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Língua Portuguesa Sidney Martins. Classes Gramaticais LÍNGUA PORTUGUESA. Uso Das Concordâncias. Prof. Sidney Martins.

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Academic year: 2021

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Classes Gramaticais

LÍNGUA PORTUGUESA

Uso Das Concordâncias

Prof. Sidney Martins

(2)

Classes Gramaticais

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Veja o exemplo abaixo:

C

ONTEÚDO

P

ROGRAMÁTICO

Classes Gramaticais ... 3

Concordância Nominal ... 4

Uso das Concordâncias ... 5

Plural do Adjetivo ... 6

Olá meu caro, minha cara!! Vamos iniciar nosso módulo sobre concordância nominal, ou seja, sobre a relação entre o nome e os seus determinantes. Na língua portuguesa o nome é classificado como um substantivo. Antes de darmos início a esse conteúdo vamos recordar alguns aspectos relativos às classes gramaticais.

(3)

Classes Gramaticais

C

LASSES

G

RAMATICAIS

Existem seis classes variáveis e uma isolada, que é o verbo, a classe mais variável de todas, e, consequentemente, a mais difícil, que exige, portanto, uma atenção especial e um módulo voltado unicamente para seu estudo. As demais classes trabalham em um processo conjunto, no qual uma manda e as outras apenas obedecem. Vamos recordar quais são:

A classe responsável pelo nome é o substantivo. Este, além de ser responsável por nomear as coisas, tem uma outra importantíssima função: ele é sempre um termo determinado, o que significa dizer que sempre será núcleo de qualquer estrutura nominal, um termo nuclear. Ele é o núcleo do sujeito, do objeto direto no plural, do objeto indireto, do complemento nominal, e por vai. Pois bem, por ser o núcleo, ele manda nas demais classes, que seu os determinantes que o circundam: adjetivo, artigo, numeral e pronome.

A regra básica em relação à concordância nominal é que o substantivo manda e o resto obedece, assim, se ele está no singular, o resto vai para o singular, se está no plural, o resto vai para o plural, se está no feminino, o resto vai para o feminino, e assim por diante.

SUBSTANTIVO

Adjetivo Numeral

Pronome

Artigo

(4)

Concordância Nominal

C

ONCORDÂNCIA

N

OMINAL

Quando falamos em concordância nominal pensamos basicamente em substantivo e adjetivo em virtude de existir substantivo composto e adjetivos composto, o que não ocorre nas outras classes gramaticais. Desse modo, quando estudamos os casos peculiares da concordância nominal, via de regra, focamos nos substantivo e adjetivo, porque essa relação é a predominante. No entanto, é importante lembrarmos que todos os outros casos também fazem parte da concordância nominal, o que confere ainda mais força ao valor adjetivo nesse aspecto. Em outras palavras, cada termo que a acompanha um substantivo possui valor adjetivo.

A relação entre todas essas seis classes gramaticais constitui a concordância nominal.

À título de exemplificação, na frase “meu aluno chegou”, o pronome “meu” está concordando com o substantivo no masculino singular. “Meu” é um pronome possessivo, mas, como ele está acompanhando o substantivo “aluno”, ele é um pronome adjetivo (com valor adjetivo). Ainda, na frase “O aluno bonito chegou”, “o”

é um artigo e “bonito” é um adjetivo. Por estarem acompanhando o substantivo

“aluno”, que se encontra no masculino singular, ambos têm valor adjetivo.

Dito isso, vamos aproveitar para estudar um pouco mais sobre como funcionam essas concordâncias. Assim como na concordância verbal, existe na concordância nominal a concordância atrativa e a gramatical, que são usadas com os substantivos compostos. Quando trabalhamos com um substantivo sozinho, com um substantivo que não tem essa composição, o processo de concordância é natural, portanto, é a que chamamos de concordância gramatical.

A partir do momento em que temos dois substantivos e acrescentamos um adjetivo, teremos a concordância atrativa e agramatical. Nesse caso, na concordância atrativa, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo. Na concordância gramatical, por esta ser baseada na soma, o adjetivo vai para o plural do gênero dominante, que é, na língua portuguesa, o elemento masculino. Ou seja, havendo um elemento masculino, um sequer entre muitos femininos, a concordância será feita de acordo com esse elemento.

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Uso das Concordâncias ATRATIVO = o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.

GRAMATICAL = o adjetivo vai para o plural do gênero dominante

U

SO DAS

C

ONCORDÂNCIAS

Neste tópico abordaremos como são aplicadas a concordância gramatical e a atrativa.

Observe os exemplos:

Carro e moto nova/ novos.

Revista e apostila boa/boas.

Filme e novela longa/longos.

De modo a proceder com uma análise completa da concordância, perceba que nesses exemplos colocamos os adjetivos depois do substantivo, como um processo natural da linguagem. Quando isso ocorre temos duas possibilidades de concordância, a atrativa e a gramatical.

No primeiro exemplo, “carro e moto nova”, o adjetivo “nova” faz concordância atrativa, pois está concordando com o substantivo mais próximo, que está no feminino singular. Agora, é igualmente possível que a frase seja escrita “carro e moto novos”, nesse caso, estaríamos trabalhando com a concordância gramatical, portanto, concordando com os dois substantivos, pluralizado no gênero dominante, que é, notoriamente, o masculino (o carro). Esses é um processo de concordância facultativa, logo, NÃO incorre em prejuízo gramatical ou alteração de sentido. E ambas estão de acordo com a norma padrão culto da língua.

No segundo exemplo, também podemos proceder com a concordância atrativa

“revista e apostila boa”, em que o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo

“apostila”; bem como com a concordância gramatical “revista e apostila boas”, em que o adjetivo “boas” concorda com ambos os termos que estão no feminino.

No terceiro exemplo, a concordância atrativa é “filme e novela longa”, na qual o adjetivo “longa” concorda com o substantivo mais próximo “novela”, que está no

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Plural do Adjetivo feminino singular, e, a concordância gramatical é “filme e novela longos”, em que o adjetivo “longos” concorda com ambos (plural) e com o gênero predominante (masculino).

Na sequência, vamos trabalhar com um exemplo em que o adjetivo é posto antes do substantivo. Quando o adjetivo vai antes do substantivo composto, somente é permitida a concordância atrativa, que consiste em concordar o adjetivo com o substantivo mais próximo independentemente da forma como ele venha se apresentar

SaboresA torta e bolo.

Continuando nesse raciocínio, atente para o seguinte exemplo e recorra à lógica para preencher as lacunas:

Olhando a janela, eu vi um carneiro e um roseiral florid__ e também o sol e o mar az___.

Se durante a prova o candidato estiver muito afobado, ele pode querer preencher as lacunas nesse exemplo partindo da concordância gramatical, tendo em vista que são dois substantivos que precedem o adjetivo. Mas, pela lógica, sabemos não existir tal coisa como um carneiro florido. Certo?! Só é possível que o roseiral seja florido, portanto, o adjetivo deverá concordar apenas com o substantivo “roseiral”.

Em seguida, o adjetivo “azul”, de igual forma, concordará apenas com o substantivo mais próximo, considerando que, pelo conhecimento de mundo, pela lógica coletiva, o sol é amarelo, e não azul, portanto não há como dizer “sol e mar azuis”. A forma correta da frase seria então: Olhando a janela, eu vi um carneiro e um roseiral florido e também o sol e o mar azul. Belezinha?! Vamos partir para o próximo tópico.

P

LURAL DO

A

DJETIVO

Existe o plural do adjetivo simples e o plural do adjetivo composto. Na maioria dos

(7)

Plural do Adjetivo uma situação em que um substantivo assume função de adjetivo, e por isso é invariável. O que acontece é que alguns elementos surgem na língua portuguesa primeiro com o substantivo, mas, como a língua evolui, eles passam a ter uma necessidade de trabalhar como adjetivos. Como esses elementos existiram primeiro como substantivos, para então passar a serem utilizados como adjetivos, na estrutura da concordância permanecerão invariáveis.

Ilustro com um exemplo. Na frase “camisa verde”. A palavra verde é um adjetivo, ela denota uma cor e tão somente uma cor, certo? Portanto, é uma expressão que varia, logo, no plural fica “camisas verdes”. Agora, a palavra vinho além de ser uma cor, é também uma bebida, portanto, é um substantivo que exerce função de adjetivo, ou seja, a famosa “cor que não é cor”, porque não surgiu como uma cor primária, assim, a frase “camisa vinho” no plural é “camisas vinho”. O mesmo para a palavra laranja, que também é um substantivo (laranja fruta) com função de adjetivo (laranja cor), no plural ela permanece no singular, como em “camisas laranja”.

Joia?! Esta aula termina por aqui. Trabalhamos um conteúdo muito importante e interessante. Aposto que com essa explicação sobre os substantivos com função de adjetivo muita coisa se esclareceu na sua cabeça. Sinta-se bem por isso e motivado a estudar ainda mais.

Um grande abraço e até a próxima

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Plural do Adjetivo

Referências

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