• Nenhum resultado encontrado

Rev. Bras. Anestesiol. vol.65 número6

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Bras. Anestesiol. vol.65 número6"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

REVISTA

BRASILEIRA

DE

ANESTESIOLOGIA

PublicaçãoOficialdaSociedadeBrasileiradeAnestesiologia www.sba.com.br

ARTIGO

ESPECIAL

Consenso

brasileiro

sobre

monitorac

¸ão

da

profundidade

anestésica

Brazilian

consensus

on

anesthetic

depth

monitoring

Rogean

Rodrigues

Nunes

a,b,c,∗

,

Neuber

Martins

Fonseca

c,d,e

,

Claudia

Marques

Simões

c,f

,

Deise

Martins

Rosa

g,h,i

,

Enis

Donizete

Silva

j

,

Sara

Lúcia

Cavalcante

b,k

,

Cristiane

Gurgel

Lopes

b,l,m

e

Luciana

Cadore

Stefani

n,o

aCursodeGraduac¸ãoemMedicina,CentroUniversitárioChristus(Unichristus),Fortaleza,CE,Brasil bCET,HospitalGeraldeFortaleza,Fortaleza,CE,Brasil

cSociedadeBrasileiradeAnestesiologia(SBA),RiodeJaneiro,RJ,Brasil

dDisciplinadeAnestesiologia,FaculdadedeMedicina,UniversidadeFederaldeUberlândia(UFU),Uberlândia,MG,Brasil eCET,FaculdadedeMedicina,UniversidadeFederaldeUberlândia(UFU),Uberlândia,MG,Brasil

fServic¸odeAnestesiologia,InstitutodoCâncerdoEstadodeSãoPaulo(Icesp),SãoPaulo,SP,Brasil gServic¸odeAnestesiadaUnidadeII,InstitutoNacionaldoCâncer(Inca),RiodeJaneiro,RJ,Brasil hCET,InstitutoNacionaldoCâncer(Inca),RiodeJaneiro,RJ,Brasil

iCursoSuporteAvanc¸adodeVidaemAnestesia(Sava),SociedadeBrasileiradeAnestesiologia(SBA),RiodeJaneiro,RJ,Brasil jSociedadedeAnestesiologiadoEstadodeSãoPaulo(Saesp),SãoPaulo,SP,Brasil

kHospitalSãoCarlos,Fortaleza,CE,Brasil

lHospitalHaroldoJuac¸aba,InstitutodoCâncerdoCeará,Fortaleza,CE,Brasil mServic¸odeOncologia,HospitalSãoCarlos,Fortaleza,CE,Brasil

nDepartamentodeCirurgia,FaculdadedeMedicina,UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul(UFRGS),PortoAlegre,RS,Brasil oCET,Servic¸odeAnestesiaeMedicinaPerioperatória,HospitaldeClínicasdePortoAlegre,PortoAlegre,RS,Brasil

DisponívelnaInternetem7denovembrode2015

Introduc

¸ão

Um dos mais importantes ganhos na anestesia nos últi-mos tempos foi admitir que anestesia superficial com despertar,consciência intraoperatóriaememória são pro-blemasreaiscomconsequênciaspsicológicasdeletériaspara umaimportante parceladospacientes1.Por outrolado, a

anestesia profunda parece estar associada a aumento da

morbimortalidade2.

Manter onível adequado daprofundidadedaanestesia

éfundamental.Níveisdemasiadamentesuperficiaisou

pro-∗Autorparacorrespondência.

E-mail:rogean@fortalnet.com.br(R.R.Nunes).

fundospodem ser desastrosos em curto e longo prazo. O

pacienteesperaqueseuprocedimentosejaabsolutamente

indolorequetodaacirurgiaacontec¸aenquantoeledorme,

semqualquer tipode percepc¸ão oumemória sobreo que

ocorreuduranteaqueleperíodo.Éimportantereforc¸arque esseconceitoé aplicadopara a anestesia geral e o

paci-entedevesempreserbemorientadocasoo planejamento

anestésicosejaparaanestesiaregionalassociadaàsedac¸ão, situac¸ãoessaquepodeterepisódiosdedespertarnão asso-ciadosàdorouimobilidade.

Aconsciência intraoperatóriaacidental(CIOA)é o des-fechofinalindesejáveldeanestesiainsuficiente.Apesquisa daconsciêncialeva em considerac¸ão a capacidadede um indivíduodeapresentarrespostasaestímulos,comandosou ambos.

http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2015.10.001

(2)

Amonitorac¸ãocerebralsefaznecessárianaprática

clí-nica atual da anestesiologia. Evitar o excesso de doses

anestésicas é de grande importância, não só pela

pos-sibilidade de diminuir os efeitos adversos imediatos dos anestésicos, tais como depressão cardiovascular e

respi-ratória, mas tambémpara evitar prejuízos cognitivos em

pacientes com baixa reserva neuronal. A CIOA é a

inter-corrência anestésica mais temida no que se refere à

administrac¸ão inadequada de agentes anestésicos. Sinais autonômicosnãosãocapazes deorientaroajustedos

fár-macos,umavezquehádiversoscomponentesdocontexto

clínicoqueinterferemnafunc¸ãoautonômica.

Esse documento tem como objetivo avaliar conceitos

relacionados à monitorac¸ão da profundidade anestésica,

bem como mostrar as atuais evidências e apresentar

recomendac¸õesparaousointraoperatóriodamonitorizac¸ão da atividade elétrica cerebral. As recomendac¸ões podem seradotadas,modificadasourejeitadasdeacordo comas necessidadesclínicasesuaspossíveisrestric¸ões.

Conceitos

Com o intuito de prevenir o despertar não intencional e

os prejuízos da anestesia profunda, o avanc¸o no campo

damonitorac¸ão cerebrale a compreensãomaisadequada

dosprocessosneurobiológicos queenvolvemconsciência e

memória foram necessários. Para um adequado

entendi-mentodessaabordagemalgunsconceitossãoimportantes:

a. Consciência---termodesignificadoamplo.Paraa neuro-ciênciatraduzarelac¸ãoentreoindivíduoeomeio,suas respostas aosestímulosexternos e suaautopercepc¸ão. Temdoiscomponentes:níveleconteúdodeconsciência.3

b. Nível de consciência (arousal/wakefulness) --- refere--sea estar adormecidoouvigil.Existeumaintegrac¸ão entre determinados núcleos presentes no tronco cere-bral,hipotálamo,núcleosdabase,queirãoestimularou inibirocórtexeotálamoeregularociclosono-vigília.4

c. Conteúdo de consciência (awareness) --- refere-se ao conjunto de informac¸ões estabelecido em bases funci-onaisdosistemacorticaletálamo-cortical.Enquantoas estruturassubcorticaisinteragem paramanter ocórtex acordadoeestimulado,determinadasregiõesdocórtex têmopapeldeprocessaroconteúdodeconsciência.5

Oníveldeconsciênciapodenãoserelacionarao con-teúdodeconsciência.Umpacientecomatosotemnível

e conteúdo de consciência reduzidos. O paciente em

estadovegetativo temo ciclosono-vigília intacto,mas oconteúdodeconsciênciaécomprometidoeelenãoé capazdeinteragirvoluntariamente,reconhecerpessoas ouprocessarinformac¸ões6(fig.1).

d. Memória --- é a aquisic¸ão, formac¸ão, conservac¸ão e evocac¸ão de informac¸ões. É classificada quanto à durac¸ão,func¸ãoeaoconteúdo.7

e. Memória declarativa ou explícita --- refere-se a

informac¸õesresgatadasvoluntariaouespontaneamente.

f. Memória não declarativa implícita --- refere-se a

informac¸ões que não são resgatadas voluntaria

ou espontaneamente, capazes de gerar alterac¸ões

comportamentais.8

g. Amnésia---déficitnaformac¸ãoouresgatedememórias. Osanestésicos podemafetartantoamemóriaexplícita

Sono REM

Sono profundo

Anestesia geral

Coma

Sonambulismo estado vegetativo

convulsões

Nível de consciência (wakefulness)

Conteúdo de consciência (a

wareness

)

Sono leve

Sonolência Vigília consciência

Figura1 Componentesdaconsciência:níveleconteúdode

consciência.

como a implícita, masa memória explícita parece ser maissuscetívelàamnesiainduzidapelosfármacos.9

Monitorac

¸ão

clínica

da

profundidade

anestésica

Algunsparâmetrosfisiológicossãoempregadosparamedira profundidadeanestésicaeorientaraescolhaeoajustedas dosesdosanestésicos.Sãousadospressãoarterial, frequên-ciacardíaca, alterac¸ões dopadrão respiratório, atividade motorasomáticaeesquelética,sudorese,lacrimejamento,

diâmetro pupilar e reflexos cutâneos vasomotores.10 No

entanto, a depender das condic¸ões clínicas do paciente, assimcomodasmedicac¸õesusadas,essesparâmetrospodem terpoucarepresentatividadenaavaliac¸ãodaprofundidade anestésica.11

Taquicardia, hipertensão, sudorese e lacrimejamento

usualmente são considerados sinais de analgesia

inade-quada. Noentanto, a estimulac¸ão simpática nem sempre

é consequência da percepc¸ão do estímulo doloroso. Há

situac¸ões em que o parassimpático pode ser

predomi-nantemente estimulado, como na resposta autonômica

decorrentedeestímulonociceptivonoesôfago.Nestecaso, fibrasvagaisestãopredominantementeenvolvidase desen-cadeiamdiminuic¸ãodafrequênciacardíaca.10

Apresenc¸ademovimentoemrespostaaoestímulo dolo-rosotemsidoumdosmétodosdeavaliac¸ãodapotênciados agentesanestésicos.Aindaquearespostamotoraseja medi-adaporreflexosmedulares,suapresenc¸aésinalimportante deinadequac¸ãoanestésica,oquetornaopaciente suscetí-velaoriscodedespertareterconsciênciaintraoperatória.10

Durante as cirurgias sob anestesia geral, é a resposta

motora que possibilita saber se o paciente é capaz de

atender voluntariamente a comandos, assim como reagir

a estímulos dolorosos. Quando é empregado bloqueador

neuromuscular,esseagenteinviabilizarespostamotoraem atendervoluntariamenteaoscomandosourespostareflexa motoraaestímulosdolorosos.

Ousodobloqueadorneuromuscular estárelacionado à

CIOA.Quandonãousado,raramenteocorre.12

(3)

Gamma 25 to 40 Hz

Beta 12 to 25 Hz

Alpha 8 to 12 Hz

Theta 4 to 8 Hz

Delta 1 to 4 Hz

Slow < 1 Hz

Figura2 Bandasdefrequência.

do antebrac¸o isolado (TABI) é a opc¸ão padrão. Consiste

noisolamentodeumdos antebrac¸oscom manguito

pneu-mático, insuflado antes da injec¸ão venosa do bloqueador neuromuscular,impedeaac¸ãodofármaconomembro tem-porariamenteisquemiado.12

AocorrênciaderespostamotoracomaTABIégraduada emcinconíveis:

Nível0: ausênciaderespostaoudemovimento espontâ-neo.

Nível1:movimentosaleatórios,nãoassociadosaquaisquer estímulos.

Nível 2: movimentos em resposta a estímulos táteis,

incluindoosdolorosos(2a:movimentonãolocalizado,2b: movimentoquelocalizaoestímulo).

Nível3:movimentoemrespostadiretaaocomandoverbal. Nível4:movimentoemrespostaaperguntasouopc¸õesde resposta.

Nível 5:movimentosespontâneose propositais,que evi-denciamaintenc¸ãodopacientedesecomunicar.

Emboraosníveisderespostamaisencontradossejamde 0e3,observa-sequemesmoemnível3nãoocorreCIOA,o quefoidemonstradoemestudodeKerssensetal.,13noqual

parâmetroshemodinâmicosnãose correlacionaramcom a

presenc¸aouausênciaderesposta,masosparâmetros eletro-encefalográficos,taiscomoBISeSEF95%,queevidenciaram melhorintegrac¸ãoentreseusvaloreseaobservac¸ãoclínica pormeiodaTABI.13

Monitorac

¸ão

elétrica

da

profundidade

anestésica

O eletroencefalograma (EEG) bruto apresenta bandas de

frequênciascaracterísticas,classificadasdeacordocom fai-xasdeoscilac¸ãoem:Gamma,Beta, Alpha,Theta,Deltae

Slow(fig.2).14,15

Quando avaliadas sem processamento, dificultam a

análiseintraoperatóriadosparâmetrosrelacionadosà

pro-fundidade anestésica. Com o aumento da profundidade

anestésicaobserva-seatividadeelétricadeelevada ampli-tudeemfrequênciasbaixasquepodeapresentarpadrãode surto-supressãoouausênciadeatividade(isoelétrico) com dosesmaiselevadasdeanestésicos(fig.3).16

O padrão de atividade elétrica normalmente

mos-tra frequências de até 70Hz e amplitudes de ± 50␮V.

Estado vegetativo, coma

Surto-supressão (coma)

Isoelétrico (coma, morte encefálica)

Figura3 Padrõesdeanestesiaprofunda(surtossupressãoou

isoelétrico).

Essa atividade está sobreposta à eletromiografia, a qual

tem amplitudes e frequências semelhantes, porém com

maior representatividade em valores maiores do que

50Hz.Contudo,osequipamentosdesenvolvidosparaavaliar

profundidade anestésica mostram, isoladamente, índices

relacionados à eletromiografia, avaliados em faixas de

frequênciasdiferentes(BIS:70-110HzeCSM:75-85Hz,por exemplo).Cadaequipamentodeavaliac¸ãodaprofundidade anestésicaapresentaalgoritmopróprio,comdiversos indi-cadoresefaixasdeanálisesdiferentes.17-19

BISVista® (AspectMedicalSystems,Newton,MA)

Paraocálculodosíndicesrelacionadosaoequipamentosão usadasfrequênciasdeaté47Hz(sistemanervosoe eletro-miografia)e70a110Hzparaeletromiografia(EMG),naqual osinalé captadoem janelasdedoissegundos(epocs).Os índicessão:

a. Bispectralbilateral

O número BIS é obtido da análise ponderada de

quatro subparâmetros, taxa de supressão de surtos,

supressãoQUAZI,potênciarelativabetaesincronizac¸ão rápido/lenta (fig. 4), na qual se aplica um modelo estatísticomultivariado com umafunc¸ão nãolinear. O

Sinal bruto EEG / EMG

Digitalização

Filtro artefados

Detecção supressão

BSR & QUAZI Razão beta

BIS Transformada

rápida Fourier Bispectro

Synchslow

(4)

delaytimeéde7,5segundoseataxadeatualizac¸ãoé deumsegundo.19

b. Taxadesupressão

A supressão de surtos é definida como intervalos

maiores de 0,5 segundo, nos quais a voltagem do

EEG encontra-se abaixo ± 5␮V nos últimos 60 segun-dos.Assim,onormalétaxadesupressãoigualazero.14,19

c. Potênciaeletromiográfica

Essa variável é calculada como a soma de todas as

RMS(raizmédiaquadrática),nointervalode70-110Hz,

normalizado para 0,01␮VRMS e expresso em decibel

(dB).Porexemplo:SeRMS(70-110Hz)=1␮V;pEMG=20 * log (1/0,01)=40dB. O intervalo de visualizac¸ão,

mostrado em um gráfico de barra, está entre 30 e

55dB. É um parâmetro importante, pois mensura a

atividade elétrica no núcleo do nervo facial (região bulbo-pontina).Duranteanestesia geral,normalmente, osvaloressituam-se abaixo de30dB.Valores, durante

anestesia geral, acima de 30 representam atividade

elevadadonúcleodofacial19(fig.5).

d. Assimetria

Representavariac¸õesdepotênciasentreos hemisfé-rioscerebraisdireitoeesquerdo,sendosinalizadacom

Figura5 eletromiografia(EMG)emvermelho.

indicador branco para o lado de maior potência. Em

adultos, considera-se como normais variac¸ões de até 20%19 (fig.6).

e. SEF95%comespectrograma

OSEF95%representaafrequênciaabaixodaqualsetêm 95%detodaa potêncianafaixadeaté30Hz.Entretanto,

a análise espectral (espectrograma) tem-se mostrado de

grande importância pela possibilidade de evidenciar a

hipersincronizac¸ãoalfa (tálamo-cortical)eoscilac¸ão lenta (córtico-cortical) (fig. 7), características da profundidade anestésicaadequadaemadultos.20

08:38 Esquerda SEF 17

22 Mai 2008 08:56:50 Ad8P

SEF 16 Direita

ASYM

08:43

08:48

08:53

08:58

09:03

09:08

30 Hz 20 Hz 10 Hz 100% 20% 100% 10 Hz 20 Hz 30 Hz

Figura6 Assimetria,embranco,quesinalizaparaaesquerda.

16:08

16:13

16:18

16:23

16:28

16:33

16:38

30 Hz 20 Hz 10 Hz 100% 20% 100% 10 Hz 20 Hz 30 Hz SEF 18

Left ASYM SEF 16 Right

07 Jul 2015 16:38:27 dj9v

(5)

Figura8 Posicionamentodossensoresdeacordocomofabricante:A,BIS;B,Entropia;C,CSM;eD,SEDLine.

Característicasdeequipamentosdemonitorac¸ão disponíveisnoBrasil

O sinal bruto daatividade elétrica é captado por eletro-dosdesuperfície(nãoinvasivos),adaptadosdeacordocom

pontos definidos na neurologia pelo sistema 10/10, com

montagensreferenciais(fig.8).15Atabela1mostraas

carac-terísticasprincipaisdecadaequipamento.18,19,21,22

Descric

¸ão

do

método

de

coleta

de

evidências

Aestratégiadebuscausadaparaestarecomendac¸ãofoipor pesquisanosbancosdedadosdaOvidMedline,OvidEmbase, CochraneLibrary(CochraneDatabaseofSystematicReviews [CDSR];CochraneCentralRegisterofControlledTrials [Cen-tral];DatabaseofAbstractsofReviewsofEffects[Dare]).As referênciasforamcruzadascomomateriallevantadopara identificac¸ãodeartigoscommelhordesenhometodolo´gico, seguidasdeavaliac¸a˜ocri´ticadeseuconteu´doeclassificac¸a˜o deacordocomaforc¸adaevidência.

Asbuscasforamfeitasentrejunhoesetembrode2015. Apesquisademonitorac¸ãoclínicafoiconduzidaapartirde 1990.ParaBIS,Entropia,PSA4000(PatientStateAnalyzer) eCSM(CerebralStateMonitor)apesquisa usadafoia par-tirde2000. Arevisãofoilimitadaaestudosprospectivos, preferencialmenterevisõessistemáticasqueapresentavam relevânciaaotemaabordado.

Os descritores usados na pesquisa foram: monitoring

intraoperative/and or consciousness monitors/and or

sedation monitor/and or sedation measurement/and

or anesthesia, general/and or anesthesia,

intrave-nous/and or anesthetics,Inhalation/and or perioperative

period/and or perioperative evaluation/and or signal

processing/andorcomputer-assisted/andorintraoperative

complications/perioperative care/and or monitoring,

physiologic/andorelectroencephalography/andormental

recall/and or wakefulness/and or consciousness/and or

perception/intraoperative awareness/or awareness/and

ordeep sedation/andorconscioussedation/andor depth

of anaesthesia monitor/and or postoperative period/and

Tabela1 Parâmetrosprincipaisdecadaequipamento

Equipamento Limitesanestesia TS/limites EMG/limites Assimetria SEF95% Espectrograma Delaytime

BISvistabilateral 40-60 ±5␮V 70-110Hz Sim Sim Sim 7,5s SEDLine-PSIbilateral 25-50 ND ND Não Sim Sim 6,4s

Entropiaresposta 40-60 ND ND Não Não Não Variável

CSM 40-60 ±3,5␮V 75-85Hz Não Não Não 15s

(6)

or EEG or EMG/and or BIS/and or Entropy/and or PSA 4000/CSM.

Aqualidadedeevidênciaeaforc¸aderecomendac¸ão ado-tadasparaasdecisõesdesteconsensofoidoGrade(Grading ofRecommendations,Assessment,Developmentand Evalu-ation),deacordocomasseguintesdescric¸ões:

Qualidadedeevidência:

A. Alta--- níveldeevidênciadeensaiosclínicos randomiza-dosbemplanejadoseconduzidos,comgruposparalelos, com controles adequados, análise de dados adequada eachados consistentes quetêm comoalvo odesfecho clínicodeinteresseparaomédicoeopaciente. B. Moderada---evidênciasprovenientesdeensaiosclínicos

randomizadoscomimportantesproblemasnaconduc¸ão, inconsistêncianosresultados,avaliac¸ãodeumdesfecho substituto(surrogateendpoint)emlugardeumdesfecho demaiorinteresseparaomédicoeopaciente, impreci-sãonasestimativaseviesesdepublicac¸ão.

C. Baixa---resultadosprovenientesdeestudosdecoortee caso-controle,altamentesusceptíveisavieses.

D. Muitobaixa---resultadosprovenientesdeestudos obser-vacionais não controlados e observac¸ões clínicas não sistematizadas.

Forc¸aderecomendac¸ão:

1. Forte---asvantagensclaramentesuplantamas desvanta-gens;ouentãoasdesvantagenssuplantamasvantagens. 2. Fraca---háincertezaentrevantagensedesvantagens.

Estratégias

e

recomendac

¸ões

Como o objetivo deste texto é avaliar o impacto da monitorac¸ão da atividade elétrica cerebral em anestesia geralsobreosdiferentesdesfechos,esteestudoconsiderou osseguintestópicos:

Consumodeanestésico

Aadministrac¸ãoexcessivadeagentesanestésicosé frequen-tementeusadadeformadesnecessária.Esseefeitoocorre porqueaprofundidadedaanestesiahabitualmenteéguiada porsinaisclínicossomáticoseautonômicos.Contudo,esses sinais nãoapresentam medidas confiáveis para garantir a inconsciência.23 Algunsestudosdemonstramqueadequada

monitorac¸ãodaprofundidadeanestésicapoderiareduzira administrac¸ãoexcessivadeagentesanestésicos,diminuiro tempodarecuperac¸ãoanestésica,náuseasevômitos, cefa-leiaedisfunc¸õescognitivas,principalmenteemidosos.23,24

A monitorac¸ão de agentes anestésicos administrados,

especialmente os gases inalatórios, tornou-se rotina em

func¸ão dos módulos incorporados aos monitores

multi-paramétricos. Estudos que usaram a quantificac¸ão da

concentrac¸ãoexpirada degases mostraramreduc¸ão

signi-ficativadoconsumototaldeagentes,quandocomparados

com monitorac¸ão clínica.25,26 Porém, não garantem a

ausência de consciência e, quando comparados com os

instrumentos de avaliac¸ão da atividade elétrica cerebral, resultamemmaiorconsumoanestésico.27-29

Existe estreita relac¸ão entre a titulac¸ão de agen-tes anestésicos expirados e a monitorac¸ão da atividade

elétrica.25,26,30,31Assim,monitoresdeconsciênciapassaram

aserusadosparaguiaraadministrac¸ãodeanestésicos. Os estudos alocados para esta avaliac¸ão foram os de altaconsistênciacientífica,GradeAeB,selecionadosentre aquelesqueapresentavambaixaevidênciasdeviés,apesar daimpossibilidadedeserencobertodoprofissionalqueusa omonitornoestudo.Oscritériosincluíramcomparac¸ãode usodemonitorac¸ãodeprofundidadeanestésica,comoBIS, Entropia,PSA4000eCSM,comsinaisclínicosoufrac¸ão expi-rada degases anestésicos. Osagentesusados nosestudos forampropofol,desflurano,sevofluranoouisoflurano.25,27-61

Osestudosmostramqueessesmonitores,especialmente

o BIS, quandoadequadamente usados, propiciamreduc¸ão

doconsumodeanestésicos.38,39,51,55,62---66

Recente metanálise feita pela Cochrane23 demonstrou

queem10estudosrealizadoscomanestesiavenosa, envol-vendo 672 participantes, houve significativa reduc¸ão no

consumo de propofol, quando a profundidade anestésica

foi guiada por meio do BIS. A reduc¸ão média foi de

1,32mg.kg.h-1 (95% CI -1.91 a -0,73). A mesma

metaná-lise demonstrou que em 14 estudos feitos com anestesia

balanceada,queenvolveram985participantes,houve signi-ficativareduc¸ãodoconsumodeanestésicos,comdiminuic¸ão

média de 0,65 CAM (IC 95% -1,01 a -0,28). Quanto ao

consumo de analgésicos, os estudosavaliaram o consumo

de fentanil, remifentanil e sufentanil e demonstraram

reduc¸ãodeconsumo.SomentenoestudodeHacheroetal.40

verificou-se aumento significativo douso defentanil com controlepeloBIS.Acombinac¸ãodosresultadosnão eviden-cioudiferenc¸asignificativanousodeopioides.

Recomendac¸ão

Ousodeequipamentosparamonitorac¸ãodaprofundidade

anestésica, tais como BIS, entropia, PSA 4000 e CSM, é

associado com reduc¸ão do consumo deanestésicos, tanto inalatóriosquantovenosos,assimcomoreduc¸ão dotempo

de recuperac¸ão anestésica,comparada com o método de

monitorac¸ãoporsinaisesintomasclínicos(1Ae1B).

Despertarintraoperatório

Osestudosdemonstramvariabilidadenaincidênciade

des-pertar intraoperatório devido aos diferentes métodos de

pesquisa desse eventoe àsdiferenc¸asna populac¸ão estu-dada.Algunsestudoscompopulac¸ãoconsideradademaior riscoreportamincidênciadesseeventodeaté1:100,

espe-cialmente quando questionários repetidos são usados.67

Outros reportam incidência muito baixa de até 1:15.000

quando o relato é feito espontaneamente pelo paciente,

comonoprojetoNAP5.68

Emboraparec¸arazoávelqueamonitorac¸ãodaatividade elétricacerebral possaevitaro despertarintraoperatório, asevidênciasdisponíveisapresentamresultados dependen-tesdapopulac¸ão, datécnicaanestésicae damonitorac¸ão avaliada.

Vale destacar as populac¸ões que têm risco

aumen-tado de despertar intraoperatório. Existem três situac¸ões

comumente associadas a esse evento: (i) o paciente não

tolera doses adequadas de anestésicos (ex: paciente

crítico); (ii) há mascaramento de sinais inadequados de

(7)

pela natureza da operac¸ão ou das condic¸ões do paciente quenecessitadedosesdiferenciadas.67,69

Outros fatores de risco para despertar

intraopera-tório incluem a classificac¸ão ASA (paciente com mais

comorbidades),70,71 uso deanestesiavenosatotal,história

de depressão,ausência de pré-medicac¸ão, história prévia dedespertar72eoperac¸ãodeemergência.71

Alguns estudos investigamo impacto do uso doBIS na

incidênciadedespertarintraoperatório.Mylesetal.200450

mostraram reduc¸ão significativa do evento em populac¸ão dealtorisco(reduc¸ãoabsolutaderiscode0,73%)comuso

de BIScomparado com o cuidadopadrão. Destaca-seque

aincidênciadememórianogrupocontrolenesseestudofoi elevada:0,89%.Contudonãofoiconfirmadaemestudos pos-teriores,comooB-Unaware30eoBag-Recall.31Essesestudos

compararam aincidência dodespertarintraoperatórioem

pacientesdealtorisco,randomizadosemdoisgrupos: uso doBISentre40-60versusmanutenc¸ãodaCAMentre0,7-1,3. Nãohouvediferenc¸aentreosgrupos.Noentanto,opoder

do estudo foi calculado com base em incidência de 1% e

0,5%,respectivamente.Zhangetal.73 fizeraminvestigac¸ão

semelhantecomanestesiavenosatotalemostraramquea

monitorac¸ãocomBISreduziusignificativamente(0,65%para 0,14%)aincidênciadememóriaexplícita.

B-Unaware30 foi o primeiro estudo que avaliou o uso

da monitorac¸ão da consciência para reduc¸ão de desper-tarintraoperatório.Pesquisou1.941pacienteseencontrou

incidência de despertar intraoperatório de 0,21% (95%

CI, 0,08 a 0,53) sem reduc¸ão do evento com uso de

BIS.

ConformeestimativadoestudoBag-Recall,31 comouso

do BIS para prevenir um caso de despertar

intraoperató-rio serianecessárioestudar 3.333pacientesdealtorisco.

Os resultados do estudo Bag-Recall não apoiam a

superi-oridade doprotocolo BISsobre protocolos de controle de frac¸ãoexpirada deanestésicosparaprevenc¸ãode desper-tarintraoperatório,mesmoempacientesdealtorisco.Esse estudobuscoucorrigiralgumasfalhasdoestudoB-Unaware, comosermulticêntrico,internacional, commaioramostra edescartarcritériosdebaixoriscocomofatorespara inclu-sãodepacientes.Noentanto,oestudoapresentoudiversas limitac¸õesquenãopodemserdescartadas,comoconsiderar

osresultadosem pacientesquereceberampotentes

agen-tesanestésicosinalatórios,quenãopodemserextrapolados paraoutrosagentes.Alémdisso,oestudousousomenteuma dastecnologiasparamonitorac¸ãodaconsciênciadisponíveis comercialmente.

Mashour et al.25 avaliaram 21.601 pacientes e não

demonstraramaumentodaeficáciadousodamonitorac¸ão (BIS)comparadocomousodeprotocolosanestésicos para reduc¸ão da incidência de despertar intraoperatório com memória explícita (0,08 vs. 0,12%, p=0,48). No entanto,

análise post hoc conseguiu demonstrar que o uso do BIS

podesersuperioràausênciademonitorizac¸ãoparareduzir o despertar intraoperatório. Esses dados foram condizen-tescomosdescritospelarevisãosistemáticadaCochrane.74

Noentanto,nãofoidemonstradobenefícionarecuperac¸ão anestésica.

Pela análise e revisão daliteraturaobservamos que as recomendac¸õesdaforc¸a-tarefadaSociedadeAmericanade Anestesiologistassobredespertarintraoperatório75

corrobo-ramosatuaisestudos.

Recomendac¸ão

Para prevenc¸ão de despertar intraoperatório o uso de

monitores da atividade elétrica cerebral é sugerido para pacientesdealtoriscosobanestesiageralbalanceada(2B). Parapacientessobanestesiavenosatotal,umavezque cons-titui fator de risco para despertar intraoperatório, o uso damonitorac¸ãodaatividadeelétricacerebraléaltamente recomendado(1A).

Morbimortalidade

Se por um lado a manutenc¸ão de níveis inadequados de

anestesia está associada ao despertar intraoperatório e

suas graves consequências, por outro a anestesia geral

maisprofundadoqueonecessárioparamanteropaciente

inconsciente tem sido considerada um marcador de

gra-vidade,especialmente em idosose pacientescríticos. No entanto,estudosqueavaliamaassociac¸ãoentre profundi-dadeanestésicaemortalidadesãoanálisessecundáriasde observac¸õesdesenhadasparaoutrofim,ousãoanálises mul-tivariadasdebancosdedadosinstitucionaisque,apesarde tergrandeamostraobservacional,esbarramnafragilidade dasconclusõesdosmodelosmultivariados,osquaissão

legí-timospropositores de hipóteses,mascarecem de estudos

robustosprospectivosparaconfirmac¸ãocausaldosachados. OestudodeMonketal.76identificouotempocumulativo

deBIS<45 (risco relativo=1,244.h-1;p=0,0121) como

pre-ditorindependentedemortalidade,ematéumanoapósa

operac¸ão.Noentanto,nãofoiconfirmadoemoutroestudo,

comdelineamento semelhantee com presenc¸ade câncer

comocovariável.77Pacientessemcâncernãoapresentaram

maiormortalidade,mesmo com níveis cumulativos deBIS

consideravelmentebaixos.

Análise secundária do estudo B-Aware78 que avaliou

despertarintraoperatórionãomostroudiferenc¸ade morta-lidadeentreogrupoqueusouanestesiaguiadapeloBISem relac¸ãoaocuidadopadrão.Noentanto,emanálisedo

sub-grupomonitoradocomoBIS,houvemaiormortalidadeem

atéquatroanosnogrupocomanestesia profunda(BIS<40 pormaisde5min).Resultadosimilarfoiencontradona aná-lisesecundáriadospacientessubmetidosacirurgiacardíaca doestudoB-Unware.79 NíveisdeBIS<45foramassociados

amaior mortalidade, juntamentecom outroscritérios de

gravidade,comotransfusão,permanênciaemUTIeusode

ácidotrenexâmico.Osautoreshipotetizam queosvalores baixosdeBISsãoumepifenômeno,istoé,nãosãoos respon-sáveispelodesfechoprincipal,poisnaanálisedospacientes submetidosacirurgiasnãocardíacasdomesmoestudoessa associac¸ãonãopôdeserrelacionada.80

Sessleretal.81identificaramqueacombinac¸ãodas

variá-veisintraoperatórias comhipotensão,baixosníveis deBIS ebaixosníveis deconcentrac¸ãodeanestésicos inalatórios

(Triple Low)estáassociadaa perfildepacientesmais

frá-geisesuscetíveisacomplicac¸ões.Esseestudorelacionoua associac¸ãodebaixaPAM (<75mmHg),baixaCAM(<0,8)e baixosníveis de BIS(< 45) com maiormortalidade em 30 dias.Ahipótesegeradafoiqueessasvariáveiscombinadas sãomarcadorasde umperfilde‘‘pacientes sensíveis’’ ao estresse do perioperatório, mais do que potenciais alvos

terapêuticos que possam ser implicados em reduc¸ão de

(8)

Low, nãoobservaram que essas variáveis fossem predito-rasindependentesquandovariáveisclínicasecirúrgicassão incluídasnomodeloestatístico.

As evidências da associac¸ão de mortalidade e baixos

níveis de BIS ou do Triple Low são conflitantes.

Ape-sar disso, indicam que os pacientes suscetíveis devem

merecercuidadoespecial,comapossibilidadede

aprimo-ramento dos resultados em curto, médio e longoprazos.

Willnghametal.83,emumestudoretrospectivo

observaci-onalque incluiu 13.198 pacientesde três ensaiosclínicos

--- B-Unaware, Bag-Recall e Michigan Awareness Control

Study --- mostraram que o risco de mortalidade em 30 e

90dias de pós-operatório foi aumentado em

aproximada-mente10%paracada15minutoscumulativosdeestadode

Triple Low,mas nãosugeriram que isso seja um

epifenô-meno.Estudos randomizados, prospectivos e controlados,

emandamento,comooBalancedtrial(www.anzctr.org.au,

ACTRN12612000632897),84 que comparam a influência de

diferentesníveisdeprofundidadeanestésicanamortalidade emumano,provavelmenteesclarecerãoainfluênciada pro-fundidadeanestésicaemortalidadepós-operatória.

Recomendac¸ão

Aatividadeelétricadosistemanervosoavaliada predomi-nantementepeloíndiceBIS(semconsideraroutrospossíveis

componentes,como taxa desupressão, espectrograma ou

ambos),isoladamenteouemcombinac¸ãocomoutras

variá-veis, como PAM e percentual da CAM, tem uma fraca

associac¸ãocommortalidade(2B).

Deliriumpós-operatório(DPO)edisfunc¸ão cognitivapós-operatória(DCPO)

As alterac¸ões cognitivas na populac¸ão idosa, como

deli-rium e DCPO, após procedimentos anestésicos-cirúrgicos,

têmcomoprincipalfatorderiscoaidadeavanc¸ada.85

DPO é uma síndrome de início agudo que se

caracte-rizapor alterac¸ão daconsciência e variac¸ão flutuante na memória,atenc¸ão,cognic¸ãoenosdistúrbiosperceptuais.86

DCPO é uma desordem sutil dos processos do

pensa-mentoquepodeinfluenciardomíniosisoladosdacognic¸ão,

tais como memória verbal, memória visual,

compreen-são da linguagem, abstrac¸ão visuoespacial, atenc¸ão ou concentrac¸ão.87

DPOéofatormaisimportanteparaDCPOempacientes

geriátricoshospitalizados.86

O cérebro do idoso requer menores doses dos

agen-tesanestésicosquandocomparadocomo dojovemetem

maior susceptibilidade de apresentar surto-supressão no

eletroencefalograma.88Osmonitorescerebrais,comooBIS,

permitemadequar aprofundidade anestésica,com ajuste

dasdoses, e minimizamos efeitos residuais dosfármacos sobreacognic¸ão.89-94

Há correlac¸ão entre anestesia superficial e síndrome

de estresse pós-traumático e entre anestesia profunda e

disfunc¸ão cognitiva.94 Ensaios clínicos randomizados

mos-tramreduc¸ãodaincidênciadeDPOquandoospacientessão monitoradoscomoBIS.90-93

Chan et al. mostraram, em estudo randomizado, em

pacientes com 60 anos ou mais, em que compararam os

monitoradoscomBIScomoscuidadosderotina,queogrupo

guiadopeloBIS(40-60)apresentouriscoreduzidode desen-volvimentodedeliriumnopós-operatórioimediato, assim comoDCPOnaavaliac¸ãoaostrêsmeses.91

Recomendac¸ão

A monitorac¸ãodaprofundidade anestésicacom omonitor BISfacilitaatitulac¸ãodosanestésicosediminuiaexposic¸ão docérebrodoidosoadoseselevadasdosagentesanestésicos e,assim,podecontribuirparareduc¸ãodeDPO(1A)eDCPO (2Ae2B).

Conflitos

de

interesse

OsautoressãoconsultoresdaMedtrônic.

Referências

1.Aceto P, Perilli V, Lai C, et al. Update on post-traumatic stresssyndromeafteranesthesia.EurRevMedPharmacolSci. 2013;17:1730---7.

2.MonkTG, SainiV,Weldon BC,etal. Anestheticmanagement andone-yearmortalityafternoncardiacsurgery.AnesthAnalg. 2005;100:4---10.

3.Mashour GA, Orser BA, Avidan MS. Intraoperative aware-ness from neurobiology to clinical practice. Anesthesiology. 2011;114:1218---33.

4.PurdonPL,PierceET,MukamelEA,etal.Electroencephalogram signaturesoflossandrecoveryofconsciousnessfrompropofol. PNAS.2013;110(12):E1142---51.

5.Koch C,MormannF.The neurobiologyof consciousness.Em: MashourGA-Consciousness,Awareness,andAnesthesia.1sted. Cambridge:CambridgeUniversityPress;2010.p.24---46. 6.LaureysS.Theneuralcorrelateof(un)awareness:lessonsfrom

thevegetativestate.TrendsCognSci.2005;9:556---9.

7.IzquierdoI.Memória.2aEd.SãoPaulo:ArtmedEditora;2011. p.11.

8.KerssensC,AlkireM.Memoryformationduringgeneral anesthe-sia, em: Em: Mashour GA- Consciousness, Awareness and Anesthesia.1stEdNewYork:CambridgeUniversityPress;2010. p.47---73.

9.MooreJ,KelzM.BrainAnatomyofRelevancetothe Anesthe-siologist. In: Mashour GA, editor. Lydic R- Neuroscientific FoundationofAnesthesiology.1stEd.NewYork:Oxford Univer-sityPress;2011.p.7---16.

10.GuinardB.Monitoringanalgesia.BestPractice&Research Cli-nicalAnaesthesiology.2006;20:161---80.

11.Nunes RR. Componentes da atividade anestésica-uma nova visão.RevBrasAnestesiol.2003;53:145---9.

12.Pandit JJ, Russell IF, Wang M. Interpretations of response usingtheisolated forearmtechniqueingeneral anaesthesia: adebate.BrJAnaesth.2015;115Suppl1:i32---45.

13.Kerssens C, Klein J, Bonke B. Awareness: Monitoring versus rememberingwhathappened.Anesthesiology.2003;99:570---5. 14.RampillIJ. Aprimerfor EEGsignalprocessinginanesthesia.

Anesthesiology.1998;89:980---1002.

15.MontenegroMA,CendesF,GuerreiroMM,etal.EEGnaprática clínica.2.aed.RiodeJaneiro:Revinter;2012.

16.BrownEM, LydicR, Schiff ND.General anestesia, sleep,and coma.NEnglJMed.2010;363:2638---50.

17.ZouridakisG,PapanicolaouAC.Aconciseguideto intraopera-tivemonitoring.BocaRaton:CRCPress;2001.

(9)

19.NunesRR, Chaves IMM,Alencar JCG, et al. Bispectralindex andotherprocessedparametersofelectroencephalogram:an update.RevBrasAnestesiol.2012;62(1):105---17.

20.PurdonPL,PierceET,MukamelEA,etal.Electroencephalogram signaturesoflossandrecoveryofconsciousnessfrompropofol. PNAS.2013:E1142---51.

21.DroverDR,LemmensHJ,PierceET,etal.Patientstateindex, Tritationofdeliveryandrecoveryfrompropofol,alfentaniland nitrousoxideanestesia.Anesthesiology.2002;97:82---9. 22.Nunes RR, Almeida MP, Sleigh JW. Spectral entropy: A

new method for anesthetic adequacy. Rev Bras Anestesiol. 2004;54:404---22.

23.Punjasawadwong Y, PhongchiewboonA, Boonjeungmonkol N. Bispectral index for improving anaesthetic delivery and postoperativerecovery(Review).Cochranedatabaseof syste-maticreviews.2014;6:CD003843.

24.HudsonAE,HemmingsHC.Areanaestheticstoxictothebrain? BrJAnaesth.2011;107:30---7.

25.Mashour GA, Shanks A, Tremper KK, et al. Prevention of intraoperativeawarenesswithexplicitrecallinanunselected surgicalpopulation:a randomizedcomparative effectiveness trial.Anesthesiology.2012;117:717---25.

26.AvidanMS,MashourGA.Preventionofintraoperativeawareness withexplicitrecall:makingsenseoftheevidence. Anesthesio-logy.2013;118:449---56.

27.AhmadS,YilmazM,MarcusRJ,etal.Impactofbispectralindex monitoringonfasttrackingofgynecologicpatientsundergoing laparoscopicsurgery.Anesthesiology.2003;98:849---52. 28.BasarH, Ozcan S, Buyukkocak U, et al. Effect ofbispectral

indexmonitoringonsevofluraneconsumption.EurJ Anaesthe-siol.2003;20:396---400.

29.RecartA,GasanovaI,WhitePF,etal.Theeffectofcerebral monitoringonrecoveryaftergeneralanesthesia:acomparison oftheauditoryevokedpotentialandbispectralindexdevices withstandardclinicalpractice.AnesthAnal.2003;97:1667---74. 30.AvidanMS,ZhangL,BurnsideBA,etal.Anesthesiaawareness

andthebispectralindex.NEnglJMed.2008;358:1097---108. 31.AvidanMS,JacobsohnE,GlickD,etal.Preventionof

intrao-perativeawarenessinahigh-risksurgicalpopulation.NEnglJ Med.2011;365:591---600.

32.AimeI, Verroust N, Masson-Lefoll C,et al. Does monitoring bispectralindex or spectralentropy reducesevoflurane use? AnesthAnalg.2006;103:1469---77.

33.AnezC,PapaceitJ,SalaJM,etal.Theeffectofencephalogram bispectralindexmonitoringduringtotalintravenousanesthesia withpropofolinoutpatientsurgery.RevEspAnestesiolReanim. 2001;48:264---9.

34.AssareH,AndersonRE,JakobssonJ.Sevofluranerequirements duringambulatorysurgery:aclinicalstudyofbispectralindex andauditoryevokedpotentialguidedanaesthesia.AmbulSurg. 2002;9:207---11.

35.BoztugN,Bigat Z,AkyuzM,et al.Does usingthebispectral index(BIS)duringcraniotomyaffectthequalityofrecovery?J NeurosurgAnesthesiol.2006;18:1---4.

36.BruhnJ,KreuerS,BischoffP,etal.BispectralindexandA-line AAIindex asguidancefor desflurane-remifentanilanaesthesia comparedwithastandardpracticegroup:amulticentrestudy. BrJAnaesth.2005;94:63---9.

37.ChiuCL,OngG,MajidAA.Impactofbispectralindexmonitoring onpropofoladministrationinpatientsundergoing cardiopulmo-narybypass.AnaesthIntensiveCare.2007;35:342---7.

38.Ellerkmann RK, Soehle M, Kreuer S. The Entropy Module® and Bispectral Index® as guidance for propofol--remifentanilanaesthesia in combination with regional anaesthesiacomparedwithastandardclinicalpracticegroup. AnaesthIntensiveCare.2010;38:159---66.

39.GanTJ,GlassPS,WindsorA,etal.BispectralIndexmonitoring allowsfasteremergenceandimprovedrecoveryfrompropofol,

alfentanilandnitrousoxideanesthesia.BISUtilityStudyGroup. Anesthesiology.1997;87:808---15.

40.HacheroA,AlamoF,CabaF,etal.Influenceofbispectralindex monitoringonfentanylrequirementsduringtotalintravenous anesthesiaformajorgynecologicalsurgery.RevEspAnestesiol Reanim.2001;48(8):364---9.

41.Ibraheim O, Alshaer A, Mazen K, et al. Effect of bispec-tral index (BIS) monitoring on postoperative recovery and sevofluraneconsumptionamongmorbidlyobesepatients under-goinglaparoscopicgastricbanding.MiddleEastJAnesthesiol. 2008;19:819---30.

42.KamalNM,OmarSH,RadwanKG,etal.Bispectralindex monito-ringtailorsclinicalanestheticdeliveryandreducesanesthetic drugconsumption.JournalofMedicalSciences.2009;9:10---6. 43.Kreuer S, Biedler A, Larsen R, et al. Narcotrend

moni-toring allows faster emergence and a reduction of drug consumptioninpropofol-remifentanilanesthesia. Anesthesio-logy.2003;99:34---41.

44.KreuerS,BruhnJ,StrackeC,etal.Narcotrendorbispectral indexmonitoringduringdesflurane-remifentanilanesthesia:a comparisonwitha standardpractice protocol.AnesthAnalg. 2005;101:427---34.

45.LeslieK,MylesPS,Forbes A,etal.Recovery frombispectral index-guidedanaesthesiainalargerandomizedcontrolledtrial ofpatientsathighriskofawareness.Anaesth IntensiveCare. 2005;33:443---51.

46.Luginbuhl M, Wuthrich S, Petersen-Felix S, et al. Different benefit of bispectral index (BIS) in desflurane and propofol anesthesia.ActaAnaesthesiolScand.2003;47:165---73. 47.MasudaT,YamadaH,TakadaK,etal.Bispectral index

moni-toring is useful to reduce total amount of propofol and to obtain immediaterecovery afterpropofol anesthesia.Masui. 2002;51:394---9.

48.Morimoto Y,Oka S, MiiM,et al.Efficacyof bispectralindex monitoringin improvinganestheticmanagement,economics, anduseoftheoperatingtheater.Masui.2002;51:862---8. 49.MuralidharK,BanakalS,MurthyK,etal.Bispectralindex-guided

anaesthesiaforoff-pumpcoronaryarterybypassgrafting.Ann CardiacAnaesthesia.2008;11:105---10.

50.MylesPS,LeslieK,McNeilJ,etal.Bispectralindexmonitoringto preventawarenessduringanaesthesia:theB-Awarerandomised controlledtrial.Lancet.2004;363:1757---63.

51.NelskylaKA,Yli-HankalaAM,PuroPH,etal.Sevoflurane titra-tion using bispectral indexdecreases postoperativevomiting inphase IIrecovery afterambulatorysurgery. AnesthAnalg. 2001;93:1165---9.

52.PaventiS,SantevecchiA,MettaE,etal.Bispectralindex moni-toringinsevoflurane andremifentanilanesthesia.Analysisof drugsmanagementandimmediaterecovery.Minerva Anesthe-siol.2001;67:435---9.

53.Puri GD, Murthy SS. Bispectral index monitoring in patients undergoingcardiacsurgeryundercardiopulmonarybypass.Eur JAnaesthesiol.2003;20:451---6.

54.Samarkandi AH, Abdel-Meguid ME, Abdullah KM, et al. Bis-pectralindex monitoringandtitrationofanaestheticsduring off-pump coronary artery bypass surgery. Egypt J Anaesth. 2004;20:357---61.

55.SongD,JoshiGP,WhitePF.Titrationofvolatileanestheticsusing bispectralindexfacilitatesrecoveryafterambulatory anesthe-sia.Anesthesiology.1997;87:842---8.

56.Struys MM, DeSmet T, Versichelen LF, et al. Comparison of closed- loop controlled administrationof propofol using Bis-pectral Index as the controlled variable versus ‘‘standard practice’’ controlled administration. Anesthesiology. 2001;1: 6---17.

(10)

58.WhitePF,MaH,TangJ,etal.Doestheuseof electroencepha-lographicbispectralindexorauditoryevokedpotentialindex monitoringfacilitaterecoveryafterdesfluraneanesthesiainthe ambulatorysetting?Anesthesiology.2004;100:811---7.

59.WongJ,SongD,BlanshardH,etal.Titrationofisofluraneusing BISindeximprovesearlyrecoveryofelderlypatientsundergoing orthopedicsurgeries.CanJAnaesth.2002;49:13---8.

60.ZhangC,XuL,MaYQ,etal.Bispectralindexmonitoringprevent awarenessduringtotalintravenousanesthesia:aprospective, randomized,double-blinded,multi-centercontrolledtrial.Chin MedJ.2011;124:3664---9.

61.ZoharE,LubanI,WhitePF,etal.Bispectralindexmonitoring doesnotimproveearlyrecoveryofgeriatricoutpatients under-goingbriefsurgicalprocedures.CanJAnaesth.2006;53:20---5. 62.BannisterCF,BrosiusKK,SiglJC,etal.Theeffectofbispectral

index monitoringon anestheticuseand recovery inchildren anesthetizedwithsevofluraneinnitrousoxide. AnesthAnalg. 2001;92:877---81.

63.Bhardwaj N, YaddanapudiS. A randomizedtrial of propofol consumptionand recovery profilewithBIS-guided anesthesia comparedtostandardpracticeinchildren.PaediatrAnaesth. 2010;20:160---7.

64.Chan MTV,ChengB,GinT,etal. Cognitivedysfunctionafter anesthesia:arandomizedcontrolledtrial.JNeurosurg Anesthe-siol.2010;22:408---9.

65.KerssensC,GaitherJR,SebelPS.Preservedmemoryfunction duringbispectralindex-guidedanesthesiawithsevofluranefor majororthopedicsurgery.Anesthesiology.2009;111:518---24. 66.MessiehaZS,AnandaRC,HoffmanWE,etal.BispectralIndex

System(BIS)monitoringreducestimetodischargeinchildren requiringintramuscularsedationandgeneralanesthesiafor out-patientdentalrehabilitation.PediatrDent.2004;26:256---60. 67.LeslieK,DavidsonAJ.Awarenessduringanesthesia:aproblem

withoutsolutions?MinervaAnestesiol.2010;76:624---8. 68.PanditJJ,AndradeJ,BogodDJ,etal.5thNationalAuditProject

(NAP5) onaccidental awareness during general anaesthesia: summary of main findings and risk factors. Br J Anaesth. 2014;113:549---59.

69.Ghoneim MM, Block RI, Haffarnan M, et al. Awareness during anaesthesia: risk factors, causes and sequelae: a review of reported cases in the literature. Anesth Analg. 2009;108:527---35.

70.SebelPS,BowdleTA,GhoneimMM,etal.Theincidenceof awa-renessduringanaesthesia:amulticenterUnitedStatesstudy. AnesthAnalg.2004;99:833---9.

71.ErrandoCL,SiglJC,RoblesM,etal.Awarenesswithrecallduring generalanaesthesia:apropsectiveobservationalevaluationof 4001patients.BrJAnaesth.2008;101:178---85.

72.AranakeA,GradwohlS,Ben-AbdallahA,etal.Increasedriskof intraoperativeawarenessinpatientswithahistoryof aware-ness.Anesthesiology.2013;119:1275---83.

73.ZhangC,LiangMA,Ya-qunMA,etal.Bispectralindexmonitoring preventawarenessduringtotalintravenousanesthesia:a pros-pective,randomized,double-blinded,multi-centercontrolled trial.ChinMedJ.2011;124:3664---9.

74.Punjasawadwong Y, Phongchiewboon A, Bunchungmongkol N. Bispectral index for improving anaesthetic delivery and postoperative recovery. Cochrane Database Syst Rev. 2014;6:CD003843.

75.Practice Advisory for Intraoperative Awareness and Brain Function Monitoring. A Report by the American Society of Anesthesiologists Task Force on Intraoperative Awareness. Anesthesiology.2006;104:847---64.

76.MonkTG,SainiV,WeldonBC,SiglJC.Anestheticmanagement andone-yearmortalityafternoncardiacsurgery.AnesthAnalg. 2005;100:4---10.

77.Lindholm ML, Traff S, Granath F, et al. Mortality within 2 yearsaftersurgeryinrelationtolowintraoperativebispectral

indexvaluesandpreexistingmalignantdisease.AnesthAnalg. 2009;108:508---12.

78.LeslieK,MylesPS,Forbes A,Chan MT.Theeffectof bispec-tralindexmonitoringonlong-termsurvivalintheB-awaretrial. AnesthAnalg.2010;110:816---22.

79.KertaiMD,PalN,PalancaBJ,etal.Associationof periopera-tiveriskfactorsandcumulativedurationoflowbispectralindex withintermediate-termmortalityaftercardiacsurgeryinthe B-UnawareTrial.Anesthesiology.2010;112:1116---27.

80.KertaiMD,PalancaBJ,PalN,etal.Bispectralindexmonitoring, durationofbispectralindexbelow45,patientriskfactors,and intermediate-termmortalityafternoncardiacsurgeryinthe B--UnawareTrial.Anesthesiology.2011;114:545---56.

81.SesslerDI, SiglJC, Kelley SD, et al. Hospital stayand mor-tality are increased in patients having a ‘‘triple low’’ of lowblood pressure,lowbispectral index, and lowminimum alveolarconcentrationofvolatile anesthesia.Anesthesiology. 2012;116:1195---203.

82.KertaiM,WhiteWD,GanTJ. Cumulativeduration of‘‘triple low’’stateoflow bloodpressure,lowbispectralindex, and low minimum alveolar concentration of volatile anesthesia is not associated with increased mortality. Anesthesiology. 2014;121:18---28.

83.Willingham MD, KarrenE,Shanks AM, et al. Concurrence of intraoperativehypotension,lowminimumalveolar concentra-tion,andlowbispectralindexisassociatedwithpostoperative death.Anesthesiology.2015;123:775---85.

84.ShortTG,LeslieJ,ChanMTV,etal.Rationaleanddesignofthe balancedanesthesiastudy:Aprospectiverandomizedclinical trialoftwolevelsofanestheticdepthonpatientoutcomeafter majorsurgery.AnesthAnalg.2015;121:357---65.

85.Nunes RR, Lopes CG.Delirium edistúrbio cognitivo no pós--operatório.In: Pires OC,Albuquerque MAC, FernandesCRF, editors. Educac¸ão continuada em anestesiologia, 7. Rio de Janeiro:SociedadeBrasileiradeAnestesiologia(SBA);2015.p. 47---54.

86.Ahmed S, Laurent B, Sampson EL. Risk factors for inci-dent deliriumamong olderpeople inacute hospital medical units: a systematic review and meta-analysis. Age Ageing. 2014;43:326---33.

87.BrysonGL,WyandA.Evidence-basedclinicalupdate:general anesthesiaandtheriskofdeliriumandpostoperativecognitive dysfunction.CanJAnesth.2006;53:669---77.

88.Purdon PL, Pavone KJ, Akeju O, et al. The ageing brain: age-dependent changes in the electroencephalogram during propofol and sevoflurano generalanaesthesia. Br J Anaesth. 2015:i46---57.

89.Praticeadvisoryforintraoperativeawarenessandbrainfunction monitoring:a reportbytheAmerican Societyof Anesthesio-logisttaskforceonintraoperativeawareness.Anesthesiology. 2006;104:847---64.

90.SieberFE,ZakriyaKJ,BluteMR,etal.Sedationdepthduring spi-nalinelderlypatientsundergoinghipfracturerepair.MayoClin Proc.2010;85:18---26.

91.Chan MT, Cheng BC, Lee TM, et al. CODA Trial Group, BIS-guidedanesthesiadecreasepostoperativedeliriumand cog-nitivedecline.JNeurosurgAnesthesiol.2013;25:33---42. 92.RadtkeFM, FranckM,Lendner J, et al.Monitoringdepth of

anaesthesiainarandomizedtrialdecreasestherateof posto-perativedeliriumbutnotpostoperativecognitivedysfunction. BritishJAnaesth.2013;110:i98---105.

93.WhitlockEL,TorresBA,NanLin,etal.Postoperativedelirium inasubstudyofcardiothoracic surgicalpatientsinthe BAG--RECALLclinicaltrial.AnesthAnalg.2014;118:809---17. 94.ShepherdJ, Jones J, Frampton GK, et al. Clinicaland cost

Imagem

Figura 1 Componentes da consciência: nível e conteúdo de consciência.
Figura 4 Subparâmetros geradores do BIS.
Figura 7 SEF 95% bilateral e espectrograma bilateral com hipersincronizac ¸ão alfa.
Figura 8 Posicionamento dos sensores de acordo com o fabricante: A, BIS; B, Entropia; C, CSM; e D, SEDLine.

Referências

Documentos relacionados

TIVA (total intravenous anesthesia) has been recommended in the correction of scoliosis for several years because it may provide optimal conditions to monitor the spinal cord

Our results suggest that administration of paracetamol and dipyrone by IV-PCA are both effective and have similar analgesic properties for the treatment of acute postoperative

Figure 2 Light micrographs of the rat intestinal tissue: (A) Sham-operated control group; normal architecture of intestinal wall with no any pathological alteration (grade 0); (B)

When the colony counts from the bottles were compared after the bacterial suspension infusion, it was shown that the Portex ® filter adheres to much more bacteria ( p &lt; 0.001)..

Other tasks have also been recognized as the anesthesiologist’s responsibility but on a smaller scale, such as managing medical problems dur- ing surgery [4 (3---4), p &lt;

By studying mental health in the workplace, it is observed that problems related to the organization (valuation of func- tion, workload, rhythm, interpersonal relationships,

Conclusions: Before initiating any medical procedure that requires the use of classic laryn- goscopy, a thorough and detailed pre-aesthetic evaluation of the dental status of

This case report details the development of acute abdominal compartment syndrome during transurethral resection of the prostate with extra- and intraperitoneal bladder rupture