• Nenhum resultado encontrado

Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.14 número5 es v14n5a16

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.14 número5 es v14n5a16"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

I NCI DENTES CRÍ TI COS DEL PROCESO ENSEÑANZA-APRENDI ZAJE DEL CURSO DE

PREGRADO EN ENFERMERÍ A SEGÚN LA PERCEPCI ÓN DE ALUMNOS Y DOCENTES

1

Adr ian a Valon go Zan i2 Mar ia Suely Nogueir a3

El pr oceso de enseñanza- apr endizaj e es com plej o y pr esent a var ias incógnit as, pr incipalm ent e cuando se piensa en la calidad. Así, el obj et ivo de est e est udio fue de ident ificar los fact ores que int erfieren posit iva o negat ivam ent e en el pr oceso de enseñanza- apr endizaj e, según la visión de alum nos y pr ofesor es del cur so de pregrado de Enferm ería de la Universidad Nort e del Paraná - UNOPAR. Fue llevado a cabo un est udio descript ivo con aproxim ación cualit at iva, a t ravés de la “ t écnica de incident es crít icos” . Form aron part e de est e est udio 36 p r of esor es y 1 4 0 alu m n os. Desp u és d el an álisis d e los d at os, se ob ser v ó q u e los alu m n os r elat ar on 4 3 5 incident es cr ít icos r elacionados a la cat egor ía conduct a del pr ofesor , siendo 317 r efer encias negat iv as y 118 posit iv as. Con r elación a los r elat os de los pr ofesor es, se v er ificó que la cat egor ía int er acción con el gr upo pr esent ó 58 r efer encias, siendo 10 posit iv as y 48 negat iv as. Por lo t ant o, par a que el pr oceso de enseñanza-ap r en d izaj e ocu r r a d e f or m a ad ecu ad a, n ecesit a d e u n a b u en a r elación en t r e p r of esor - alu m n o y alu m n o-alum no, fav or eciendo de esa m aner a una buena int er acción y un apr endizaj e eficient e.

DESCRI PTORES: en señ an za; apr en dizaj e; com u n icación ; en f er m er ía

CRI TI CAL I NCI DENTS I N THE TEACHI NG-LEARNI NG PROCESS OF A

NURSI NG COURSE THROUGH THE PERCEPTI ON OF STUDENTS AND FACULTY

The t eaching- lear ning pr ocess is com plex and leav es m any quest ion m ar k s, m ainly w hen one t hink s abou t qu alit y . Th er efor e, t h is st u dy aim s at iden t ify in g fact or s t h at in t er fer e posit iv ely or n egat iv ely in t h e t each in g - lear n in g p r ocess, t h r ou g h t h e p er sp ect iv e of st u d en t s an d f acu lt y of t h e Nu r sin g cou r se at t h e Un iv er sidade Nor t e do Par an á- UNOPAR. Th is descr ipt iv e st u dy w it h a qu alit at iv e appr oach w as car r ied ou t t hrough t he crit ical incident s t echnique. Thirt y- six facult y and 140 st udent s part icipat ed. Dat a analysis revealed t hat t he st udent s m ent ioned 435 crit ical incident s relat ed t o t he cat egory facult y behavior, being 317 negat ive references and 118 posit ive. According t o t he facult y m em bers’ report s, t he cat egory int eract ion wit h t he group pr oduced 5 8 r efer ences, being 1 0 posit iv e and 4 8 negat iv e. An adequat e t eaching- lear ning pr ocess r equir es good facult y - st udent and st udent - st udent r elat ionships, fav or ing good int er act ion and efficient lear ning.

DESCRI PTORS: t eaching; lear ning; com m unicat ion; nur sing

I NCI DENTES CRÍ TI COS DO PROCESSO ENSI NO-APRENDI ZAGEM DO CURSO DE

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM, SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ALUNOS E DOCENTES

O pr ocesso en sin o- apr en dizagem é com plex o e apr esen t a v ár ias in cógn it as, pr in cipalm en t e qu an do se pensa em qualidade. Sendo assim , o obj et ivo dest e est udo foi ident ificar os fat ores que int erferem posit iva ou n egat iv am en t e n o pr ocesso en sin o- apr en dizagem , segu n do a v isão de alu n os e pr ofessor es do cu r so de gr adu ação em En fer m agem da Un iv er sidade Nor t e do Par an á - UNOPAR. Tr at a- se de est u do descr it iv o com abordagem qualit at iva at ravés da t écnica de incident es crít icos. Fizeram part e do est udo 36 professores e 140 alunos. Após a análise dos dados obser v ou- se que os alunos r elat ar am 435 incident es cr ít icos r elacionados à cat egor ia condut a do pr ofessor , sendo 317 r efer ências negat iv as e 118 posit iv as. Em r elação aos r elat os dos pr ofessor es, ver ificou- se que a cat egor ia int er ação com o gr upo apr esent ou 58 r efer ências, sendo 10 posit ivas e 4 8 n egat iv as. Por t an t o, o pr ocesso en sin o- apr en dizagem , par a ocor r er de f or m a adequ ada, n ecessit a de bom r elacionam ent o pr ofessor - aluno e aluno- aluno, fav or ecendo a boa int er ação e apr endizado eficient e.

DESCRI TORES: en sin o; apr en dizagem ; com u n icação; en f er m agem

1

Trabaj o ext raído de la t esis de Maest ría; 2 Profesora de la Universidad Nort e de Paraná ( UNOPAR) , Est udiant e de Maest ría, e- m ail: adriana.zani@unopar.br;

3

(2)

On

line

CONSI DERACI ONES I NI CI ALES

E

l p r oceso d e en señ an za- ap r en d izaj e y la co m u n i ca ci ó n si e m p r e ca m i n a r o n j u n t o , p u e s n o e x i s t e c o m o h a b l a r d e l p r o c e s o d e e n s e ñ a z a

-apr endizaj e, sin hablar de com unicación y v icev er sa. Par a en señ ar, n ecesit am os d e la com u n icación , y a

sea v er bal o no v er bal, pues el pr oceso enseñanza-a p r en d i zenseñanza-a j e es est enseñanza-a b l eci d o p o r el i n t er censeñanza-a m b i o d e

c o n o c i m i e n t o s y e x p e r i e n c i a s d e l o s s u j e t o s in v olu cr ad os, sien d o la com u n icación u n elem en t o

indispensable par a que ese int er cam bio ocur r a.

Act uando com o enferm era y docent e del curso d e En f e r m e r ía , m u c h a s v e c e s m e e n c o n t r é c o n

a c a d é m i c o s d e e n f e r m e r ía q u i e n e s r e f e r i a n d i f i c u l t a d e s e n e l p r o c e s o d e a p r e n d i z a j e ,

p r o v en i en t es d e p r o b l em as en l a co m p r en si ó n d e cont enidos, al no t ener conocim ient os básicos, lo que

n o iv a d e acu er d o con la d id áct ica u t ilizad a p or el d o c e n t e , t a n t o c o m o , p r e s e n t a n d i f i c u l t a d e s d e

r elacion am ien t o con el d ocen t e. Sien d o, p or t an t o, n ecesar i o d escr i b i r el si g n i f i cad o r eal d el p r o ceso

en señ an za- ap r en d izaj e.

La p a l a b r a e n s e ñ a r, i n i c i a l m e n t e , p u e d e

par ecer sim ple, pues cualquier per sona, sea ella, un

e d u c a d o r c a p a c i t a d o o n o , p a s a t o d a s u v i d a enseñando algo a alguien. Cada v ez que una m adr e

explica a su hij o com o cruzar una calle, o cuando una p er son a ex p lica a ot r a com o lleg ar a d et er m in ad o

lugar, t am bién est á enseñando.

Un n ú m er o in v ar iable de per son as qu e, sin

diplom a o crédit os didáct icos, enseña sin saber cóm o,

las cosas m as increíbles, com o la habilidad de hablar el idiom a o algunos m ist erios sobre la com posición y

ar quit ect ur a del m undo( 1).

S i e n d o a s í, e l a c t o d e e n s e ñ a r e s p o r

excelencia, un act o de com unicación, de com part ir el conocim ient o, ideas, sent im ient os, creencias o valores

propios de la cult ura de un det erm inado grupo social; la enseñanza es consider ada, hace m ilenios, com o el

p r i n ci p a l si st e m a d e p r e se r v a ci ó n d e l p a t r i m o n i o

cu l t u r a l d e u n g r u p o , t r a n sm i t i é n d o l o a n u e v o s in t egr an t es e in t r odu cién dolos en la v ida com ú n( 2 ).

Sin em bar go, se sabe qu e el apr en dizaj e n o se da

por m edio de copia o m em orización de det erm inados

c o n t e n i d o , p o r e l c o n t r a r i o s e d a , a t r a v é s d e ex per iencias pasadas del indiv iduo. El apr endizaj e es

el proceso por el cual el com port am ient o se m odifica

p r o d u ct o d e l a e x p e r i e n ci a , n o se r e st r i n g e a l a asim ilación d e con t en id os o t écn icas, sin o t am b ién

por sent im ient os y em ociones( 3- 4).

D e m o d o g e n e r a l , e n s e ñ a r i n c l u y e

act iv idades de pr ofesor y el concept o de enseñanza

s e r e f i e r e a l a i n t e r a c c i ó n p r o f e s o r - a l u m n o ,

obt eniendo com o pr oduct o final el apr endizaj e( 5).

Sin em bar go, el apr en dizaj e n o se basa en

h a b i l i d a d e s p e d a g ó g i c a s d e l p r o f e s o r, n i p o r

conocim ient o erudit o que se t iene sobre el asunt o, ni

p or p lan if icación cu r r icu lar, n i p or la u t ilización d e

r ecu r sos au d iov isu ales, n i en su s p r ed ileccion es e

exposiciones, ni por una abundancia de libros, a pesar

q u e, en cier t as ocasion es cad a u n o d e esos ít em s

pueden ser ut ilizados. Siendo así, el apr endizaj e se

b asa en la calid ad d e act it u d es q u e ex ist en en la

r elación per sonal ent r e pr ofesor ( facilit ador ) y aquel

que apr ende ( el alum no)( 6). Fr ent e a lo ex puest o, el

obj et iv o de est e est udio fue:

- I dent ificar los fact ores que int erfieren posit ivam ent e

o n egat iv am en t e du r an t e el pr oceso de en señ an

za-apr endizaj e, según la v isión de alum nos y docent es

del cur so de gr aduación en enfer m er ía.

TRAYECTO METODOLÓGI CO

Se t rat ó de un est udio descript ivo con enfoque

cualit at iv o, r efer ido a los fact or es que int er fier en en

e l p r o ce so e n se ñ a n za - a p r e n d i za j e d e d o ce n t e s y

alu m n os de En f er m er ía de la Un iv er sidad del Nor t e

de Paraná - UNOPAR, m at riculados en los años 1998

a 200. La m uest ra fue com puest a por 36 docent es y

por 140 alum nos que est aban cursando el 2º , 3º e 4º

añ o d el cu r so d e g r ad u aci ó n en en f er m er ía d e l a

UNOPAR, y que m anifest ar on disponibilidad e int er és

en par t icipar del est u dio, post er ior al con ocim ien t o

del m ism o. La elección por los alum nos fue a t r av és

d e u n a m u est r a p or con v en ien cia y el n ú m er o d e

alu m n os y d ocen t es f u e d et er m in ad o a t r av és d el

p r i n ci p i o d e i n v e st i g a ci ó n cu a l i t a t i v a , l a cu a l e s

det erm inar el fin de la pesquisa product o del m om ent o

e n q u e o c u r r e n l a r e p e t i c i ó n d e d a t o s . Fu e r o n

ex clu id os los alu m n os d el 1o añ o p or el h ech o d e

encont r ar se poco t iem po en el cur so de Enfer m er ía.

Fue ut ilizada la t écnica de incident es crít icos,

definida com o “ un conj unt o de pr ocedim ient os par a

l a r e c o l e c c i ó n d e o b s e r v a c i o n e s d i r e c t a s d e l

c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o , d e m o d o q u e p u e d a

f acilit ar se su u t ilización pot en cial en la solu ción de

pr oblem as pr áct icos y en el desar r r ollo de am plios

p r i n ci p i os p si col óg i cos, d el i n ean d o p r oced i m i en t os

p ar a l a r eco l ecci ó n d e i n ci d en t es o b ser v ad o s q u e

Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 set em bro- out ubro; 14( 5) w w w .eer p.usp.br / r lae I ncident es crit icos del proceso...

(3)

p r esen t a n si g n i f i ca d o esp eci a l , a sí co m o , p a r a el

encuent r o de cr it er ios sist em át icam ent e definidos”( 7 )

I n ci d en t e es “ cu a l q u i er a ct i v i d a d h u m a n a

obser v able que sea por sí m ism a lo suficient em ent e

com plet a par a per m it ir in f er en cias y pr ov ision es al

r espect o de la per son a qu e ej ecu t a la acción . Par a

ser crít ico un incident e debe ocurrir en una sit uación

d o n d e e l p r o p ó si t o o i n t e n ci ó n d e l a a cci ó n se a

r azon ab lem en t e clar o cu an d o e s ob ser v ad o, y su s

con secu en cias sean su f icien t em en t e def in idas, par a

dej ar pocas dudas en lo que se refiere a sus efect os”( 7).

Al g u n o s a u t o r e s u t i l i z a r o n l a t é cn i ca d e

in ciden t es cr ít icos par a iden t if icar las dif icu lt ades y

p r o b l em as v i v i d o s p o r l o s p aci en t es so m et i d o s al

t r at am ien t o d e cesio- m old eam ien t o. Los r esu lt ad os

indican que los pr oblem as y dificult ades obser v ados

y r elat ad os p or las m u j er es est ab an r elacion ad os,

p r i n ci p a l m e n t e , a l a s i m p o si ci o n e s i n h e r e n t e s a l

t rat am ient o y que el rol de la enferm era es im port ant e

durant e la planificación de la asist encia de enferm ería

en cesio- m oldeam ien t o, a par t ir de la com pr en sión

d e est o s p r o b l em as y d i f i cu l t ad es v i v i d as p o r l as

m uj er es som et idas a est e t r at am ient o( 8).

Los dat os fuer on obt enidos por m edio de la

t écnica de incident es crít icos. Para est o ut ilizam os dos

inst r um ent os, uno dest inado a la obt ención de dat os

ent r e los alum nos y el ot r o a la obt ención de dat os

ent r e los enfer m os, los cuales er an const it uidos por

2 par t e: la pr im er a con pr egunt as r elacionadas a las

caract eríst icas de los suj et os y la segunda cont eniendo

básicam ent e dos pregunt as que posibilit aron ident ificar

aspect os posit ivos y negat ivos relacionados al proceso

enseñanza- apr endizaj e en el cur so de gr aduación en

En f e r m e r ía , s e g ú n l a p e r c e p c i ó n d e a l u m n o s y

docent es del cur so.

Las ent r ev ist as fuer on r ealizadas en la sala

d e e s t u d i o s d e l a Co o r d i n a c i ó n d e e n f e r m e r ía ,

r espet ando la disponibilidad, int er és y pr iv acidad del

alum no y docent e.

Lu e g o d e se r g a r a n t i z a d o e l a n o n i m a t o ,

obedeciendo las direct rices y norm as reguladoras para

la in v est ig ación con ser es h u m an os a t r av és d e la

r esolu ción 1 9 6 / 9 6 , f u er on in iciadas las en t r ev ist as.

Al p r in cip io f u er on r ealizad as p r eg u n t as sob r e su s

car act er íst icas y post er ior m en t e er an colocadas dos

p r e g u n t a s e n l a s cu a l e s se so l i ci t a b a r e l a t o s e n

sit uaciones ocur r idas dur ant e act iv idades en sala de

aula, cam po de práct icas o laborat orio. Fue explicado

el significado de incident es y la definición de t érm ino

cr ít ico.

H u b o n e c e s i d a d d e s e r c i t a d o p o r l a

in v est ig ad or a alg u n os ej em p los d e in cid en t es q u e

posibilit ar on una m ej or com pr ensión de los suj et os.

Se t om ó, cuidado para no hacer referencia a ej em plos

q u e e st u v i e r a n r e l a ci o n a d o s co n l a a ct i v i d a d e n

e st u d i o . Ad e m á s d e l a s n o r m a s n e ce sa r i a s p a r a

cualquier invest igación, para el caso de los incident es

crít icos deben ser t om ados algunos cuidados: explicar

co n cl a r i d a d el si g n i f i ca d o d e i n ci d en t es cr ít i co s;

aclar ar la connot ación del t ér m ino cr ít ico, dar uno o

dos ej em plos que no est en relacionando direct am ent e

la act iv idad desar r ollada y ex plicar los cr it er ios que

n o s l l ev an a co n si d er ar ep i so d i o s r el at ad o s co m o

incident e cr ít ico( 9).

El análisis de los dat os obt enidos obedeció a

cu at r o cr it er ios, sien do est os: lect u r a y list a de los

r e l a t o s ; i d e n t i f i c a c i ó n d e l o s e l e m e n t o s q u e

c o m p r e n d e n e l i n c i d e n t e c r ít i c o ( s i t u a c i ó n ,

com por t am ient o y consecuencia) ; agr upación de los

r elat os y cat egor ización( 10).

En u n p r i m e r m o m e n t o , f u e r e a l i za d a l a

lect ur a de las ent r ev ist as y de ellas fuer on r et ir adas

l o s i n ci d e n t e s cr ít i co s, i n h e r e n t e s a l p r o ce so d e

en señ an za- ap r en d izaj e, con r ef er en cias p osit iv as y

negat ivas, según la visión de los alum nos y profesores

del curso de enferm ería. Post eriorm ent e, fue realizada

una segunda lect ura, en busca de relat os que fueron

confusos o que no desm ost raron claridad( 7). Así , ocho

r e l a t o s f u e r o n e x c l u i d o s p o r n o c o n s t i t u i r s e e n

incident es cr ít icos.

Los incident es crít icos, luego de un exhaust ivo

an álisis, f u er on cat eg or izad os d e acu er d o con su s

sem ej anzas, consider ando los aspect os r efer ent es al

pr oceso de enseñanza- apr endizaj e y definidos com o

cat egor ía con d u ct a d e l d oce n t e en la p er cep ción

d e l o s a l u m n o s, co n u n t o t a l d e 4 3 5 r e l a t o s, e

in t e r a cción con e l gr u po, en la per cepción de los docent es, con 58 r elat os.

RESULTADOS Y DI SCUSI ÓN

Se o b t u v o 4 3 5 r e l a t o s r e l a ci o n a d o s a l a

conduct a del docent es en la per cepción del alum no,

sien d o 1 1 8 ( 2 7 , 1 % ) con r ef er en cia p osit iv a y 3 1 7

( 7 2 , 9 % ) n e g a t i v a . Lo s a s p e c t o s a g r u p a d o s y

r elacion ad os con la con d u ct a d e l d oce n t e f u er on

(4)

On

line

a l u m n o , i n t e r r u m p i e n d o e l p r o c e s o - 7 9 r ef er en cias n eg at iv as, p o st u r a d e l d o ce n t e - 4 3

r e f e r e n c i a s p o s i t i v a s y 8 9 n e g a t i v a s ; d o c e n t e i n c e n t i v a a l a l u m n o d u r a n t e e l p r o c e s o d e a pr e ndiza j e - 36 r efer encias posit iv as; doce nt e e s c o n s i d e r a d o e j e m p l o i d e a l d e l p r o f e s i o n a l p r o d u c t o d e s u a c t u a c i ó n - 3 9 r e f e r e n c i a s posit iv as; didá ct ica im pu e st a por e l doce n t e e n l a s a l a d e a u l a d i f i cu l t a e l a p r e n d i z a j e d e l a lu m n o - 2 0 r efer encias negat iv as.

Ent endiendo que el docent e es un est im ulador

de la capacidad cr ít ica- cr eat iva y, en est e r ol, debe

pr om ov er la liber t ad y desafiar la r azón( 11).

Sin em bar go, cu an do el doce n t e dif icu lt a la cr e a t iv id a d d e l a lu m n o, est o cau sa al m ism o t iem po, crít icas negat ivas al docent e, com o se puede

confir m ar con el r elat o a seguir :

“ … Est a b a h a ci e n d o p r á ct i ca e n l a u n i d a d d e

hospit alización y la profesora m e habia dado un pacient e que

necesit aba baño en cam a; ent onces ella pidió que fuese arreglar

el m at er ial m ient r as ella ir ia a v er a ot r os alum nos, cuando

p r ep a r a b a el m a t er i a l l a en f er m er a m e p i d i ó r ea l i za r el

procedim ient o luego, pues el pacient e t enia que hacer t om ografía

y el t ransport e vendría a buscarlo; int ent e avisar a la profesora

pero ella dij o que esperase, ent onces com o no había bandej a

disponible para llevar el m at erial, ut ilice la t apa de un recipient e

com o bandej a y lleve el m at erial al cuart o, cuando est aba casi

t erm inando el baño la profesora llegó y se enoj ó, m e dij o que no

podría com enzar el baño sin ella y donde se vió coger una t apa

para hacer la bandej a, m andó que parase el baño y que fuese a

arrum ar la bandej a para cont inuar, no m e dej o explicar nada…”

Sin em b ar g o, se p u ed e id en t if icar en est e

r elat o qu e, a pesar de la in dign ación por par t e del

alu m n o, en r elación a la con d u ct a d el d ocen t e, se

p e r c i b e q u e e l m i s m o n o c o n o c e l o s p r i n c i p i o s

cien t íf icos d e d et er m in ad as t écn icas, u n a v ez, q u e

considera que la ut ilización de una t apa, com o bandej a,

es un procedim ient o correct o, no se est a preocupando

con la finalidad de cada m at erial a ser ut ilizado y sus

im plicancias j unt o al pacient e.

Cu a n d o e l d o c e n t e n o c o n s i d e r a e l m o m e n t o d e a p r e n d i z a j e d e l a l u m n o int e r r um pie ndo su pr oce so, est e r ecibe r efer encia negat iv a com o puede ser ident ificado en el r elat o a

con t in u ación :

“ …m i grupo t enía que present ar sem inario, cada uno

est aba encargado por una part e, com o yo era la responsable por la

digit ación, acabe sabiendo la part e de t odos; yo había est udiado

m ucho, sin em bargo, cuando t engo que hablar en público m e

d esesp er o. Du r an t e el d ía d el sem i n ar i o cu an d o i n i ci e l a

present ación coloque una t ransparencia con una t abla, y por

haberm e quedado callada unos segundos, la profesora com enzó a

hacer pregunt as sin parar, est uve desesperada y no conseguí

responder, ent onces ella pidió que m e sent ase, m e crit icó al punt o

de insinuar que yo era incapaz y pasó a hablar t odo m i cont enido,

salí de la sala de aula para llorar…”

Se observa en el relat o ant erior, que a pesar

del alu m n o sen t ir se per j u dicado por la f or m a com o

el docent e conduj o la sit uación; se verifica que hubo

desar t iculación dent r o del gr upo, pues el alum no se

r ef ier e a u n t r abaj o de gr u po, sin em bar go n o f u e

est o lo que ocur r ió, cada uno hizo una det er m inada

part e del t rabaj o, y el hecho del alum no haber digit ado

t odo el t r abaj o, no significa que com pr endió t odo el

cont enido. El t rabaj o en grupo, no debe ser vist o com o

u n a act i v i d ad q u e ser á r eal i zad a p or m as d e u n a

persona, donde cada uno realice un t rabaj o individual

el cual finalm ent e ser á unido.

El t r a b a j o e n g r u p o / e q u i p o “ p r e s u p o n e

c o m p a r t i r i d e a s y s e n t i m i e n t o s , d i á l o g o y

enfrent am ient o de conflict os”( 1,2). Act it udes del profesor

com o es referido ant eriorm ent e, causa en los alum nos

sent im ient os de indignación por el docent e y dificult ad

en el apr en dizaj e. Por lo t an t o, si el alu m n o n o es

r esp et a d o y co n si d er a d o i n t eg r a l m en t e co m o ser

hum ano, puede pr esent ar dificult ades consigo m ism o

y en su relación con los dem ás. Así, no se puede exigir

de él que sea respet ado, por ej em plo, cuando él no se

respet a o no aprendió a respet arse y valorizarse, pues

solo se ofrece al ot ro aquello que t enem os( 13).

En ot r os r elat os los alum nos r efier en que la

p ost u r a d e l d oce n t e p u ed e t r aer b en ef icios o n o par a los alum nos t ales com o:

“ … est ábam os en una aula t eórica con un det erm inado

profesor, y dos alum nos est aban conversando, la profesora que

ya est aba m olest a por ellos haber m anifest ado algunas pregunt as

relacionadas a nom bres que ella no consiguió responder, t uvo la

act it ud de colocarlos fuera de la sala, lo que generó un descont ent o

en el aula, una vez que la conversación de los alum nos no est aba

relacionada con la crít ica realizada a la profesora…” .

“ …est ábam os en el labor at or io de enfer m er ía par a

aprender a realizar exam en físico, habían algunos alum nos que ya

eran auxiliares y com enzaron a hablar de nom bres t écnicos que

nosot ros no conocíam os , y a crit icar cuando yo pregunt aba, la

profesora llam ó la at ención de ellos y dij o que ahí dent ro ella iva

a t rat ar a t odos com o si nadie conociera la t em át icas y que quien

t uviese el coraj e de crit icar, ent onces t endrían que explicar t oda

la m at eria y si no queria hacerlo seria cast igado, creo que fue una

posición opt im a, pues ella no dej o que los que no sabían sean

hum illados por los que sabían m as del asunt o…” . Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 set em bro- out ubro; 14( 5)

w w w .eer p.usp.br / r lae I ncident es crit icos del proceso...

(5)

En r elación al p r im er r elat o se ob ser v a u n

p u n t o n eg at iv o, con sid er an d o q u e se p r od u j o f alt a

de r espet o ent r e las dos clases ( alum no y docent e) .

Pu es p a r a q u e el p r o ceso en señ a n za - a p r en d i za j e

ocu r r a d e f or m a ad ecu ad a y ef icien t e es n ecesar io

que exist a respet o, es decir, que el alum no respet e al

docent e, realizando las act ividades propuest as, y que

e l d o ce n t e r e sp e t e a l a l u m n o co m p r e n d i e n d o su

m om en t o d e ap r en d izaj e, elab or an d o m ét od os q u e

incent iv en est e pr oceso y r espet ando al indiv iduo en

form ación. En el segundo relat o, el alum no considera

posit iv a la act it ud del docent e al niv elar a t odos los

alu m n os en u n m ism o n iv el d e con ocim ien t os, sin

em b ar g o est o p u ed e p er j u d icar o d esm ot iv ar a los

alum nos que t iene un cont enido t eór ico m ayor sobr e

det er m in ado asu n t o. Sabem os qu e el docen t e debe

ser un m ediador del pr oceso enseñanza- apr endizaj e,

así com o, debe pr opor cionar a los alum nos m ét odos

de apr endizaj e, que en est e caso, beneficiar an a los

dos lados. Por t an t o, cada pr of esor es ú n ico en su

for m a de cr ear est r at egias de enseñanza las cuales

t e n d r á n i n f l u e n c i a p o s i t i v a o n e g a t i v a e n l a

com pr ensión del conocim ient o por el alum no en sala

de aula( 14).

Ot r o s r e l a t o s s o n c o n s i d e r a d o s p o r l o s

alum nos com o de gran beneficio para su aprendizaj e,

c u a n d o e l d o c e n t e c o m p r e n d e e l t i e m p o d e

aprendizaj e del alum no y lo incent iva. El alum no

cr ee q u e p u ed e t en er acceso a l os con oci m i en t os

cuando exist e por par t e del docent e por lo m enos la

paciencia de esperar el t iem po para el alum no pensar,

i n cl u si v e si n ay u d a d el d o cen t e, y d e est a f o r m a

c o n s e g u i r l l e g a r a c o n c l u s i o n e s , a u n q u e s e a n

par cialm en t e cor r ect as( 6 ), com o pu ede obser v ar se a

seg u ir :

“ … era la prim era vez que colocaba una sonda vesical en

una m uj er, est aba m uy nerviosa y con m iedo de equivocarm e, la

profesora percibió, ent onces, fue conm igo a preparar el m at erial,

m e guió de form a gent il diciéndom e lo que est aba falt ando o m e

daba algunas suger encias; después fue conm igo y le dij o al

pacient e que est e t ranquila que yo era una alum na, pero sabia lo

que est aba haciendo; com encé a abrir los paquet es de m at erial

est éril y la profesora m e fue ayudando, cuando ella not aba que iva

a hacer algo incorrect o m e cogia delicadam ent e del brazo y m e

guiaba, cuando t erm iné el procedim ient o yo sabia que no habia

realizado el procedim ient o correct am ent e, así, ella m e llam ó y m e

dij o que necesit aba revisar la t écnica, pero m e felicit ó, pues m e

esforcé en realizar t odo bien…” .

Dem ost r an d o así, q u e el d ocen t e d eb e ser

facilit ador del pr oceso de apr endizaj e, él debe cr ear

o p o r t u n i d a d e s p a r a n u e v a s s i t u a c i o n e s d e

apr endizaj e, un posibilit ador de exper iencias int ensas

y ad ecu ad as, cap az d e d esp er t ar en el alu m n o la

m o t i v a c i ó n p a r a l a p r e g u n t a , p a r a u n a a c t i t u d

i n v e s t i g a d o r a q u e b u s q u e s o l u c i o n e s y q u e

fundam ent e su int er v ención en la r ealidad( 11).

El alum no espera que el docent e sea t ranquilo

y c o m p r e n s i v o , q u e e n t i e n d a s u s f a l l a s p o r

en co n t r a rse co m en zan d o a ap r en d er, q u e co m et e

e r r o r e s p a r t i c u l a r m e n t e p a r a q u e l u e g o n o s e

r e p i t a n( 1 5 ), l o q u e s e o b s e r v a e n e l r e l a t o a

con t in u ación :

“ …la profesora pidió que hiciera un t rabaj o, debía ser

cient ífico, pero cuando ent regué; ella corrigió y est aba lleno de

anot aciones, cuando vi, pensé, que a la profesora no le gust o,

pero al cont rario ella dij o que era un excelent e t rabaj o, que solo

necesit aba de algunas m odificaciones y que ella iría ayudar a

publicarlo, pienso que la act it ud de ella fue incent ivadot a, pues

no creí que m i t rabaj o pudiese t ener ese result ado…”

Es f u n ci ó n d el ed u cad o r h acer cam i n ar al

educando par a descubr ir y pr act icar los v alor es por

m edio de los cuales la educación t iene sent ido y el

pr opio educando se aut o- r ealiza, lo que es posible a

t r av és del pr oceso de en señ aza- apr en dizaj e( 6 ).

Se v er if ica t am b ién com o r elat os p osit iv os

aq u ellos r elacion ad os, cu an d o el d ocen t e es v ist o

com o ej em plo de pr ofesion al ideal por est ar den t r o

de ese r ol:

“ …yo est aba haciendo práct ica en una m at ernidad, de

pront o un bebe nació y est aba en paro cardiorrespirat orio, t odos

est aban nerviosos, m enos m i profesora quien inició las m aniobras

de reanim ación, ella fue solicit ando m at erial con t ranquilidad y

explicando, cuando no sabíam os alguna cosa, com o si fuera una

at ención norm al; hast a el m édico com enzó a calm arse con la

post ura de ella, el nene se recuperó y fue para la cuna, desde

aquel día sueño ser com o ella…” .

El al u m n o , p ar a ap r en d er, n ecesi t a d e u n

t r a b a j o c o g n i t i v o d e a n á l i s i s y r e v i s i ó n d e s u s

con ocim ien t os, con el ob j et iv o d e q u e est os sean

r eal m en t e si g n i f i cat i v o s y p r o p i ci en u n n i v el m as

elev ado de com pet encia. La influencia del docent e y

su int ervención pedagógica perm it e que est a act ividad

sea significat iva para el alum no( 5), sin em bargo cuando

la didá ct ica im pu e st a por a lgu n os doce n t e s n o m o t i v a e l a p r e n d i z a j e , e s t a e s v i s t a p o r l o s a l u m n o s c o m o u n a r e f e r e n c i a n e g a t i v a p a r a s u

apr endizaj e com o puede v er ificar se a seguir :

“ …Una profesora dict a clases leyendo t ext os, sent ada,

y no nos da los resúm enes ant es, y cuando no los dá t am poco nos

(6)

On

line

cuando yo y m is com pañeros fuim os a hablar con ella, nos dij o

que est ábam os en una facult ad y que t eníam os que buscar nuest ro

propio conocim ient o…”

A u l a s m o n ó t o n a s , s i n i n t e r é s , f a l t a d e f e e d b a ck , h a n si d o q u e j a s f r e cu e n t e s. N u e st r o s

alum nos leen poco, escr iben poco, pract ican poco y, sin em bar go ocupan t odo el día dur ant e cuat r o años

par a for m ar se en enfer m er ía( 16).

En r elación al docent e obt uv im os 58 r elat os

r elacionados a la cat egor ía int er acción con el gr upo, sien d o 1 0 ( 2 0 , 8 % ) con r ef er en cias p osit iv as y 4 8

( 7 9 , 2 % ) n e g a t i v a s . Lo s a s p e c t o s a g r u p a d o s y

r elacion ad os la in t e r a cció n co n e l g r u p o f u er on así configur ados: dificu lt a de s de r e la cion a m ie n t o e n t r e a l u m n o s - 4 0 r e f e r e n c i a s n e g a t i v a s ;

l i d e r a z g o n e g a t i v o d e a l g u n o s co m p a ñ e r o s s o b r e e l g r u p o - 8 r e f e r e n c i a s n e g a t i v a s ;

coope r a ción de los a lu m n os pa r a a y u da r a los de m á s - 1 0 r ef er en cias posit iv as.

La d i f i c u l t a d d e r e l a c i o n e s e n t r e a l u m n o s f u e u n f a c t o r q u e r e c i b i ó u n n ú m e r o s i g n i f i c a t i v o d e r e f e r e n c i a s n e g a t i v a s s o b r e l a

percepción del docent e, com o es im plícit o en el relat o a seguir :

“ …Lo que dificult a el proceso enseñanza- aprendizaj e

del alum no es la dificult ad en las relaciones de los unos con los

ot ros, recuerdo de dos alum nas que ivan ha realizar j unt as un

Trabaj o de Conclusión de Curso, quienes al t ener un desent endido

no pudieron ent regar el t rabaj o en el plazo est ipulado, las dos se

separaron y cada una t uvo que buscar un nuevo orient ador y

com enzar de cero, con est o su evaluación fue perj udicada, dej aron

de aprender, pues j unt as habrían t enido la posibilidad de realizar

un t rabaj o de m ayor peso…” .

Se sab e q u e el ser h u m an o n o f u e cr ead o

par a v iv ir solo, necesit ando conv iv ir con ot r os ser es hum anos, por lo que t am bién debe t ener conciencia

que la convivencia en grupo es com plej a y difícil, pues se debe recordar que som os seres individualist as con

opiniones cr eencias y conflict os pr opios.

Ot r o h ech o q u e con t r ib u y e con r ef er en cias

negat iv as al pr oceso de enseñanza apr endizaj e, son

a l u m n o s q u e p r e s e n t a n l i d e r a z g o n e g a t i v o

sobre su grupo, com o se puede verificar con claridad

en el r elat o del docent e, a cont inuación:

“ …t engo un grupo que es considerado por la Universidad

com o “ problem a” , lo que ocurre porque el represent ant e de ellos

es un líder negat ivo, por ej em plo, una vez pedí que él ent regase

a los alum nos un m at erial para que pudieran hacer un t rabaj o, sin

em bargo, adem ás de no ent regar el m at erial a sus com pañeros, el

dij o que yo no podría pedir el t rabaj o a ellos, pues la explicación

dada por m i fue insuficient e para realizar el m ism o; en el día de

ent rega, com o nadie había hecho el t rabaj o, por orient ación de él,

est aba furiosa, y eso desencadenó un problem a ent re los alum nos.

Durant e las discusiones de los alum nos descubrí que el hecho

que desencadenó el problem a fue la no ent rega del m at erial por el

represent ant e, ent onces di un nuevo plazo para ent rega y llam e al

alum no para conversar, est e alum no int ent o de t odas las form as

no responsabilizarse por lo sucedido, por lo que percibo que est as

act it udes vienen perj udicando la enseñanza, pues en ese día casi

no conseguí dar clases, debido a t oda la discusión …”

Lo s d o c e n t e s c i t a r o n c o m o r e f e r e n c i a s p osit iv as sit u acion es d on d e ex ist e colab or ación d e

ot r os com pañ er os, con la t en t at iv a de ay u dar a los

dem ás, com o se descr ibe a cont inuación:

“ …t enia una alum na que est aba pasando por problem as

per sonales gr av es, y no est aba consiguiendo asist ir a aulas,

ent onces ella vino a conversar conm igo, exponiendo su sit uación

y c u a n d o e l l a i n t e n t a b a h a b l a r c o m e n z a b a a l l o r a r

com pulsivam ent e; de repent e un com pañero de ella que no sabía

de la sit uación y que ni era t an cercano de ella se aproxim ó y pidió

para part icipar de la conversación, ella est uvo de acuerdo, y en

aquel m om ent o el com pañero m e pidió que le perm it a ayudar a su

com pañera, yo lo perm it í; a part ir de ahí, ella no sólo consiguió

recuperar el cont enido que había perdido durant e t odo el bim est re,

sino t am bién t uvo una de las m ayores not as en la prueba, y t odo

eso gracias a la solidaridad de uno de sus com pañeros…”

CONSI DERACI ONES FI NALES

Desde los inicios de la educación, educadores y educandos buscan la verdadera esencia del proceso

d e e n s e ñ a n z a - a p r e n d i z a j e . En i n i c i o e l t é r m i n o

p r o ce so e n se ñ a n za - a p r e n d i za j e p a r e ce t e n e r u n s i g n i f i c a d o s i m p l e , s i n e m b a r g o e s t e e s

e x t r e m a d a m e n t e co m p l e j o , si e n d o n e ce sa r i o u n a búsqueda const ant e por el aprendizaj e t ransform ador,

lo que debe ocurrir de form a cont inua, t ransform ando gr adualm ent e a los suj et os inv olucr ados.

D u r a n t e l a e j e c u c i ó n d e e s t e t r a b a j o , i d e n t i f i c a m o s a s p e c t o s n e g a t i v o s y p o s i t i v o s

r elacionados al pr oceso de enseñanza- apr endizaj e en el cu r so d e en f er m er ía, en con t r án d ose q u e en los

r elat os r elacion ados a los alu m n os la cat egor ía qu e

o b t u v o u n n ú m e r o s i g n i f i c a t i v o d e r e f e r e n c i a s n e g a t i v a s f u e l a c o n d u c t a d e l d o c e n t e . Lo q u e

evidencia, que pr ofesor es pr esent an dificult adas par a hacer fr ent e con la falt a de pr epar ación y hast a con

la falt a de m adurez del alum no durant e su form ación en el cu r so d e en f er m er ía. At r ib u y en d o el alu m n o

gr an par t e de sus angust ias y m iedos a la conduct a

del pr ofesor.

Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 set em bro- out ubro; 14( 5) w w w .eer p.usp.br / r lae I ncident es crit icos del proceso...

(7)

Ob se r v á n d o se , q u e l a r e l a ci ó n p r o f e so r

-alu m n o debe ser con sider ada com o u n pu n t o clav e

en un pr oceso y que se dá ent r e per sonas dist int as,

con experiencias únicas, siendo ligadas con el obj et ivo

d e in t er cam b io d e con ocim ien t os, en am b ien t es y

m om en t os específ icos. Los alu m n os con sider an qu e

el pr oceso de enseñanza- apr endizaj e en sala de aula

puede ser sat isfact or io cuando se dá con calidad en

las r elaciones hum anas, donde los alum nos r esalt an

a los p r of esor es q u e d an at en ción , escu ch an , son

honest os y r espet an al ot r o( 14).

Lo s al u m n o s r ef i r i er o n co n én f asi s q u e el

aprendizaj e fue perj udicado en las sit uaciones en que

el profesor dificult ó la creat ividad del alum no durant e

u n a det er m in ada act iv idad, lo qu e se ev iden ció por

act it udes severas y aut orit arias por part e del docent e.

En r elación a la in t er r u pción de act iv idades

pr oduct o de las or denes del pr ofesor, se obser v ó un

n ú m er o elev ado de r elat os qu e v an desde su st it u ir

un m at erial por ot ro para la ej ecución de act ividades,

hacer caer un paquet e de gasas al suelo, no recordar

l a se cu e n ci a l ó g i ca d u r a n t e l a t é cn i ca d e so n d a

vesical, olvidar cort ar esparadrapo para fij ar el cat ét er

d u r a n t e u n a p u n c i ó n v e n o s a , o d u r a n t e l a

pr esen t ación de sem in ar io el pr ofesor in t er r u m pir y

solicit ar que el alum no ret ornase, y en casi t odas las

sit u acion es en qu e el pr of esor par o la act iv idad en

ej ecu ción , o , cu an d o llam ó la at en ción d el m ism o

d e l a n t e d e o t r a s p e r s o n a s y n o p e r m i t i ó q u e

cont inuase con la act iv idad del m om ent o.

Por t an t o, el p r of esor n ecesit a r ef lex ion ar

sobr e su s act it u des, par a v alor izar al alu m n o com o

u n se r e n f o r m a ci ó n , r e sp e t a n d o su e x p e r i e n ci a

v iv ida, com pr endiendo el m om ent o por el cual pasa,

y, d e est a f or m a, el ap r en d izaj e sea con d u cid o d e

for m a eficaz( 14).

En relación a los aspect os posit ivos y negat ivos

r elacion ad os al p r oceso d e en señ an za- ap r en d izaj e

dent r o de la per cepción del docent e, la dificult ad de

relaciones ent re alum nos fue la cat egoría que present ó

un núm er o elev ado de r efer encias negat iv as, según

la per cepción del docent e en el cur so de Enfer m er ía,

la int er acción ent r e las per sonas de un gr upo es de

sum a im port ancia una vez que el alum no de enferm ería

debe t ener conciencia par a ej ecut ar adecuadam ent e

act ividades relacionadas a su profesión, ya que t endrá

que t rabaj ar en grupo y por t ant o deberá t ener buenas

r elaciones ent r e sus colegas.

La i n t e r a cci ó n o f r e ce co n d i ci o n e s p a r a e l

i n t er cam b i o d e ex p er i en ci as y t r an sf o r m aci ó n d el

conocim ient o. La com unicación sirve de un m edio para

que la int eracción sea efect iva. La enseñanza es part e

im por t ant e de est e ev ent o al per m it ir que el alum no

sea par t icipant e de su pr opio desar r ollo.

Ot r a cat eg or ía r ef er id a p or los d ocen t es y

que present o pocos punt os negat ivos, fue en relación

al lider azgo negat iv o dent r o del gr upo. El lider azgo,

e n g e n e r a l , e s co n si d e r a d o t a n t o e n e l á r e a d e

en fer m er ía, com o en ot r as ár eas, com o posit iv o, el

líder fr ecuent em ent e, no t iene aut or idad for m al, sin

em bar go, obt ien e poder por m edio de ot r os m edio,

com o influencia por ej em plo, lo cual perm it e dirigir a

sus seguidores dispuest os a colaborar( 17), pero cuando

e s t e d o n e s u t i l i z a d o d e f o r m a n e g a t i v a ,

e s p e c íf i c a m e n t e e n e l p r o c e s o d e e n s e ñ a n z a

-ap r en dizaj e d if icu lt a y con secu en t em en t e per j u dica

el pr oceso.

Sien d o así, la coop er ación d e los alu m n os

a y u d a a l o s d e m á s , f u e c o n s i d e r a d a c o m o u n a

cat egor ía posit iv a, con sider an do qu e el apr en dizaj e

de un alum no no es solo responsabilidad del profesor,

sin o t am bién del con j u n t o, qu e en v u elv e la fam ilia,

pr ofesor, sociedad y alum no.

Por lo t ant o, la enseñanza en el ár ea de la

s a l u d y, m a s e s p e c íf i c a m e n t e , e n e l c u r s o d e

g r a d u a c i ó n e n e n f e r m e r ía , d e b e p r o p o r c i o n a r

a d q u i s i c i ó n d e c o n o c i m i e n t o s y c a m b i o s d e

com por t am ient o, sin per der de v ist a el v ínculo ent r e

la t eor ía y la p r áct ica( 1 8 ). Par a lo cu al, el d ocen t e

necesit a r eflex ionar sobr e sus act it udes, v alor izando

al alum no com o un ser en for m ación, r espet ando su

ex per ien cia v iv ida, com pr en dien do el m om en t o por

el cu al p asa, y d e est a f or m a, el ap r en d izaj e sea

conducido de for m a eficaz( 14).

REFERENCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1. Alves R. Conv ersas com quem gost a de ensinar. 5º ed. São Pau lo ( SP) : Papir u s; 2 0 0 2 .

2. Casagrande LDR. O discurso da sala de aula um m ét odo de ensino baseado na com unicação pr ofessor - aluno. Anais do I Sim pósio Br asileir o de Com unicação em Enfer m agem , 1988 m aio 1 3 2 - 6 1 . Ribeir ão Pr et o; São Pau lo; 1 9 8 8 .

3. Mat heus MCC, Moreira TA, Ohl RI B, Cast ro RAP. O Uso do diário de cam po de est ágio favorece o aut o- conhecim ent o da aluna e o m ovim ent o aluna- professora. Act a Paul Enferm agem 1 9 9 6 set em b r o- d ezem b r o; 9 ( 3 ) : 6 0 - 7 .

(8)

On

line

5 . Flan agan JCA. Técn ica dos I n ciden t es cr ít icos. Ar q Br as Psi co l Ap l i cad a 1 9 7 3 ; 2 5 ( 2 ) : 9 9 - 1 4 1 .

6. Clapis MJ, Mam ede MV. Viv ência de Mulher es subm et idas à cesiom oldagem . Rev Lat in o- am En f er m agem 1 9 9 6 j u lh o; 4 ( 2 ) : 1 3 1 - 4 6 .

7 . Est r ela MT, Est r ela AA. Técn ica d os I n cid en t es Cr ít icos no Ensino. 2° ed. Lisboa ( PT) : Est am pa; 1994.

8. Valsechi EASS. Fundam ent os de Enfer m agem : I ncident es cr ít icos r elacion ados a pr est ação de assist ên cia em est agio su p er v i si o n a d o . [ d i sser t a çã o ] . Sã o Pa u l o ( SP) : Esco l a d e En f er m ag em / USP; 1 9 9 9 .

9. Reibnit z KS, Prado ML. Criat ividade e Relação Pedagógica: em busca de cam inhos para a form ação do profissional crít ico c r i a t i v o . Re v B r a s En f e r m a g e m 2 0 0 3 j u l h o - a g o s t o ; 5 6 ( 4 ) : 4 3 9 - 4 2 .

10. Silva KMC, Corrêa AK. O t rabalho em grupo: vivências de alu n os de en fer m agem . Rev Br as En fer m agem 2 0 0 2 j u lh o-ag ost o; 5 5 ( 4 ) : 4 6 0 - 5 .

11. Esperedião E, Munari DB. Holism o só na t eoria: a t ram a d e sen t i m en t o s d o acad êm i co d e en f er m ag em so b r e su a for m ação. Rev Esc Enfer m agem da USP 2 0 0 4 ; 3 8 ( 3 ) : 3 3 2 -4 0 .

1 2 . Roch a EM, Silva MJP. Com por t am en t o Com u n icat iv o do docent e de Enferm agem e sua influência na aprendizagem do Educando. Rev Nur sing 2 0 0 1 j aneir o; 3 0 - 4 .

13. Mat heus MCC A r elação com a pr ofessor a t r ansfor m a a d isp osição in t er n a d a alu n a p ar a en f r en t ar os d esaf ios d a a p r e n d i za g e m . [ d i sse r t a çã o ] . Sã o Pa u l o ( SP) : Esco l a d e En f er m ag em / USP; 1 9 9 5 .

1 4 . Car v al h o MDB, Pel l oso SM, Val secch i EASS, Coi m b r a JAH. Ex p e ct a t i v a s d o s a l u n o s d e e n f e r m a g e m f r e n t e a o prim eiro est ágio em hospit al. Rev Esc Enferm agem USP 1999 j u n h o; 3 3 ( 2 ) : 2 0 0 - 6 .

1 5 . Valsecch i EASS, Nogu eir a MS. Com u n icação pr of essor -aluno: aspect os r elacionados ao est ágio super v isionado. Rev Ciên cia, Cu idado e Saú de 2 0 0 2 set em br o; 1 ( 1 ) : 1 4 3 - 9 . 1 6 . Waldow VR. Reflex ões sobr e o Ensino de Enfer m agem . Rev Gaú ch En fer m agem 1 9 8 9 j u lh o; . 1 0 ( 2 ) : 4 1 - 4 .

17. Marquis BL, Hust on CJ. I nt egração dos papéis de liderança e das funções de adm inist r ação. I n: Mar quis BL, Hust on CJ. A d m i n i s t r a ç ã o e Li d e r a n ç a e m e n f e r m a g e m , t e o r i a e aplicação. 2ª ed. Por t o Alegr e: Ar t m ed, 1999; p. 27- 49. 1 8 . V a l s e c c h i EA S S , N o g u e i r a M S . Fu n d a m e n t o s d e en f er m ag em : in cid en t es cr ít icos r elacion ad os a p r est ação d e assist ên cia em est ág io su p er v ision ad o. Rev Lat in o- am En f er m ag em 2 0 0 2 n ov em b r o- d ezem b r o; 1 0 ( 6 ) : 8 1 9 - 2 4 .

Recebido em : 4.3.2005 Aprovado em : 10.5.2006

Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 set em bro- out ubro; 14( 5) w w w .eer p.usp.br / r lae I ncident es crit icos del proceso...

Referências

Documentos relacionados

El obj et ivo de est e est udio cualit at ivo fue com prender las creencias que influencian el com port am ient o de las m adres HI V respect o a las m edidas profiláct icas de la

Est e est udo t eve com o obj et ivo ident ificar os aspect os posit ivos e negat ivos relacionados à assist ência prest ada ao port ador de t uberculose pulm onar, com base nos

En est a inv est igación, el obj et iv o fue ident ificar los det er m inant es ( facilit ador es/ dificult ador es) de la adhesión a los ant i- r et r ovir ales según individuos

La finalidad de est e est udio cualit at ivo fue ident ificar la percepción de enferm eras obst et ras sobre la hum anización de la atención al parto, adem ás de evidenciar, a través

Así, el obj et ivo de est e est udio fue de ident ificar los fact ores que int erfieren posit iva o negat ivam ent e en el pr oceso de enseñanza- apr endizaj e, según la visión de

El obj et iv o de est e est udio fue com par ar el conocim ient o apr endido ent r e los gr upos de enfer m er os que ut ilizar on el e- lear ning y los que recibieron el ent

El est udio se encuent r a en cur so, y los r esult ados pr elim inar es dem uest r an que los pr ofesor es y los est udiant es ev aluar on el diseño y el cont enido de los obj et

La finalidad del est udio fue ident ificar fact ores asociados a los accident es percut áneos en el equipo de enferm ería de u n h ospit al t er ciar io.. The result s support t