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Língua Portuguesa Sidney Martins. Apresentação LÍNGUA PORTUGUESA. Predicação Verbal. Prof. Sidney Martins.

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Academic year: 2022

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Apresentação

LÍNGUA PORTUGUESA

Predicação Verbal Prof. Sidney Martins

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Veja o exemplo abaixo:

APRESENTAÇÃO

Fala galera!!

Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada!!

Sou o professor Sidney Martins, falando diretamente dos estúdios do Focus Concursos, uma potência na preparação para concursos públicos em todo Brasil.

Falando um pouco da minha trajetória, sou graduado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário português. Trabalho há mais de 14 anos na preparação de alunos para concursos públicos.

Sou servidor da Prefeitura do Rio de janeiro - RJ

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Predicação Verbal

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Apresentação ...2

Predicação Verbal ...3

Verbo Intransitivo ... 3

Verbo de Ligação... 4

PREDICAÇÃO VERBAL

Verbo Intransitivo

Teoricamente os verbos intransitivos possuem sentido completo, mas podem pedir um complemento adverbial.

Na verdade, isso se encontra na gramática do Rocha Lima e, é chamada de complemento circunstancial.

Na frase:

“Os pássaros voam na floresta.”

Se fosse dito somente “os pássaros voam”, o receptor entenderia, porque em milésimos de segundos passa a imagem dos pássaros na cabeça, pois tudo aquilo que é usado de linguagem remete à significado significante. Como o receptor entende a frase, o verbo “voam” tem sentido completo, logo ele é classificado como um verbo intransitivo, não importando o que vem depois. Seguindo então, “na floresta” é um adjunto adverbial de lugar; caso “na floresta” fosse trocado por “rapidamente”, seria um adjunto adverbial de modo.

Na frase:

“O idoso morreu de fome.”

Se fosse dito somente “o idoso morreu”, o receptor já entenderia, mas ele poderá perguntar qual foi a causa da morte. No entanto, “o idoso morre” é o suficiente para entender a ação manifestada pelo verbo, portanto, o verbo “morreu” tem sentido completo e é classificado como verbo intransitivo.

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deve-se entender o que de fato é o objeto: para cada ação que o sujeito pratica, haverá sempre alguém que vai sofrer ou ser alvo da ação, sendo este, o objeto. Portanto, na frase acima, “fome” não sofreu alguma ação do idoso, então ele não é um objeto e sim uma característica de circunstância, sendo ele um adjunto adverbial de causa.

“Sidney mora em Rocha Miranda.”

Se fosse dito somente “Sidney mora” o receptor não entenderia, já que obrigatoriamente, quem mora, mora em algum lugar. “Em Rocha Miranda” é uma circunstância de localidade, portanto, se tem preposição que indica localidade, sempre vai ser uma adjunto adverbial de lugar e, se esse adjunto adverbial está atrelado ao verbo, significa que o verbo é intransitivo.

Os verbos: chegar, ir e morar exigem preposições, para a gramática tradicional/ortodoxa estes verbos são classificados como verbos intransitivos, exigindo a preposição. Como Sidney mora, “mora onde?”, ao perguntar isso, a única coisa que importa é o lugar/localidade, sendo, portanto, um adjunto adverbial de lugar.

Exemplo: A frase “Sidney precisa de dinheiro”, exige preposição, porque quem precisa, precisa “de” alguma coisa/objeto. “Sidney mora em Rocha Miranda”, quem mora, mora “em” algum lugar.

Porém, existe uma gramática não tradicional/não ortodoxa que diz que os verbos:

chegar, ir e morar são transitivos indiretos (Manuel Pinto Ribeiro, Arnaldo Niskier e Celso Pedro Luft).

Verbo de Ligação

Verbos de ligação são aqueles que sempre expressam uma característica do ser. Os principais verbos de ligação são:

Ser: Maria é bonita.

Estar: Maria está bonita.

Parecer: Maria parece bonita.

Tornar-se: Maria tornou-se bonita.

Permanecer: Maria permanece bonita.

Ficar: Maria ficou bonita.

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Predicação Verbal

Continuar: Maria continua bonita.

Observa-se que nos exemplos acima, o complemento foi uma característica, logo, o verbo é de ligação.

O aluno está preocupado.

“Preocupado” é uma característica, portanto, o verbo “está” é de ligação e

“preocupado” vai ser predicativo do sujeito, porque está qualificando o aluno, no caso, o sujeito.

Para um complemento, existem três possibilidades sintáticas:

Objeto: tendo como classe gramatical um substantivo;

Adjunto Adverbial: tendo como classe gramatical o advérbio;

Predicativo do sujeito: tendo como classe gramatical o adjetivo.

Mesmo que o adjetivo indique uma característica e o advérbio indique uma circunstância, os valores semânticos são muito próximos, no entanto, o advérbio é de uma classe invariável e o adjetivo é de uma classe variável.

Na estrutura e “O aluno está preocupado.”, se mudar para “aluna” tem-se que mudar a palavra “preocupado” também. Então, se de alguma forma conseguir modificar a palavra, significa que ela é uma classe variável, por isso, no exemplo é um adjetivo, morfologicamente e sintaticamente vai ser predicativo do sujeito.

Sidney está em Cascavel.

Como para ser um verbo de ligação, o complemento tem que ser uma característica, esse “está” não é um verbo de ligação, já que “Cascavel é uma circunstância de localidade. Dessa forma, se tem preposição e indica localidade, sempre será um adjunto adverbial de lugar e, se está atrelado ao verbo, significa que o verbo é intransitivo, ou seja, tudo na língua portuguesa depende de contexto.

Verbos Transitivos Diretos: pede um objeto direto e, se houver preposição pede um objeto direto preposicionado.

Verbo Transitivo Indireto: pede um objeto indireto.

Verbo Transitivo Indireto e Direto: pede o objeto indireto e direto.

Verbo Intransitivo: na maioria das vezes, ele não vai pedir nada, tendo sentido

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um complemento verbal, não é um objeto, é um complemento circunstancial, um complemento adverbial, quando indica localidade. Mas não importa se está exigindo ou não, se está atrelada ao verbo intransitivo, para a gramática tradicional, vai ser sempre um adjunto adverbial.

Verbo de Ligação: pede o predicativo do sujeito.

Observe as seguintes frases, lembrando que não existe análise sem contexto.

O tempo virou no Sul.

Nessa frase existe o verbo (virou), o sujeito (o tempo) e o complemento (no Sul), porém, se houvesse somente o sujeito e o verbo, já seria o suficiente para entender a estrutura, mas, caso não tenho o suficiente, nota-se que “no sul” é uma circunstância de localidade, sendo assim é um adjunto adverbial e o verbo é intransitivo.

O aluno virou a mesa.

Neste momento, quem vira, vira alguma coisa, portanto, o verbo é transitivo direto e a mesa é um objeto direto.

O aluno virou o rosto ao professor.

Neste exemplo, quem vira alguma coisa, vira algo a alguém, portanto, o verbo é transitivo direto e indireto, o “rosto” vai ser o complemento sem preposição, chamado de objeto direto e, “professor” vai ser o complemento com proposição chamado de objeto indireto.

O aluno virou fera.

Neste momento, o verbo vai ser de ligação e “fera” vai ser um predicativo do sujeito, porque está atribuindo uma característica, um atributo ao “aluno”, que é o sujeito. A palavra fera notoriamente não é um adjetivo, ela é um substantivo, mas no contexto da coisa está sendo indicado uma característica.

Eu escrevo muito.

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Predicação Verbal Nessa frase, a intencionalidade é mostrar a intensidade do ato, então o verbo é intransitivo e “muito” um adjunto adverbial de intensidade.

Eu escrevo uma carta

Neste momento, a intenção foi mostrar “o que eu escrevo”, dessa forma, o verbo é transitivo direto, e “uma carta” é um objeto direto.

Eu escrevo para minha namorada.

A intenção aqui foi mostrar “para quem eu escrevo”, podendo ser que “eu” trabalhe para ela. Portanto, neste momento, o verbo é transitivo indireto e “para minha namorada” é um objeto indireto.

Eu escrevo uma carta para a minha namorada.

Neste contexto, quem escreve, escreve alguma coisa para alguém. Então, o verbo transitivo direto e indireto, sendo que “uma carta” é o objeto direto e “para a minha namorada” é o objeto indireto, pois tem a preposição.

João comeu uma torta.

O contexto vem da intencionalidade discursiva, da intenção do autor. Já que uma torta é um objeto sem preposição, logo, o verbo é transitivo direto e “uma torta” é um objeto direto.

João comeu muito.

A intenção aqui foi mostrar a intensidade do ato de João. Como “muito” é uma circunstância de intensidade, o verbo é um adjunto adverbial de intensidade.

João comeu na cozinha.

A intenção foi mostrar onde João comeu. Sendo que o complemento é “na cozinha”

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João comeu uma torta na cozinha.

Nesse exemplo, existem dois complementos. “Uma torta” é um objeto direto e “na cozinha” indica uma circunstância de localidade, então é um adjunto adverbial de lugar. Considerando que para a gramática tradicional, a estrutura é sujeito, verbo e objeto e, para a gramatica tradicional o verdadeiro complemento do vero é o objeto, os adjuntos adverbiais são meras circunstâncias. Então, neste momento, entende-se que exatamente por este fator que, na hora que tem um objeto, o verbo é transitivo, porque o objeto é o verdadeiro complemento do verbo, dessa forma, o verbo dessa frase é transitivo direto.

Beijão, tchau e até mais!

Referências

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