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UNIO E-book Workshop CEDU/UNISC 2016

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Academic year: 2023

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O afastamento de um cidadão da União Europeia por motivos de ordem pública e segurança pública: implicações para o desenvolvimento da cidadania europeia. Mestre em Direito da União Europeia e pós-graduando em Ciências Políticas pela Universidade do Minho.

A cidadania da União: de uma cidadania migrante para uma cidadania de direitos

Se o cidadão residiu no Estado-Membro de acolhimento nos 10 anos anteriores à medida de expulsão, a medida de expulsão só pode ser justificada por "considerações imperiosas de segurança pública". De modo geral, a Corte entendeu que ambos os casos poderiam integrar o conceito de “considerações imperiosas de segurança pública”.

Implicações das medidas de afastamento para a cidadania da União Os critérios que o Tribunal de Justiça forneceu para a interpretação daquele

Por último, é preocupante o desenvolvimento da cidadania da União onde se permite a adoção de medidas para afastar da Europa as pessoas que fazem parte dos Estados membros. 4 Alessandra Silveira, e Sophie Perez Fernandes, "A remoção de um cidadão da União por" razões imperiosas de segurança pública (ou o lado lunar da cidadania da União).

O artigo 67.º do Tratado sobre o Funcionamento da União (TFUE) estabelece que a União desenvolve uma política comum em matéria de asilo, de imigração e de

18 Na medida em que, ao contrário do ocorrido após 2001, existem agora duas condições que contribuem para esta tendência securitária – por um lado, a vaga de atentados terroristas em solo europeu e, por outro, a extraordinária afluência de refugiados e outros migrantes para fronteiras da União. 19 Importa aqui referir que, para além dos princípios do Estado de Direito e do respeito pelos direitos fundamentais, expressamente consagrados no Tratado da União (TUE) e no TFUE, esta mudança de paradigma - caso exista - pode reivindicar com a livre circulação de pessoas em si, como uma liberdade concedida pelo TFUE e pelas regras de Schengen.

Informal opacidade no Eurogrupo

3 Neste contexto, o “DiEM25” (movimento pan-europeu) promove uma campanha pró-transparência, sob o lema Let the Light In, e neste contexto foi elaborada uma petição com as seguintes reivindicações: transmissão integral e em direto das reuniões do Eurogrupo, do Conselho Europeu, do Conselho de Governadores do Mecanismo Europeu de Estabilidade e do ECOFIN, com a posterior publicação oficial das transcrições de todas as referidas reuniões; a acta integral de cada reunião do Conselho Directivo, que deverá ser publicada três semanas após a conclusão de cada reunião ordinária e que as respectivas transcrições sejam publicadas no prazo de dois anos; o desenvolvimento de uma lista completa identificando o lobby que exerce pressão em Bruxelas, e um registro de cada uma de suas reuniões com órgãos eleitos e não eleitos da UE também deve ser mantido; e ainda a publicação eletrônica de todos os documentos relacionados às negociações do Tratado Transatlântico de Investimentos, com total transparência em todos os aspectos a eles relacionados. Acontece que o sentimento de pertença à União Europeia e o sentimento de confiança nas instituições europeias que os cidadãos de cada Estado-membro deveriam ter são limitados ou mesmo anulados pelo facto de não terem conhecimento concreto do que se passa em todos os centros de poder e tomada de decisão.

A boa administração, a transparência e a democracia versus o manto de secretismo do Eurogrupo

10 do Tratado da União Europeia, que a função da União assenta numa democracia representativa, onde todos os cidadãos têm o direito de participar na vida democrática da União. 298.º, do mesmo diploma, que as instituições, órgãos e agências da União, no desempenho das suas atribuições, dependem de uma administração europeia aberta, eficiente e independente.

Por um Eurogrupo principiologicamente orientado

A questão de saber se a atividade de um motor de busca pode ser considerada um tratamento de dados pessoais não suscitou debate. No entanto, é a questão de saber se o mecanismo de busca pode ser responsabilizado pelo processamento que causou polêmica.

Notas Introdutórias

O Compliance Corporativo: sua importância no ambiente empresarial para prevenção de práticas corruptivas

Os resultados negativos que ocorrem nas empresas devem-se à falta de práticas éticas, negligência, redução de dispositivos de segurança ou excessiva contenção de custos, como consequência da busca "selvagem" do lucro. Portanto, fazer o certo ou errado sem prestar atenção especial aos resultados sociais e ambientais está intimamente relacionado à moralidade da empresa e de seus líderes.

Previsão do Compliance na Lei Anticorrupção Brasileira

Diante da nova realidade trazida pela lei anticorrupção, tomar medidas de integridade não é apenas uma opção, mas uma necessidade. Uma descrição adequada do comportamento em programas de compliance deve abordar especificamente o risco admissível, no sentido de definir práticas comerciais puramente especulativas inerentes aos negócios.

Notas conclusivas

SUMMARY: The 2014 reform of the public procurement directives aims to promote the use of public procurement as a tool to promote other public policies, in line with the Europe 2020 strategy. The present study examines this new paradigm, commonly known as strategic public procurement, with a special focus on the use of public procurement as a tool in social policy implementation.

A evolução do direito europeu dos contratos públicos in a nutshell

13 Põe-se assim termo a uma longa polémica assente em construções jurídicas (que se revelaram) incompatíveis com a concepção europeia dos contratos públicos como transacções económicas com impacto no mercado, e que (além disso) é um prolongamento relevante do objectivo . âmbito da lei dos concursos públicos. Por outras palavras, os contratos públicos podem servir como uma ferramenta para promover o desenvolvimento de um mercado interno mais ecológico, social e inovador”.

Em especial: a promoção de políticas sociais através dos contratos públicos

O objetivo deste ensaio é, diante de um enfraquecimento da representação parlamentar, verificar a necessidade da democracia deliberativa para fortalecer a esfera local, para que haja maior diálogo entre Estado e sociedade. Após revelar as matrizes teóricas da democracia deliberativa e considerar sua importância para a interação entre os cidadãos e o Estado, a esfera local será trabalhada como o espaço mais vantajoso para essa intercomunicação.

Introdução

Além disso, a nova legislação significou uma mudança substantiva na política de enfrentamento do problema da corrupção. Focou suas baterias em responsabilizar as pessoas jurídicas em suas relações com o Tesouro, o que até então não existia no Brasil e, diga-se de passagem, na maioria dos países.

O tratamento histórico-tradicional do fenômeno da corrupção

A partir de uma mobilização internacional (especialmente a 6ª Convenção Interamericana contra a Corrupção de 1996, a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção - Convenção de Mérida de 2003, a Convenção sobre o Combate à Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais OCDE, de 27 de maio de 19), atingiu seu ápice no Brasil com o surgimento da Lei Anticorrupção nº.º, absolutamente pioneira na prevenção e no combate ao fenômeno da corrupção decorrente das empresas em suas relações com o poder público. A Lei Anticorrupção n.º apresentou um modelo em que se pretende coibir o mal da corrupção numa das suas vertentes orgânicas, que é o setor privado, em especial as empresas no que respeita às suas relações de mercado com as entidades públicas.

Considerações finais

Joaquim Freitas da Rocha, Relatório da Unidade Curricular: Lei das Despesas Públicas (fornecido pelo Autor). Tradicionalmente, a doutrina estabelecia uma distinção entre o controle da legalidade e regularidade e o controle do mérito do gasto público.

Considerações iniciais

Instituições privadas atuando na prestação de serviços públicos e a atuação dos Tribunais de Contas

A autoridade do Tribunal para monitorar esses ajustes é, portanto, baseada no fato de que tais entidades privadas administram e alocam recursos públicos, sem os quais tais entidades muitas vezes nem sobreviveriam. Nos termos do julgamento da ADIn 1923, que afastou qualquer restrição ao controle do Tribunal sobre modificações com OS, a fiscalização exercida pelo Tribunal nesses casos, via de regra, não questiona a constitucionalidade do modelo veiculado pela Lei nº 9.637/ 1998.

Discricionariedade administrativa e a ADIn 1923

20 da lei n. ii) a celebração do contrato de gestão se dê de forma pública, objetiva e impessoal, observados os princípios do caput art. 37 CF; (iv) os contratos que a organização social venha a celebrar com terceiros, com recursos públicos, sejam realizados de forma pública, objetiva e impessoal, de acordo com os princípios do caput do art.

A abertura às práticas corruptivas por meio da adoção do modelo da

Pelo exposto, percebe-se que as adaptações do estado com as OS e OSCIP revelam pouca coordenação de ação entre o estado e os entes privados citados, pois os instrumentos de comunicação utilizados são geralmente vagos e genéricos e estão amparados pela constituição. uma interpretação do modelo jornalístico estatal que também utilizava uma linguagem cheia de brechas. Para o autor, em decorrência dessa realidade, “o espírito do estado de bem-estar deve desenvolver, mais do que o modelo descrito, uma proposta normativa efetiva (que ultrapasse inclusive o dever de ser caracteristicamente legal)”22.

Considerações finais

SUMÁRIO: Em novembro de 2016, o Tribunal Constitucional português, com o auxílio da jurisprudência do DEB Deutsche Court of the European Union (no sentido de prestar assistência judiciária a pessoas coletivas com fins lucrativos), proferiu um acórdão no qual se distanciou da tendência da jurisprudência majoritária. Parece, no entanto, que o Tribunal Constitucional extraiu mais do acórdão do Tribunal de Justiça da UE do que era literalmente possível, pois sabe que um reenvio prejudicial de interpretação responderia plenamente às possibilidades que o tribunal nacional procura .

Concessão de apoio judiciário a pessoas coletivas com fins lucrativos e a realidade portuguesa

Joana Rita de Sousa Covelo de Abreu, "Os Tribunais Nacionais e a Protecção Jurídica Eficaz: Da Cooperação à Integração Judicial no Contencioso da União Europeia" (Dissertação de Doutoramento, Escola de Direito da Universidade do Minho. Joana Covelo de Abreu, "Interacções entre Jurisdições no Contexto da Adesão da União Europeia à Convenção Europeia dos Direitos do Homem: para onde vai a tutela jurídica eficaz?

Do acórdão do Tribunal de Justiça DEB Deutsche

Desta forma, “o Tribunal de Justiça não fecha a porta a pessoas coletivas que também beneficiem de apoio judiciário ao abrigo do direito da UE. CEDH, que auxilia na interpretação das disposições do CDFUE (que extraem influências das tradições constitucionais comuns aos Estados membros e dos instrumentos de proteção dos direitos humanos de caráter internacional, dos quais se destaca a CEDH) - o Tribunal, sistemática e literalmente do CDFUE que pessoas jurídicas também podem se beneficiar de assistência judiciária em situações de dificuldades econômicas”26.

Ora, em decisões anteriores, o Tribunal Constitucional entendeu que a situação de carência económica vivida pelas pessoas coletivas e pelas pessoas singulares é distinta. Além disso, o Tribunal Constitucional considerou que a concessão de apoio judiciário a pessoas coletivas com fins lucrativos acabaria por criar uma repartição desfavorável dos mercados, provocar um desequilíbrio nas relações concorrenciais entre as empresas e afetar a sua competitividade37.

É muito importante observar que o escopo da proibição de auxílios estatais é muito mais amplo do que o das liberdades econômicas básicas. O caso Sardegna16 é um bom exemplo da aplicação simultânea de auxílios estatais e liberdades econômicas básicas.

Constitucionalismo contemporâneo no Brasil

9 Luís Roberto Barroso, “Neoconstitucionalismo e a constitucionalização do direito: o triunfo tardio do direito constitucional no Brasil”, Revista Questio Iuris. Talvez seja a “vontade de constituir” que desperte a curiosidade pública sobre os caminhos que os operadores do direito abrem todos os dias para o país.

A solidariedade jurídica como princípio fundamental

Originária de matriz religiosa, a solidariedade contemporânea se estende ao campo das relações sociais complexas13. León Duguit14 explica na sua obra “Fundamentos do Direito” que o homem vive naturalmente em sociedade, pelo que a consciência da sua individualidade anda a par da consciência da sua sociabilidade.

O solidarismo jurídico no constitucionalismo contemporâneo brasileiro: aplicações práticas

A transparência das ações da administração pública é assim comprovada como uma possibilidade de mecanismo de combate à corrupção por meio da abertura de espaços democráticos de participação e, consequentemente, de exercício do controle social. A efetiva transparência das ações da administração pública é demonstrada como uma extensão dos métodos de combate à corrupção por meio da participação cidadã e da capacidade de exercer o controle social.

O Estado Democrático de Direito e sua nova matriz constitucional: a transparência dos atos da administração pública

Com a nova matriz constitucional do Estado Democrático de Direito, há uma facilitação de mecanismos e políticas públicas voltadas à transparência e publicidade dos atos da administração pública, tornando a cultura do sigilo, que até então prevalecia, apenas uma exceção ao fazer novos perspectiva. de divulgação de atos publicamente. 37, caput, da Constituição Federal de 1988, e tendo como essência o princípio constitucional da publicidade e transparência dos atos da administração pública, o que configura, portanto, o sigilo como mera exceção, aceita sob justificativa inexorável, cabendo ao Estado informações solicitadas de forma clara, rápida e objetiva, nos termos do art. 5º da Lei.

O combate à corrupção a partir de mecanismos de controle social

O papel da sociedade civil e os “media”: em análise o caso brasileiro e português

SUMÁRIO: As transformações decorrentes do processo de integração europeia não têm efeitos apenas nas esferas econômica e social, por isso a doutrina jurídica questiona o impacto dessas mudanças, especialmente no contexto de um cenário de crise, no pensamento jurídico, especialmente no campo de direito constitucional, em que são levantadas questões de teoria da constitucionalidade. Alessandra Silveira, “A Teoria da Interconstitucionalidade: Entre os Processos de Constitucionalização e Democratização da UE”, in Interrelação Filosófico-Jurídica Multinível.

Referências

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