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O trabalho do acadêmico de enfermagem como fator de risco para o consumo de álcool e outras drogas.

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Academic year: 2017

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O TRABALHO DO ACADÊMI CO DE ENFERMAGEM COMO FATOR DE RI SCO PARA O

CONSUMO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

1

Elias Bar bosa de Oliv eir a2 Ant onia Regina Fer r eir a Fur egat o3

Est udo qualit at ivo descrit ivo que obj et ivou descrever os fat ores de risco no am bient e de t rabalho para o con su m o de álcool e ou t r as dr ogas, e t am bém r at if icar a im por t ân cia dos f at or es pr ot et or es. Ut ilizou - se ent r ev ist a com r ot eir o em 51 acadêm icos de enfer m agem da Univ er sidade do Est ado do Rio de Janeir o que at uam nos ser v iços de saúde do m unicípio. Result ados: os alunos r efer ir am ao t r abalho com o fat or de r isco para o consum o de drogas com o o álcool, cigarro e ansiolít icos. Concluiu- se que na abordagem da prevenção, deve- se t rabalhar com m et odologias part icipat ivas e valorizar as experiências pregressas dos alunos, o convívio fam iliar e gr upal, e as car act er íst icas indiv iduais. Recom enda- se at enção aos fat or es pr ot et or es.

DESCRI TORES: en fer m agem ; bebidas alcoólicas; an siolít icos; est u dan t es de en fer m agem

NURSI NG STUDENTS’ W ORK, A RI SK FACTOR FOR THE CONSUMPTI ON OF ALCOHOL

AND OTHER DRUGS

Th is descr ipt iv e, qu alit at iv e st u dy aim s t o descr ibe r isk f act or s, in t h e w or k en v ir on m en t , f or t h e consum pt ion of alcohol and ot her dr ugs, and also t o confir m t he im por t ance of pr ot ect iv e fact or s. I nt er v iew t echnique w as used w it h 51 nur sing st udent s at t he Rio de Janeir o St at e Univ er sit y , w ho w or k in t he cit y ’s healt h ser vices. Result s: st udent s r elat ed w or k as a r isk fact or for t he consum pt ion of dr ugs such as alcohol, cigaret t es and anxiolyt ics. We conclude t hat working wit h part icipat ive m et hodologies, valuing st udent ’s form er ex per ien ces, f am ily an d gr ou p lif e, an d in div idu al ch ar act er ist ics ar e essen t ial in t h e pr ev en t iv e appr oach . At t ent ion t o pr ot ect iv e fact or s is r ecom m ended.

DESCRI PTORS: nur sing; alcoholic bev er ages; ant i- anx iet y agent s; st udent s, nur sing

EL TRABAJO DEL ESTUDI ANTE DE ENFERMERÍ A COMO UN FACTOR DE RI ESGO

PARA EL CONSUMO DE ALCOHOL Y OTRAS DROGAS

Est udio cualit at ivo descript ivo que t uvo por obj et ivo describir los fact ores de riesgo dent ro del am bient e laboral para el consum o de alcohol y ot ras drogas; así com o confirm ar la im port ancia de fact ores de prot ección. Se ut ilizó la t écnica de ent r ev ist a con 51 est udiant es de enfer m er ía de la Univ er sidad del Est ado de Río de Janeir o, que se encont r aban en los ser v icios de salud de la ciudad. Result ados: los alum nos consider ar on al t r abaj o com o un fact or de r iesgo par a el consum o de alcohol, cigar r o y ansiolít icos. Se concluyó que se debe t r abaj ar en la pr ev ención con m ét odos par t icipat iv os y v alor ar las ex per iencias pasadas de los alum nos, la con v iv en cia f am iliar y g r u p al y las car act er íst icas in d iv id u ales. Fu e r ecom en d ad a esp ecial at en ción a los fact or es de pr ot ección .

DESCRI PTORES: enfer m er ía; bebidas alcohólicas; agent es ansiolít icos; est udiant es de enfer m er ía

1 Trabalho apresent ado no I V I nst it ut o I nt ernacional de Liderança de Enferm agem de e o fenôm eno das drogas na Am érica Lat ina, Bogotá; 2 Enferm eiro,

Dout or em Enferm agem , Professor Adj unt o da Faculdade de Enferm agem da Universidade do Est ado do Rio de Janeiro, e- m ail: eliasbo@t ut opia.com .br;

3Dout ora em Enferm agem , Professora Tit ular da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o

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I NTRODUÇÃO

E

studos nacionais e internacionais e a própria

r ealid ad e t êm m ost r ad o q u e o u so e o ab u so d e d r og as v êm au m en t an d o sig n if icat iv am en t e, com conseqüências graves para a saúde dos indivíduos e com alt os cust os para o sist em a de saúde e para a sociedade. Essa sit uação exige m aior at enção t ant o dos governant es com o dos profissionais da saúde. O est resse, o desem prego, a violência e as condições p r ecár i as d e at en ção à saú d e e à ed u cação são fatores de grande im pacto social e em ocional na vida d a s p e sso a s, m a n t e n d o u m n e x o ca u sa l o u

consequencial do uso abusivo das drogas( 1).

Na á r e a d a sa ú d e , co n st a t a - se q u e o t r ab alh ad or d e en f er m ag em , h oj e, en f r en t a u m a d i v er si d ad e d e si t u açõ es em su a v i d a p esso al e profissional geradoras de est resse físico e em ocional, ao lidar com a dor e o sofr im ent o dos client es, as j o r n a d a s o cu p a ci o n a i s r e p e t i t i v a s e i n t e n si v a s, d e f r o n t a n d o - se e m se u t r a b a l h o co m u m a p o ssi b i l i d a d e co n cr e t a d e u so d e su b st â n ci a s psicoat ivas( 2).

Tal possibilidade, t am bém deve ser pensada em relação ao acadêm ico de enferm agem , pois apesar de ser um t r abalhador t em por ár io, ele est á suj eit o ao d esg ast e p sicof ísico em f u n ção d as at iv id ad es acadêm icas e do convívio com os riscos no am bient e de t r abalh o de t r abalh o de n at u r eza er gon ôm ica, p sicossocial e or g an izacion al; f at or es q u e p od em m an t er u m n ex o cau sal ou con seq u en cial p ar a o co n su m o d e d r o g a s. Assi m o a ca d êm i co a o se r inser ido no m undo do t r abalho, na m odalidade de ensino t eórico- prát ico denom inado int ernat o, vivencia o que é ser enferm eiro, porém com o agravant e de não possuir a qualificação e as habilidades exigidas pela or ganização.

O int er nat o, m odalidade de ensino adot ado pela Faculdade de Enfer m agem da Univer sidade do Est ado do Rio de Janeiro ( FENF/ UERJ) , desde 1982, tem com o obj etivo propiciar ao graduando um a práxis reflexiva, sendo exigido o cum prim ento de um a carga h o r á r i a d e 4 0 h o r a s se m a n a i s d e t r a b a l h o n a s unidades de saúde do m unicípio, sob a supervisão de p r o f e sso r e s e e n f e r m e i r o s. Co m a s m u d a n ça s r ealizadas no cur r ículo de gr aduação da FENF/ UERJ em 1996 e a extinção das habilitações, a m odalidade de int er nat o foi m ant ida, sendo incluídas na gr ade

cur ricular at ividades prát icas em unidades de m aior com plexidade e dent re elas em ergência, unidades de t rat am ent o int ensivo e de doenças t ransm issíveis.

Co m a i n cl u sã o d e u n i d a d e s d e m a i o r co m p l e x i d a d e n a f o r m a çã o d o e n f e r m e i r o , o acadêm ico passou a conviver com situações de visível desgaste psicofísico devido a pouca fam iliaridade com o processo de trabalho, agravada pela falta de controle e d e p o d e r d e ci só r i o . Ne st a s ci r cu n st â n ci a s, o sofrim ent o advém da t ensão perm anent e em t er que l i d a r co m si t u a çõ e s d e p o u ca o u n e n h u m a fam iliaridade o que dificulta a previsão e o desenrolar d a s a çõ e s, b e m co m o e n f r e n t a r o s p r o b l e m a s inerent es ao processo e os im previst os( 3).

D e st e m o d o h á d e se co n si d e r a r a possibilidade do t r abalho at uar com o fat or de r isco p ar a o con su m o d e d r og as p elo acad êm ico com o est rat égia ( disfuncional) para lidar com as pressões da vida acadêm ica. Esse com port am ent o, associado a o u t r o s f a t o r e s d e r i sco ( i n f l u ê n ci a g r u p a l , ant ecedent es fam iliares de dependência, expect at ivas p o si t i v a s q u a n t o a o u so ) a ca b a p o r f a ci l i t a r o a p a r e ci m e n t o d e p r o b l e m a s r e l a ci o n a d o s a o consum o( 4).

Est abelecer um a causa par a a pr ev alência o u o co n su m o d e d r o g a s e n t r e e st u d a n t e s u n iv er sit ár ios n ão é t ar ef a d as m ais f áceis, p ela m u l t i p l i ci d a d e d e f a t o r e s q u e se co n j u g a m . No en t an t o, f at or es est r essan t es ou d esen cad ean t es co m o a p r e ssã o d e v i d o a u m a ca r g a h o r á r i a ex cessiv a, in d ep en d ên cia f in an ceir a t ar d ia, m aior quant idade e responsabilidade de t rabalho ( o aluno lida com a vida, com o sofrim ento hum ano e a m orte) além da pr iv ação do conv ív io fam iliar e lazer, são possivelm ent e im por t ant es fat or es na gênese dest a ocor r ência( 5).

O ob j et o d e est u d o d est a p esq u isa f oi o t r abalho do int er no de enfer m agem com o fat or de risco para o consum o de álcool e out ras drogas e se j u st i f i ca d e v i d o à e sca sse z d e p e sq u i sa s n a enferm agem que discut am est a problem át ica.

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MATERI AL E MÉTODO

Tr a t a - se d e p e sq u i sa d e scr i t i v a co m a b o r d a g e m q u a l i t a t i v a q u e p e r m i t e d e sv e l a r pr ocessos sociais pou co con h ecidos. O pr oj et o f oi aprovado por Com itê de Ética atendendo à Resolução 1 9 6 / 9 6 . Na assi n at u r a d o con sen t i m en t o l i v r e e e scl a r e ci d o , e n f a t i zo u - se q u e a i d e n t i d a d e d o s ent r ev ist ados ser ia pr eser v ada e que em qualquer m om ento poderiam desistir da participação no estudo. Esclar eceu- se que os r esult ados ser iam div ulgados at r av és de ar t igos e apr esent ação em ev ent os, no int uit o de cont ribuir para a pesquisa e o ensino na ár ea.

Opt ou - se pela en t r ev ist a sem i- est r u t u r ada que com bina pergunt as fechadas ( ou est rut uradas) e abert as, onde o ent revist ado t em a possibilidade de discorrer sobre o t em a propost o, sem respost as ou condições prefixadas pelo pesquisador( 6). Ut ilizou- se um questionário contendo: na prim eira parte, o perfil sociodem ográfico do grupo; na segunda part e, set e quest ões abert as sobre a relação t rabalho e uso de su b st ân ci as p si co at i v as e n a t er cei r a p ar t e d o i s q u a d r o s co n t e n d o d a d o s r e f e r e n t e s a o u so e a classificação de subst âncias psicoat ivas, para que o en t r ev ist ad o r eg ist r asse as su as ex p er iên cias. As e n t r e v i st a s o co r r e r a m n a FENF/ UERJ, e m l o ca l privat ivo no horário de 13 às 16 horas e em quat ro encontros ( grupos de no m áxim o 15 alunos) . Optam os por t r abalhar com gr upos par a facilit ar a colet a de dados, no entanto, cabe destacar que os instrum entos foram preenchidos individualm ent e e m ant idos t odos os procedim ent os no que se referiram ao anonim at o. Par a a cat egor ização dos dados, ut ilizou- se a análise tem ática, por ser considerada a m ais rápida e e f i ca z, p o i s se a p l i ca v a a co n t e ú d o s d i r e t o s ( m anifest os) e sim ples( 7).

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Perfil sociodem ográfico dos suj eit os

Pa r t i ci p a r a m d o e st u d o 5 1 a ca d ê m i co s cursando os dois últ im os períodos de graduação em enferm agem , respeit ando- se os crit érios de inclusão adot ados. São adult os j ovens com idade variando de 21 a 29 anos, est ando a m aior concent ração ( 75% ) en t r e o s 2 1 e 2 4 an o s. Vi v em u m m o m en t o d e t r ansição em suas v idas, pr incipalm ent e no que se

r e f e r e à d e p e n d ê n ci a f a m i l i a r, à f o r m a çã o , à s expect at ivas em t er m os de ent r ada no m er cado de t rabalho e de planos fut uros.

Na atualidade, percebe- se que por conta dos aspectos econôm icos na m aioria dos países, a questão do ingr esso no m er cado de t r abalho e a post er ior in depen dên cia f in an ceir a par ece est ar deix an do a “ adolescência” m ais prolongada nas cam adas m édias e alt as. Enquant o nas cam adas populares t ornar- se adulto está, em geral, associado ao fato de conseguir sust ent ar- se econom icam ent e, nas classes m édias e alt as exist em out ros rit os de passagem t ais com o o v est ibu lar e o ex er cício de pr ofissões de pr est ígio social( 8).

Os suj eit os dest e est udo pert encem à classe m édia, cuj a r enda salar ial ficou em t or no de cinco salários m ínim os. Moravam em casa própria ( 83% ) , e com os pais no m unicípio do Rio de Janeiro ( 90% ) ; são so l t ei r o s ( 1 0 0 % ) ; d o sex o f em i n i n o ( 8 3 % ) ; declar ar am t er a cor da pele br anca ( 61% ) , par da ( 24% ) , negr a ( 9, 5% ) . As r eligiões r efer idas for am católica ( 42% ) , espírita ( 24,5% ) e evangélica ( 13% ) .

I nserção dos acadêm icos nos cam pos de prát icas: o sofrim ent o no t rabalho

Após cum prir os set e prim eiros períodos de graduação que incluem at ividades t eóricas e prát icas ( estágios) , o acadêm ico retorna aos cam pos, no oitavo e no nono períodos, na m odalidade de int ernat o em horário int egral.

No oitavo período, o aluno cum pre um a carga horária sem estral de 1060 horas, atuando nos centros d e saú d e, n o p r og r am a d e saú d e d a f am ília, n os hospit ais e am bulat ór ios, desenv olv endo at iv idades de pr evenção pr im ár ia e secundár ia com difer ent es grupos hum anos e faixas et árias dist int as.

No n on o per íodo, por j á t er av an çado em algum as com pet ências, o aluno cum pre out ras 1060 hor as nas unidades de m aior com plex idade com o: em ergência, cent ro de t erapia int ensiva de adult o e n e o n a t a l , u n i d a d e co r o n a r i a n a , p si q u i a t r i a , m at er n id ad e, cen t r o cir ú r g ico, clín ica cir ú r g ica e supervisão no hospital geral. A m édia de perm anência dos acadêm icos em cada cenár io, dependendo dos o b j et i v o s p r o p o st o s, p o d e v ar i ar d e u m a a t r ês sem an as.

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a ser em alcan çad os em cad a ár ea; a su p er v isão dir et a dos pr ofessor es e os sist em as de av aliação que, proporcionam a discussão e a busca de soluções p a r a o s p r o b l e m a s e n f r e n t a d o s n o s ca m p o s, inexist em pesquisas na inst it uição que abordem t ais pr oblem as na for m ação.

Os r esu l t ad o s d o p r esen t e est u d o são o p r o d u t o d a a n á l i se d e si t u a çõ e s d e t r a b a l h o v iv enciadas pelo gr upo – ut ilizadas com o pano de fundo – para discutir o seu próprio cenário de estágio / t r abalho com o fat or de r isco par a o consum o de álcool e out ras drogas.

D e n t r e o s p r o b l e m a s r e f e r i d o s p e l o s a ca d ê m i co s q u e co n t r i b u e m p a r a o d e sg a st e psicofísico r essalt a- se: deslocam ent o de um cam po p a r a o u t r o ; f a l t a d e a f i n i d a d e co m o t r a b a l h o d e se n v o l v i d o n e st e s e sp a ço s; p r e ca r i e d a d e d a s condições de trabalho; risco de exposição a m ateriais biológicos; necessidade de se adaptarem rapidam ente ao rit m o de t rabalho de cada local de est ágio.

Co m o o s acad êm i co s são “ t r ab al h ad o r es t em por ár ios”, por t ant o, não fazem par t e do quadr o efet ivo das inst it uições onde est agiam , a passagem pelos respectivos cenários contribui para o sofrim ento no trabalho em função dos seguintes fatores: o curto tem po de perm anência nestes espaços, a necessidade de se adaptarem rapidam ente às exigências im postas pela organização, a convivência nem sem pre pacífica com as eq u ip es, a d esq u alif icação d ecor r en t e d o desconhecim ent o de algum as t ecnologias e a pouca fam iliaridade com o processo de t rabalho.

O a ca d ê m i co e n co n t r a - se e m f a se d e aquisição de conhecim ent os lidando com sit uações novas. O t rabalho suscit a t ensão e ansiedade, assim com o sent im ent os de im pot ência, frust ração e baixa est im a, principalm ent e quando seu desem penho não cor r espon de às ex pect at iv as dos pr of essor es, dos dem ais t rabalhadores, do client e ou a sua própria.

Enquanto para os trabalhadores form ais existe um espaço de liberdade ent re o t rabalho prescrit o e o r eal, qu e possibilit a a cr iação de est r at égias de enfrent am ent o de m odo a se m ant erem no t rabalho, ap esar d as ex ig ên cias d a or g an ização( 9 ), p ar a os acadêm icos este espaço é restrito. Contribui para esta rest rição a inexperiência, a necessidade de seguir o estabelecido, o m edo de incorrer em erros e as poucas experiências ant eriores que nem sem pre possibilit am o rearranj o diante de situações novas e im previsíveis. Face a esta situação, o aluno encontra- se em um nív el m aior de dependência do pr ofessor e dos

d e m a i s t r a b a l h a d o r e s e m r e l a çã o p r o ce sso d e t r abalho. Est a dependência aum ent a em função da com plexidade das t arefas e das adversidades.

O trabalho real incita o acadêm ico a lidar com u m a d i v er si d ad e d e t ecn o l o g i as r el aci o n ad as ao cu i d a d o , co m a s co n d i çõ e s d e t r a b a l h o , co m o am bient e e com as adversidades. Est as adversidades v in cu lam - se ao r elacion am en t o in t er p essoal, p ois co m o r ef er i d o p el o g r u p o , a l g u n s m em b r o s d a s e q u i p e s, p r i n ci p a l m e n t e d e e n f e r m a g e m e d e m edicin a, por j á t er em o dom ín io do pr ocesso de trabalho, por vezes exigem do aluno, conhecim entos, rapidez e t om ada de decisão que ext rapolam a sua capacidade.

Esta vivência do aluno nos cam pos de prática vai ao encont ro do conceit o clássico da organização do t rabalho com divisão de t arefas, rit m os im post os e m o d o s p r escr i t o s, e esp eci al m en t e d i v i são d e h o m e n s p a r a g a r a n t i r a e x e cu çã o d a s t a r e f a s r ep r esen t a d a s p el a s h i er a r q u i a s, r ep a r t i çõ es d e responsabilidade e sist em as de cont role( 9).

Na visão do aluno, o t r abalho nem sem pr e cor r esponde às ex pect at iv as dos t r abalhador es, em t e r m o s d e d e se m p e n h o . Cr i a - se u m cl i m a d e anim osidade, de pouca r ecept iv idade r efer idas pelo gr upo a par t ir de at it udes dos t r abalhador es com o im paciência, indiferença, apat ia, irrit ação, cobranças e pressão para o cum prim ent o da t arefa.

A p o si çã o a ssu m i d a p e l o s p r o f i ssi o n a i s r ep r od u z as ex ig ên cias d a or g an ização d e f or m a p ou co f lex ív el, o q u e p od e p r op iciar a t en são n o a m b i e n t e d e t r a b a l h o , g e r a r i n se g u r a n ça e desm ot iv ação no acadêm ico.

Co m p e t e a o p r o f e sso r i d e n t i f i ca r a s lim it ações t écnicas e de relacionam ent o int erpessoal do aluno, pr incipalm ent e nas sit uações que exigem r a p i d e z n a s a çõ e s a o l i d a r co m o i m p r e v i sív e l , com part ilhar a dor e o sofrim ent o dos pacient es sob seus cuidados( 10).

I m plicações psicofísicas decor r ent es do t r abalho do int erno nas unidades de saúde

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do set or, das condições do t rabalho e da gravidade dos clien t es, a car ga de t r abalh o e as ex igên cias aum ent am o que pr opiciam o desgast e psicofísico, principalm ent e em função da t ecnologia e do pouco dom ínio do processo de t rabalho.

Po r t a n t o é m i st e r r a t i f i ca r q u e ca b e à organização do t rabalho grande responsabilidade na m an u t en ção de con dições dign as de t r abalh o aos t rabalhadores de enferm agem . Assim , m uit o precisa ser feit o para que o desem penho do t rabalhador de saúde sej a corret o e o m ais isent o possível de erros e acident es. Par a t ant o, t r einam ent o e at ualização, assim com o boas condições de t rabalho, são t ão ou m ais im port ant es do que a própria t ecnologia( 11).

Quest ionados sobre com o se sent iam diant e d os in ú m er os p r ob lem as d u r an t e o in t er n at o, os acadêm icos r efer ir am queix as de or dem subj et iv a: irritação ( 33% ) , ansiedade ( 21, 5% ) , estresse, ( 21% ) e t ensão ( 19,7% ) . Tais expressões vão ao encont ro de palavras- índice com o “ penosidade”. O t rabalho é penoso quando o seu contexto gera incôm odo, esforço e so f r i m e n t o d e m a si a d o , e sp e ci a l m e n t e se o t r abalh ador n ão t em con t r ole n em capacidade de i n t er v i r n as si t u açõ es q u e i m p r i m em so f r i m en t o psíquico( 3).

Al é m d a s q u e i x a s su b j e t i v a s, f o r a m ident ificadas as psicofísicas: cansaço ger al ( 44% ) , cefaléia ( 21% ) , alterações do padrão de sono ( 19,5% ) ( in sôn ia e son olên cia d u r an t e o d ia) , p r ob lem as d er m at ológ icos ( 1 7 , 5 % ) ( d escam ação, seb or r éia, alopecia) , problem as gast rint est inais ( 15% ) ( diarréia, constipação, cólicas) instabilidade do hum or ( 13, 7% ) e a l t er a çõ es d o p eso co r p o r a l em a l g u n s ca so s aum ent o e em out ros perda ( 11,5% ) .

As qu eix as de or dem obj et iv a e su bj et iv a e v i d e n ci a m q u e o a ca d ê m i co so f r e d e e st r e sse decorrent e do t rabalho e est udar a sua m anifest ação ent re enferm eiros possibilit a com preender e elucidar a l g u n s p r o b l e m a s, t a i s co m o a i n sa t i sf a çã o p r o f i ssi o n a l , a p r o d u t i v i d a d e d o t r a b a l h o , o absen t eísm o, os aciden t es de t r abalh o e algu m as doenças ocupacionais, além de perm it ir a proposição de int ervenções e a busca de soluções( 12).

I nfere- se que a organização do trabalho atua n a g ê n e se d o so f r i m e n t o p síq u i co , l e v a n d o à insat isfação e conseqüent e agressão à vida psíquica, através de alguns elem entos facilm ente identificáveis, quais sej am : as j or nadas pr olongadas de t r abalho, o s r i t m o s a ce l e r a d o s d e p r o d u çã o , a p r e ssã o clar am ent e r epr essor a e aut or it ár ia inst alada num a

h i e r a r q u i a r íg i d a e v e r t i ca l , a i n e x i st ê n ci a o u ex igüidade de pausas par a descanso ao longo das j ornadas, a falt a de cont role do t rabalhador sobre a execução do t rabalho, a alienação do t rabalho e do pr ópr io t rabalhador, a fragm ent ação de t ar efas e a desqualificação para o t rabalho realizado( 13)

O t rabalho do int erno nas unidades de saúde com o f at or de r isco par a o con su m o de álcool e ou t r as d r og as

Na análise do t r abalho com o fat or de r isco para o consum o de drogas há que se atentar para as condições obj et iv as e as subj et iv as e, nest e caso, d est acam - se as d i m en sõ es co g n i t i v as e af et i v as iner ent es à hist ór ia de v ida, v alor es e desej os do acadêm ico frente à organização do trabalho. Portanto, p a r a se p e n sa r a p r e v e n - çã o é p r e ci so o l h a r o in div ídu o en qu an t o su j eit o, em u m dado con t ex t o am biental, social, cultural e político bem com o estudar os fat ores de risco e os fat ores prot et ores à saúde r elacionados( 14)

Considerando o contexto de trabalho e a sua v i n cu l ação co m o co n su m o d e d r o g as, 4 7 % d o s acadêm icos responderam que além de est abelecerem a relação, o trabalho é tão desgastante que as drogas são ut ilizadas com o válvula de escape ou com o um a form a de relaxar, devido à pressão que sofrem para dar cont a das inúm eras at ividades.

Ao se r ef er ir em aos colegas do in t er n at o, 5 4 . 9 % d o s a ca d ê m i co s a f i r m a r a m q u e i n g e r e m b e b i d a s a l co ó l i ca s e m f e st a s e e n co n t r o s p a r a ex t r av asar, p ar a al i v i ar o est r esse e p ar a o b t er prazer; 9.8% relataram que o consum o de cigarros e álcool aum ent ou com a ent rada no int ernat o e 3.8% sab em d e co l eg as q u e u t i l i zam an si o l ít i co s p ar a dor m ir. Os dem ais ( 1 7 . 6 % ) n ão sou beram opin ar, 9 . 8 % n ão est abelecer am r elação en t r e o t r abalh o com o acad êm ico e o con su m o d e d r og as e 4 . 1 % apenas afirm aram não saber acerca do uso de drogas pelos colegas.

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n o s en co n t r o s em g r u p o e f est as, 1 9 % u t i l i zam freqüent em ent e. Ao com parar os alunos dos 8° e 9° p er ío d o s co n st at o u - se q u e o co n su m o d e ál co o l am p l i o u - se n o 9 ° p er ío d o em t o d o s o s i t en s ao af ir m ar em j á t er em ex p er im en t ad o, f azer em u so espor ádico e ut ilizar em sem pr e. Cabe salient ar que e n q u a n t o n o 8 ° p e r ío d o , 1 7 % d o s a ca d ê m i co s alegaram nunca ter experim entado bebidas alcoólicas, no 9° período todos os 27 alunos tiveram algum tipo de ex per iência.

So b r e o ci g a r r o , 5 4 % n u n ca ex p er i m en t ar am , 2 5 , 5 % ex p er i m en t ar am e 1 3 % fazem uso fr eqüent e. As ex per iências r elacionadas ao consum o de cigar r os am pliou- se no 9 ° per íodo com aum ent o significat ivo ( experim ent ado, fazer uso fr eqüent e e sem pr e ut ilizar ) . Os dois últ im os it ens não apareceram no 8° período.

Os ansiolít icos são cit ados com o a t er ceir a dr oga lícit a com m aior fr eqüência sendo que, 75% a l e g a r a m n u n ca t e r e x p e r i m e n t a d o 5 , 5 % experim entaram 7,5% utilizam esporadicam ente e 4% fazem uso freqüent e. Est es result ados referem - se ao t ot al dos acadêm icos, independent e do per íodo em que se encont ram . No ent ant o, observou- se que no 8° período, apenas um aluno referiu o uso cont ínuo d e a n si o l ít i co s, n o 9 ° p e r ío d o 1 1 a l u n o s ex per im en t ar am , 1 5 u sam espor adicam en t e e u m aluno usa sem pre.

O uso de ansiolít icos ent r e os acadêm icos pode est ar v in cu lado às ex igên cias im post as pelo trabalho, ao referirem irritação, ansiedade e estresse; 68,5% consideram - se insat isfeit os com as horas de sono e 63% apresent am problem as relacionados ao sono ( insônia, agit ação durant e o sono e sonolência d u r an t e o d ia) acom p an h ad os d e ir r it ab ilid ad e e dim inuição da concent r ação.

Quanto às drogas ilícit as, apenas a m aconha f o i ci t a d a p o r 9 , 5 % d e a l u n o s q u e a l e g a m t e r experim entado e 4% que fazem uso esporádico. Deste m odo o álcool, o cigarro e os ansiolíticos são as drogas de uso m ais freqüent e no grupo, provavelm ent e por serem de fácil acesso e m ais t oleradas socialm ent e. Com exceção dos ansiolít icos há de se considerar a influência da m ídia ( t elev isão e cinem a) que ainda associam o álcool e o cigarro ao prazer.

Ob se r v a - se o r i sco d a s e x p e r i ê n ci a s r elacion adas ao con su m o de dr ogas. An alisan do a h i st ó r i a n a t u r a l d a d o e n ça “ d e p e n d ê n ci a d e subst âncias psicoat ivas”, reconhecem - se os est ágios iniciais de experim ent ação e uso esporádico, em que

o consum o dest as drogas é quase sem pre de desej o do indivíduo. Em determ inado m om ento, com a adição de u m a ou m ais su bst ân cias, o “ u su ár io” per de o co n t r o l e so b r e o co n su m o , t o r n a n d o - se u m “ d ep en d en t e” q u an d o a v o n t ad e d e co n su m i - l as t or na- se com pulsiv a e as v ezes ir r esist ív el, m esm o após um período de abst inência( 15)

Fatores protetores contra o risco do trabalho em saúde para o consum o de drogas ent re os int ernos

Os fat or es pr ot et or es fazem par t e de um a polít ica de prevenção ao uso e abuso de droga cuj as ações t êm com o ob j et iv o f or n ecer in f or m ações e educar os j ovens para adot arem hábit os saudáveis e protetores em suas vidas, na expectativa de que essas p e sso a s n ã o u t i l i ze m , d i m i n u a m o u p a r e m d e con su m ir d r og as, d ev en d o ser est im u lad os p elas escolas e com unidade, com o apoio do Est ado. Tais fat ores são im plem ent ados e fort alecidos a part ir de u m a gam a de at iv idades sociais e espor t iv as qu e despert em no j ovem o int eresse por leit ura, m úsica, dança, at ividades art esanais e esport es.

Tr ad icion alm en t e, a ed u cação t em sid o o celeiro da prevenção, m as sozinha pouco irá conseguir, pois precisa da aliança com a fam ília e do apoio da co m u n i d a d e p a r a d e se n v o l v e r e st r a t é g i a s cont ex t ualizadas, est abilizando as condições sociais e gar ant indo o m elhor par a t odos. A escola com o e sp a ço i d e a l d e p r e v e n çã o t r o u x e d i v e r sa s m etodologias, definindo o seu papel de pólo irradiador d e a çõ e s d e p r e v e n çã o p a r a o s d i f e r e n t e s seguim ent os sociais( 16)

Com o os j ovens est ão ingressando em idade cada vez m ais precoce na graduação ( alguns em plena adolescência) as universidades devem ter um a política de prevenção que cont em ple os fat ores prot et ores a part ir de est udos que considerem o perfil do grupo, os hábit os, os cost um es, os conhecim ent os sobre o f en ô m en o d r o g a s n a so ci ed a d e e o m o d o co m o aplicam esses conhecim ent os em suas vidas.

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REFERÊNCI AS

1 . Mar t in s CM, Pillon SC. An álise do pr ogr am a Saú de da Fam ília e o uso de álcool e drogas. I n: Luis MAV, Pillon SC, organizadores. Assist ência a usuários de álcool e drogas no f o r m a çã o , a f i n a l é n o u n i v e r so d a f a m íl i a q u e acon t ecem as t r ocas af et iv as, m ar can t es p ar a os indivíduos e decisórias no m odo de ser e agir consigo m e sm o e co m o s o u t r o s. A f a m íl i a t e m a responsabilidade na t ransm issão dos valores sociais e a função de cuidadora de seus m em bros, os quais convivem por afet ividade, assum indo com prom issos de cuidado m út uo( 17) .

CONCLUSÕES

O a ca d ê m i co d e e n f e r m a g e m , p o r t e r a adolescência post ergada em função dos est udos, da dependência fam iliar e da ent rada t ardia no m ercado d e t r ab alh o en con t r a- se v u ln er áv el ao ap elo d as drogas, sej am lícit as ou ilícit as.

A r elação com o t r abalho em unidades de saúde do m unicípio e o consum o dest as dr ogas foi r efer ida com o um a for m a de m inim izar o desgast e p si co f ísi co d e co r r e n t e d a s d i v e r sa s a t i v i d a d e s acadêm icas e dent re elas o t rabalho nos cam pos de pr át ica.

Além das atividades acadêm icas, as de cunho so ci a l p o d e m f u n ci o n a r co m o f a t o r e s d e r i sco , r om pendo o equilíbr io ent r e os fat or es pr ot et or es. Est ar com a fam ília, passear, nam orar, dedicar- se à r e l i g i ã o , à a t i v i d a d e f ísi ca , r e so l v e r p e q u e n o s problem as ou fazer com pras são fat ores prot et ores. Há que se buscar o equilíbrio entre estas atividades e as acadêm icas, pois dependendo do nível de exigência podem pot encializar o desgast e psicofísico.

Ap e sa r d o s a ca d ê m i co s r e l a t a r e m o ent ret enim ent o com o fat or de prot eção, com o form a d e m i n i m i za r o e st r e sse e se d i st a n ci a r e m d o s problem as do dia- a- dia, recorrem ao uso de bebidas alcoólicas e cigarros nos encont ros em grupos e em f e st a s. Est a a t i t u d e i n d i ca q u e a s d r o g a s, principalm ent e as lícit as, exercem um fort e at rat ivo p a r a o g r u p o , t a l v e z e m f u n çã o d e su a m a i o r t olerância, por serem aceit as socialm ent e e pelo fácil acesso.

Assim , o conceito de risco, no qual se baseiam as ações de pr ev en ção, n ão est á dado pela m er a ident ificação de fat ores de risco, j á que a m ediação das relações int ersubj et ivas e as condições concret as d a ex ist ên cia in t er f er em n a su a com p r een são. É im por t ant e analisar cada sit uação no seu cont ex t o, ident ificando os grupos m ais expost os a est es riscos. O foco da at uação, nest a per spect iv a, é a pessoa, co m o su j e i t o , e n ã o a s d r o g a s, p e l a a t i v i d a d e r epr essiv a( 18).

Por t an t o, n a abor dagem da pr ev en ção de drogas j unt o aos acadêm icos deve- se t rabalhar com um a m ult iplicidade de fat ores que cont ribuem para a exper im ent ação com o as car act er íst icas individuais, a s e x p e r i ê n ci a s p r e g r e ssa s a o i n g r e sso n a universidade, o núcleo fam iliar e a convivência grupal. Recom enda- se reforço aos fat ores prot et ores com o o ap oio f am iliar, a r ealização d e at iv id ad es físicas, a m anut enção de espaços de reflexão sobre os problem as vivenciados nos cam pos de est ágio t al com o vem sendo adot ado pela FENF/ UERJ, o suport e dos professores e a revisão das estratégias de ensino.

AGRADECI MENTOS

Ag r ad ecem os a Com issão I n t er am er ican a p a r a o Co n t r o l e d o Ab u so d e D r o g a s/ CI CAD d a Su b secr et ar ia d e Seg u r an ça Mu lt id im en sion al d a Or g a n i za çã o d o s Est a d o s Am e r i ca n o s/ OEA, a Secret aria Nacional Ant idrogas/ SENAD, aos docent es d a Esco l a d e En f er m a g em d e Ri b ei r ã o Pr et o d a Univ er sidade de São Paulo, Cent r o Colabor ador da OMS p a r a o d e se n v o l v i m e n t o d a p e sq u i sa e m enferm agem , a população da am ost ra dos est udos e aos represent ant es dos oit o países Lat inoam ericanos que participaram do I e I I Program a de Especialização On - l i n e d e Ca p a ci t a çã o e I n v e st i g a çã o so b r e o Fen ôm en o d as Dr og as - PREI NVEST of er ecid o n o b iên io 2 0 0 5 / 2 0 0 6 p ela Escola d e En f er m ag em d e Ribeir ão Pr et o, da Un iv er sidade de São Pau lo, n a m odalidade de ensino a dist ância.

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Referências

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