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Conhecer Astrologia - Astrologia Ocidental

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Academic year: 2021

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Para ajudá-lo a encontrar

respostas claras

e concretas

às suas perguntas

(2)

CONHECER

A ASTROLOGIA

A ASTROLOGIA OCIDENTAL

(3)

A interpretação

dos 12 signos do Zodíaco

Estas primeiras interpretações proporcionam as características gerais de cada signo.

Elas são, porém, aprofundadas ao longo desta obra.

ÁRIES

primeiro signo do Zodíaco

(de 21 de março a 19 de abril) Áries é ativo, energético, entusiasta; olha para o futuro, manda e é audaz, às vezes cegamente. A pessoa nascida sob este signo dirige-se sempre para a frente. É o signo dos chefes, guerreiros e pessoas decididas. E também o signo dos pio­ neiros.

TOURO

segundo signo do Zodíaco

(de 20 de abril a 20 de maio) Touro é sensato e tem os pés assenta­ dos na terra; é o signo da força tranqüila, do bem-estar, dos prazeres saudáveis e simples, da felicidade diária e do viver bem. Às vezes, tais características fazem do nascido sob este signo uma pessoa indolente, passiva e preguiçosa.

GÊMEOS

terceiro signo do Zodíaco

(de 21 de maio a 21 de junho) Gêmeos é o signo do poder de adapta­ ção às circunstâncias mais variadas, da inteligência flexível e viva, da comu­ nicação, da eloqüência, da sociabilidade, mas também se pode caracterizar a pes­ soa nascida sob este signo como leviana, inconstante e influenciável.

CÂNCER

quarto signo do Zodíaco

(de 22 de junho a 22 de julho) Câncer é o signo do sonho, da sen­ sibilidade, da doçura, da ternura, da imaginação e da memória tenaz que fixa e idealiza as recordações, acon­ tecimentos e sentimentos ocorridos no passado para se proteger contra as in­ certezas do futuro.

LEÃO

quinto signo do Zodíaco

(de 23 de julho a 22 de agosto) Leão é o signo da ambição por ex­ celência, do feliz e radiante domínio das circunstâncias, das aparências, da necessidade de admiração, da aspi­ ração à supremacia, características que podem dar lugar ao orgulho e à tira­ nia.

VIRGEM

sexto signo do Zodíaco

(de 23 de agosto a 22 de setembro) Virgem é o signo da ordem, da orga­ nização, da precisão, do espírito de ser­ viço, da preservação dos bens adquiri­ dos, da modéstia ou da humildade, que conduzem às vezes a pessoa nascida sob este signo a subvalorizar-se ou subva¬ lorizar os demais.

(4)

LIBRA

sétimo signo do Zodíaco

(de 23 de setembro a 23 de outubro) Libra é o signo da justiça — isto é, capaz de uma justa divisão dos bens, direi­ tos e deveres —, da procura do equilí­ brio, da harmonia, características que podem levar a pessoa nascida sob este signo a responsabilizar-se por compro­ missos excessivos.

ESCORPIÃO

oitavo signo do Zodíaco

(de 24 de outubro a 21 de novembro) Escorpião é o signo da paixão, dos im­ pulsos, do instinto, das forças psíquicas às vezes exaltadas, características que fa­ zem do nascido sob este signo uma pes­ soa idealista, extremista, indomável, às vezes excessivamente empírica, destru­ tiva ou autodestrutiva.

SAGITÁRIO

nono signo do Zodíaco

(de 22 de novembro a 21 de dezembro) Sagitário é o signo da aventura, dos jogos da vida e da sorte, da expansão na­

tural, da alegria de viver, que às vezes fazem do nascido sob este signo uma pessoa que se deixa enganar, por ela mesma ou pelos outros, inconsciente ou pouco realista.

CAPRICÓRNIO

décimo signo do Zodíaco

(de 22 de dezembro a 19 de janeiro) Capricórnio é o signo da vontade am­ biciosa, tenaz, lúcida, concentrada num objetivo único; do sangue-frio, do es­ pírito lógico, racional e friamente cal­ culista, características que fazem da pes­ soa nascida sob este signo um ser distante, insensível, hermético.

AQUÁRIO

décimo primeiro signo do Zodíaco

(de 20 de janeiro a 18 de fevereiro) Aquário é o signo da liberdade indi­ vidual, mas também das preocupações sociais e humanitárias, da solidariedade, da cooperação, das idéias originais, que fazem do nascido sob este signo uma pessoa rebelde a qualquer disciplina, instável ou excêntrica.

PEIXES

décimo segundo signo do Zodíaco

(de 19 de fevereiro a 20 de março) Peixes é o signo da receptividade psíquica, da intensa sensibilidade emo­ cional, anda em busca de fusão, da en­ trega, do amor absoluto, romântico, místico ou religioso, que fazem da pes­ soa nascida sob este signo um ser idea­ lista e irracional.

E possível adivinhar um signo astral sem se conhecer a data de nascimento?

Damos muito valor a este jogo de adivinhação. Com efeito, é bas­

tante freqüente tentarmos verificar os conhecimentos de um as­ trólogo pedindo-lhe que adivinhe o signo astral de uma pes­ soa pelo seu físico ou pelo seu comportamento. No entanto, não é tão simples acertar. É verdade que cada signo do Zodíaco tem suas características básicas, esquemáticas e típicas, mas não

existe nenhum indivíduo que apresente todos os traços morfo­ lógicos e psicológicos de um signo puro. Para se compreender a complexidade de uma pessoa, os dados gerais pertencentes ao signo são insuficientes. Para determiná-lo, é preciso conhecer o conjunto de elementos singulares e presentes no seu mapa as­ tral, estabelecido a partir do local, dia e hora de seu nascimento.

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Aries

Á

ries é o primeiro signo do Zodíaco. E um signo cardeal, masculino, o primeiro signo da Primavera. Começa no dia do equinócio de Primavera, no exato momento em que o Sol entre neste signo, e prolonga-se durante todo o período em que o atravessa, isto é, de 20 ou 21 de março a 20 ou 21 de abril, conforme os anos.

ESTAÇÃO: o começo da Primavera. Em relação à natureza, corresponde ao período do aparecimento e eclosão dos casulos, à subida imparável da seiva, du-rante o qual os dias se alongam e o Sol aquece a Terra.

METAL: ferro.

PEDRAS: ametista e diamante.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR Libra.

CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS: a cabeça, os olhos, o rosto, o maxilar.

LOCAIS GEOGRÁFICOS: como países, a Alemanha, a Grã-Bretanha, o Japão, a Polônia e a Síria. As cidades do mundo que lhe correspondem são: Birmingham, Cracóvia, Florença, Marselha, Nápoles, Pádua e Saragoça. Uma região importante: Palestina.

As relações entre o signo de Áries e os enclaves geográ-ficos correspondem às suas datas de criação ou a acon-tecimentos importantes que lhes dizem respeito.

ELEMENTO: Fogo. É o fogo primor-dial, que está na origem da criação do mundo, é brasa incandescente do espí-rito, o fogo que ilumina instantanea-mente.

REGENTE: Marte é o astro que o governa.

COR: vermelha, mas atribuem-lhe também as cores branca e vermelha das brasas, das faíscas e da alvorada.

PALAVRAS-CHAVE: impulso para a vida, projeção para o futuro, potên-cia energética, pulsação vital, aparecimento súbito no mundo visível,

nascimento, começo, iniciativa, audácia. Podemos dizer que Áries é um guer-reiro, um herói, um pioneiro, uma guia, um chefe, um visionário.

CARACTEROLOGIA: temperamento ativo, instinto, agressivo, ener-gético. Entusiasmo que não se detém perante as advertências; pouco rece-oso face aos riscos ou aos obstáculos que poderiam reter o seu caminho. Vontade de dar por realizados e de satisfazer os seus desejos imediatamente. Caráter colérico, emotivo, ansioso e extrovertido, que se traduz por uma cons-tante necessidade de ação e pela impaciência, aspectos que são compen-sados por uma atitude moralista face à vida, às vezes exclusivista, intran-sigente ou, em certas ocasiões, até sectária.

Psicologicamente, o signo de Áries é um signo de ação. Entusiasmo cego, falta de perspicácia, precipitação, que levam a crises de desânimo, porém energicamente ultrapassadas por uma perpétua procura de afirmação pes-soal. Áries necessita de uma luta, um combate, um objetivo e uma exterio-rização de suas energias.

0 amor de Áries é um amor de arrebatamento, primário, instintivo e abso-luto, que precisará sempre reativar sua paixão ardente e sublimar o objeto dos seus desejos cegos.

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SÍMBOLOS E MITOS RELACIONADOS COM ÁRIES Os chifres de Áries (o carneiro), em forma de espiral, simbolizam o impulso para a vida; o eterno começar ou o eterno renascer da vida, da luz, cor-respondentes ao princípio da Prima-vera no ciclo das estações. Por isso, o deus egípcio Amón, cujo templo foi erigido em Karnak, pertencente tam-bém ao deus de Tebas, era representado com cabeça e chifres de carneiro. Os sacerdotes e os escribas egípcios atri-buíam-lhe o poder de trazer à luz as causas ocultas das forças secretas da vida. Tinha uma função de oráculo. O Amón grego, que Alexandre Magno ve-nerava e consultava regularmente no santuário de Oásis, perto de Atenas, de-rivava do deus Amón do antigo Egito. Os gregos atribuíam-lhe virtudes se-melhantes às de Zeus-Júpiter. Daí a analogia feita à vezes entre o trono, o relâmpago, a tormenta e o signo de Áries, que encontramos ainda no mito

de Thor, o deus germânico da tem-pestade, também em analogia com o signo de Áries.

Na Bíblia, um carneiro é o animal sa-crificado por Abraão, no lugar do seu filho, Isaac. Jesus, o cordeiro do sacrifí-cio, volta a atualizar este mito na his-tória cristã.

Em latim, a palavra aries designava um artefato de guerra, com cabeça de car-neiro, utilizado pelos Romanos para derrubar as portas das fortalezas inimi-gas e que hoje conhecemos com o nome de "aríete".

Em Roma, oferecia-se um carneiro aos pais de um morto, em caso de homi-cídio por imprudência.

Bele ou Beli, o deus supremo da luz dos Celtas, deriva talvez de Bel, deus ba-bilônico da terra, nascido da deusa Su-méria Belili, que presidia ao culto do nascimento e da vida. Em francês, este signo recebe hoje o nome de Bélier, pro-vavelmente derivado do latim medieval belinus. Em holandês, com o termo

bel-hamel — de bel (sino) e bel-hamel (carneiro) — designava-se o carneiro chefe de um rebanho, que se podia identificar por trazer um chocalho pendurado ao pes-coço.

Citemos finalmente o mito grego do tosão (lã) de ouro, que se vincula ao signo de Áries: para obter a coroa de Pelias (filho de Posêidon), Jasão decide desafiá-lo. O rei promete, então, que ele herdará seu reino se encontrar o tosão de ouro de um carneiro sagrado, com o qual conseguirá pôr fim à maldição que tinha caído sobre seu povo. Depois de longas provações, Jasão des-cobre o tosão de ouro. Em seguida, casa-se com Medeia, a sacerdotisa de Hécate, deusa feiticeira da juventude. Inspirando-se neste mito, costuma pre-ver-se uma vida ativa, cheia de lutas, para as pessoas nascidas sob o signo de Áries.

0 que é um regente?

Trata-se de um astro que tem seu trono ou domicílio (do latim domus: casa) em um signo do Zodíaco e com o qual é per-feitamente afim. De um astro diz-se que está em trono diurno ou noturno de um signo, a depender de manifestar livre-mente suas qualidades ou expressá-las com mais matizes ou maior discrição. Marte está no trono diurno do signo de Áries, do qual é regente e a quem gover-na, e no trono noturno de Escorpião.

0 que é um signo cardeal?

É o primeiro dos 3 signos do Zodíaco de cada estação.

0 grau zero e o começo de um signo car-deal coincidem sempre com um equinócio ou um solstício.

Correspondências:

— Áries com o equinócio de Primavera. — Câncer com o solstício de Verão. — Libra com o equinócio de Outono. — Capricórnio com o solstício de Inverno. Os 4 graus zero destes 4 signos do Zodíaco correspondem ao início de cada uma das 4 estações e formam juntos os 4 pontos car-deais.

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Touro

T

ouro é o segundo signo do Zodíaco. É um signo fixo, feminino, o se­ gundo da Primavera, que coincide com o período natural da reprodu­ ção. O Sol entra neste signo em 20 ou 21 de abril e permanece até 20 ou 21 de maio, a depender do ano.

E S T A Ç Ã O : Primavera. Na natureza, corresponde ao período do ano em que a terra já está verde, úmida e produtiva, e as plantas entraram em uma fase de flo-ração.

ELEMENTO: Terra. Trata-se da terra fe-cunda, com a quai todos os outros elemen-tos estão em comunicação, a tal ponto que, neste período, mesmo os opostos ou in-compatíveis se atraem e se associam.

REGENTE: Vênus, a Afrodite grega, deusa do Amor.

COR: verde-claro, a cor dos prados e dos tenros rebentos que cobrem a terra na Primavera.

PALAVRAS-CHAVE: comunhão com a natureza, paz, força, produtividade, senso comum, bem-estar, sensualidade, paciência, obstinação, fidelidade.

Touro é um realizador, um produto, um construtor, um trabalhador esforçado, realis-ta e obstinado.

CARACTEROLOGIA: temperamento tranqüilo, estável, pacífico, mas pos-sessivo e ciumento. Falta de curiosidade e de entusiasmo pelo desconhecido, de-vido a uma necessidade de segurança. Tendência para não confiar em nada contrá-rio à natureza nem ao sobrenatural. Gosto pela vida concreta e material. Realismo primário e construtivo. Vontade paciente e obstinada dirigida a adquirir o necessário para o seu bem-estar. Caráter sangüíneo, sereno, sensual, muito sentimental, às vezes egoísta, mas altruísta quando se trata de pessoas queridas. Aspira à nor-malidade, à simplicidade, a um conformismo que por vezes se torna sectário ou

pro-tecionista. Espírito obstinado, racional e metódico. Assimilação lenta das convic-ções. Psicologicamente, este signo tenta dominar o seu meio, do qual consegue obter vantagens graças a grandes esforços. Pouca ambição, mas necessidade de ter e gozar de uma vida material. 0 apego aos bens materiais e aos prazeres deste mundo pode radicalizar-se na perseguição dos desejos. 0 amor de Touro é a ma-nifestação de um coração entusiasta e a expressão de um impulso sensual irre-primível, que se materializa mediante uma união estabelecida em sã normalidade e desejo de perduração.

LOCAIS GEOGRÁFICOS: como países, Grécia, Chipre, Irlanda, Irã, Rússia. Cidades que lhe correspondem: Dublin, Leipzig, Mântua, Nantes, Palermo, Parma. Regiões do mundo que rege: o Cáucaso e, mais especificamente, a Geórgia.

As relações entre o signo de Touro e os enclaves geográficos correspondem às suas datas de criação ou a acontecimentos importantes que lhes dizem respeito.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR: Escorpião.

CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS: boca, gar-ganta, pescoço, nuca, órgãos gus¬ tativos.

METAL: bronze.

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SÍMBOLOS E MITOS ASSOCIADOS A TOURO O símbolo de Touro (a cabeça do animal com seus chifres) foi algumas vezes utilizado para representar o exercício do poder em um reino ou um império. C o m efeito, os chifres, cuja forma faz lembrar uma meia-lua colocada horizontalmente, represen­ tam também a coroa de um rei ou de um imperador. Apesar do tempera­ mento tranqüilo e aprazível, e da ausência de ambição, características fundamentais deste signo, os símbolos da realeza ou de um poder temporal não lhe são alheios. Revelam a estabili­ dade, a continuidade, a persistência e, de certo modo, a perenidade de um estado de fato: o rei, nas sociedades primitivas e nas civilizações antigas, sempre teve uma natureza mais ou menos imortal, que o aproxima dos deuses.

Por outro lado, este símbolo foi empre­ gado para designar o Alef, a primeira letra do alfabeto hebraico, e que deu origem ao a minúsculo do nosso alfabeto. Ao inclinar-se 45 graus para a direita e ao perder uma das suas pontas, o símbolo do signo de Touro e do Alef (a cabeça com os respectivos chifres) transformou-se no a minúsculo. Não obstante, podemos alegar que Touro não é o primeiro signo do Zodíaco. N o entanto, é o primeiro signo de Terra e o primeiro signo fixo do Zodíaco.

O mito de Dioniso-Baco está por várias razões relacionado com o signo de Touro: Dioniso veio da coxa de Zeus-Júpiter, à qual este o havia atado depois de tê-lo arrancado do peito de Sêmele, sua mãe, que caiu fulminada ao ver os raios que rodeavam o amante. Se a expressão francesa "julgar-se saído de Júpiter" tem hoje

u m caráter irônico e ligeiramente pejorativo, pois faz alusão a uma certa ingenuidade — traço de caráter que, por outro lado, está perfeitamente de acordo com o signo de Touro — ou a um tipo de vaidade, também não deixa de ser um elogio: o de ter nascido um sábio, como nasce o rei Touro com sua coroa com chifres. Dioniso, deus do vinho, da inspiração, dos gênios da terra e da fecundidade, foi freqüentemente representado com uma cabeça de touro, no alto de um carro enfeitado com parras, heras e fo­ lhas de figueira, rodeado de bacantes e de sátiros.

Em Atenas, os jovens disfarçavam-se de bacantes e de sátiros para celebrar Dioniso.

Em Roma, no ano 185 a. C , o Senado foi obrigado a proibir estas famosas festas em honra de Dioniso-Baco. Os mistérios dionisíacos ou bacanais, durante os quais as mulheres e os homens se entregavam à orgia e à embriaguez, eram realizados principal­ mente na Primavera.

0 que é um signo fixo?

Tal como seu nome indica, um signo fixo é um signo que fixa as características e os elementos dominantes da estação na qual se encontra.

Revela força, potência, estabilidade, firmeza. No Zodíaco, um signo fixo continua a ser um signo cardeal e precede um signo mutável.

É sempre o segundo signo de uma estação.

Os quatro signos fixos são: — Touro, na Primavera — Leão, no Verão — Escorpião, no Outono — Aquário, no Inverno

São sólidos pontos de ancoragem no Zodíaco. 0 nativo de um destes quatro signos tem mais facilidades para se fixar à personalidade que lhe corresponde de acordo com o signo, e também para se fixar na realidade material.

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Gêmeos

G

êmeos é o terceiro signo do Zodíaco. Trata-se de um signo mutável (ver quadro na página seguinte) que fecha o ciclo primaveril e que corres­ ponde ao período da floração. O Sol entra neste signo em 20 ou 21 de maio. Permanece nele até 20 ou 21 de junho, a depender do ano.

ESTAÇÃO: Primavera. É o período do apa-recimento das flores, dos frutos verdes e dos filhotes de animais. As abelhas e as borbo-letas sugam o pólen das flores. Os dias alon-gam-se. 0 ar é mais suave. Tudo nos empurra para a vida em comunicação com a natu-reza, para a despreocupação, para a leveza. ELEMENTO: Ar. Trata-se do ar carregado dos aromas primaveris, oriundos das ervas e das flores. É intocável, móvel, difuso, mas muito agradável e leve. Revela as carac-terísticas de Gêmeos.

REGENTE: Mercúrio, o Hermes grego, o deus com asas nos tornozelos ou nas sandálias.

COR: variadas. Na Primavera, a natu- reza exibe uma grande variedade de j cores, e este é o caso de Gêmeos.

PALAVRAS-CHAVE: intercâmbio, comunicação, adaptabilidade, agilidade, curiosidade, inteligência viva, nervosismo, sentido de relação muito

desenvolvi-do, inconformismo. 0 nativo de Gêmeos é um comunicador, um intermediário ou um mediador. Troca, transmite, informa, adapta, vende e joga.

CARACTEROLOGIA: temperamento melancólico, nervoso e emotivo, sub-metido a uma agitação mental que estimula sua curiosidade e sua inteligên-cia, o que o leva a dispersar-se. Despreocupação e frivolidade que engendram muitas vezes um comportamento irresponsável. Tendência para jogar com sua vida mais do que para vivê-la, para não se levar a sério, para viver como um eterno adolescente. Identificação com o outro por mimetismo, por jogo ou com a esperança de descobrir sua verdadeira personalidade. Necessidade de sim-patias, de contatos e intercâmbios variados. Caráter flexível, variável, adaptável,

influenciável. Espírito aberto, móvel, crítico, às vezes instável e indeciso. Sen-tido de humor. Eloqüente. Psicologicamente, este signo corresponde à integração social e de relações no seu meio natural, que favorece a busca de sua identi-dade. Mais do que qualquer outro signo, Gêmeos precisa do olhar dos outros para saber quem é. 0 amor de Gêmeos pertence mais à fantasia ou à imagi-nação do que à emoção. Não se deixa enganar pelos seus sentimentos, nem por aqueles que sentem por ele. Considera o amor como uma procura narcisista. É mais hábil para os jogos de amor do que para os compromissos afetivos.

LUGARES GEOGRÁFICOS: como países: Bélgica, Canadá, Baixo Egito, Estados Unidos e País de Gales. Cidades do mundo que lhe co-rrespondem: Bruxelas, Londres, Melbourne, Metz, Nuremberg, São Fran-cisco, Versalhes.

As relações entre o signo de Gêmeos e os enclaves geográficos co-rrespondem a seus dias de criação ou a acontecimentos importantes que lhes digam respeito.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR Sagitário.

CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS: mãos, braços e pulmões.

METAL: mercúrio.

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^ - ^ MITOS RELACIONADOS COM GÊMEOS

Gêmeos identifica-se, evidentemente, com os gêmeos do Zodíaco. Muitas ve­ zes é representado por duas crianças cuja semelhança é perfeita e que dão a mão carinhosamente.

Esta imagem lembra-nos o décimo no­ no arcano do Tarô adivinhatório: o Sol. O fato de ser gêmeo cria uma certa ple­ nitude, em parte por nunca ter estado sozinho nem nunca vir a estar. Por ou­ tro lado, a possibilidade de crescer junto com um duplo de si mesmo é como ter o privilégio de ser o espectador de si próprio. Assim, trata-se mais de uma identificação com o duplo do que uma simples dualidade. De certo modo, pode-se dizer que o nativo do signo de Gêmeos normalmente é animado por uma vontade inconsciente de identifi­ car-se com outro para voltar a encontrar esta fusão primordial que conheceu com o seu gêmeo.

Ora, esta ausência de di­ ferenciação entre ele e

o seu outro eu, con­ trário e complementar,

mas não oposto nem contraditório, está perfeitamente representada pelo mito do andrógino: o ser dotado de dois sexos indiferenciados, parecidos com a Terra e o Céu antes de estarem separados, se­ gundo as conhecidas lendas cosmogô­ nicas universais.

De fato, em todos os confins do globo terrestre, os mitos antigos da Criação são unânimes ao narrar que, no início dos tempos, existia um ser original ho­ mem e mulher, um andrógino, que foi dividido em dois seres independentes de grande semelhança: o homem e a mulher.

Por exemplo, segundo a cabala c dife­ rentes lendas judaicas, Adão, caráter masculino, era também "Adana" (Ada¬ mah), elemento feminino, muito antes de Eva ter sido extraída de sua costela e encarnado o feminino totalmente dife­ rente do masculino.

O mito do andrógino encontra-se na len­ da dos Dióscuros (nome dos gêmeos Castor e Pólux, filhos de Leda). Segun­ do esta lenda, dos seus amores simultâ­ neos com seu marido Tindáreo e com Zeus transformado em cisne, Leda deu à luz dois pares de gêmeos: Castor e

Clite-mestra, cujo pai era Tindáreo, e Pólux e Helena, filhos de Zeus. Segundo a lenda, os quatro irmãos nasceram de dois ovos. Castor e Clitemestra, pelos seus genes humanos, tinham uma natureza instinti­ va, primária, terrestre; enquanto Pólux e Helena, pela sua origem divina, eram dotados de um caráter mais espiritual, puro, leve.

Estas são características que encontra­ mos com freqüência nos nativos de Gêmeos, divididos entre o instinto e o espírito ou indo de um para outro con­ tinuamente.

0 que é um signo mutável?

É um signo que indica o final de uma esta­ ção e o início da seguinte.

Podemos considerar, pois, que Gêmeos es­ tá em mutação, visto que a nova estação não aparecerá sem que se produzam pro­ fundas transformações na natureza. Deste modo, quando passamos do final da Primavera para o começo do Verão, ou seja, do signo de Gêmeos para o signo de Câncer, os frutos verdes (Gêmeos) ama­ durecem (Câncer). No zodíaco, um signo mutável é seguido sempre de um signo

fixo e precede um signo cardeal. Repre­ senta o terceiro e último signo de uma estação.

Os quatro signos mutáveis são Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes. Se o signo de um indivíduo pertence a qualquer um dos mencionados e o Sol está situado nele, poderá ser considerado uma pessoa mu­ tante, no sentido de manifestar uma ne­ cessidade impetuosa de realizar as quali­ dades próprias de seu signo, empurrado por uma inquietude de evolução.

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Câncer

C

âncer é o quarto signo do Zodíaco. É um signo de Água, cardeal, femi­ nino; o primeiro signo do Verão, em associação com a época dos fru­ tos maduros. Começa no dia do solstício de Verão, em 21 ou 22 de junho, e termina no dia 22 ou 23 de julho, a depender do ano.

ESTAÇÃO: Verão. 0 sol encontra-se em seu zênite, o ar está quente. A Terra tem sede, está em gestação. Nesta época, as águas quentes da superfície te-rrestre lembram as seivas nutritivas. Os frutos maduros, prestes a cair ou a ser colhidos.

ELEMENTO: Água. Trata-se das águas-mães de onde toda a vida surge, do mar movido pela maré, das águas mornas dos regatos ou dos rios, sobre as quais se agitam os insetos em busca de

, frescor.

REGENTE: Lua, a deusa da noite e da fecundidade.

COR: é ao mesmo tempo o branco M

da casca e o amarelo da gema do m ovo.

V

PALAVRAS-CHAVE: doçura, receptividade, sensibilidade, exaltação dos sen-tidos, fecundidade, sonho, imaginação, criatividade, conservadorismo. 0 nativo

de Câncer é um poeta, um tradicionalista, um homem ou uma mulher infantil, um padrasto ou uma madrasta, um saudosista ou uma feiticeira.

CARACTEROLOGIA: temperamento passivo, sensível, posto na de-fensiva. Necessidade de ternura, de compreensão, de proteção. Recusa da agressividade devido à incapacidade de conservar o sangue-frio em uma situação de confronto. Natureza contemplativa, impressionável, caprichosa, com mudanças de humor e uma imaginação fértil. Caráter intuitivo, in-fluenciável, que às vezes se mostra tenaz e obstinado nas suas escolhas e objetivos. Espírito sonhador, criativo, inspirado, nostálgico, angustiado, con-servador. Falta-lhe sentido prático, compensado por uma abnegação ma-ternal e uma doçura infantil cheia de encanto. Mostra muito apego ao seu

bem-estar, à sua comodidade, ao seu lar, à sua família, às suas raízes e ao seu passado. Psicologicamente, este signo corresponde ao nível da ges-tação e ao período da infância, carnal e sensitiva, com uma tendência para a fixação destes estados, os quais aspira sempre a reencontrar ou a preser-var. 0 amor de Câncer tem sempre algo de um conto de fadas, com a sua princesa, o seu príncipe encantado, mas também com uma maldição a com-bater e monstros ameaçadores. É o amor puro das crianças, o amor mater-nal, o amor romântico, mergulhado em um sonho ideal e inacessível ou de-finitivamente parado em um rosto e em um nome.

LUGARES GEOGRÁFICOS: como países: os da África do Norte e do Magrebe, Holanda, Ilhas Maurício, Nova Zelândia, Paraguai, Zim-bábue. As cidades do mundo que lhe correspondem são Argel, Ams-terdã, Berna, Cádis, Istambul, Gênova, Milão, Nova Iorque, Túnis, Veneza.

As relações entre o signo de Câncer e os enclaves geográficos co-rrespondem às suas datas de criação ou a acontecimentos impor-tantes que lhes dizem respeito.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR: Capricórnio.

CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS: seios, estô-mago, funções glandulares e di-gestivas..

METAL: prata.

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^ ^ SÍMBOLOS E MITOS RELACIONADOS COM O SIGNO

DE CÂNCER

Prestemos atenção ao caranguejo, o animal com que se simboliza este signo do Zodíaco. Do mesmo modo que da palavra "festa" derivou "festejo", o termo "caranguejo" tem a sua origem na antiga palavra cangro, nome pelo qual nossos antepassados do século XII conheciam e chamavam este crustáceo. Por sua vez, cangro provém do latim cancer, cujo genitivo se declinava como

cancri.

Entre os Romanos da Anti­ güidade, a palavra cancer ser­ viu também para designar o

caranguejo, para fazer re­ ferência às quentes regiões

do Sul (pelas quais "pas­ sa" o trópico de Câncer)

e para dar nome a um significado zodiacal.

Em português, esta palavra conservou seus três significa­

dos durante a Ida­ de Média. Mas no início do Renascimen­ to, cerca de 1438, o ter­ mo passou a ser também utilizado para designar certos tipos de doença. Assim, devemos procurar a etimologia na palavra grega karkinos, que daria origem ao termo por­

tuguês "carcinoma". Entre os Gregos, com karkinos designava-se tanto o ca­ ranguejo, com suas pinças ou tenazes, como, por extensão, qualquer instru­ mento de tortura. Também em nume­ rosas ocasiões, a disposição das pinças articuladas do caranguejo foi relacionada com os braços de um compasso. O ca­ ranguejo é um animal que alterna o meio terrestre com o aquático, dotado de uma sólida carapaça protetora, de pinças bem desenvolvidas, potentes e cortantes e de um abdômen bastante re­ duzido. Empoleira-se nas rochas, vive

ao ritmo das marés e da Lua. Mais do que ser agressivo, é defensivo e caminha de lado ou para trás. (Assinalemos que o caranguejo representa­ do no décimo oitavo arcano maior do Tarô adivinhatório, a Lua, mostra uma afinidade com este satélite, que os ho­ mens da Antigüidade não deixaram de revelar: como a Lua, o caranguejo anda tanto para a frente como para trás.) Por outro lado, quando tem uma presa, o caranguejo pre­ fere muitas vezes perder suas pinças do que soltá-la. Muitos destes elementos trazem à nossa mente o na­ tivo de Câncer, ao mesmo tempo frá­ gil e tenaz, sensível e meigo, mas cuja combatividade e força de inércia o levam muitas vezes ao fanatismo.

Como já sabemos, os dois caracóis in­ vertidos e enlaçados que simbolizam o signo de Câncer fazem pensar nos rede­ moinhos, nos círculos da água e nas es­ pirais das conchas. Alguns viram nisso a representação de uma inversão do mo­ vimento solar, pois Câncer começa no dia do solstício de Verão, o qual anun­ cia o decrescer do dia e o prolongamen­ to das noites. Mas poderia tratar-se tam­ bém de duas luas crescentes enlaçadas, ou talvez de uma representação do mo­ vimento das ondas, da maré que sobe e desce ao ritmo da Lua, pois o signo de Câncer está em correspondência com os mitos relacionados com as águas-mães originais, nutritivas, protetoras,

símbolos de toda a vida. Assim, como acontece com o caranguejo, tudo que está dentro de um invólucro, de uma casca, pertence ao campo deste signo, e o mesmo acontece com o útero, o feto, o óvulo e o casulo. Por fim, o medo do futuro, uma das características do signo de Câncer, gera a nostalgia do passado, das origens, um espírito meditativo, contemplativo, uma inspiração poética, uma imaginação artística, uma exaltação da memória. Devemos fazer aqui uma alusão a Mnemósine, a personificação mitológica grega da memória, que gerou nove filhas, fruto de nove noites de amor: as Musas! E... que fazem as Mu­ sas? Conferem aos deuses e aos homens doçura, dons e inspirações...

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Leão

L

eão, o quinto signo do Zodíaco, é um signo fixo, masculino, o segundo signo do Verão; coincide com a época do ano em que os frutos são abun­ dantes. O Sol entra neste signo em 22 ou 23 de julho e fica até 22 ou 23 de agosto, dependendo dos anos.

ESTAÇÃO: Verão. 0 Sol brilha, ilumina, domina. É a época mais quente do ano, a do trigo dourado, impregnado de sol, pronto para a colheita. A natureza das cores que se transformam, generosa, rica e abundante. Tudo é abundância.

ELEMENTO: Fogo. É o fogo ardente do Sol, gerador de vida na Terra. Mas domi-nado, utilizado. No entanto, não podemos nos expor a ele porque queima.

REGENTE: Sol, simbolizado por Apolo

que conduz o carro do... Sol. , COR: amarelo-alaranjado m dos amanheceres e dos raios de

sol no Verão e amarelo-dourado

do trigo. ' ^

PALAVRAS-CHAVE: domínio, força, generosidade, calor humano, sinceridade, confiança em si mesmo, ambição, ardor. A pessoa nascida sob o signo de Leão

aspira à supremacia, ao poder, a dirigir, a dominar. Não fica satisfeito estando em uma situação medíocre. Precisa ter um papel de primeiro plano.

CARACTEROLOGIA: temperamento ardente, apaixonado, dominador. Grande confiança em si mesmo, que às vezes o torna presunçoso. Sempre ambicioso, consegue com uma facilidade e uma simplicidade aparentes o que aos outros parece complicado ou impossível. Não tem capacidade de adaptação e sentido de oportunidade, que compensa com uma firmeza e vontade forte. Tende ao poder e tem um constante domínio de si mesmo. Caráter sincero, leal, autoritário, audaz e orgulhoso, magnânimo ou intransigente, dependendo das situações. Clara cons-ciência de suas possibilidade e capacidades, e inclinação espontânea para as

ex-plorar e tirar partido de suas qualidades. Tendência até para se apropriar das ri-quezas exteriores das quais toma posse e com que se identifica sem complexos. Espírito inclinado para as grandes idéias, os sentimentos nobres e generosos, sensível aos conceitos e teorias que ele aplica e encarna com tanta perfeição que parecem uma criação sua. Necessidade de aparentar, de sentir-se amado, admirado, aceito. Gosto pelo luxo, conforto, abundância material. 0 amor de Leão é vivido como um sentimento recíproco, baseado em uma estima mútua indefectível. Muito possessivo, não deixa nenhuma margem de manobra ao outro. LUGARES GEOGRÁFICOS: como países: Bósnia, França, Itá-lia (especialmente SicíItá-lia), Romênia. As cidades do mundo que lhe correspondem: Bombai, Bristol, Chicago, Cremona, Damasco, Filadél-fia, Praga, Roma.

As relações entre o signo de Leão e os enclaves geográficos corres-pondem às suas datas de criação ou a acontecimentos importantes que lhe dizem respeito.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR: Aquário.

C O R R E S P O N D Ê N C I A S ANATÔMICAS: coração, co-luna vertebral, plexo solar. METAL: o ouro.

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^ ^ SÍMBOLOS E MITOS RELACIONADOS COM LEÃO

Sempre considerado o rei dos animais, compreendemos que o Leão seja o símbolo solar de força, potência, sobe­ rania, realeza.

Mais ainda, sua j u b a é muitas vezes comparada com o fulgor dos raios de Sol, o astro-rei.

O leão é uma figura dominante no pan­ teão mitológico egípcio: Re ou Ra, deus do Sol, era representado através de um leão com um sol sobre a cabeça. "Anti­ gamente, sobre o obscuro oceano do deus N u n (o céu), no começo dos tem­ pos, apareceu o deus solar Ra, apode¬ rando-se da soberania do mundo. (...) A partir desse momento, reinou em paz por muito tempo na qualidade de rei tanto dos homens como dos deuses e nada nem ninguém ameaçou o seu do­ mínio, enquanto se manteve na plena posse de suas forças", escreveu Adolf

A deusa Sejmet.

i Erman-Hermann Ranke no seu

traba-lho sobre a civilização egípcia. Face a fa­ ce com este deus solar supremo repre­ sentado por um leão, encontrava-se Sejmet, a deusa da guerra e da medicina, representada neste caso por uma leoa. Denominada a deusa do Norte, visto que seu mais reputado templo se en­ contrava em Tebas, ao norte do Egito, atribuem a ela poderes prodigiosos de destruição e de regeneração, daí proce­ dendo a dupla natureza da deusa da guerra e da medicina.

A propósito do Antigo Egito, evoque­ mos também Heliópolis, a cidade do Sol, onde se encontrava o "templo solar de Ramsés, rei de Heliópolis, na casa de Ra", recuperando esta fórmula sagrada, escrita em hieróglifos no san­ tuário de Ra.

Mas em relação ao símbolo mitológico do leão, devemos remeter-nos sobre­ tudo à imagem da Esfinge, esse leão com cabeça humana e olhar perma­ nentemente posto no horizonte, por onde sai o Sol, como que lembrando-nos que, se um dia não amanhecesse, o Sol não se anunciasse cada manhã, nenhuma forma de vida seria possí­ vel sobre a Terra.

A Esfinge foi considerada um símbolo

de regeneração, de força serena, de do­

mínio absoluto dos elementos da vida e da matéria.

O u t r o mito relacionado com o Leão e a Esfinge é a Fênix. Esta ave de ori­ gem etíope, sagrada no Egito e cha­ mada pássaro Bennu, vivia mais tempo do que qualquer ser vivo.

Quando notava que a morte se apro­ ximava, alcançava Heliópolis, a cidade do sol, para ali dar seu último suspiro. Segundo Heródoto (historiador grego do século I a. C ) , era-lhe atribuído o poder de renascer das cinzas depois de se ter consumido em uma fogueira. Daí nasceu a lenda mítica da Fênix, que renasce das cinzas.

Encontramos uma simbologia seme­ lhante na época medieval: Cristo, mui­ tas vezes comparado com o leão, re­ presenta a sabedoria, a força controlada, o conhecimento, o poder e a justiça. Assim como a ave fênix renascia das

cinzas, Jesus Cristo morreu crucificado e ressuscitou.

Finalmente, a Força (décimo primeiro arcano maior do Tarô adivinhatório) está em harmonia com o signo de Leão, pois esta carta simboliza o triunfo da força dominada e contro­ lada da coragem e da verdade sobre todas as formas de violência, covardia e tirania.

Os "ruti", os leões do horizonte, guardiães do passado e do futuro, protegem o Sol durante o amanhecer e durante o ocaso.

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Virgem

V

irgem, sexto signo do Zodíaco, é um signo mutável, feminino, o terceiro signo do Verão: corresponde ao período da ceifa e ao armazenamento das colheitas. O Sol entra neste signo em 22 ou 23 de agosto e fica até 22 ou 23 de setembro, a depender do ano.

ESTAÇÃO: final do Verão. Neste pe-ríodo de seca, a terra está árida e cansada depois de ter dado os seus frutos. Tem lugar a ceifa, armazenam-se as colheitas. 0 Sol declina, os dias tornam-se mais cur-tos. Revolve-se a terra para que esta res-pire e descanse.

ELEMENTO: Terra. Trata-se da terra virgem, bruta, concentrada. Rica e ao mesmo tempo nua, deu os seus melho-res frutos e, a partir de agora, descansa, purifica-se enquanto separamos o trigo do joio.

REGENTE: Mercúrio, o inventor do alfabeto e do sistema de pesos e medidas.

COR: o cinzento da terra seca e ,.jT da cinza, das brumas e do incons-ciente, tão querido pelos nativos í j l

deste signo. vE

I

PALAVRAS-CHAVE: minucioso, serviçal, conservação, economia, reserva, discrição, necessidade de ordem e método, autodisciplina. 0 nativo de Virgem

é um discípulo ou um servidor perfeito, que se destaca nos trabalhos delicados que exigem habilidade manual, paciência e perspicácia.

CARACTEROLOGIA: temperamento tranqüilo, interiorizado, cuidadoso, amigo de poupar e economizar esforços. Sentido inato do presente imediato, com um grande interesse pelos detalhes práticos da vida material. Tendência para se fechar dentro de si mesmo, muito reservado. Não gosta de expressar seus sen-timentos e emoções, mas ao mesmo tempo mostra-se muito serviçal, uma ne-cessidade vital de ser útil e de justificar os seus atos. Caráter introvertido, sóbrio, disciplinado, moderado, escrupuloso, sem muita espontaneidade, tendendo ao complexo de culpa. Espírito crítico e autocrítico, cético, engenhoso, metódico, cal-culista, perspicaz, provido de um humor muito fino. Necessidade de viver e

agir em um âmbito muito determinado, de limites bem definidos. Sentido da organização, de comércio. Gosto pela análise, trabalhos de precisão, especiali-dade. Tende, por natureza, ao bem-estar. Os problemas e inquietudes, aparen-temente digeridos e examinados, estão na origem de fortes somatizações que debilitam seu organismo. Arrastados por seus sentimentos, os nativos deste signo podem perder completamente a razão. Por outro lado, o pudor está sempre presente em suas relações afetivas. As dúvidas e a curiosidade poder tornar um pouco confusa sua fidelidade, que corresponde a uma necessidade de in-tegridade e de segurança.

ZONAS GEOGRÁFICAS: como países e regiões: Brasil, Croá-cia, Iraque, Curdistão, Silésia, Tessália, Turquia, Virgínia. Cidades que lhe correspondem: Bagdad, Belém, Boston, Jerusalém, Los Angeles, Lyon, Paris, Toulouse.

As relações entre o signo de Virgem e os enclaves geográficos cor-respondem às suas datas de criação ou a acontecimentos importan-tes que lhes dizem respeito.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR: Peixes.

CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS: baço, vesícula biliar, intestinos, região abdominal.

METAL: platina.

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MITOS E SÍMBOLOS RELACIONADOS

COM VIRGEM

O mito de Virgem é, antes de mais nada, o de Deméter-Ce¬ res, a deusa maternal da Terra, a fecundidade, os mistérios da vida, o semear e o trigo. As espigas ceifadas formam um tapete sobre o qual cami­ nha, ou um ramo que segura entre as mãos ou braços cru­ zados.

Segundo a mitologia grega, o cultivo e a ceifa do trigo eram atribuídos a Deméter, ativida­ des que ela ensinou aos ho­ mens. O trigo, o grão, a fa­

rinha, o pão... estão carregados de uma riqueza simbólica e representam um ciclo mágico ou divino, próprio de mui­ tas crenças, cosmogonias e mitologias de todas as partes do mundo.

Do trigo, dom dos deuses, fruto da grande deusa Terra-Mãe, mas também fruto do trabalho e labor do homem, se­ lecionamos o grão. O invólucro que o cobre é com freqüência comparado com o corpo que contém a alma. Este grão é selecionado para ser transformado em uma nova semente ou então par ser uti­ lizado como comida. Tanto em um caso como no outro, sofrerá uma transfor­ mação, uma metamorfose. Para que esta se cumpra, cabe a Virgem selecionar com parcimônia e discernimento. O grão de trigo nasce no seio maternal da Terra e a ela voltará para produzir uma nova semente, ou então para ser tritu­ rada, refinada e ser reduzida a farinha. A farinha será então regenerada com água. Em seguida, acrescenta-se o prin­ cípio ativo da levedura, sendo este tam­ bém com freqüência comparado com o princípio divino da alma. Finalmente, o pão será cozido. Do grão ao pão, pas­ sando pela farinha e a massa, compre­ ende-se a razão pela qual o homem fez analogia entre a preparação do pão, os mistérios da concepção e o nascimento, e os da transformação espiritual. O trigo e o pão são considerados sempre ali­ mentos de base, a comida essencial do

homem. N o entanto, não se conhece a origem do trigo. Atualmente emprega-se esta palavra, de origem latina, para fa­ zer referência ao gênero de plantas gra­ míneas a que pertence; para designar também cada um ou o conjunto de seus grãos, e por extensão tem o significado de "dinheiro, caudal". Tanto no cultivo do trigo como no fabrico do pão, a mão do homem é necessária. Todavia, o mis­ tério da criação do trigo

é comparável ao da cria­ ção do homem. O fato do trigo poder ser transformado em um alimento essencial para o homem — o pão — com a mão, a ação, o poder do homem, tam­ bém podemos compa­ rá-lo com a transforma­ ção espiritual a que o homem se consagra pa­ ra se converter em um igual aos deuses ou mes­ mo em um deus. Aqui devemos fazer alusão ao mito cristão da mãe de Jesus, a Vir­ gem Maria. Suas quali­ dades parecem-se, em muitos aspectos, com os atributos do sexto signo do Zodíaco. Não esqueçamos que foi em

Belém ("a casa do pão") onde a Virgem Maria — cujo nome hebraico é Miriam, que signi­ fica "a que eleva", o qual pode ser lido também Mi-Ram, isto é "a questão de identidade que se eleva ao seu ponto mais alto" — refugiou-se e deu à luz Jesus. Os astrólogos sempre atribuí­ ram ao signo de Virgem a pro­ cura da identidade que leva o ser a distinguir-se dos restantes, a tomar consciência de que é único, para se transformar deste modo em um ver­ dadeiro indivíduo.

Sendo assim, o mito cristão da Virgem Maria não é tanto o milagre da virgin­ dade de uma mulher grávida, como o de uma matriz, o local de nascimento de um ser divino ou um homem-deus, cuja identidade foi elevada ao mais alto nível.

Deusa benfeitora, Deméter personifica a expansão

da natureza e a fecundidade da terra que recompensa o trabalho do homem.

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Libra

L

ibra é o sétimo signo do Zodíaco. É um signo cardeal, feminino, o pri­ meiro do Outono e corresponde ao período da justa divisão da colheita. O Sol entra neste signo no dia 22 ou 23 de setembro, ficando até 22 ou 23 de outubro, conforme o ano.

ESTAÇÃO: Outono. Leão recolhe os fru-tos da terra. Virgem armazena-os. Libra en-carrega-se da distribuição com equidade. 0 ar hesita, vacila entre a seca e a umidade. A terra trabalhada descansa, à espera da próxima semeadura.

ELEMENTO: Ar. Ainda impregnado dos fogos do Verão, começa a carregar-se de umidade. As manhãs são frescas, as tardes ainda suaves. As folhas adotam diversos ma-tizes coloridos.

REGENTE: Vênus, a Afrodite grega, deusa do amor.

C O R E S : verde-pálido e todas as cores pastel do começo do Outono, i cheias de matizes profundos e har-moniosos.

PALAVRAS-CHAVE: equilíbrio, harmonia, justiça e precisão, equidade, sociabilidade, refinamento, beleza. Todas as funções relacionadas com a justiça

dizem respeito, em maior ou menor grau, ao nativo de Libra. É também um es-teta e um hábil diplomata.

CARACTEROLOGIA: temperamento equilibrado ou em busca de equilí-brio, da justa medida. Tendência para desconfiar de qualquer compromisso definiti-vo. Não admite relações de força. Sentido do poder, mas baseado em uma vonta-de sutil vonta-de impor sua lei respeitando as necessidavonta-des e sentimentos dos outros. Sentido inato da lei, concretamente da ordem social, mas com uma preocupação máxima de justiça e equidade. Natureza refinada, doce, compreensiva, delicada e afetuosa. Caráter calmo, sociável, amável, às vezes hesitante ou indeciso. Aspira à harmonia nas relações serenas baseadas no mútuo respeito e estima. Espírito

crí-tico, perfeccionista e susceptível, sensível à arte, aos adornos, à beleza plástica. Psicologicamente, este signo corresponde à tomada de consciência da independência e das opções que esta implica. A partir daí, é como se o nativo deste signo tives-se de tives-se preparar para transformar-tives-se em um tives-ser independente, pretives-servando ao mes-mo tempo suas experiências. A procura do compromisso está sempre presente. Do mesmo modo, os preparativos para a ação predominam sobre a ação em si. No amor, exclui toda a relação passional. Seus sentimentos submetem-se ao seu es-pírito lúcido, ao seu sentido estético e à sua necessidade vital de harmonia.

ZONAS GEOGRÁFICAS: como países: Argentina, Áustria, China, Alto Egito, Indochina, Tibete. Regiões: costa do Mar Cáspio, Savóia. Cidades: Copenhague, Frankfurt, Friburgo, Joanesburgo, Lisboa, Not-tingham, Viena.

As relações entre o signo de Libra e os enclaves geográficos corres-pondem às suas datas de criação ou a acontecimentos importantes a eles relacionados. SIGNO O P O S T O E COMPLEMENTAR: Áries. CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS: orelhas e rins. METAL: cobre.

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SÍMBOLOS E MITOS RELACIONADOS COM

O SIGNO DE LIBRA

Vênus, regente de Touro, também é o regente de Libra. Em ambos os casos, estamos falando de Afrodite, deusa do amor. Mas Vênus em Touro está as­ sociado mais à natureza fecunda deste signo e à fase de reprodução que lhe corresponde.

N o signo de Libra, falamos da deusa do amor puro, irresistivelmente bela, com um vestido justo que seduzia os homens que dela se aproximavam. Além disso, os lendários despeitos de Afrodite e seu extremo sentido de posse são características que corres­ pondem mais ao nativo de Touro do que de Libra, sempre em busca de har­ monia. Para a Vênus-Afrodite de Tou­ ro trata-se de fecundar, conservar, < comunicar com a natureza, de ter. A Vênus-Afrodite de Libra conjuga o verbo amar para ser ama­ da, viver, comungar com ela mesma e com os outros, ser. A atração pelos alimentos terrestres faz com que a Vê­ nus-Afrodite de Touro seja intensa­ mente sensual.

Quanto à Vênus-Afrodite de Libra, esta aspira a saborear os alimentos es­ pirituais, sem renunciar por isso aos

alimentos terrestres. É, portanto, in­ decisa e inconstante, superficial, aérea, mas também sincera, exigente, sele­ tiva e exclusiva. Vive um pouco entre dois mundos. Compara cada um deles em sua balança. Tudo isso nos leva de forma natural a outra figura mitoló­ gica relacionada com o signo de Libra, cuja história é um magnífico exemplo dos compromissos a que podem che­ gar os nativos deste signo. Referimo-nos a Perséfone, filha de Zeus e D e ­ méter.

Perséfone foi seqüestrada por seu tio Hades, deus dos Infernos, do mundo subterrâneo e dos mortos, enquanto colhia flores com algumas ninfas na

planície de Enna, na Sicília. Ao perder sua filha, Deméter partiu à sua pro­ cura. Durante nove dias e nove noites, sem beber nem comer, sem tréguas nem descanso, segurando dois archo¬ tes com ambas as mãos correu o mundo à procura de Perséfone. N o dé­ cimo dia, encontrou Hélio, o Sol, que a informou do seqüestro. Furiosa, Deméter, a deusa maternal da terra fe­ cunda, decidiu exilar-se até que lhe de­ volvessem a filha, provocando a este­ rilidade da terra. Para acabar com este desastre, Zeus exigiu a Hades que pu­ sesse Perséfone em liberdade, o que ele fez imediatamente. Mas, por sua vez, Perséfone, durante o seqüestro, que­ brou o jejum obrigatório no Inferno comendo um grão de romã, o que a deixou para sempre ligada a esse reino obscuro.

Finalmente, chegou-se a um acordo: Perséfone passaria a metade do ano no Inferno e a outra metade com sua mãe. Por isso, as plantas brotam na Prima­ vera, debaixo da terra, para subir até o céu, e voltam a ser enterradas no Ou­ tono durante a semeadura.

Na hierarquia do Zodíaco, o signo de Libra vem depois de Virgem, que se relaciona com o mito de Deméter, e precede o signo de Escorpião, em ana­ logia a Hades.

Além disso, o signo de Libra começa no dia do equinócio do Outono, seis meses depois do equinócio da Pri­ mavera, que coincide com a entrada do Sol no signo de Libra.

Afrodite em um carro puxado por dois Eros. O mito de Perséfone, que decide dividir sua vida em duas metades para o bem de todos,

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Escorpião

E

scorpião é o oitavo signo do Zodíaco. É um signo fixo, masculino, o segundo signo do Outono que coincide com o período da semeadura. O Sol faz sua entrada neste signo a 22 ou 23 de outubro e fica até 21 ou 22 de novembro, de acordo com o ano.

ESTAÇÃO: Outono. As árvores perdem as folhas, a terra fermenta, aumenta a umidade, as camadas de nevoeiro são cada vez mais espessas. É a época da semeadura. Durante este período planta-se o melhor grão com o fim de se garantir uma melhor colheita para o ciclo seguinte.

ELEMENTO: Água. Trata-se das águas estagnadas e opacas dos charcos, lagos pan-tanosos, lamaçais e lagoas, onde fervilha e agita a vida, mas também as dos poços e dos oásis..

REGENTE: Marte ou Ares, deus da Guer-ra, e Plutão ou Hades, deus dos Mortos. A S S U A S CORES: o verde dos pigmentos minerais, o verde-esmeralda ; ' i ou verde-cobalto, por exemplo; mas j também o vermelho e o negro. \ é

PALAVRAS-CHAVE: regeneração, instinto de vida e de morte, força des-trutiva e poder criativo, inconformismo, paixão, impulso, curiosidade, experimen-tação, sentido do absoluto.

CARACTEROLOGIA: temperamento instintivo, impulsivo, agressivo, mas com muito sangue-frio. Intensa curiosidade estimulada por uma vontade de indagar a realidade até as suas raízes mais insuspeitas. Gosto acentuado pelos mistérios, segredos, enigmas por resolver, estudos e análises profundas. Vida psíquica muito intensa, como um formigueiro que lhe dá uma espécie de sexto sentido, uma re-sistência passiva indestrutível, uma vontade tenaz e agressiva para obter seus ob-jetivos, aceitando riscos calculados. Caráter apaixonado, exigente, intransigente, ran-coroso, selvagem, que não suporta os meios termos nem os compromissos, sempre

muito determinado a ir até o fim, inclusive sacrificando-se a si próprio. Espírito penetrante, provocador, crítico, agressivo, maquiavélico. Gosta de encurralar seu interlocutor, de manobrar, intrigar, dominar intelectualmente sem que se note. Re-ações violentas ou brutais quando se trata de sentimentos ou quando o traem, o ferem ou o repelem. Ambição pouco aparente, interiorizada, mas essencial e al-gumas vezes até obsessiva. Para o nativo de Escorpião, o amor é visceral, abso-luto, apaixonado, complexo, místico. Aspira a ser seduzido pelos sentidos e pelo espírito, a possuir o corpo e a alma do outro, dos quais se alimenta.

0 nativo do signo de Escorpião é um cirurgião de corpo e alma, um espele-ólogo ou investigador paciente e tenaz, preocupado por chegar ao fim das coisas.

Z O N A S GEOGRÁFICAS: como países: Argélia, Marrocos, No-ruega.

Regiões: Baviera, Catalunha, Judéia. Cidades: Baltimore, Cincinatti, Fez, Liverpool, Newcastle e Washington.

As relações entre o signo de Escorpião e os enclaves geo-gráficos correspondem às suas datas de criação ou a acon-tecimentos importantes que lhes dizem respeito.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR: Touro.

CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS: nariz, órgãos genitais, púbis, ânus e bexiga.

METAL: ferro.

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SÍMBOLOS E MITOS RELACIONADOS COM O SIGNO DE ESCORPIÃO O escorpião é um animal estranho, que com seu par de pinças dianteiras e seu ferrão venenoso, algumas vezes mor­ tal, nos faz pensar em uma verdadeira máquina de guerra ambulante. Diz-se dos nativos deste signo zodiacal, que tem como símbolo este aracnídeo das regiões quentes, que são muito resistentes e con­ tam com muitos recursos. Tanto assim que o escorpião possui quatro pares de pulmões e sua reputação de relativa in­ vulnerabilidade não precisa de demons­ tração. Diz-se inclusive que sobrevive às emissões radioativas, especialmente des­ truidoras. É um animal noturno, que vi­ ve nas regiões quentes. Para dar um exemplo, a espécie que se encontra nos desertos não se move até que haja uma temperatura ambiente de, no mínimo, 45° C, enquanto que a 20° C fica petri­ ficado de frio. Seu aspecto agressivo, seus movimentos furtivos, silenciosos, rápi­ dos, energéticos e seu veneno mortal, não fizeram propriamente dele um ani­ mal que desperte simpatias. Mas seu ca­ ráter lutador e corajoso levou os anti­ gos a fazerem dele o "portador da verdade", o que luta até o fim por uma

causa justa ou para que a verdade triunfe. Assim, antes do aparecimento da primei­ ra dinastia de faraós no Egito, ou seja, no início do IV milênio a. C , aproximada­ mente, um mítico rei egípcio, primeiro unificador do império, ficou conhecido pelo nome de Selek, o escorpião, e foi representado por este animal. Sua esposa Seltek, representada pela cabeça de Ísis ornada com um turbante de homem, co­ roada por um escorpião, era uma deusa adorada por uma importante comunida­ de de bruxas e curandeiros.

Segundo uma lenda grega, Artemis, a irmã gêmea de Apolo — a Diana caça­ dora para os Romanos —, enviou um es­ corpião a Órion, o caçador gigante, que tinha tentado violá-la. O escorpião picou-lhe o calcanhar e o matou. Em re­ conhecimento pelo serviço prestado a Ártemis, o escorpião que lhe tinha per­ mitido saborear a vingança transformou-se em uma constelação. Órion, depois de morrer, transformou-se também em constelação. Assim, desde então, Órion vai para o oeste e desce no horizonte quando aparece, ao leste, o Escorpião. A célebre fábula, de origem oriental, do escorpião que pede à rã que o ajude a atravessar uma corrente de água em suas costas, jurando-lhe por todos os grandes

deuses que não a picaria, mas que por fim a pica, afogando-se com ela, pode ser muito ilustrativa dos impulsos ins­ tintivos e irreprimíveis que sentem, al­ gumas vezes, os nativos deste signo. Não é um exemplo exagerado nem deve ser posto em dúvida. Com efeito, não há nenhum outro signo do Zodíaco que tenha qualidades, por um lado, tão lú¬ gubres e negativas e, por outro, tão lumi­ nosas e positivas.

O signo de Escorpião simboliza as forças regeneradoras, princípio sem o qual a vida não poderia renovar-se. Ora, toda regeneração implica uma forma de morte ou destruição, embora esta não seja definitiva. E necessária para a re­ novação da vida. Assim, a simbologia e os mitos relacionados com o signo de Escorpião estão cheios de uma certa in­ tensidade que perturba a imaginação, para despertar as consciências ador­ mecidas. Aqui, na Terra, tudo tem um princípio e um fim. Mas um fim implica necessariamente outro princípio, já que, na realidade, nada morre nunca. Tudo se transforma. Este é o grande princípio da vida, que o signo de Escorpião conhece.

Representação de Artemis, deusa da caça, no seu carro, e de Órion, o caçador gigante.

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Sagitário

S

agitário é o nono signo do Zodíaco. É um signo mutável, masculino, o úl­ timo do outono e coincide com o período da primeira germinação. O Sol entra neste signo em 21 ou 22 de novembro e permanece até 20 ou 21 de dezembro, de acordo com o ano.

ESTAÇÃO: final de Outono. A umidade e o frio aumentam na superfície da terra. Mas a terra soube preservar no seu seio um pouco do calor do Verão que favorece o crescimento das semeaduras, que são promessas de futuro. •

ELEMENTO: Fogo. Trata-se do fogo interior, secreto e sagrado, do fogo que surge às vezes da terra através dos vulcões, mas também o fogo que o homem produz e domina para se prote-ger do frio.

REGENTE: Júpiter-Zeus, deus supremo do Olimpo.

CORES: azul-cobalto ou turquesa, y mas também o amarelo-claro do fogo m e o branco do relâmpago.

PALAVRAS-CHAVE: otimismo, dinamismo, generosidade, sensatez, entusiasmo, boa O nativo de Sagitário é um aventureiro, um viajante que aspira a ampliar seu horizonte social vontade, exteriorização, expansão. geográfico ou espiritual.

CARACTEROLOGIA: temperamento dinâmico, didático, saudável, sereno, cheio de recursos energéticos. Aspira, de maneira mais ou menos consciente, a viver em novas condições, em um novo contexto, em um meio diferente ao qual se adaptará facilmente. Tende a simplificar as coisas, a vê-las sob um ângulo absolutamente otimista, às vezes ignorando ou ocultando os problemas.

Gosta do contato físico com a natureza, da competição, da aventura, da exploração, das viagens. Necessidade de se sentir afastado, de exteriorizar-se, de unir-se ao que o rodeia e de desfrutar plenamente. Caráter simpático, generoso, jovial, honesto ou

ingê-nuo, como jogador, imoral, ávido de mudanças constantes, como também generoso, moralista e benévolo. No fundo, tem boa vontade. Espírito que foge das complicações, impregnado de certa filosofia de vida, às vezes religiosa, preocupado por mudar, reno-var ou atualizar uma tradição, sem renegar nunca do passado. No amor, o nativo de Sagitário é muito carinhoso, afetuoso, expressivo, envolvente. Seu coração se acelera. Seus sentimentos são francos, leais, sem rodeios. Mas muitas vezes deixa-se levar pelos sen-timentos, e sua necessidade de contato físico, corpo a corpo, torna-o às vezes muito exigente.

Z O N A S GEOGRÁFICAS: como países: Arábia Saudita, Austrália, Es-panha, Hungria, Madagascar. Regiões: CamEs-panha, Colorado, Provença, Puy-de-Dôme. Cidades: Avignon, Budapeste, Colônia, Finisterra, Narbonne, Stuttgard, Toledo.

As relações entre o signo de Sagitário e os enclaves geográficos correspondem a suas datas de criação ou a acontecimentos im-portantes que lhes dizem respeito.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR: Gêmeos.

CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS: ancas, coxas e nádegas.

METAL: estanho.

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SÍMBOLOS E MITOS RELACIONADOS COM O SIGNO

DE SAGITÁRIO

Sagitário significa "arqueiro, que luta com arcos e flechas". Se­ gundo a astrologia tradicional, os três decanatos do signo de Sagitário são representados com cen­ tauros: o primeiro com o dorso incli­ nado esticando seu arco e apontando a flecha para trás; o segundo dirigindo sua flecha para a frente; o terceiro, com o tórax inclinado ligeiramente para trás, e com a cabeça e o arco J orientados para o céu, preparado para lançar sua flecha às estrelas. Estas três direções simbolizam o passado, o porvir e a vida futura. Dão-nos uma visão da natureza tripla de Sagitário, psíquica e pulsátil, carnal e material, re­ ligiosa e espiritual, em co­ rrespondência com os três elementos que constituem o

arco: o corpo do arco, a corda e a flecha. As pás do arco representam a parte in­ ferior e animal do centauro, a besta que dormita em Sagitário, cujo instinto se confunde com a terra. Assim, o Sagitário do primeiro decanato, que aponta a fle­ cha para trás, está orientado para os de­ sejos de vida e de morte, em relação com o signo do Zodíaco que o precede, Escorpião.

A corda representa a tensão do desejo que permite projetar-se para o futuro, seguir em frente. Simboliza o dina­ mismo e o entusiasmo, duas qualidades inerentes aos nativos deste signo. Assim, o centauro que se encontra no segundo decanato de Sagitário dirige sua flecha para a frente, para o horizonte que quer franquear para ultrapassar seus limites e explorar um novo território.

Finalmente, a flecha é o símbolo do des­ tino. Associa-se ao relâmpago e ao raio, atributos que pertencem a Júpiter, o astro regente deste signo. O relâmpago é a seta de fogo. Em relação a isto, as­ sinalemos que O Namorado, o sexto ar­ cano maior do Tarô adivinhatório, apre­ senta uma analogia com o signo de Sagitário. De fato, o anjo que sobrevoa

os três personagens representados neste arcano segura um arco com a mão e está pronto para lançar sua flecha. Este ar­ cano, que faz evidentemente alusão ao amor, é uma metáfora do que geral­ mente se chama uma "flechada". O raio, o relâmpago, a seta ou flecha... também é chamada "lança do destino". Assim, a noção de escolha, que ilustra este ar­ cano, refere-se ao destino.

Enquanto a parte inferior do corpo do centauro é a de um animal, a parte su­ perior possui um caráter angelical. O centauro, que nos primórdios do tempo era um ser lendário e mítico as­ sociado a uma divindade da montanha e dos bosques, está simultaneamente em relação com as camadas mais profundas da natureza terrestre e com as zonas ele­ vadas ou superiores do mundo celeste.

Traz consigo a Terra e o Céu. O mito de Sagitário é, pois, o do centauro, metade homem e metade animal ou, mais exa­ tamente, metade anjo e metade besta. Como o anjo é uma divindade da na­ tureza e a besta se confunde com a pró­ pria natureza, o centauro se situa no co­ ração da vida terrestre e material. Sagitário significa "a flecha". Assim, ao lançá-la, manifesta capacidade e vontade de escolher o destino, dominar seus de­ sejos e atingir um objetivo que não é outro senão ele mesmo, o centro do seu ser. A palavra latina saggita (seta, flecha) deriva do verbo sagire, que significa per­ ceber rapidamente. Vivo como o relâm­ pago, Sagitário tem talento.

Cada um dos centauros desta imagem aponta seu arco para uma direção diferente. Representam os 3 decanatos de Sagitário.

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Capricórnio

C

apricórnio é o décimo signo do Zodíaco. É um signo cardinal, feminino, o primeiro do inverno, que corresponde ao período em que as noites são mais longas que os dias. O Sol entra neste signo em 20 ou 21 de dezembro e fica até 19 ou 20 de Janeiro, de acordo com o ano.

ESTAÇÃO: Inverno. 0 frio penetra pouco a pouco na terra. Porém, a níveis mais pro-fundos, as sementes trabalham, isolam-se, protegem-se. As árvores perderam suas fo-lhas. Os animais hibernam. Os homens se refugiam para proteger-se do frio.

ELEMENTO: a Terra. Trata-se da terra de aspecto austero e estéril, mas que guarda em seu seio as riquezas para o futuro. É uma terra fria e morta no exterior, mas quente e viva no interior.

REGENTE: Saturno-Crono, deus do tempo.

CORES: todos os matizes de violeta e marrom, especialmente o violeta do cobalto, o marrom do cato ou o da sépia.

PALAVRAS-CHAVE: prudência, perseverança, tenacidade, sangue-frio, pessoa realista, ambiciosa, consciente de seus deveres, capaz de assumir altas mentalidade lógica e racional, sensatez, disciplina. 0 nativo de Capricórnio é uma ou pesadas responsabilidades.

CARACTEROLOGIA: temperamento frio, ritmo e reflexos lentos, vitalidade res-tringida, compensada por um sistema de autodefesa muito elaborado, uma vontade de bastar-se consigo mesmo, de não contar com ninguém. Tendência à desconfiança em relação a tudo que é racional e coerente. Forte concentração no presente e rigorosa planificação do futuro, dedicando-se a uma ambição, uma finalidade única ou obje-tiva a longo prazo, para evitar qualquer imprevisto. Sentido do dever, da responsabili-dade e da autodisciplina. Natureza dura, rígida, exigente, seletiva. Caráter introver-tido, íntegro, sério, rigoroso, prudente, orgulhoso, tendente ao pessimismo, às vezes

egocêntrico, misantropo ou insensível aos sentimentos e necessidades dos demais, às vezes muito diplomático. Necessidade de ter convicções e certezas adquiridas com a experiência ou a assimilar princípios ou valores comprovados. Mente lógica, sagaz, lúcida, sintética, prudente, cética, estóica e racional. Psicologicamente, este signo corresponde à tomada de consciência da independência do eu, revelada pela facul-dade de discernimento. Esta faculfacul-dade empurra o nativo deste signo a isolar-se para poder explorar todos os seus recursos interiores. Em amor, não é muito expansivo, porém ZONAS GEOGRÁFICAS: como países e regiões: Albânia, Afe-ganistão, Bósnia, Bulgária, Lituânia, Índia, Macedônia, México. Ci-dades: Bruxelas, Capri, Constanza, México D.F., Oxford, Port-Said.

As relações entre o signo de Capricórnio e os enclaves ge-ográficos correspondem a suas datas de criação ou a acon-tecimentos importantes a eles relacionados.

SIGNO OPOSTO E COMPLEMENTAR: Câncer.

CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS:

joelhos, pele, articulações, ossos e esqueleto.

METAL: chumbo. PEDRAS: âmbar, ônix.

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SÍMBOLOS E MITOS RELACIONADOS COM O SIGNO DE CAPRICÓRNIO "Capricórnio" e "cabra" têm uma etimo­ logia comum, do latim capra, feminino de caper que significa tanto "macho ca­ prino", como "cheiro penetrante dos so¬ vacos". Não é o macho caprino que foi eleito para simbolizar o signo de Capricórnio, mas sim a cabra de chifres. Segundo uma lenda da mitologia grega, Amaltéia, representada às vezes por uma cabra, amamentou e criou Zeus na ilha de Creta, para escondê-lo de Crono, seu pai cruel, porque devorava seus filhos. Para os gregos, a cabra era um animal es­ pantoso, criada por Hélio, o Sol. Quando Zeus, já adulto, lutou contra os Titãs, fa­ bricou para si uma armadura de pele desta cabra mítica. Esta transformou-se na égide, ou escudo de Zeus, forjado por Hefesto, deus do fogo. Primeiro, Zeus a doou a Apolo, e em seguida a Atena, sua filha, deusa da Guerra. A cabeça da Górgone Medusa, coberta de serpentes, objeto de terror e pânico, figurava no centro deste escudo mágico, que deixava

invulnerável a todo aquele que o utili­ zasse para se proteger. Finalmente, como recompensa, Zeus doou um chifre de cabra a Amaltéia, sua ama de leite, pro¬ metendo-lhe que se cercaria eternamente com todas as flores e frutos da terra. Foi assim que foi criado a Cornucópia da abundância. Nesta lenda mitológica, en­ contramos todos os símbolos que figu­ ram na representação do signo de Capri­ córnio. De fato, quase sempre aparece em forma de animal híbrido — cabra com cauda de peixe ou monstro marinho — ou em forma de cabra cuja parte tra­ seira é representada por uma Cor­ nucópia da abundância. N o primeiro caso, trata-se da cabra que poderíamos chamar ateniense, isto é, está em relação com a lenda de Atena e seu es­ cudo, em cujo centro fi­ gurava a cabeça da Gór­ gone Medusa. Com isso quiseram simbolizar o princípio de autodefesa do signo de Capricórnio: todos os

que a admiravam ficavam petrificados por seu aspecto horrível e aterrorizador. Da mesma forma, a lucidez dos nati­ vos de Capricórnio é, às vezes, terri­ velmente realista e implacável por sua

lógica esmagadora. Entretanto, se às vezes a cabra tem uma cauda de peixe é também para evocar as qualidades es­ pirituais próprias deste signo. A cauda de peixe simboliza aqui as águas nutri­ tivas onde nasce o ser para elevar-se ao grau mais alto de espiritualidade, da mesma forma que a cabra que vive nas encostas das montanhas. N o segundo caso, a cabra cujos quartos traseiros está representado por uma Cornucópia da abundância, remete-nos ao favor que Zeus fez a Amaltéia. Assim, nos en­ contramos frente à riqueza potencial que este signo contém. De fato, a terra, no período do ano que coincide com Capricórnio, parece estéril, porém con­ tém em seu seio os grãos semeados, que são seguras promessas de uma colheita abundante, da qual este signo é guar­ dião. Não esqueçamos que o Sol entra em Capricórnio no solstício de inverno, momento que simboliza o anúncio da chegada ou renascimento do Sol. Não é por casualidade que neste dia nasceu o Menino Jesus, realidade ou mito, e durante muito tempo foi considerado o primeiro dia do ano, antes que esse co­ meçasse com o dia do equinócio da Primavera.

A Cornucópia da abundância simboliza a prosperidade e a riqueza da natureza. Atena, deusa da guerra, era protegida pela égide, a armadura de pele de cabra com a

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