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Como na definição dos conceitos de fronteira e limite que suscitam confusão, as definições de zona de fronteira e de faixa de fronteira, também são apreendidos no cotidiano da população local como sinônimos. Dessa forma, faz-se necessária a descrição delas em face das contribuições de autores que trataram da temática, entre eles: House (1980) citado por Steiman e Machado (2002). Para esses autores, as zonas de fronteiras constituem-se de áreas marginais ao limite internacional que abrangem os dois entes estatais. Essas áreas podem conter ou não adensamentos humanos, e que são caracterizados pelos efeitos de fronteira. Na definição de faixa de fronteira constitui de uma faixa contínua, linear ao limite internacional que corresponde a faixa oficial de fronteira.

Para Steiman e Machado (2002), a noção de zona de fronteira não é nova. A introdução da definição de zona de fronteira ou região de fronteira, segundo o Ministério de Integração Nacional, caracteriza-se como um espaço que abrange os contornos legais de ambos os lados das unidades estatais (BRASIL, 2005). Nessa perspectiva, o conceito de zona abandona a concepção horizontal de perceber esse recorte como limite, concepção territorial de poder do Estado que é visto somente como um marco divisório. A definição de zona de fronteira remete para um espaço de interações e de trocas que se estendem por várias escalas, bem como pelas esferas sociais, políticas e econômicas (MACHADO, 2008).

Segundo Steimam (2008), citando House, a contribuição dele para o tema da zona de fronteira foi de abordar os diferentes fatores de produção e os fluxos transacionais que atuam na fronteira de modo a considerar esse espaço não apenas como lugar de passagem, mas uma “região” com características específicas (aspas nossa). Valenciano (1996), em sua definição para a zona de fronteira remete a condição da área, como um espaço onde pode abarcar programas diferenciados de acordo com as instâncias nacionais.

La “zona o área de frontera” es, como se ha visto, una extensión geográfica limitada y próxima al límite internacional. En general, es una franja cuya superficie no excede algunas decenas de kilómetros a ambos lados de la frontera. En cambio, la “región fronteriza” abarca una extensión mayor respecto a las anteriores donde el programa o las acciones conjuntas se definen generalmente para ser aplicadas a jurisdicciones políticas internas de cada país, como son los estados, las provincias, etc. Son también denominadas alternativamente regiones de programación que abarcan en oportunidades superficies considerables en cada territorio nacional18.

(VALENCIANO, 1996, p. 193, grifo do autor).

Na compreensão do autor, esses espaços são regidos pelas ações que são definidas pelos respectivos territórios nacionais, cuja intensificação das trocas sugere maior intensidade das interações entre os países, o que reforça a concepção da fronteira vista como uma zona de comunicação e de troca. A zona de fronteira passa a servir como ligação entre os estados nacionais, ajudando a eliminar as barreiras físicas e psicológicas para tornar-se mais abrangentes as formas de cooperação internacional. O Estado contemporâneo ao reconhecer a zona de fronteira, “aponta para um espaço de interações, uma paisagem específica, com espaço social transitivo, composto por diferenças oriundas da presença do limite internacional, e por fluxos e interações fronteiriças [...]” (MACHADO, 2005b, p. 21).

Geralmente, nas representações de zona de fronteira estão presentes os maiores adensamentos de instrumentos estatais que operam no limite. Entre eles estão, a formação dos cinturões de segurança, controle e de proteção por parte dos países limítrofes. Comumente, nos diferentes pontos do limite fronteiriço brasileiro, observam-se grandes contingentes de forças militares para controle terrestre e para algumas operações envolvem as forças nacionais de segurança, aérea e marítima. Acompanhado a fronteira boliviana, levantou-se que encontram-se implantados nas imediações da linha de fronteira com o estado de Mato Grosso, 19 comandos militares bolivianos. Parte dos comandos estão implantados na rodovia que liga Cáceres a Santa Cruz de La Sierra. A esses comandos cabe efetivar “as trancas”, que comumente limita-se a receber “o pago” (uma ajuda em dinheiro) e poucos verificam a documentação e o que é efetivamente transportado (aspas nossa). Do lado brasileiro, além das forças de segurança, há o monitoramento da fronteira amazônica, no qual é dada atenção

18 A “zona ou área de fronteira” é, como vimos, uma área geográfica limitada, próxima da fronteira

internacional. Em geral, é uma faixa, cuja superfície não excede algumas dezenas de quilómetros de ambos os lados da fronteira. Em vez disso, a “região de fronteira” cobre uma área maior em relação ao anterior, no qual o programa ou ações conjuntas são, geralmente definidos para serem aplicados as jurisdições políticas dentro de cada país, tais como estados, províncias, etc. Eles também são chamados, alternativamente de regiões de programação, abrangendo oportunidades e áreas consideráveis em cada país (Tradução nossa).

especial as condições ambientais, de povoamento e da extensão da fronteira, como no caso da região norte do país. O monitoramento, realizado pela infraestrutura do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), deve as condições do território amazônico, cujas peculiaridades territoriais elevam a necessidade da implantação de tecnologias da informação e da comunicação para o monitoramento de eventos, como as queimadas, derrubadas e de fluxos aéreos. As informações e levantamentos servem para o planejamento e controle de atividades que se processam na área, e que se estendem até parte da fronteira internacional brasileira de domínio florestal amazônico.

Como recorte, a zona de fronteira é importante instrumento para o estreitamento das relações dos territórios-nação, através da concretização dos acordos de âmbito regional. Os acordos bilaterais ou mesmo os multilaterais19, cuja base territorial é a zona de fronteira, comumente serve-se de sua estrutura socioterritorial ou atende a uma solicitação local- regional. Contudo, as decisões acordadas pelos entes nacionais são tomadas fora delas, nos centros decisórios dos países, e que em muitos casos não respondem aos anseios da população da zona de fronteira. Como base territorial, os recortes das zonas de fronteira parecem serem mais adequados para o estabelecimento de acordos e de ações. Para tanto, Machado (1988) assevera que, a zona de fronteira “é o espaço-teste de políticas públicas de integração e cooperação, espaço-exemplo das diferenças de expectativas e transações do local e do internacional e espaço-limite do desejo de homogeneizar a geografia dos Estados nacionais” (p. 46).

As ações acordadas na escala das zonas de fronteiras, geralmente atendem necessidades das comunidades locais, como a construção de estradas, pontes e outras infraestruturas de interesse das respectivas localidades fronteiriças. Para ilustrar esse exemplo na área da fronteira do estado de Mato Grosso no Brasil com a Bolívia, pode ser citada a construção da estrada que liga San Ignácio de Velasco (BO) a Vila Bela da Santíssima Trindade (BR). Essa ação fora definida por acordos em nível regional-local e foi construída em conjunto pelas prefeituras dos respectivos municípios, brasileiro e boliviano. A construção da estrada partiu da demanda de ampliar o acesso entre as duas localidades, sobretudo de bolivianos que devido a pouca articulação com municípios bolivianos maiores, buscam serviços públicos nos municípios brasileiros. Em outro ponto da fronteira, no trecho que compreende os municípios de Cáceres com San Matias, a rodovia é asfaltada somente na porção brasileira, cuja pavimentação se encerra no limite do país boliviano. Seguindo essas proposições, observa-se que as ações estabelecidas na zona de fronteira buscam ampliar o

estabelecimento das relações, sejam elas de integração, ou mesmo de tolhimento das redes de sociabilidade entre os territórios pelos elementos presentes nas fronteiras, como as ações de segurança.

A apresentação de múltiplas situações na zona de fronteira parte da identificação das necessidades conjuntas a serem atendidas pelos países com referência na relação fronteiriça. A composição das respectivas áreas na formação da zona de fronteira deve-se aos atributos de gestão próprios dos espaços fronteiriços na base territorial dos entes estatais. O esquema (figura 6), amplamente difundido em trabalhos dos membros do grupo Retis/IGEO-UFRJ, ilustrou a esquematização das relações estabelecidas na área de fronteira brasileira, conforme o levantamento publicado no PPDF. A esquematização (figura 6) foi adaptado para fins de ilustração do recorte da zona e da faixa de fronteira e das estruturas territoriais do recorte regional fronteiriço entre o estado de Mato Grosso, no Brasil e a Bolívia, cuja operacionalização serve a outros recortes fronteiriços.

A ilustração da figura 6, não obedece a real escala da extensão das áreas territoriais da faixa e da zona de fronteira. Na proposição desconsidera-se que, as faixas de terras possuem larguras diferenciadas, em conformidade com a legislação de seus respectivos países, caso das faixas de fronteira do Brasil e da Bolívia. Como base territorial de gestão, a zona de fronteira serve para a aplicação de diversas ações que considera a diversidade que elabora e reelabora a recepção e os resultados delas no recorte territorial. A diversidade socioterritorial desses espaços pode ocorrer no setor produtivo, no comércio e nas práticas culturais devido a amplitude dos contatos e da proximidade das estruturas sociais. A diversidade, portanto vai partir da representação das ações na escala da região fronteiriça que se caracterizam também pela influência do limite internacional.

Por fim, a composição espacial da zona de fronteira pode ser representada a partir de uma matriz de forças de fora da linha de fronteira para dentro do território adjacente, em uma troca permanente dessas forças. Nesse contexto, as influências ocorrem ao mesmo tempo do interior dos países para o limite internacional e dele para as faixas de fronteira de cada país. Nessa conjunção de forças elas criam um ambiente único, cuja composição depende da simbiose que ocorre entre as duas unidades estatais e o quadro disposto nessa escala vão retratar os tipos de conexões instauradas entre os países fronteiriços. Essas configurações dadas pelas influências dos respectivos países vão perdendo forças, conforme adentram-se nos respectivos territórios nacionais, como lembrou Ciccolella, na página 75 deste trabalho.

Enquanto as forças imprimidas na zona de fronteira se direcionam do interior dos países para as fronteiras, na faixa de fronteira a principal força imprimida parte de um

movimento do limite internacional para o interior do país, que vão se diluindo, conforme o afastamento da linha limítrofe.A direção das forças deve-se a definição de instrumentos para que a manifestação da coesão territorial seja mantida. Comumente, as faixas de fronteiras possuem legislações para o ordenamento de uso e de ocupação, de atividades produtivas e para a instauração de políticas públicas e ações que primam pela coesão e manutenção da ordem pública.

No ordenamento da zona de fronteira não há o rigor da legislação presente na base territorial da faixa de fronteira. A ordem da zona de fronteira passa por signos que possibilitam as relações de integração e de trocas. Parte do processo de integração na zona de fronteira, elaborada pelas instituições presentes na linha do limite territorial, que são estruturas humanas e instrumentais que entendem suas ações pelas áreas acordadas entre os dois países para ampliar as possibilidades das trocas. Para Ganster et al. (1997), as zonas de fronteira reforça a concepção da fronteira como zona de comunicação e troca. Para o autor “as regiões de fronteira constituem pontes entre nações, ajudando a eliminar as barreiras físicas e psicológicas para tornar mais abrangentes as formas de cooperação internacional” (p. 9).

Na composição das faixas de fronteiras a determinação ocorre a partir da linha limítrofe e cada território nacional normatiza sua extensão, segundo as intencionalidades e os aspectos territoriais envolvidos. Segundo Brasil (2005), a faixa de fronteira brasileira é “uma das áreas estratégicas menos conhecida do país, apesar de ter sido a primeira a ser oficialmente reconhecida como tal, é o território que margeia o limite continental do Brasil [...]” (p. 747). A linha pode ser desenhada, memorizada, medida, é estabelecida por uma decisão política. A partir delimitação da linha, as faixas de fronteiras internacionais, na definição de suas respectivas dimensões passa por entendimento político de instrumentalizar o espaço para ações do Estado.

Para Boggs (1940), citado por Silva (1941), na definição das fronteiras há uma diferença a ser acurada entre os termos “delimitação e definição”20, na definição do autor, os

termos não são sinônimos (aspas nossa). Sendo que definição de fronteira política internacional os processos são: delimitação, demarcação e a densificação. A delimitação seria o traçado da linha negociada nos tratados e acordos; a demarcação corresponde a interpretação dos demarcadores sobre os pontos notáveis referidos no tratado, materializando- os no terreno e; a densificação ou caracterização, seria a etapa na qual se realiza o aperfeiçoamento sistemático da materialização da linha divisória mediante intercalação de

20 a) Delimitação seria a determinação de uma linha de fronteira por tratado ou por outro meio.

b) Demarcação seria o assentamento da linha de fronteira no terreno, e sua definição por marcos de fronteira e outros meios físicos similares.

novos marcos, com o objetivo de torná-los cada vez mais intervisíveis (STEIMAM, 2002). A demarcação e densificação consistem na parte técnica da definição de fronteira política, no caso brasileiro essas etapas são elaboradas pelas Comissões Mistas, formadas por técnicos dos países limítrofes.

No caso dos recortes da faixa de fronteira brasileira e também da zona de fronteira, apresentam-se ilustradas na figura 6, bem como toda base de relações operacionalizadas. Na faixa de fronteira consistem na base de operação das instituições que representam o Estado na aplicação de ações, sobretudo as de controle e segurança, são nas faixas de fronteira que estão aportados os significativos aparatos de segurança. Os efetivos de segurança presentes na faixa de fronteira brasileira, consiste no exército, aeronáutica, marinha, policiamento Rodoviário Federal, Polícia Federal e de contingentes de policiamentos militares estaduais e locais. No lado fronteiriço boliviano está presentes a força da policial nacional boliviana, cujo efetivo é estadual. O recorte fronteiriço boliviano contou com efetivo especial de agentes do DEA, contingentes de policiamento dos EUA, cuja atuação no território boliviano resumia-se no combate ao narcotráfico, com ações ostensivas na fronteira boliviana. O grupamento policial foi expulso do país em 2008, devido o novo foco da política nacional de combate ao tráfico da cocaína.

No recorte da faixa de fronteira mato-grossense, uma das estruturas de segurança presente na linha de fronteira é constituída pelo grupamento de fronteira GEFRON, que atua ostensivamente em toda extensão fronteiriça brasileira. O GEFRON é um grupamento militar estadual mato-grossense, com treinamento especial para a contenção da prática de atividades ilícitas na fronteira, como o contrabando, o tráfico de entorpecentes e de armas, roubos e furtos de veículos, entre outros crimes. O grupamento apresentou resultados satisfatórios das ações e da presença ostensiva ao longo da linha fronteiriça, cujos números foram relacionados no capítulo 6.

Os diversos tipos de relações instituídas nas faixas de fronteira brasileira podem ter se ampliados pela presença do efetivo do exército, cujas bases encontram-se instalados em pontos da linha do recorte fronteiriço brasileiro. O exército faz parte do corpo da força nacional brasileira e, tradicionalmente conduz suas ações na defesa do território. Isso inclui a contenção de atividades ilícitas e de assegurar a efetiva segurança do território nacional e da sensação de segurança da população. Verificou-se que, o corpo de segurança no recorte da fronteira brasileira é operacionalizado nas atividades ostensivas e preventivas, de outros grupamentos de segurança. As ações dos efetivos, tanto permanentes, como das operações itinerantes de segurança no espaço fronteiriço para a contenção de ações criminosas, como o

narcotráfico, os descaminhos e a entrada de produtos e de armas pela linha de fronteira. As ações das forças de segurança na linha de fronteira mato-grossense definiram resultados nas escalas local, nacional e internacional, apresentados nos relatórios de gestão das instituições.

A presença das estruturas estatais na linha de fronteira, conforme ilustrada na figura 6 amplia as interações fronteiriças em várias escalas. A partir da compreensão que se estabelecem interações interescalares nas zonas de fronteira, Machado (2005) propôs um modelo que evidencia a espacialização delas na área fronteiriça, apresentado inicialmente na Proposta de reestruturação do Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira (PPDF) (STEIMAN, 2008).

Figura 6 – Interações da faixa de fronteira brasileira na zona de fronteira.

Fonte: BRASIL (2005); STEIMAN (2008).

A figura 6 evidencia que na faixa de fronteira brasileira a direção das relações transfronteiriça e das interações ocorrem tanto horizontalmente, como verticalmente. Sejam

elas propiciadas por atores institucionais, sociais ou mesmo pelas interações culturais. As interações regionais transfronteiriça comumente acirram as discussões acerca das relações no espaço fronteiriço que, são mais densas no que tange a integração de ações na linha fronteiriça entre o Brasil e a Bolívia. A lógica da tentativa de fortalecimento dos processos integrativos, sobretudo nos espaços fronteiriços entre o Brasil e a Bolívia, parte da possibilidade de ampliarem a contenção das redes de atividades ilícitas que se estabelecem no limite internacional. A agenda política para as fronteiras brasileiras tem identificado nas últimas décadas estratégias de ampliação das ações de segurança e no estabelecimento de povoamento dessas áreas que servem como uma barreira “natural”21 ao controle do território (aspas nossa).

Na faixa de fronteira brasileira a porção mato-grossense foi contemplada com significativa parte dos programas destinados a distribuição de terras pela Reforma Agrária.

Na faixa de fronteira mato-grossense e boliviana são evidentes os contrastes no que tange a presença de instrumentos físicos e humanos, no controle e na contenção dos fluxos fronteiriços. Do lado boliviano, a força policial é do Estado, sendo o exército que constitui o contingente policial fronteiriço, que geralmente é composto por grupos de jovens, com poucos e rudimentares instrumentos para efetivar a segurança da fronteira boliviana e dos fluxos que atravessam a linha do limite. As instalações e as estruturas dos quartéis também são precárias. Nos pontos de entrada do território boliviano não há controle ou postos de informação sanitária. O posto mais próximo da linha de fronteira para controle aduaneiro no território boliviano encontra-se na área urbana de San Matias, a cerca de 10 km da linha da fronteira internacional, cuja estrtutura apresenta dificuldades operacionais, entre eles o horário de atendimento.

A faixa de fronteira brasileira foi definida desde o império como área prioritária para o país que já legislava acerca do uso e ocupação das áreas adjacentes ao limite internacional. Ao longo da história, a área da fronteira brasileira configurou-se como uma das áreas mais relegadas das agendas públicas e das ações estatais (BRASIL, 2005). A exceção nas ações do Estado na fronteira continental brasileira deveu-se a disponibilização e continua ampliação no quantitativo de forças de segurança que, desde os primórdios da formação da fronteira devia assegurar a coesão do território. Atualmente, elas têm sido sistematicamente apontadas para perfazer requisitos contemporâneos das agendas governamentais, como o fortalecimento de processos integrativos mais fortes entre os estados fronteiriços que poderiam ser facilitados

21 O processo de povoamento não é natural. O que torna natural no recorte fronteiriço mato-grossense é o cordão

por ações conjuntas, onde seriam aproveitadas as práticas socioculturais desenvolvidas ao longo dos contatos entre a população fronteiriça dos países.

Para integralizar as áreas fronteiriças as demais regiões brasileiras, as agendas políticas identificou duas linhas de ações: uma delas visa a minimização das distorções regionais entre as áreas de fronteira, das demais partes do território brasileiro e; outra identificou essas áreas como prioritária na ampliação de ações de integração entre os vizinhos