UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
T
RABALHO DE
C
ONCLUSÃO DE
C
URSO
B
P
OLIEDROS REGULARES E SEMIRREGULARES
.
C
ONCEITOS
,
HISTÓRIA E CLASSIFICAÇÃO
.
Aluna: Helena Chagas Parreira RA: 282251
Orientador: Prof. Dr. João Carlos Vieira Sampaio
(DM)
RESUMO
Esse trabalho tem por objetivo estudar e classificar os poliedros regulares e semirregulares, através de condições de regularidade e semirregularidade requeridas histórica e matematicamente. Para isto, foi feito um estudo detalhado:
(a) das definições e dos elementos de um poliedro;
(b) das condições de regularidade e semirregularidade dos poliedros;
(c) do número máximo e mínimo de faces (em polígonos regulares) em torno de cada vértice;
(d) de configurações combinatórias das faces em poliedros regulares e semirregulares;
(e) dos possíveis padrões de poliedros regulares e semirregulares; (f) da existência de poliedros dos vários padrões detectados. Através desses estudos, foi possível verificar que existem cinco tipos possíveis de poliedros regulares, conhecidos como poliedros de Platão; treze tipos de poliedros semirregulares, chamados de poliedros de Arquimedes, e ainda uma lista (infinita) de prismas e a antiprismas, que também são poliedros semirregulares.
3
INTRODUÇÃO
Chegar a um acordo sobre uma definição adequada do que seja poliedro não é uma tarefa simples, já que ao longo dos séculos diversas foram as propostas que surgiram e que foram utilizadas pelos matemáticos. Não há, na literatura matemática, uma definição única para o termo poliedro. Entretanto neste trabalho faremos uso de uma definição que consideramos conveniente e satisfatória para os propósitos do trabalho.
Não podemos falar da história de poliedros sem falar um pouco de Johannes Kepler (1571–1630), um filósofo e matemático que criou o modelo do universo, utilizando para isto os poliedros regulares.
Para Kepler, a existência dos poliedros regulares estava relacionada com a existência dos seis planetas conhecidos na época: Saturno, Júpiter, Marte, Terra, Vênus e de Mercúrio. Ele acreditava que as órbitas dos planetas estavam relacionadas com o “assentamento” dos cinco poliedros regulares dentro das esferas celestes.
Para tanto, em Harmonia do Mundo, publicado no século 17, Kepler repetiu sucessivas vezes o procedimento de inscrever poliedros platônicos e esferas uns dentro dos outros. Primeiramente ele utilizou a esfera da órbita de Saturno para inscrever um cubo, depois, no interior do cubo ele inscreveu a esfera referente à órbita de Júpiter e no interior desta esfera ele inscreveu um tetraedro; entre as órbitas de Júpiter e Marte ele inscreveu um tetraedro; entre as órbitas de Marte e da Terra ele inscreveu um dodecaedro; entre as órbitas da Terra e de Vênus um icosaedro, e entre as órbitas de Vênus e Mercúrio Kepler inscreveu um octaedro.
Kepler acreditava também na teoria atômica dos quatro elementos, formulada pelos gregos no período clássico, e para essa teoria tinha as seguintes justificativas. O cubo pode ser colocado sobre uma mesa plana, de forma que não pode ser facilmente deslocado, ele é o mais estável dos poliedros platônicos, portanto, ele deve representar o elemento terra.
é o mais instável, e, portanto, deve ser o ar. Já o tetraedro contém o menor volume para uma área
representa o fogo. De forma análoga, o icosaedro uma superfície
Nessa teoria, o dodecaedro
Figura 2. Desenho de Kepler dos poliedros regulares, elementos,
Figura 1
O octaedro pode s
é o mais instável, e, portanto, deve ser o ar. Já o tetraedro contém o menor volume para uma área
representa o fogo. De forma análoga, o icosaedro
uma superfície fixa, por isso é mais “molhado”, e então deve representar a água. Nessa teoria, o dodecaedro
. Desenho de Kepler dos poliedros regulares, elementos, em seu livro
Figura 1. Modelo do universo de Kepler.
O octaedro pode s
é o mais instável, e, portanto, deve ser o ar. Já o tetraedro contém o menor volume para uma área fixa, assim é o mais “seco” dos cinco poliedros, então ele representa o fogo. De forma análoga, o icosaedro
, por isso é mais “molhado”, e então deve representar a água. Nessa teoria, o dodecaedro seria a representação do cosmos.
. Desenho de Kepler dos poliedros regulares, eu livro Harmonices Mundi (Harmonia do Mundo)
. Modelo do universo de Kepler.
O octaedro pode ser girado facilmente entre dois dedos, logo, ele é o mais instável, e, portanto, deve ser o ar. Já o tetraedro contém o menor , assim é o mais “seco” dos cinco poliedros, então ele representa o fogo. De forma análoga, o icosaedro
, por isso é mais “molhado”, e então deve representar a água. seria a representação do cosmos.
. Desenho de Kepler dos poliedros regulares, Harmonices Mundi (Harmonia do Mundo)
. Modelo do universo de Kepler.
er girado facilmente entre dois dedos, logo, ele é o mais instável, e, portanto, deve ser o ar. Já o tetraedro contém o menor , assim é o mais “seco” dos cinco poliedros, então ele representa o fogo. De forma análoga, o icosaedro
, por isso é mais “molhado”, e então deve representar a água. seria a representação do cosmos.
. Desenho de Kepler dos poliedros regulares, Harmonices Mundi (Harmonia do Mundo)
. Modelo do universo de Kepler.
er girado facilmente entre dois dedos, logo, ele é o mais instável, e, portanto, deve ser o ar. Já o tetraedro contém o menor , assim é o mais “seco” dos cinco poliedros, então ele representa o fogo. De forma análoga, o icosaedro contém o maior volume de , por isso é mais “molhado”, e então deve representar a água.
seria a representação do cosmos.
. Desenho de Kepler dos poliedros regulares, associados a seus Harmonices Mundi (Harmonia do Mundo)
er girado facilmente entre dois dedos, logo, ele é o mais instável, e, portanto, deve ser o ar. Já o tetraedro contém o menor , assim é o mais “seco” dos cinco poliedros, então ele contém o maior volume de , por isso é mais “molhado”, e então deve representar a água.
associados a seus Harmonices Mundi (Harmonia do Mundo).
er girado facilmente entre dois dedos, logo, ele é o mais instável, e, portanto, deve ser o ar. Já o tetraedro contém o menor , assim é o mais “seco” dos cinco poliedros, então ele contém o maior volume de , por isso é mais “molhado”, e então deve representar a água.
5
Recapitulando à definição do termo poliedro, sabemos que ‘poliedro’ tem origem grega, onde ‘poli’ significa muitos e ‘edro’ significa assento, mas uma tradução ‘razoável’ para poliedro seria muitas faces.
Entretanto, antes de definirmos o que é um poliedro, precisamos definir alguns conceitos básicos que serão usados ao longo deste trabalho, e que se referem às partes constituintes de um poliedro.
Deste modo, vamos estabelecer os seguintes conceitos.
Poliedro é um objeto tridimensional, constituído como reunião de faces poligonais planas, no qual pares de faces adjacentes compartilham uma aresta, e onde arestas adjacentes encontram-se em um vértice comum.
Requer-se ainda que cada aresta seja compartilhada por exatamente duas faces e que de cada vértice ‘saiam’ pelo menos três arestas.
• Cada um dos polígonos é chamado de face do poliedro;
• Aresta do poliedro é todo segmento de reta que é aresta comum de duas faces adjacentes;
• Um ponto onde várias arestas e faces se encontram é chamado de vértice;
• Ângulo plano do poliedro é o ângulo no ‘canto’ (ou vértice)
de uma face poligonal, ou seja, ângulo interno de uma das faces;
Existem cinco tipos possíveis de poliedros regulares, que fazem uso apenas de um tipo de polígono regular e que mantém a mesma distribuição de polígonos em torno dos vértices. Tais poliedros são conhecidos como poliedros de Platão.
Temos treze tipos possíveis de poliedros semirregulares, nos quais se usam dois ou mais tipos diferentes de polígonos regulares ao redor de cada vértice, chamados de poliedros arquimedianos, e há ainda uma lista infinita de prismas e antiprismas, que também são poliedros semirregulares. Notemos que não podemos formar poliedros de maneira aleatória: precisamos obedecer a certas regras, as quais serão especificadas nos próximos capítulos.
encontram
encontrar, também, poliedros na natureza, e isto se da preciosas e de organismos unicelulares.
Podemos notar que o
m um lugar de destaque na arquitetura, na arte, nas jóias, etc. encontrar, também, poliedros na natureza, e isto se da
preciosas e de organismos unicelulares.
Figura
Podemos notar que o
um lugar de destaque na arquitetura, na arte, nas jóias, etc. encontrar, também, poliedros na natureza, e isto se da
preciosas e de organismos unicelulares.
Figura 3. Protozoários que lembram os sólidos regulares.
Podemos notar que os poliedros estão presentes por toda parte, um lugar de destaque na arquitetura, na arte, nas jóias, etc.
encontrar, também, poliedros na natureza, e isto se da preciosas e de organismos unicelulares.
. Protozoários que lembram os sólidos regulares.
s poliedros estão presentes por toda parte, um lugar de destaque na arquitetura, na arte, nas jóias, etc.
encontrar, também, poliedros na natureza, e isto se da
. Protozoários que lembram os sólidos regulares.
s poliedros estão presentes por toda parte, um lugar de destaque na arquitetura, na arte, nas jóias, etc.
encontrar, também, poliedros na natureza, e isto se da através das pedras
. Protozoários que lembram os sólidos regulares.
s poliedros estão presentes por toda parte, um lugar de destaque na arquitetura, na arte, nas jóias, etc. Podemos
através das pedras
. Protozoários que lembram os sólidos regulares.
s poliedros estão presentes por toda parte, e Podemos através das pedras
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CAPÍTULO 1
Poliedros Regulares
Os poliedros regulares são aqueles cujas faces são polígonos regulares de um único tipo.
Tais poliedros obedecem a quatro condições: (a) o poliedro é convexo; (b) todas as faces são polígonos regulares congruentes entre si, assim como os ângulos internos também são todos congruentes entre si; (c) cada aresta de uma face é compartilhada por exatamente duas faces, que terão essa aresta em comum, e (d) em torno de cada vértice encontramos sempre o mesmo número de faces adjacentes ao vértice.
Faremos uso do seguinte teorema de geometria espacial, que não demonstraremos neste trabalho:
“Em todo poliedro convexo a soma dos ângulos planos que se
encontram em torno de um vértice é sempre menor que 360°.”
Vamos ‘verificar’ quantos polígonos podem dispor-se em torno de um vértice, a fim de obtermos um poliedro semirregular.
Consideremos um poliedro regular ou semirregular e seja =
+ + + ⋯ + o número de polígonos regulares que se dispõem ao
redor de cada vértice, sendo m1 polígonos de certo tipo, de ângulos internos de medida
α
1, m2 polígonos de um outro tipo, com ângulos internos de medidaα
2, m3 polígonos de um terceiro tipo, com ângulos internos de medidaα
3, e assim por diante.Como o ângulo interno de cada polígono é sempre maior que ou igual a 60º, então em cada vértice teremos:
≥ ( + +∙∙∙∙ + ) ∙ 60° = ∙ 60°
Portanto, 3 ≤ m < 6 e então podemos enunciar uma regra que diz: “Cada poliedro regular ou semirregular deve ter pelo menos 3 polígonos regulares e não mais que 5 polígonos regulares ao redor de cada um dos vértices.”
1.1
Poliedros regulares de padrão m.m.m
Os poliedros regulares de padrão m.m.m são aqueles em que temos três m-ágonos regulares em torno de cada vértice.
Seja β o ângulo interno de um m-ágono regular. Desta maneira temos:
β+ β+ β< 360° ⇒ 3β < 360° ⇒ β < 120° (2)
Consideremos a seguinte tabela:
Tabela 1. Correspondência entre o número de lados e o ângulo interno de um polígono regular.
Polígono Número de lados Ângulo interno
Triângulo 3 60º Quadrado 4 90º Pentágono 5 108º Hexágono 6 120º Heptágono 7 ≈ 128,5º Octógono 8 135º Eneágono 9 140º Decágono 10 144º Dodecágono 12 150º Pentadecágono 15 156º Octodecágono 18 160º Icoságono 20 162º
9
Sendo β < 120°, pela tabela acima podemos determinar que m = 3; m = 4 ou m = 5, ou seja, o polígono regular de m lados só pode ser um triângulo, um quadrado ou um pentágono.
Para construirmos estes poliedros, faremos uso do seguinte teorema:
Teorema: A soma dos ângulos internos de um poliedro convexo com V vértices, A arestas e F faces, é igual a (V − 2) ∙ 360°.
Demonstração:
Seja F o número de faces do poliedro. Vamos “etiquetar” estas F faces com os números 1, 2, 3,..., F. Seja agora, Sk a soma dos ângulos planos (internos) da face k, para k = 1, 2, 3,..., F.
Lembrando que a soma dos ângulos internos de um polígono é
( − 2) ∙ 180°, temos que S= (n− 2) ∙ 180°.
Assim, a soma S de todos os ângulos planos do poliedro será igual à soma dos ângulos internos de todas as suas faces, que é dada por:
S = S+ S + S+ ⋯ + S = (n − 2) ∙ 180° + (3)
+ (n − 2) ∙ 180° + ⋯ + (n − 2) ∙ 180°
= (n+ n + ⋯ + n ) ∙ 180° − (2 + 2 + ⋯ + 2) ∙ 180°
Como cada lado (aresta) de uma face é compartilhado por exatamente duas faces, teremos n+ n + ⋯ + n = 2A.
Então,
S = 2A ∙ 180° − 2F ∙ 180° = (A − F) ∙ 360° (4)
Pela fórmula de Euler para poliedros convexos, temos V – A + F = 2, logo A – F = V – 2, e, portanto S = (V − 2) ∙ 360° ■
de faces do poliedro.
arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas é 3V.
portanto o número total de extremidades de arestas é 2A.
em cada uma das faces e
e como cada vértice do poliedro tem valência três
triangulares
1.
Seja V o número de vértices, de faces do poliedro.
Em cada vértice do poliedro
arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
Por outro lado, cada aresta do
portanto o número total de extremidades de arestas é 2A. Logo, 3V = 2
Percorrendo em cada uma das faces e
omo cada vértice do poliedro tem valência três
3V = 3F
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
V – A + F = 2
⇒ 2V
Portanto, temos um poliedro formado por quatro faces triangulares, tendo 4 vértices, 6 arestas e 4 faces
Este poliedro é o
Figura 4. Tetraedro
Para m = 3
Seja V o número de vértices, de faces do poliedro.
Em cada vértice do poliedro
arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
Por outro lado, cada aresta do
portanto o número total de extremidades de arestas é 2A. Logo, 3V = 2A
Percorrendo-se todas as faces, contando em cada uma das faces e somando
omo cada vértice do poliedro tem valência três
3V = 3F ⇒ V = F
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
A + F = 2 %&
2V – 3V + 2V = 4
Portanto, temos um poliedro formado por quatro faces , tendo 4 vértices, 6 arestas e 4 faces
Este poliedro é o
Tetraedro regular
= 3, temos o padrão
Seja V o número de vértices,
Em cada vértice do poliedro
arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
Por outro lado, cada aresta do
portanto o número total de extremidades de arestas é 2A. se todas as faces, contando
omando-se todos os valores encontrados teremos 3F; omo cada vértice do poliedro tem valência três
V = F Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
%
&' 2V – 2A + 2F = 4
3V + 2V = 4 ⇒ V = 4 = F
Portanto, temos um poliedro formado por quatro faces , tendo 4 vértices, 6 arestas e 4 faces
Este poliedro é o tetraedro
regular – poliedro
temos o padrão m.m.m
Seja V o número de vértices, A o número de arestas e
Em cada vértice do poliedro contamos
arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
Por outro lado, cada aresta do poliedro tem duas extremidades portanto o número total de extremidades de arestas é 2A.
se todas as faces, contando
todos os valores encontrados teremos 3F; omo cada vértice do poliedro tem valência três (3V)
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
2A + 2F = 4
V = 4 = F
Portanto, temos um poliedro formado por quatro faces , tendo 4 vértices, 6 arestas e 4 faces.
regular.
poliedro regular
m.m.m = 3.3.3
A o número de arestas e
contamos três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
poliedro tem duas extremidades portanto o número total de extremidades de arestas é 2A.
se todas as faces, contando-se o número de arestas todos os valores encontrados teremos 3F;
(3V), podemos dizer que
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
2A + 2F = 4
Portanto, temos um poliedro formado por quatro faces
regular de padrão
= 3.3.3
A o número de arestas e F o número
três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
poliedro tem duas extremidades
se o número de arestas todos os valores encontrados teremos 3F;
podemos dizer que
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
Portanto, temos um poliedro formado por quatro faces
de padrão 3.3.3
F o número
três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
poliedro tem duas extremidades e,
(5) se o número de arestas todos os valores encontrados teremos 3F;
podemos dizer que
(6)
(7)
cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
portanto o número total de extremidades de arestas é 2A.
uma das faces e ao somar
vértice do poliedro tem valência três,
8 vértices e 12 arestas
Figura 5
2. Para
Fazendo uso d
cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
No entanto,
portanto o número total de extremidades de arestas é 2A. Logo, 3V = 2A.
Ao percorrer todas as faces, uma das faces e ao somar
vértice do poliedro tem valência três, 3V = 4F Agora, s
V – A + F = 2
⇒ 8V
Assim, o poliedro tem oito vértices. Como 3V = 4F, deduzimos que
Portanto, temos um poliedro formado por értices e 12 arestas
Este poliedro é o
Figura 5. Cubo
Para m = 4, temos o padrão
Fazendo uso de um raciocínio análogo ao anterior,
cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
No entanto, cada aresta do poliedro tem duas extremidades, e, portanto o número total de extremidades de arestas é 2A.
Logo, 3V = 2A.
Ao percorrer todas as faces,
uma das faces e ao somar todos os valores encontrados, temos 4F. vértice do poliedro tem valência três,
3V = 4F
Agora, substituindo estes valores na fórmula de Euler, t
A + F = 2 %&
8V – 12V + 6V = 16
Assim, o poliedro tem oito vértices. Como 3V = 4F, deduzimos que
Portanto, temos um poliedro formado por értices e 12 arestas.
Este poliedro é o
. Cubo ou hexaedro regular
temos o padrão
e um raciocínio análogo ao anterior,
cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, e, portanto o número total de extremidades de arestas é 2A.
Ao percorrer todas as faces,
todos os valores encontrados, temos 4F. vértice do poliedro tem valência três, podemos
3V = 4F
ubstituindo estes valores na fórmula de Euler, t
% (
&' 8V – 8A + 8F = 16
12V + 6V = 16 ⇒
Assim, o poliedro tem oito vértices. Como 3V = 4F, deduzimos que
Portanto, temos um poliedro formado por
Este poliedro é o cubo.
ou hexaedro regular
temos o padrão m.m.m
e um raciocínio análogo ao anterior,
cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas é 3V.
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, e, portanto o número total de extremidades de arestas é 2A.
Ao percorrer todas as faces, ao contar o número de arestas todos os valores encontrados, temos 4F.
podemos dizer que
3V = 4F ubstituindo estes valores na fórmula de Euler, t
8A + 8F = 16
⇒ V = 8
Assim, o poliedro tem oito vértices.
Como 3V = 4F, deduzimos que F = 6. Portanto, temos um poliedro formado por
ou hexaedro regular – poliedro
.m.m = 4.4.4
e um raciocínio análogo ao anterior,
cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). é 3V.
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, e, portanto o número total de extremidades de arestas é 2A.
contar o número de arestas todos os valores encontrados, temos 4F.
dizer que ubstituindo estes valores na fórmula de Euler, t
8A + 8F = 16
F = 6. Portanto, temos um poliedro formado por 6 faces quadradas
poliedro regular de padrão 4.4.4 e um raciocínio análogo ao anterior, temos que em cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice).
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, e,
contar o número de arestas
todos os valores encontrados, temos 4F. Como cada
ubstituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
F = 6. faces quadradas de padrão 4.4.4 11 temos que em cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice).
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, e,
contar o número de arestas de cada omo cada
(8) emos:
(9)
faces quadradas, tendo
arestas (adjacentes ao vértice). é 3V.
número total de extremidades de arestas é 2A.
em cada uma das faces e somando
Como cada vértice do poliedro tem valência três, podemos dizer que
20 vértices e 30 arestas
Figura 6 3.
Novamente em cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice).
Porém,
número total de extremidades de arestas é 2A. Portanto,
Percorrendo
em cada uma das faces e somando
omo cada vértice do poliedro tem valência três, podemos dizer que 3V = 5F
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
V – A + F = 2
% )
&*' ⇒
Assim, o poliedro poss
Como 3V = 5F, deduzimos que Logo,
20 vértices e 30 arestas
Este poliedro é o
Figura 6. Dodecaedro
Para m = 5
ovamente em cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice).
ém, cada aresta do poliedro tem duas extremidades, número total de extremidades de arestas é 2A.
Portanto, 3V = 2A.
Percorrendo-se todas as faces, contando em cada uma das faces e somando
omo cada vértice do poliedro tem valência três, podemos dizer que 3V = 5F
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
A + F = 2 %&
⇒ 10V – 15V + 6V = 20
Assim, o poliedro poss
Como 3V = 5F, deduzimos que
Logo, temos um poliedro formado por 20 vértices e 30 arestas.
Este poliedro é o
. Dodecaedro
= 5, temos o padrão
ovamente em cada vértice do poliedro há três extremidades de arestas (adjacentes ao vértice). Então, o número total de extremidades de arestas
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, número total de extremidades de arestas é 2A.
3V = 2A.
se todas as faces, contando
em cada uma das faces e somando-se todos os valores encont omo cada vértice do poliedro tem valência três, podemos dizer que
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
% )
&*' 10V –
15V + 6V = 20
Assim, o poliedro possui vinte vértices. Como 3V = 5F, deduzimos que
temos um poliedro formado por
Este poliedro é o dodecaedro
. Dodecaedro regular – poliedro
o padrão m
ovamente em cada vértice do poliedro há três extremidades de o número total de extremidades de arestas
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, número total de extremidades de arestas é 2A.
se todas as faces, contando
se todos os valores encont omo cada vértice do poliedro tem valência três, podemos dizer que
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
– 10A + 10F = 20
15V + 6V = 20 ⇒ V = 20 ui vinte vértices.
Como 3V = 5F, deduzimos que F = 12. temos um poliedro formado por
dodecaedro regular.
poliedro regular
m.m.m = 5.5.5
ovamente em cada vértice do poliedro há três extremidades de o número total de extremidades de arestas
cada aresta do poliedro tem duas extremidades,
se todas as faces, contando-se o número de arestas se todos os valores encont
omo cada vértice do poliedro tem valência três, podemos dizer que Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
10A + 10F = 20
V = 20 ui vinte vértices.
F = 12. temos um poliedro formado por 12 faces pentagonais
.
regular de padrão 5.5.5
= 5.5.5
ovamente em cada vértice do poliedro há três extremidades de o número total de extremidades de arestas
cada aresta do poliedro tem duas extremidades,
se o número de arestas se todos os valores encontrados teremos 5F. omo cada vértice do poliedro tem valência três, podemos dizer que
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
F = 12. faces pentagonais
de padrão 5.5.5
ovamente em cada vértice do poliedro há três extremidades de o número total de extremidades de arestas
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, logo o
se o número de arestas rados teremos 5F.
(10)
(11)
13
1.2
Poliedros regulares de padrão m.m.m.m
Os poliedros regulares de padrão m.m.m.m são aqueles nos quais temos quatro polígonos regulares e congruentes em torno de cada vértice, ou seja, temos quatro m-ágonos.
Seja β o ângulo interno do m-ágono regular. Assim, temos:
β+ β+ β+ β < 360° ⇒ 4β < 360° ⇒ β< 90° (12)
Pela tabela 1, temos que único polígono regular, com ângulo interno de medida menor que 90º, é o triângulo, com ângulo interno de 60º.
Então, o poliedro é do tipo 3.3.3.3
Em cada vértice do poliedro há quatro extremidades de arestas adjacentes a cada vértice. Logo, o número total de extremidades de arestas é 4V. Por outro lado, cada aresta do poliedro tem duas extremidades e o número total de extremidades de arestas é 2A.
Portanto, 4V = 2A ⇒ 2V = A (13) Ao percorrermos todas as faces, ao contarmos o número de arestas em cada uma das faces (triangulares) e ao somarmos todos os valores encontrados, contabilizamos 3F. Como cada vértice do poliedro tem valência quatro, podemos dizer que
4V = 3F (14) Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
V – A + F = 2 × -&' 6V − 6A + 6F = 12 (15)
⇒ 6V − 12V + 8V = 12 ⇒ V = 6
Portanto, o poliedro possui seis vértices. Como 4V = 3F, deduzimos que F = 8.
tendo 12 arestas e 6 vértices
Figura
cinco polígonos regulares e congr regulares,
regular com a medida do o único polígono regular
(adjacentes ao vértice). 5V.
o número total de extremidades de arestas é 2A. Portanto, temos um poliedro formad tendo 12 arestas e 6 vértices
Este poliedro é o
Figura 7. Octaedro
1.3
Os poliedros de padrão cinco polígonos regulares e congr regulares, em torno de cada vértice
Seja β
Pela tabela com a medida do polígono regular
Logo, o poliedro é tem padrão 3.3.3.3.3 Em cada vértice do poliedro
(adjacentes ao vértice).
No entanto,
o número total de extremidades de arestas é 2A. Portanto, temos um poliedro formad tendo 12 arestas e 6 vértices.
Este poliedro é o
. Octaedro regular
Poliedros
Os poliedros de padrão cinco polígonos regulares e congr
em torno de cada vértice
β o ângulo interno
5β
Pela tabela 1, que relaciona o número de lados com a medida do seu ângulo interno
polígono regular com medida do ângulo interno Logo, o poliedro é tem padrão 3.3.3.3.3
m cada vértice do poliedro (adjacentes ao vértice). Portanto,
No entanto, cada aresta do poliedro tem duas extremidades, o número total de extremidades de arestas é 2A.
Portanto, temos um poliedro formad
Este poliedro é o octaedro regular
regular – poliedro
Poliedros regulares
Os poliedros de padrão m.m.m.m.m cinco polígonos regulares e congruentes
em torno de cada vértice. o ângulo interno do
360°
que relaciona o número de lados seu ângulo interno
medida do ângulo interno Logo, o poliedro é tem padrão 3.3.3.3.3
m cada vértice do poliedro
Portanto, o número total de extremidades de arestas é
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, o número total de extremidades de arestas é 2A.
Portanto, temos um poliedro formad
regular.
poliedro regular
regulares de padrão
m.m.m.m.m
uentes, ou seja, temos cinco
do m-ágono regular,
⇒ β 72
que relaciona o número de lados seu ângulo interno, temos que o
medida do ângulo interno Logo, o poliedro é tem padrão 3.3.3.3.3
m cada vértice do poliedro há cinco
o número total de extremidades de arestas é
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, o número total de extremidades de arestas é 2A.
Portanto, temos um poliedro formado por 8 faces triangulares
regular de padrão 3.3.3.
de padrão m.m.m.m.m
são aqueles , ou seja, temos cinco
ágono regular, temos
72°
que relaciona o número de lados
, temos que o triãngulo equilátero é medida do ângulo interno menor que
Logo, o poliedro é tem padrão 3.3.3.3.3
cinco extremidades de arestas o número total de extremidades de arestas é
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, faces triangulares
de padrão 3.3.3.3
m.m.m.m.m
são aqueles em que , ou seja, temos cinco m
temos então:
que relaciona o número de lados de um polígono triãngulo equilátero é menor que 72º.
extremidades de arestas o número total de extremidades de arestas é
cada aresta do poliedro tem duas extremidades, faces triangulares, em que temos m-ágonos : de um polígono triãngulo equilátero é extremidades de arestas o número total de extremidades de arestas é
em cada uma das faces e somando
Como cada vértice do poliedro tem valência
12 o número de vértices e 30 arestas
Figura Então, Percorrendo
em cada uma das faces e somando
cada vértice do poliedro tem valência
5V = 3F Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
V – A + F = 2
⇒ 6V
Assim, o poliedro tem doze vértices. Como 5V = 3F, podemos deduzir que Logo,
12 o número de vértices e 30 arestas Este poliedro é o
Figura 8. Icosaedro
Então, 5V 2A
Percorrendo-se todas as faces, contando em cada uma das faces e somando
cada vértice do poliedro tem valência
3F Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
A + F = 2 ,&
15V + 10
Assim, o poliedro tem doze vértices. Como 5V = 3F, podemos deduzir que Logo, temos um poliedro formado por 12 o número de vértices e 30 arestas
Este poliedro é o
Icosaedro regular
se todas as faces, contando
em cada uma das faces e somando-se todos os cada vértice do poliedro tem valência
3F Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
,
-&' 6V 6A 10V 12 ⇒
Assim, o poliedro tem doze vértices. Como 5V = 3F, podemos deduzir que
temos um poliedro formado por 12 o número de vértices e 30 arestas.
Este poliedro é o icosaedro
regular – poliedro
se todas as faces, contando
se todos os valores encontrados teremos 3F. cada vértice do poliedro tem valência cinco (
3F Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
A + 6F 12 ⇒ V 12
Assim, o poliedro tem doze vértices. Como 5V = 3F, podemos deduzir que
temos um poliedro formado por
icosaedro regular.
poliedro regular
se todas as faces, contando-se o número de arestas valores encontrados teremos 3F.
5V), podemos dizer que 3F Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
12
Como 5V = 3F, podemos deduzir que F = 20.
temos um poliedro formado por 20 faces triangulares
regular de padrão 3.3.3.3
se o número de arestas valores encontrados teremos 3F.
V), podemos dizer que 3F Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
faces triangulares de padrão 3.3.3.3.3 15 (17) se o número de arestas valores encontrados teremos 3F.
V), podemos dizer que (18)
(19)
faces triangulares, sendo
CAPÍTULO 2
Poliedros semirregulares
Poliedros semirregulares são aqueles em que as faces são polígonos regulares de dois ou mais tipos diferentes.
Os poliedros obedecem às condições: (a) o poliedro é convexo; (b) todas as faces são polígonos regulares; (c) cada aresta de uma face deve ser compartilhada por exatamente duas faces, que terão essa aresta em comum, e (d) ao fazermos um pequeno percurso cíclico na superfície do poliedro, ao redor de cada vértice, encontramos sempre a mesma configuração cíclica de polígonos regulares.
Recapitulando que
“Em cada poliedro regular ou semirregular a soma dos ângulos internos dos polígonos que se encontram ao redor cada único vértice é menor que 360º.”
podemos pensar da seguinte maneira:
O ângulo interno de um polígono regular de m lados tem medida:
β= (m − 2) ∙ 180°m (20)
Temos, como exemplos,
β = 60º (ângulo interno de um triângulo eqüilátero)
β1 = 90º (ângulo interno de um quadrado)
β2 = 108º (ângulo interno de um pentágono regular)
β- = 120º (ângulo interno de um hexágono regular) e assim por diante.
é uma função crescente da variável semirregular
soma possível dos quatro ângulos
diferentes de polígonos
polígonos reg m-ágono.
ímpar, iniciando pelo padrão
Figura 9. padrão 3.l
O que
é uma função crescente da variável
semirregular, quatro polígonos diferentes ao redor de cada vértice, a menor soma possível dos quatro ângulos
β + β Portanto “Em um diferentes de polígonos
2.1 Poliedros
Os poliedropolígonos regulares em torno de cada vértice:
Vamos estudar primeiramente ímpar, iniciando pelo padrão
Observemos
Configuração l.m.
O que se nota então, e é fato, é que
β m m
é uma função crescente da variável
, quatro polígonos diferentes ao redor de cada vértice, a menor soma possível dos quatro ângulos
β1 + β2+ β
-ortanto estabelecemos Em um poliedro diferentes de polígonos regulares
Poliedros
poliedros de padrão
ulares em torno de cada vértice:
Vamos estudar primeiramente ímpar, iniciando pelo padrão 3.
Observemos então
Configuração das faces, ao redor de um triângulo, em se nota então, e é fato, é que
2 m ∙ 180°
é uma função crescente da variável m. E
, quatro polígonos diferentes ao redor de cada vértice, a menor soma possível dos quatro ângulos adjacentes a cada
= 60º + 90
estabelecemos a seguinte regra
poliedro semirregular, não podemos ter quatro tipos regulares em torno de cada vértice
semirregulares
de padrão kulares em torno de cada vértice:
Vamos estudar primeiramente 3.l.m, isto é, com então a seguinte figura:
das faces, ao redor de um triângulo, em se nota então, e é fato, é que
41 m2
. Então, se tivermos, em um
, quatro polígonos diferentes ao redor de cada vértice, a menor adjacentes a cada
+ 90º + 108º + 120º a seguinte regra
semirregular, não podemos ter quatro tipos em torno de cada vértice
semirregulares de padrão
k.l.m são aulares em torno de cada vértice: um
Vamos estudar primeiramente poliedros isto é, com k = 3. a seguinte figura:
das faces, ao redor de um triângulo, em
4 m5 ∙ 180°
ntão, se tivermos, em um
, quatro polígonos diferentes ao redor de cada vértice, a menor vértice será:
8º + 120º = 378º > 360º a seguinte regra:
semirregular, não podemos ter quatro tipos em torno de cada vértice”
de padrão
são aqueles nosum k-ágono, um
poliedros de padrão = 3.
das faces, ao redor de um triângulo, em
ntão, se tivermos, em um poliedro , quatro polígonos diferentes ao redor de cada vértice, a menor
vértice será:
= 378º > 360º
semirregular, não podemos ter quatro tipos
de padrão k.l.m
s quais temos três ágono, um l-ágono e um
de padrão k.l.m, com
das faces, ao redor de um triângulo, em um poliedro 17
poliedro , quatro polígonos diferentes ao redor de cada vértice, a menor
(21)
semirregular, não podemos ter quatro tipos
temos três ágono e um
, com k
poliedro de
um vértice do tipo compartilhado
lado AC é compartilhado são também do tipo cíclica dos
do triângulo é compartilhado por um ágono. vértice do tipo Figura 10 de padrão um pentágono Os demais vértices tê
seja compartilhado por um
compartilhado simultaneamente por um No vértice A, temos a um vértice do tipo
compartilhado por um lado AC é compartilhado são também do tipo cíclica dos polígonos
riângulo é compartilhado por um
Logo, temos que Portanto, Podemos pensar d o tipo 5.l.m. Vejamos: Figura 10. Configuração de padrão 5.l.m Observando a um pentágono ABCDE Os demais vértices tê
seja compartilhado por um
compartilhado simultaneamente por um Portanto, temos que No vértice A, temos a um vértice do tipo 3.l.m.
um polígono
lado AC é compartilhado por um polígono regular de são também do tipo 3.l.m, pois esse é o padrão do
polígonos em torno de cada vértice riângulo é compartilhado por um
Logo, temos que
Portanto, não podemos ter Podemos pensar d
.m. Vejamos:
Configuração das faces, ao redor de um pentágono, em
Observando a disposição combinatória d ABCDE, temos
Os demais vértices têm todos a mesma configuraç seja compartilhado por um
compartilhado simultaneamente por um Portanto, temos que
No vértice A, temos a configuração de vértice . Suponhamos que o
polígono regular
um polígono regular de , pois esse é o padrão do em torno de cada vértice riângulo é compartilhado por um m
Logo, temos que m = l.
demos ter um Podemos pensar de maneira
das faces, ao redor de um pentágono, em
disposição combinatória d temos no vértice A
m todos a mesma configuraç seja compartilhado por um m-ágono,
compartilhado simultaneamente por um m Portanto, temos que m = l.
configuração de vértice Suponhamos que o
regular de m lados um polígono regular de , pois esse é o padrão do poliedro
em torno de cada vértice é sempre essa. Assim, o lado BC m-ágono e simultaneamente por um
um poliedro maneira semelhante
das faces, ao redor de um pentágono, em
disposição combinatória d
no vértice A uma configuração de vértice m todos a mesma configuraç
ágono, o lado DC do pentágono regular é m-ágono e por um
configuração de vértice 3 Suponhamos que o lado AB do
lados. Então necessariamente um polígono regular de l lados.
poliedro, ou seja, a disposição é sempre essa. Assim, o lado BC ágono e simultaneamente por um
poliedro de padrão
semelhante para uma configuração de
das faces, ao redor de um pentágono, em
disposição combinatória dos polígonos
configuração de vértice m todos a mesma configuração. Assim,
o lado DC do pentágono regular é ágono e por um l-ágono.
3.l.m, ou seja, A é lado AB do triângulo . Então necessariamente
. Os vértice
, ou seja, a disposição é sempre essa. Assim, o lado BC ágono e simultaneamente por um
de padrão 3.l.m, se
para uma configuração de
das faces, ao redor de um pentágono, em um poliedro
gonos em torno de configuração de vértice
. Assim, supondo que AB o lado DC do pentágono regular é
ágono. , ou seja, A é triângulo é . Então necessariamente o Os vértices B e C , ou seja, a disposição é sempre essa. Assim, o lado BC ágono e simultaneamente por um
l ≠ m. para uma configuração de
um poliedro
em torno de configuração de vértice 5.l.m. supondo que AB o lado DC do pentágono regular é
se m ≠ l .
presente em um poliedro de padrão
k = 2s + 1, e tendo esse polígono os vértices A “leitura” ordenada, no sentido anti
cada um dos vértices do seguintes tipos de vértices:
Figura 11. Configuração padrão k.l.m
anti-horário, dos diferentes polígonos ágono, notamos que
Vamos supor que o lado A compartilhado por um o lado A2s
precede A l lados.
Deste modo, também não podemos ter
Prosseguindo de maneira análoga para um polígono de presente em um poliedro de padrão
1, e tendo esse polígono os vértices A “leitura” ordenada, no sentido anti
cada um dos vértices do seguintes tipos de vértices:
A1 ↓ k.m.l Figura 11. Configuração k.l.m, sendo Na figura acima,
horário, dos diferentes polígonos ágono, notamos que
Vamos supor que o lado A compartilhado por um
2sA2s + 1 é precede A1A2 e sucede A
Portanto, temos que
Deste modo, também não podemos ter
Prosseguindo de maneira análoga para um polígono de presente em um poliedro de padrão
1, e tendo esse polígono os vértices A “leitura” ordenada, no sentido anti
cada um dos vértices do k-ágono, seguintes tipos de vértices:
A2 ↓ k.l.m k.m.l
Figura 11. Configuração das faces, ao redor de um , sendo k = 2s + 1.
Na figura acima,
horário, dos diferentes polígonos ágono, notamos que no vértice A Vamos supor que o lado A1A2
compartilhado por um m-ágono. Prosseguindo ao redor do é compartilhado por um
e sucede A2sA2s + 1
Portanto, temos que
Deste modo, também não podemos ter
Prosseguindo de maneira análoga para um polígono de presente em um poliedro de padrão k.l.m,
1, e tendo esse polígono os vértices A
“leitura” ordenada, no sentido anti-horário, dos diferentes polígonos ao redo ágono, podemos supor que
A3 ... ↓
k.l.m k.m.l ...
das faces, ao redor de um + 1.
Na figura acima, ao fazermo horário, dos diferentes polígonos ao redor
no vértice A1 temos a configuração de vértice 2 é compartilhado por um
ágono. Prosseguindo ao redor do partilhado por um
2s + 1, indicado por ‘?’ deveria ter
Portanto, temos que m = l é a única condição Deste modo, também não podemos ter
Prosseguindo de maneira análoga para um polígono de k.l.m, sendo k
1, e tendo esse polígono os vértices A1, A2, A
horário, dos diferentes polígonos ao redo podemos supor que
... A2s ↓ ... k.l.m k.m.l
das faces, ao redor de um
rmos a “leitura” ordenada, no sentido ao redor de cada
temos a configuração de vértice é compartilhado por um
ágono. Prosseguindo ao redor do partilhado por um m-ágono
, indicado por ‘?’ deveria ter
é a única condição Deste modo, também não podemos ter poliedros
Prosseguindo de maneira análoga para um polígono de
k um número ímpar, ou seja, , A3, ... A2s + 1
horário, dos diferentes polígonos ao redo podemos supor que temos em sequência os
A2s + 1
↓ ↓
k.l.m k.m.l
das faces, ao redor de um k-ágono, em
s a “leitura” ordenada, no sentido de cada um dos
temos a configuração de vértice
é compartilhado por um l-ágono. Então A ágono. Prosseguindo ao redor do k-ágono, teremos
ágono. Assim, o lado A , indicado por ‘?’ deveria ter
é a única condição conciliatória poliedros de padrão
Prosseguindo de maneira análoga para um polígono de k
um número ímpar, ou seja, 2s + 1, ao fazermos a
horário, dos diferentes polígonos ao redo temos em sequência os
ágono, em um poliedro de
s a “leitura” ordenada, no sentido um dos vértice
temos a configuração de vértice do tipo ágono. Então A
ágono, teremos . Assim, o lado A2s
, indicado por ‘?’ deveria ter m lados e também
conciliatória.
19
de padrão 5.l.m,
k lados,
um número ímpar, ou seja, ao fazermos a
horário, dos diferentes polígonos ao redor de temos em sequência os
um poliedro de
s a “leitura” ordenada, no sentido vértices do
k-do tipo k.l.m. ágono. Então A2A3 é ágono, teremos que 2sA1, que lados e também
Isto anuncia a seguinte regra:
“Nenhum poliedro semirregular pode ter uma configuração de vértices da forma k.l.m, quando k é um número ímpar e l ≠ m.”
Vamos determinar agora, quais polígonos de k lados, com k ímpar, podem fazer parte um poliedro semirregular de padrão k.l.m.
Analisemos quando k ≥ 7. Como l = m,
βk + βm + βm < 360º ⇒ βk + 2βm < 360º ⇒ (22) (k − 2) ∙ 180°k + 2 ∙(m − 2) ∙ 180°m < 360° ⇒ 1 −2k + 2 ∙ 41 −m5 < 2 ⇒ 1 −2 2k + 2 −m < 1 4 ⇒ −2k −m < −1 ⇒ 4 2k +m < 1 ⇒ 4 1k +m <2 12 ⇒ 1k <m − 42m ⇒ k <m − 4 ⇒ k < 2 + 2m m − 48 ⇒ m ≥ 5 e k < 10
pois k decresce à medida em que m aumenta.
Temos então 7 ≤ k < 10, com k ímpar ⇒ k = 7 ou 9.
Portanto, se tivermos poliedros de padrão k.l.m, com k ímpar, então necessariamente k = 3, 5, 7 ou 9.
Suponhamos agora que l também seja ímpar. Então temos um poliedro de padrão l.k.m, pois os padrões k.l.m, l.m.k, m.k.l, l.k.m, k.m.l e m.l.k são todos equivalentes. Logo, pelos argumentos anteriormente construídos, deveremos ter k = m. Assim, temos k = l = m, todos ímpares (neste caso teremos o tetraedro ou o dodecaedro regular) ou, se k é ímpar e os valores k, l e m não são todos iguais temos que l = m, sendo l e m ambos pares.
21
Recapitularemos agora o estudo dos padrões de poliedros k.l.m, quando k e ímpar.
2.1.1 Poliedros semirregulares de padrão 3.l.m.
Para determinarmos qual polígono poderá ser ‘encaixado’ adjacente a cada vértice do triângulo, a fim de obtermos um poliedro semirregular, vamos pensar da seguinte maneira:
Seja βm o ângulo interno do m-ágono regular que é face do poliedro.
Então:
β3 + βm + βm < 360º ⇒ 60º + 2βm < 360º ⇒ 2βm < 300º (23)
⇒ βm < 150º
De acordo com tabela 1, do capítulo anterior, e ainda considerando que o m-ágono regular deve ter um número par de lados, devemos ter m = 4; m = 6; m = 8 ou m = 10. Ou seja, teremos necessariamente um quadrado, ou um hexágono, ou um octógono, ou um decágono.
1 O poliedro semirregular de padrão k.l.m = 3.4.4
Seja V o número de vértices, A o número de arestas e F o número de faces do poliedro.
Seja agora, F3 o número de faces triangulares e seja F4 o número de faces quadradas deste poliedro. Temos então que o número total de faces é:
F = F3 + F4 (24) Percorrendo todas as faces do poliedro, contando o número de arestas em cada uma destas faces e somando todos os valores encontrados, obtemos 3F3 + 4F4 .
Porém, ao procedermos desta maneira, contamos duas vezes cada aresta do poliedro, pois cada aresta é comum a duas faces. Assim temos que
3F3 + 4F4 = 2ª (25) Sabemos que em cada vértice do poliedro temos três extremidades de arestas adjacentes ao vértice. Então, o número total de extremidades de arestas é igual a 3V.
Por outro lado, cada aresta do poliedro tem duas extremidades, logo o número total de extremidades de arestas é 2ª.
Portanto,
3V = 2ª
Como temos um triângulo 22qüilátero e dois quadrados adjacentes a cada vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro adjacentes a cada vértice é igual a 60° + 2 ∙ 90° = 240°.
Logo, a soma dos ângulos planos do poliedro é V ∙ 240°.
Por um teorema do capítulo I, sabemos que a soma total de todos os ângulos planos do poliedro é S = (V − 2) ∙ 360°, portanto,
(V − 2) ∙ 360° = V ∙ 240° ⇒ V ∙ 120° = 720° ⇒ V = 6 (26)
Assim, o poliedro tem seis vértices.
Como 3V = 2ª, deduzimos que A = 9, ou seja, o poliedro tem 9 arestas.
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, temos:
V – A + F = 2 ⇒ 6 – 9 + F = 2 ⇒ F = 5 (27) Então, o poliedro possui cinco faces.
Desta maneira, chegamos ao seguinte sistema de equações:
9 F+ F1 = 5
3F+ 4F1 = 2 ∙ 9: (28)
A solução do sistema é F3 = 2 e F4 = 3, ou seja, o poliedro tem dois triângulos eqüiláteros e três quadrados.
Figura 12
hexagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é dado por:
temos que adjacentes a cada adjacentes a cada tem dezoito Este poliedro é
Figura 12. Prisma triangular
2 O poliedro semirregular de padrão
Seja F
hexagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é dado por: F = F3
Utilizando temos que
3F3 + 6F Sabemos que
Como temos um triângulo
adjacentes a cada vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro adjacentes a cada vértice é igual a
Portanto, a Então, V 2 Portanto, Como 3V = 2 dezoito arestas. Este poliedro é o . Prisma triangular
O poliedro semirregular de padrão
Seja F3 o número de faces triangulares e seja F
hexagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é dado por:
3 + F6
Utilizando um raciocínio análogo
+ 6F6 = 2ª Sabemos que 3V = 2 Como temos um triângulo
vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro vértice é igual a
Portanto, a soma dos ângulos planos do poliedro é Então,
2 ∙ 360°
Portanto, o poliedro tem Como 3V = 2ª,
o prisma regular de base triangular.
. Prisma triangular – poliedro
O poliedro semirregular de padrão
o número de faces triangulares e seja F
hexagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é dado por:
um raciocínio análogo
3V = 2ª
Como temos um triângulo
vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro vértice é igual a 60° + 2
soma dos ângulos planos do poliedro é
V ∙ 300° ⇒
o poliedro tem 12 , podemos deduzi
prisma regular de base triangular.
poliedro semirregular
O poliedro semirregular de padrão
o número de faces triangulares e seja F
hexagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é dado por: um raciocínio análogo ao empregado no caso anterior
Como temos um triângulo 23qüilátero
vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro
2 ∙ 120°
soma dos ângulos planos do poliedro é
⇒ V ∙ 60°
12 vértices.
deduzir que A =
prisma regular de base triangular.
semirregular de padrão 3.4.4
O poliedro semirregular de padrão k.l.m = 3.6.6
o número de faces triangulares e seja F6
hexagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é dado por:
ao empregado no caso anterior
qüilátero e dois hexágonos regulares vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro
300°.
soma dos ângulos planos do poliedro é
720° ⇒ V
que A = 18, prisma regular de base triangular.
de padrão 3.4.4
= 3.6.6
o número de faces hexagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é dado por:
ao empregado no caso anterior
e dois hexágonos regulares vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro
soma dos ângulos planos do poliedro é V ∙ 300°.
⇒ 12
18, assim, o poliedro 23
de padrão 3.4.4
o número de faces hexagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é dado por:
(29) ao empregado no caso anterior,
(30)
e dois hexágonos regulares vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro
.
31
obtemos F = 8,
quatro triângulos eqüiláteros e quatro hexágonos regulares.
Figura 13
número de faces octogo dado por:
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V obtemos F = 8, logo
Chegamos
9 F
3F+
A solução do sistema é F
quatro triângulos eqüiláteros e quatro hexágonos regulares. Este poliedro é o
Figura 13. Tetraedro truncado
3 O poliedro
Seja novamente F número de faces octogo
dado por:
F = F3 Utilizando 3F3 + 8F
Lembremos que 3V = 2
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V logo, o poliedro tem
Chegamos, então,
+ F- 8
+ 6F- 2 ∙
solução do sistema é F
quatro triângulos eqüiláteros e quatro hexágonos regulares. Este poliedro é o
. Tetraedro truncado
O poliedro semirregular
Seja novamente F
número de faces octogonais deste poliedro. Temos
3 + F8
Utilizando um raciocínio semelhante, temos: + 8F8 = 2ª
Lembremos que 3V = 2
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V , o poliedro tem 8 faces.
, então, ao seguinte sistema de equações:
8
∙ 18:
solução do sistema é F3
quatro triângulos eqüiláteros e quatro hexágonos regulares. Este poliedro é o tetraedro truncado
. Tetraedro truncado – poliedro
semirregular
Seja novamente F3 o número de faces triangulares e seja F nais deste poliedro. Temos
um raciocínio semelhante, temos:
Lembremos que 3V = 2ª.
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V faces.
ao seguinte sistema de equações:
:
3 = 4 e F6
quatro triângulos eqüiláteros e quatro hexágonos regulares. tetraedro truncado.
poliedro semirregular
semirregular de padrão
o número de faces triangulares e seja F nais deste poliedro. Temos que o número total de faces é
um raciocínio semelhante, temos:
.
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V
ao seguinte sistema de equações:
= 4, ou seja, o poliedro tem quatro triângulos eqüiláteros e quatro hexágonos regulares.
semirregular de padrão 3.6.6
de padrão k.l.m = 3.8.8
o número de faces triangulares e seja F que o número total de faces é
um raciocínio semelhante, temos:
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V – A + F = 2
ao seguinte sistema de equações:
(32)
= 4, ou seja, o poliedro tem
de padrão 3.6.6
= 3.8.8
o número de faces triangulares e seja F que o número total de faces é
A + F = 2
(32)
= 4, ou seja, o poliedro tem
de padrão 3.6.6
o número de faces triangulares e seja F8 o que o número total de faces é
(33)
dois octóg cada vértice trinta e seis obtemos F = 14, triângulos eqüiláteros e Figura 14
Como ao redor de cada v gonos regulares
cada vértice, é igual a Então, Assim
V 2
Portanto, Como 3V = 2 trinta e seis arestas.
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V obtemos F = 14, logo,
Chegamos ao seguinte sistema de equações:
9 F3F + A solução do sistema é F triângulos eqüiláteros e Este poliedro é o Figura 14. Cubo
Como ao redor de cada v
nos regulares, a soma dos ângulos planos do poliedro é igual a 60° + 2
Então, a soma dos ângulos planos do poliedro é Assim,
2 ∙ 360°
Portanto, o poliedro tem
Como 3V = 2ª, deduzimos que A = 36, ou seja, o poliedro tem
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V logo, o poliedro tem
Chegamos ao seguinte sistema de equações:
+ F( 14
+ 8F( 2 ∙
A solução do sistema é F
triângulos eqüiláteros e seis octógonos regulares. Este poliedro é o
. Cubo truncado
Como ao redor de cada vértice temos um
a soma dos ângulos planos do poliedro
∙ 120° 330
a soma dos ângulos planos do poliedro é
V ∙ 330° ⇒
o poliedro tem24
, deduzimos que A = 36, ou seja, o poliedro tem
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V o poliedro tem catorze
Chegamos ao seguinte sistema de equações:
14
∙ 36:
A solução do sistema é F3 = 8 e F octógonos regulares. Este poliedro é o cubo truncado
truncado – poliedro
értice temos um
a soma dos ângulos planos do poliedro
330°.
a soma dos ângulos planos do poliedro é
⇒ V ∙ 30°
vértices.
, deduzimos que A = 36, ou seja, o poliedro tem
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V catorze faces.
Chegamos ao seguinte sistema de equações:
:
= 8 e F8 = 6, octógonos regulares.
cubo truncado.
poliedro semirregular
értice temos um triângulo a soma dos ângulos planos do poliedro
a soma dos ângulos planos do poliedro é V
720° ⇒ V
, deduzimos que A = 36, ou seja, o poliedro tem
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V
Chegamos ao seguinte sistema de equações:
= 6, então, o poliedro tem
semirregular de padrão 3.
triângulo 25qüilátero a soma dos ângulos planos do poliedro, adjacentes
V ∙ 330°.
⇒ V 24 35
, deduzimos que A = 36, ou seja, o poliedro tem
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V – A + F = 2
(36) o poliedro tem de padrão 3.8.8 25 qüilátero e adjacentes a 35
, deduzimos que A = 36, ou seja, o poliedro tem
A + F = 2
(36)
o poliedro tem oito
4 O poliedro semirregular de padrão k.l.m = 3.10.10
Seja F3 o número de faces triangulares e seja F10 o número de faces dodecagonais deste poliedro. Temos então que o número total de faces é:
F = F3 + F10 (37) Pelos procedimentos anteriores, sabemos que
3F3 + 10F10 = 2A (38) E que 3V = 2A
Como temos um triângulo equilátero e dois dodecágonos regulares adjacentes a cada vértice do poliedro, a soma dos ângulos planos do poliedro adjacentes a cada vértice é igual a 60° + 2 ∙ 144° = 348°.
Logo, a soma dos ângulos planos do poliedro é V ∙ 348°. Assim,
(V − 2) ∙ 360° = V ∙ 348° ⇒ V ∙ 12° = 720° ⇒ V = 60 (39)
Então, o poliedro tem sessenta vértices.
Como 3V = 2A, podemos deduzir que A = 90, ou seja, o poliedro tem noventa arestas.
Substituindo estes valores na fórmula de Euler, V – A + F = 2 obtemos F = 32, portanto, o poliedro tem trinta e duas faces.
Chegamos ao seguinte sistema de equações:
9 F+ F)= 32
3F+ 10F)= 2 ∙ 90: (40)
A solução do sistema é F3 = 20 e F10 = 12, logo, o poliedro tem vinte triângulos eqüiláteros e doze decágonos regulares.