para pessoas que gostariam de formar parcerias conosco, criando trabalhos diversificados que combinem o movimento humano com outras modalidades expressivas, em qualquer forma de Arte, Trabalhos Terapêuticos ou outros Trabalhos Holísticos e Inovadores. As duas primeiras oficinas serão trabalhos de movimento, visando uma integração do ser humano no mundo de hoje, através do prisma dos mitos e arquétipos universais. A partir da terceira oficina, convidaremos, para cada evento, uma parceria em outra modalidade expressiva, para enriquecer esse círculo que estamos form ando. A idéia é que se form e um grupo cont ínuo, de pessoas que se apóiam m ut uam ente e, em conseqüência, crescem j untas. O M ASCULI N O E O FEM I N I N O N O DI A DE H OJE

Vam os explorar, através do m ovim ento, as energias arquetípicas que podem nos tornar seres do Século XXI , abertos para as novas influências equilibradoras e potencializadoras que se vêm evidenciando. Saindo do aut om át ico, frio e despersonalizado, na direção do criativo, am oroso e ilum inado.

cont udo, para ele, ela não explicava a razão conscient e hum ana. Haveria out ra subst ância, sem ext ensão ou posição no espaço ( res pensant e) . Considerado um dos físicos m ais criat ivos do seu t em po, Descart es dizia que “ espírit os anim ais” t ransm it iam a influência da m ent e para o corpo em geral. Todavia, Churchland segue afirm ando que ele não chegou a resolver com o subst âncias t ão dist int as ( algo que é espacial com algo não espacial) , poderiam se com unicar.

Considerando as dificuldades exist ent es no dualism o de subst ância, Paul Churchland, nom eia out ros t ipos de dualism os que, a t eseaula ident ifica com o dualism os que cam uflam e blefam o corpo, ao afirm arem , m ídia e educação, que se “ aboliu o pensam ent o dualist a” , sim ulando, falsam ent e, um a “ int egração” corpo e m ent e.

PRÁTI CAS DO CULTI VO DO CHI - MENTE- CORPO - ENERGI A

Alinham ent o Corpora l e Energét ico Alongam ent os

Chi- Kun Medit açã o

Estas prát icas int egram diferent es técnicas para o cult ivo da saúde, da harm onia, do equilíbrio e da consciência. Os exercícios propostos at uam nos cam pos físico, psíquico e energético, prom ovendo a m elhoria da flexibilidade corporal, da post ura, da respiração, da circulação e capt ação da energia. Dest a form a, cont ribuem para a qualidade da prática da m edit ação Xin Zhai Fa.

Cont eúdo:

Alinham ento corporal e energét ico

Alongam ent os com enfoque no trabalho energét ico sobre os m eridianos Exercícios de chi- kun taoísta ( exercícios para o cult ivo do Chi – energia vital Meditação Xin Zhai Fa ( O m étodo de m editação adotado pela Sociedade Taoíst a do Brasil é o Xin Zhai Fa, m ét odo de m edit ação da purificação do coração, que se apóia na quietude e no silêncio. Para praticá- lo, é necessário sentar- se em quietude, buscar o silêncio interior e unir a m ente a respiração)

Cartaz e propaganda em variadas revistas. São Paulo/ SP, ( 2005) .

Folheto distribuído na entrada do m etrô Brás. São Paulo/ SP, ( 2004) .

Um segundo t ipo de dualism o, m enos radical, é o dualism o

popular, no qual a m ent e se apresenta em cont at o com o cérebro ( e,

a part ir dele, o cont at o vai para o “ rest o” do corpo, acrescent a- se) . Port ant o, com essa configuração, dá- se à m ent e um a const it uição espacial, porém de const it uição int erna absolut am ent e diferent e da

m atéria física. O m it o do fant asm a na m áquina (v. p. 48) , pert ence a

O cartaz, espalhado por variados e inúm eros pont os da cidade, replica o m it o m et afórico do fant asm a na m áquina. VOCÊ é a m áquina, o corpo hum ano. E SUA CONSCI ÊNCI A, um hom únculo ( que deve ser t em ido) , um out ro que lhe habita e t em um lugar fixo no m eu cérebro/ cabeça, j ulgando e ordenando a sua ext ensão no espaço.

Com o é im possível para os proj et os dualist as provarem a exist ência de um a subst ância não m at erial, original e pensant e, eles art iculam form as m ais brandas dessa Filosofia da Ment e. Assim , a t erceira discrim inação de Churchland é o dualism o de propriedade. Nessa concepção, só exist e o cérebro com o sendo um a subst ância envolvida nessa quest ão ( do dualism o) . Só que ele ( o cérebro) t em t ipos de propriedade que nenhum out ro obj et o físico possui: ele t em propriedades t ant o físicas, bem com o não- físicas, que seriam as

propriedades da int eligência conscient e. Elas são t idas com o não físicas porque j am ais podem ser reduzidas ou explicadas em t erm os

dos conceit os das ciências físicas habit uais. Not em os que é um t ipo

de dualism o de subst ância, m as ocorre com o cérebro, enquanto um conj unt o físico versus m ent al.

As propriedades especiais ( não físicas) seriam ( nesse dualism o de propriedade) , por exem plo, sentir dor, pensar, desej ar. Desej os, decisões, volições, por exem plo, ocorrem e podem os ver ( com prót eses adequadas) em pequenas cint ilações t rem eluzent es no cérebrocorpo. Mas, segundo esses dualist as, são apenas epifenôm enos. Eles ocorrem “ acim a” do físico. É o cham ado epifenom enalism o ( epi, prefixo grego, significa acim a) .

Folha Universal, São Paulo: Caderno Geral, 17 de Julho de 2005.

Figura de cartão postal distribuído, gratuitam ente, em bares, lanchonetes e loj as de

conveniência, na cidade de São Paulo/ SP. Trata- se de propaganda da exposição CORPO HUMANO REAL E FASCI NANTE que ocorreu no 1º sem estre de 2007, na OCA, Parque do I birapuera. Os corpos de pessoas m ort as foram tratados por especialistas para serem expostos.

Não vem os os pensam entos, claro! Eram corpos m ortos na exposição. Todavia, esse t ext o m et afórico visual verbal m ant ém o dualism o da propriedade, pois em corpos vivos ( os nossos e o de nossos alunos) , t am bém , não vem os os pensam ent os ( claro! ) , porém podem os ver o processo de pensar ( com aparelhos adequados, com o j á dissem os) . Com o se sabe, convenciona- se que, ao não ser vist o a olho nu, um fenôm eno não existe ou não ocorre.

Um quart o t ipo de dualism o é ident ificado com o dualism o

int eracionist a de propriedade. Esse ent endim ent o coloca as

propriedades físicas e não- fisícas em int eração sist em át ica, port ant o as m ent ais não est ariam “ acim a” das físicas. As propriedades m ent ais são consideradas em ergent es das propriedades físicas. Exem plos de propriedades em ergent es: a de ser sólido, a de ser colorido, a de ser vivo, a de ser pesado. O dualism o est á no dizer que elas est ão para além de qualquer explicação ou previsão, pois o axiom a é o da

irredut ibilidade das propriedades m ent ais a um a descrição física.

Um a quint a e últim a classificação é a do dualism o da

propriedade elem ent ar. Nesse, as propriedades m ent ais seriam

fundam ent ais ( com o ext ensão ou carga elét rica, por exem plo) e est ariam aqui desde sem pre, ou sej a, desde o surgim ent o do universo. Não seriam em ergent es das propriedades físicas e sim t am bém , irredut íveis a explicações físicas. Com o os argum ent os de que as propriedades m ent ais são coem ergent es com a organização da m at éria são fortem ent e evident es, é prat icam ent e im possível dizer que propriedades m ent ais seriam fundam ent ais, básicas ou elem ent ares.