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Língua Portuguesa Sidney Martins. Apresentação LÍNGUA PORTUGUESA. Classes Gramaticais. Prof. Sidney Martins.

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Academic year: 2021

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Texto

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Apresentação

LÍNGUA PORTUGUESA

Classes Gramaticais

Prof. Sidney Martins

(2)

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Veja o exemplo abaixo:

APRESENTAÇÃO

Fala galera!!

Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada!!

Sou o professor Sidney Martins, falando diretamente dos estúdios do Focus Concursos, uma potência na preparação para concursos públicos em todo Brasil.

Falando um pouco da minha trajetória, sou graduado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário português. Trabalho há mais de 14 anos na preparação de alunos para concursos públicos.

Sou servidor da Prefeitura do Rio de janeiro - RJ

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Classes Gramaticais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Apresentação ... 2

Classes Gramaticais ... 3

Classes Variáveis ... 3

Artigo ... 3

Pronome ... 4

CLASSES GRAMATICAIS Classes Variáveis Artigo

O artigo, além de flexionar em gênero e número, ele é responsável por modificar qualquer outra classe gramatical, inclusive ele próprio e, também é capaz de mostrar se um elemento é conhecido ou desconhecido dentro do universo do texto.

Existem dois tipos de artigo:

1. Artigo definido: (o, a, os, as) servem para falar de pessoa ou coisa conhecida no universo do texto.

2. Artigo indefinido: (um, uma, uns, umas) servem para falar de pessoa ou coisa desconhecida no universo do texto.

Observe as seguintes frases:

1. “Um guarda multou o Pedro.”

2. “O guarda multou o Pedro.”

Morfologicamente e sinteticamente ambas frases são iguais, no entanto, não são iguais semanticamente por conta do artigo.

Ao iniciar uma frase, a escola do artigo dependerá da intencionalidade do texto. Na n° 1, a escolha do artigo ‘um’, mostra que o guarda é desconhecido para o interlocutor e receptor e, na 2° frase a escola do artigo definido ‘o’, mostra que o guarda é conhecido para o interlocutor e receptor.

Na frase: “Amor, o jantar está na mesa”, a palavra “jantar” não é um verbo por conta

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do artigo ‘o’, que transformou a palavra em substantivo, sendo chamado de derivação impropria ou conversão.

Derivação é o processo pelo qual forma-se novas palavras, ou seja, as palavras derivadas a partir de uma palavra já existente na língua, que é a palavra primitiva, por exemplo, a palavra a “leal” não tem processo de formação de palavras, ela veio do latim assim; para modificar uma palavra, deve-se inserir nela um afixo, ou seja, elementos que inseridos na palavra para a formação de uma nova. Esses afixos podem ser colocados antes ou depois das palavras, por isso, se tem uma divisão entre prefixo (antes) e sufixo (depois), por exemplo, se na palavra “leal” for inserido ‘des’ antes, fica

“desleal”, se tornando uma palavra completamente diferente, ocorrendo a formação de uma nova palavra por causa do processo da derivação prefixal.

A palavra “jantar” da frase “amor o jantar está na mesa” só é modificada a classe gramatical, sendo que a grafia e a pronúncia permaneceram a mesma, e por isso, a gramática nomeia como imprópria.

Tudo aquilo usado de linguagem remete a significado e significante, por exemplo, ao falar “Sidnei vai jantar”, a imagem que remete é de Sidnei jantando, praticando um ato/ação. Ao falar “o jantar está na mesa”, a imagem que remete é de uma mesa com comida em cima; por isso, a mudança semântica, que foi provocada pela mudança gramatical.

Portanto, o artigo flexiona em gênero e número, ou seja, mostra se é masculino ou feminino, singular ou plural, mas ele também é capaz de modificar qualquer outra classe gramatical, sendo capaz de substantivar qualquer outra classe gramatical, ainda mostra se um elemento é conhecido ou desconhecido dentro do universo do texto. O artigo indefinido mostra que o elemento é desconhecido e o artigo definido mostra como elemento é conhecido.

Pronome

O Pronome trabalha em prol do nome, isto é, o substantivo, portanto, o pronome sempre vai trabalhar para o substantivo. Então, ou pronome vai acompanhar o substantivo (adjetivo) ou vai substituir o substantivo (substantivo).

• “Minha aluna é esperta.”

Na frase acima, o sujeito é “minha aluna”, tendo como núcleo “aluna”, pois o núcleo é sempre substantivo sem preposição. A palavra “minha” está acompanhando o nome,

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Classes Gramaticais

portanto ele é um pronome adjetivo, além disso, é também um pronome possessivo

• “Ela é esperta.”

Na frase acima, o sujeito e o núcleo é “ela”; o pronome “ela” substitui o nome, portanto ele é um pronome substantivo e um pronome reto.

• “Eu vi ela”

Para o padrão culto da língua, a frase acima está errada porque houve uma quebra da estrutura sintática.

O principal sistema linguístico da língua portuguesa é: sujeito, verbo, objeto.

O pronome pessoal pode ser dividido em:

Pronome pessoal do caso reto: auxilia de forma reta a conjugação verbal, assumindo sempre a função de sujeito.

Pronome pessoal do caso oblíquo: assume a função de objeto para completar o sentido do verbo.

Dessa forma, na frase “eu vi ela”, tem um verbo transitivo direto, pois quem vê, vê alguma coisa, e isso pede um objeto direto (aquele complemento sem preposição);

no entanto, o “ela” é um pronome do caso reto, portanto não pode assumir a função de objeto direto, porque quando se coloca uma preposição, estes pronomes pessoais do caso reto, passam a ser pronomes pessoais oblíquos tônicos. Tendo por exemplo, um processo de variação pela derivação imprópria, já que quando muda de pronome notoriamente pessoal do caso reto para um pronome oblíquo tônico é um processo de derivação imprópria.

Os dois únicos que não podem ter a proposição e podem ter esse processo de variação são: eu e tu.

No caso da frase “eu vi ela”, não se pode colocar o “ela” como objeto direto, se coloca um pronome oblíquo equivalente, no caso o “a” que é feminino singular: “eu via-a”:

“eu a vi”, no entanto o mais correto é “eu a vi”, já que “eu vi ela” dá sentido de um passado concreto e já realizado.

Meus amores, até mais!

Referências

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